Poema para um Filho

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Mães são aquelas doces criaturas que
choram escondidas quando se sentem abandonadas pelos filhos...
Por que essa ingratidão?

MÃES... ESQUECIDAS
Marcial Salaverry

Mãe, diz o ditado, é desfiar fibra por fibra seu coração.
Na verdade, ser mãe é viver a suprema emoção,
de sentir dentro de seu ventre uma vida se desenvolver...
E depois, emocionada, vê-lo nascer...
Ouvir seus primeiros vagidos...
Música para seus ouvidos...
Seus primeiros passos orientar...
Para a vida o preparar...
Durante sua caminhada, sempre ao lado,
acompanhando cada passo dado...
Esquece-se de sua vida,
dedicando-se em sua lida,
sempre por seu futuro zelar,
Cada detalhe importante controlar...
“Filho criado, trabalho dobrado”,
diz o velho ditado... muito acertado.
Os anos vão passando,
os cuidados aumentando...
Os anos de infância para trás ficaram...
Novas preocupações vieram...
Namoros... vícios... drogas... e lá se vai
a tranquilidade da mamãe... e do papai...
E depois... vem o esquecimento...
Resta o triste lamento
de ser pelos filhos esquecida,
que, ocupados em sua nova vida,
mal se lembram da velha mãe que por eles viveu,
dela nem querem mais saber...
Talvez dela se lembrem... somente quando morrer...
E então, será tarde demais...

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

Ser mãe é:

Sofrer, sem demonstrar, com a dor dos filhos quando eles têm a sua relação de namoro com o 1º amor rompida, mesmo a gente sabendo que o sofrimento deles é tão inevitável quanto passageiro, e que logo eles se apaixonarão de novo, e por muitas outras vezes.

Inserida por Gracaleal

Mulheres que são mães...
Mãe dos filhos, dos amigos, dos maridos, dos pais. Mulheres que são mães dos irmãos, dos necessitados, dos animais.
Há várias maneiras de ser mãe. Mãe não é o poder de gerar um filho, mas desenvolver habilidades e sentimentos maternos que nos transforma em algo melhor do que éramos anteriormente.
Conheço um pouco todos os tipos de mãe. E a elas todo meu respeito e sincera admiração. Não poderei marcar aqui todas as mães queridas que conheço, mas saibam que desejo à vocês todas as bençãos divinas, toda luz do universo, todas as boas energias da terra, para que sigam sua missão com sabedoria.

Inserida por patriciaxavier

Tudo o que for fazer não espere
reconhecimento ou aprovação,
dos filhos dos homens...
O SENHOR quem dará teu galardão.


Letras Em Versos de Edna

Inserida por versos_de_edna

Faliu a sociedade
E a mãe perdeu o filho
E se fechou.
E outra família perdeu o pai
E se fechou.
E outros perderam outros
Humanos, honestos, bravos...

Faliu a sociedade
O crime reduziu a idade
Os valores reduziram nas cabeças
Intoxicadas.

E a mãe generosa
De coração sem limite
De bondade divina
De amor e luta
Perdeu outro filho,

E a sociedade não viu
O policial não viu
O juiz não puniu,
Mas o filho sumiu.

Coração de mãe cabe mais um,
Mas por Deus,
Há uns que não merecem ter mãe,
Há uns que não tem Deus,

Mãe nunca vai entender
Por qual motivo outro filho
Assassina um filho seu.

Inserida por MoacirLuisAraldi

Bruno, meu filho amado
Eu sei que você está por perto
E sei que estamos aqui apenas de passagem
Somos todos espíritos vivendo uma experiência humana...
E agora você retornou primeiro ao mundo de onde todos viemos
E para onde voltaremos
Ao Mundo espiritual...
Independente de você não estar mais alcance de meus olhos
Você estará sempre ao alcance dos olhos do meu coração...
Te sinto mais vivo do que nunca dentro de mim...
E prometo que meu pranto será apenas de suave saudade
Na certeza de que você estará sempre perto de mim...
Na misericórdia de Deus, você estará mais feliz
E assim estarei feliz também...
Não sei qual foi a razão de tudo isso
Mas Deus me dará a explicação
Quando mais tranquilo estiver o meu coração...
Você continuará sempre sendo o meu filho amado
Meu amor por você e seu amor por mim
Serão o laço inquebrantável que me fará sentir
Que a tua vida continua...
Pois o que aqui chamamos de morte
É apenas uma viagem ao encontro do amor de Deus por todos nós.

