Poema para um Lider
saudade-----
"a saudade que me mata no peito
deixa-me só, faz minha alma sofrer
fica mais perto
se não vou morrer
que dor.
fica comigo, fica comigo amor.
você fez o fator.
o fator que leveu a horror.
horror de te perde ò amor.
não quero te perde.
ò saudade.
saudade que me mata por dentro."
mundo----
"mundo que nasce da terra.
não tem nada á espera.
mundo lindo, mas podre.
se humano não fosse tudo.
a beleza do mundo.
teria sentido.
destruirmos nossos lar.
culpamos quem nunca ouviu-se falar.
deus é culpado pela criação?
ou nos pela corrupção.
ò mas que mundo triste.
nada muda o olhar de um crente."
ser/existência----
"minha existencia, meu ser.
tudo que sou e tudo que poderia ser.
não controlo meu ego nem minha angustia.
não ando sob águas nem multiplico pão.
sou um ser que não existia.
pois, surgi da terra como meus irmãos.
vende meu sentido por pecados.
mudo meu legado de filho por prazer.
falho diate de todos.
falho a ser.
falho a existir.
meu proposito era adorar, mas fui desistir."
alma----
"minha alma diz.
'vamos!'.
minha alma responde.
'pra onde?'.
alma faz quem somos.
mesmo sendo um alarde.
o alarde responder.
responder nessecidade do ser.
a alma fala e grita.
até alquém poder escuta.
alma é vontade.
alma é poder."
amigos---
"amigo pra toda obra.
em lugares que eu nunca estive.
amigo para vida inteira.
brincar de tudo enquanto vive.
amigo para sonhar, brincar, odiar e amar.
amigos pra fingir ser amigo.
rosto humilde e a face de um meigo.
entro no coração de cada um.
amigos para me ajudar a ser amigo.
um de nos, nos de um."
Ânsias pela manhã
Mais uma vez,
outra manhã,
me vejo em uma sala,
que mesmo a mais forte luz
não tem forças para iluminar
Mais um momento,
me vejo presa
em uma cela de ânsias,
essa ansiedade que me corrói
Vejo as pessoas
que a mim mesma
digo serem superiores,
uma aura de ‘laurea’
Tento identificar se esse frio que
por baixo de minha carne queima,
se faz presente pelas minhas loucuras
ou se é apenas o frio da manhã
me sufocando enquanto rouba meu precioso ar
Minhas pernas tremem,
minhas mãos suam,
e meu estômago comanda
que coloque tudo pra fora
Vejo o quadrado eletrônico me observar,
preso sob a parede
ele me observa,
me mostra o quanto me faltam habilidades
e enfatizam as várias alheias
Olhar todas aquelas palavras conjuntas,
em uma língua que tanto me assusta,
faz meu estômago gritar
pedindo de joelhos para que eu faça o que pede
O ar trava em minha garganta,
a dor de minhas unhas sendo fincadas em minha palma
novamente me tiram de meus devaneios,
o sangue que quase jorra para fora por uma fina proteção
Não posso me deixar cair,
não posso me deixar falhar,
mas o que posso fazer se me parece tão tentador?
O que posso fazer se a tolice é uma dádiva que reconheço não ter?
Céus, estou ficando louca!
"Procuramos a distração por querer, e vagueando pelo sol intenso e pleno percebemos que o dia também fenece com o entardecer, então procuramos distrair da distração como um dever"
O Azarão Apaixonado
..
Subi na bicicleta
Foi queda na certa
Entrei no busão
Fui de cara pro chão
Montei no cavalo
Travei o ciático
Embarquei no navio
Suor e calafrio
Subi no avião
Tontura e indigestão
Dirigindo um carro
Desloquei o braço
Passeando na lancha
Me revirou a pança
Tentei o velotrol
Minha perna deu nó
Me enrolei no teu abraço
Se desfez todo embaraço
Somente no teu beijo
Me sinto inteiro
Poeminha para Bia
..
Bia põe o prato
Perto da bacia
A bacia está embaixo
Da pia da Bia
Bia e a pia não se bicam
A pia cai no pé da Bia
A Bia pia
A pia ria
INDEFINÍVEL
Não posso afirmar com certeza, que tu és indefinível, afinal defini-la como indefinível, seria um paradoxo. Mas, afirmo que tu és o ser mais lindo e mais angelical que já conheci. Tuas inseguranças, pra mim são perfeições. Embora esculpido pelo divino, não me apaixonei pelo teu corpo, e sim pela tua alma.
É inexplicável o que sinto, seria amor ? Paixão ? Desejo ? Não interessa o que seja, de qualquer forma, eu lhe venero. Teu olhar é como um abismo, onde fico tentado a cair, e aos poucos, vou me curvando, me inclinando cada vez mais, até que fico em queda livre por estes lindos olhos.
Celebro sempre que estou perto de vê-la, mas não posso cobiça-no-la, não tenho o direito de tê-la. Mas de algo podes ter certeza, se por acaso eu lhe perca, meu coração jamais vai desaprender como amá-la.
Em uma tarde eu vi
uma árvore a chorar!
conversando com as sombras,
dizia-lhe: uma frase de adeus!