Inserida por kajubr

A empregada doméstica carregava o bolo de aniversário do filho mais velho da patroa. Em um momento de desequilíbrio, no tropeço do descuido, leva um tombo e o bolo se espatifa no chão. Com as sapatilhas sujas de glacê, compra uma passagem para Córrego do Bom Jesus.
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Lhe ocorre um momento privilegiado de um descortinamento interior como se o céu se abrisse e a uma iluminação elevadora da consciência onde você se afasta de uma vida mecanizada como de quem é responsável por fazer todo o serviço da casa, abrir as toalhas de banho para secar, levar o lixo para fora, desinfetar o banheiro e outras coisinhas domésticas para, assim, irromper numa luminância de clara batida. Ao imaginar o rosto do menino de aniversário que não haverá bolo, ela sente que toda a fragmentariedade do sujeito e a problemática existencial é dissolvida. Toda tensão psicológica dos intervalos dissonantes e do sabor de xarope que a palavra próclise causa na boca dissipa.
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Pós dispifania, a vida do personagem nunca mais será a mesma. Ela não terá um final feliz. Não terá um processo completo. Um incômodo desejo de ser vividamente uma presença que não estará lá. E de não voltar para casa.

Inserida por Gazineu

Nasceu para alegrar
veio para arrancar sorrisos
completando uma família
filho amado e preciso
te falo seja bem-vindo
nesse mundão de meu Deus
e que o todo poderoso
ilumine os passos seus

Que a cada crescimento
seja repleto de amor
seja sempre companheiro
gigante forte Guerreiro
buscando sabedoria
compartilhando alegrias
com seus pais, amigos, irmãos
pensando em sua família
guardando todos os dias
dentro do seu coração

Na jornada dessa vida
vai errar e aprender
vai cair vai levantar
vai andar e vai correr
vai chorar e vai sorrir
mas também vai descobrir
que o bom da vida é viver

Então viva Seja honesto
seja um cidadão Gentil
seja homem solidário
levante quem já caiu
sem Ligar para indiferença
sem se preocupar com crenças
conquiste sabedoria
Aprenda mais a cada dia
busque em Deus pelo seu dom
é isso que te proponho
corra atrás e realize
seus desejos e seus sonhos

Inserida por rubens_andrade_1

AMOR ABSTRATO

Mãe,
Pintei um quadro!
Venha ver!
Disse o filho,
Mas que lindo!
O que ele significa filho?
Perguntou a mãe:
Mãe este é um quadro abstrato!
Respondeu o filho.
Abstrato?
Não entendi!
Respondeu a mãe!
O que a Sra. sente quando o vê?
Perguntou o filho.
A entendi!
Disse a mãe.
Aproveitando o ensejo,
O menino diz:
- Mãe, acho que estou amando!
Que bom filho, este é um sentimento ímpar.
E quem é?
Perguntou a mãe.
É aquela linda morena, a Janaina!
Filha da Da. Santa, e que mora ali no Jardim Cruzeiro do Sul,
Mas, como posso ter certeza que a amo realmente?
Pergunta o filho.
E a mãe responde:
Filho, o que você sente quando a vê?
Como o seu quadro meu filho,
O AMOR É ABSTRATO.

Inserida por Gelsoncaeia

Uma hora quero filhos, praia no domingo, cinemas nas terças.
Na outra quero viajar o mundo, respirar, sorrir, só.
Num dia quero água, café, coragem.
No outro apenas um vinho suave, o pôr do sol, alguém pra me proteger.
Tô confuso, parece pouco será? Será que é só comigo que acontece de um dia querer o aconchego de um abraço e no outro a liberdade de voar.
Tô confuso em uma folha de papel ou em 200 impressas de um livro.
Talvez eu quisesse ser amado, precisado, tocado, devorado.
Talvez eu quisesse apenas aquela música, os olhos fechados na beira de um lago,
você do lado.

Inserida por ivanbittencourtjr

Que nesse Natal possamos refletir toda a existência, a luta, as dificuldades que Cristo filho passou por cada um de nós, em seu tempo de estadia aqui na terra desde o teu nascimento.
Que possamos e tentemos fazer valer o nascimento, a vida, a morte, e a vida espiritual dele.
Que nesse aniversário de Jesus Cristo seja repleto de paz, harmonia, felicidades, bênçãos, amor, reciprocidade, e carregado de sentimentos bons, para ti, toda a vossa família, amigos, conhecidos e pessoas de bem que estão ao nosso redor... Amém.

Inserida por DaniloRamiro

Sou
Como filho que um pai perdeu;
Como irmão sem irmão;
Como amigo que já viu outro partir;
Como cônjuge abandonado por seu par;
E o coração assim do peito se desprendeu,
E ficou o gosto amargo da desilusão,
De não poder ver nenhum de seus rostos mais sorrir.
E o que mais doeu,
O que mais dói,
É esse sentimento que corrói,
Chamado saudade,
Que é o misto de carinho e amizade,
Ternura e cumplicidade.
E o que é essa tal de saudade que me causa dor,
Na resposta de uma criança descobri,
E assim veio a esperança e ternamente sorri,
E deixo a dica:
Saudade é o amor que fica.

Inserida por AgnaldoJoeciBorges

Pais & Filhos e o Bullying Familiar
Impedir os pais de ajudar,
Chantagear a família,
Denegrir a imagem do filho,
Dissimular situações,
Arquitetar o mal,
Planejar a queda e a destruição da imagem de seu filho,
Excluir os filhos,
Caluniar e difamar os filhos,
Macular as relações familiares por ingerência de agregados e pessoas interessadas em amealhar coisas materiais.
Tudo pelo dinheiro e poder, até mesmo atentar contra a vida dos filhos, e ameaça-los.
Tudo por amor ao dinheiro e por ganância e avareza, manipulação moral.

Inserida por 1965CARLOSFABIO

MEMÓRIA

Minha avó fazia café bem doce. Talvez, por uma necessidade de se procriar além dos filhos legítimos. Biscoitos na gordura, pão de queijo no forno, bolo de chocolate em cima da geladeira. O cenário aparentemente bucólico escondia guerra das mais matutas em orvalhos e outras fragrâncias. Cheirava a cozinha um cheiro forte do que se come. No quintal, cheiravam as flores um cheiro que se vislumbra. Alimentar dos produtos da casa vigorava a minha carne. Alimentar do beija-flor que tomava o néctar de hibiscos em diversos matizes alimentava a minha alma. O cachorro latia freneticamente. Eu não sabia que o bichinho também comia: a alegria das folhinhas em domingo. Ao pé da jabuticabeira, meu Drummond chorava todos os lirismos nascidos da terra caudalosa, terra de muitas veredas e rupturas. Minha mãe afagava meus cabelos, o pai e os tios viam futebol, a pequena irmã devorava porções de desenhos animados.
Não fosse eu poeta, esta prosa seria pólvora. Não fosse eu poeta, partículas cintilantes de minha vida perderiam na guerra dos tempos que não se curam: saudade.

Inserida por ItaloSamuelWyatt

Somos todos filhos do Caos!
Como um deus da ciência, objetivamos o tempo.
Suas parcas verdades fixamos ao mundo.
Mas aos corpos celestes... elas inexistem. Sentido só há em relação ao espaço.

Somos todos filhos do Caos!
Criamos padrões, tradições e valores. Relegamos a eles o nosso destino.
Por isso à deriva nós sempre estamos,
Em ilusórias mãos... o leme se encontra.

Somos todos filhos do Caos!
Submetemo-nos a símbolos, dogmas, crenças...
O nosso olhar, por eles cerramos.
Ao Limbo de Dante, divergência enviamos
O destino, o futuro e a vida humana
– Com referência caseira –
Louvamos com pútrea e visionária cegueira.

Mulher ao lado, Carro na garage
Casa própria, Filhos correndo
Tudo isso, Eu pretendo amanhã
Hoje, ainda é um sonho!

Inserida por Vinicius_malaquias

Querido filho, Deus me enviou você
para me ensinar a amar alguém mais do que a mim mesmo e, há mais de 27 anos, continuo aprendendo.
Arthur, você me trouxe a luz, para um curso intensivo de amor e espero, ardentemente, ser um bom pai pra você. E que um dia possa ter orgulho de mim... Te Amo...

Inserida por AldoSantos

Meu filho, meu algoz...


Meus olhos já não têm o mesmo brilho de antes
Meu corpo, já não é aquele: esbelto, ligeiro, jovial
Dizem, em versos, que sou anjo, por ser mãe
Mãe que sobrevive, apenada, em cárcere meu


Cuida-me um filho que amo, calado, ausente, impaciente
Nada reconheço entre as paredes que afirmam ser meu lar
Não sei dizer a exata cor das paredes de meu quarto
Olho-me no espelho... não sei dizer quem ali se reflete


Sigo os dias a velar as horas, ao pé de uma janela vazia
Horas e dias que passam sem me notar, sem nada contar
Durmo e acordo em desalento, tendo ao alcance leite e água
Deixados pelo filho, que, por vezes, soturnamente me visita


Adormece em mim, a razão, quereres... incompreensões
Me fogem lembranças, desaprendi a me amar, a sorrir
Convivo com meus temores, meus fantasmas, meu eu
Temo a chegada do filho que amo e se dá a machucar-me


Trago marcas em meu corpo, que se renovam
A cada aperto, a cada saculejo, a cada dia
Fia ele que não compreendo-lhe a impaciência
Que não me dói seu estado colérico de me cuidar


Me sinto descartável, írrita, sem valia, enjeitada
Anulada em princípios, convencida que inexisto
Que sou aquela agraciada com a maternidade
Que não sabe em que momento tudo deu errado


Temo a visita de meu filho, meu intolerante algoz
Não tenho forças para reagir, se tivesse, não o faria
A fome, a sede, a solidão, marcam meu corpo e alma
Em aceitação, me convenço a perdoar e me cobro calma

Inserida por mucio_bruck