Que brisa é essa?
perguntou o viajante,
com visões de por de sol,
e janelas com luar
Nao chore, sra. árvore!
veja a beleza do por do sol
-- Guarde suas palavras de sentimentalismo
o que resta é a dor
deixei-me, escurecer pelo amor
e como flor mucha e seca
hoje faço um silencio de adeus,
Adeus!
Eu ainda lembro do seu olha quando percebi que havia acabado
Dizem as portas do coração está nos olhos e é verdade o mundo não está acostumado a sentir o olhar
Desejar o olhar
Experimentar o olhar
Expandir o olhar
Mas eu não sou qualquer uma nesse mundo
A profundeza dos olhos me cativam e me atraem como imas
Dois pólos magnéticos, chamados de pólo norte e pólo sul.
Quando te olhei nos olhos naquele dia, eu sabia que era o nosso fim.
Seu abraço me disse: fica e deixa eu ser sua morada
Seus lábios disse: saudades
Mais seu malditos olhos bonitos diziam: adeus, eu não posso ficar.
As pessoas nos olharam e festejaram dizendo que o amor e a química estava no ar
Mas em silencio o meu olhar dizia: esse é o fim.
Eu queria ter insistido para que você ficasse ou me desse alguma explicação.
Mas meu orgulho dizia que era humilhação demais
Então fui embora
Com a única resposta
O adeus do seu olhar
E a decepção do meu.
- O nosso ciclo se encerrou, mas os sentimentos ainda vivem em mim
Habilitação da vida - livro
Ouvindo a voz da chuva
(...)
Ouves a voz da chuva ao amanhecer
Voz de chuva que vem do mar
Chuva que hoje parece
vento que faz uma prece
chuva que vem des[agua]r
(...)
Chuva que toca na arreia, Am[águas]
Chuva que choram, as ondas Des[água]
chuva que enche os poros
e antecede a solidão
(...)
Chuva que traz a dúvida, sem saber
versos que molham a planta, ao dizer
vozes que vem do vento
remindo o tempo, irá chover
§
In: TORVÍC, Allam. Poemas de conversações. 2023. São Paulo.
VIDA VIVA
A vida e' uma forma agonizante de temer...
A vida seria toda uma agonia,
não fosse o recepcionar de mais um ser.
Va'! Sirva-se do tempo com ou sem poesia.
Ao nascer algo magico acontece
No fulgor de ser desabrocha uma luz
O tempo e' como um mosaico que padece
Um bolo de canduras esmaece e reluz
A vida seria toda uma agonia,
não pudesse o vento, o sol, a lua,
por mais uma vez sentir... eu iria
Pra Deus clamar: _Que vida flua!
Ande sobre os preceitos de Cristo.
Quando você assim vive,ultrapassa barreiras e rompe a linha de chegada em paz.
O que você chama de alta baixa estima eu chamo de Humildade,o que você chama de intromissão eu chamo de empatia ,o que chama de indiferença eu chamo de respeito, o que chama de oferecimento eu chamo de ajuda e compaixão. Assim a vida corre sobre os preceitos de Deus e o analítico ,por vezes ,por desconhecimento, vive a soberba de rotular achismos .
O canto do bem-te-vi
Não se sabe se é canto cá
Ou se é choro ai.
O canto da cigarra não se sabe se ameniza a dor , ou se é labor que a amarra.
A justificativa do justo, não se sabe se é agrado ou se acreditamos a todo custo.
O barulho que o vento faz, não se sabe se o ouvimos por ser barulho ou por silêncio que jaz demais.
O beijo demorado, não se sabe se é paixão ou se está se sentindo culpado.
A poda da flor, não se sabe se a revive ou se lhe provoca a dor.
- essa libido indolor, não se sabe prazer ou a procura de amor.
Assim somos incertezas , assim somos relatividades, assim somos saudáveis em comorbidades, assim somos paz em guerra ,só depende do que vem e vai, só depende do que necessitamos, só depende de nossa atitude, só depende do que falta a nossa completude.
Lupaganini - Casa do Poeta
vodu
por entre os dedos da terra
sem pressa
sem deter
discorre sem forma
e incolor
o deus terrível
profundo
silêncio cálido
que inebria e incapacita
que engole
sem mastigar
os ásperos calos
deformando
as minhas trémulas e gélidas formas
encerrando os olhos
com o capim
e as pedras
e as folhas tardias
do longo inverno
na caverna aberta deste crânio quartzítico
incandescente luz que me atravessa
imobilizado pelas asas abismais
ouço e vejo o temporal
contra a gruta do meu próprio templo
eu sou o templo e a sua ruína
os seus antepassados futuros
isto é o princípio do meu renascimento
e por isso estou estendido nesta catarse
envolvido pelo frondoso sudário da floresta
aguardo a tácita palidez da minha própria morte
talvez eu próprio seja este terrível deus
porque ouço a voz da lua e o corpo do sol
invocando em extintas línguas os meus nomes.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “vodu”)
Memórias
Pequenos fragmentos
do que ontem
se viveu
duras lembranças
do que já se perdeu
Vivencias passados,
recordações vivas
de que só viver não basta.
Óh amor
doce amor
Senti na conexão dos seus lábios com os meus
No escuro onde não te vejo
Senti amor ao primeiro beijo
Madrugada mágica
O silêncio da madrugada espalha mágia
Céu estrelado e lua cheia em sintódia
Vejo a mais bela obra de arte
Poesia não escrita
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