Poema para minha Irma Gemeas
# Nestas horas mortas que a noite cria, entre um e outro verso do pavoroso poema, que sob a pálida luz de uma vela eu lia, me chegavam antigas lembranças de um dilema.
Quanto amargo e dissabor o silêncio produz! Entre as sombras vacilantes da noite, chegam em formas indefinidas, que sobre minha cabeça pairam, aves e outras criaturas aladas que de infernal recônditos alçam vôo até minha mente, a perturbar minh’alma.
Essas formas indefinidas das sombras criadas pelo medo, ocupando o vazio do meu ser, preenchendo o que antes era de sentimentos sublimes e, agora, somente o sentimento de dor. O que antes era alegria, agora é tão somente o dissabor.
Que pena paga um condenado pelos sentimentos! Oh, agonia incessante. Que martírios mais terei que suportar? Como um medo tão latente do desconhecido, pode tanto me apavorar? Será do vazio de minha alma que sinto medo? Ou do esquecimento do meu ser, por outro já amado?
Não é do fim da vida que treme minha alma, mas do fim do sentir-se bem eterno. Não mais existir não é tão doloroso quanto o existir sem ser notado, ou amar sem ser amado, ou perder o que jamais será recuperado.#
E um dia ela me pediu um poema, não sabia ao certo como escrever
ou o que escrever. Pois depois de tudo que passamos e tudo que aconteceu
seria uma prova de fogo escrever algo.
Eu poderia rimar amor com dor
flor e cor, querer e saber.
Só que seria tão clichê
tão normal e um poema pra ela não poderia ser desse tipo.
As noites ficam claras na tua ausência
o céu deixa e ser estrelado e passa a ficar cheio de nuvens
e fazer rimas não é fazer um poema, fazer um poema é traduzir o que diz o coração.
POEMA BOCEJADO
Essa névoa que a tudo faz grisalho
e revolve num véu a luz do sol,
põe silêncio e preguiça nos meus olhos;
rege os passos num ritmo contido...
Na manhã deste julho quase agosto,
molho a minha poesia no cenário
como se molha o pão no capuccino;
bem mais por hábito que por sabor...
Por falar de sabor, bebo lembranças,
nostalgias, imagens requentadas,
tomo chá com torradas de saudades...
Neste quadro em que a vida quase para
na moldura do momento infinito,
poetar é meu rito; meu despacho...
Algún día escribiré un poema
que no mencione el aire ni la noche;
un poema que omita los nombres de las flores,
que no tenga jazmines o magnolias.
Algún día te escribiré un poema sin pájaros
ni fuentes, un poema que eluda el mar
y que no mire a las estrellas.
Algún día te escribiré un poema que se limite a pasar
los dedos por tu piel
y que convierta en palabras tu mirada.
Sin comparaciones, sin metáforas, algún día escribiré
un poema que huela a ti,
un poema con el ritmo de tus pulsaciones,
con la intensidad estrujada de tu abrazo.
Algún día escribiré un poema, el canto de mí dicha.
O poder do poema
Um poema pode surgir silente, insolente, trôpego, carente, somente semente
Como o canto que só no recolhimento se ouve, ao toque seguro e forte
Que só o alabê mais velho sabe
Ou o eco que da voz da mulher de Aleduma ecoa
Ou o encanto da manhã mais terna
Quando o sol banha manso e surpreso as areias de uma praia distante, bem distante...
Um poema quando quer surge de onde quer
Veste a fatiota de um baile antigo, ou o abadá do bloco de reggae
E sem perigo segue
Sem amarras, pois cordas não lhe servem para as danças das yaôs vestais e marés
Somente meneios doces e vindos dos pés
Um poema consome o tempo da espera e pode durar um minuto, um século ou uma era
Pode despir-se do sorriso desta tarde e inaugurar outro silêncio na aurora
Pode ainda ser cúmplice de um festim posto a contragosto
Dos miseráveis vestidos todos de ternos e gravatas contando bravatas ao oco do mundo
Um poema vai fundo, pode estar imundo, mas dando respostas aos insurretos, ou a outros que se rotulam ou se julgam donos dos becos,vielas e guetos
Um poema pode e deve ser a resposta de quem gosta ou não gosta do que diz alguém
Um só poema vale mais que cem, pretexto para cena é tema
Desarticula o inusitado do verso curso diverso, afluente da estrofe, desabafo, dilema
Ou erro confesso, não sabe o próprio endereço, para desaguar conjunto,
Verbo, promessa e apreço no oceano pretenso do completo sentimento
Que possuo e mereço.
Mundo, este poema
I
Não me atrevo a falar sobre as pessoas
Nem sobre os trajes humanos, desenvolvidos
Filhos da faminta industrialização
Fetos de insetos, merdívoros, repugnantes
O homem venera a destruição
Guerra, fome produz inocência
Inocência produz o novo produto
Consumido pelos merdívoros
Em cada hemisfério suas fumaças sobem
Cavando o buraco onde se põem os ovos
Impregna-se
Porém a lentidão dos olhos não vê
É fugaz, essa evolução merdívora
Pena...
Pena tem-se de um copo d’água
Metamorfoseado em vinho
Produtos alcoólatras
Que desperdiçam o fruto pela decadência
II
Nas antigas alamedas
Hoje as ciências obscuras
Não haverá mais o novo velho
Cientificamente haverá o velho novo
Imerge-se e emerge-se
Através de uma nova Lei Gravitacional Tecnológica
As lágrimas coroem o rosto
Os próprios Oceanos consomem os peixes
O ar irrita os olhos
E a terra, estas várzeas continentais, absorve os pequenos seres...
Mas há um lugar...
Um lugar onde esse poema se dissolve
Não se sabe bem onde
Talvez no futuro de uma criança
Ou no coração moribundo de um velho
Ou no significado das palavras de uma dócil mulher
Um lugar onde os olhos adormecem
E o mundo é mundo.
Eu pensei em escrever esse poema para que pudesse tocar a sua alma.
Meus sentimentos são estratégias que procura o romance que possa oferecer um abrigo.
Quero-lhe erguer e dá-lhe a felicidade que guardo no fundo de mim, pois em silêncio te caço pelo o meu desejo.
Fico assim perdido em seu olhar e esperando que seu gosto eternamente adormeça em meu querer.
Você e o poema
Se você estivesse aqui
Aí sim eu pararia com o poema
Que estou tentando fazer.
Faria um poema pessoal, diferente
Onde os corpos se misturariam com a mente
E sentir o coração não seria ouvir somente
Mas sim se amar, explorando a gente.
Explorar nossos corpos, nos beijar
Seria um poema de amor tocado
Sentido, pegado, arrojado
Desejado e realizado.
Poema de amor que chama, de alguem que Ama
No chão ou na cama
Amor que seja assim
Um poema, um Amor Sem fim..
Poema que as vezes nem se usam palavras
Ou letras, muito menos papel
Poemas que mesmo estando no chão
A gente se sente no céu..
Isso sim é poema
Sem dilema, sem complicação, sem pontuação
Pois o ponto é simplesmente o G
Seria sim um poema exclusivo pra você.
Um poema sem estrofes
Sem vírgulas, sem início e sem fim
Por que seria apenas...um poema
Uma linha reta do Amor que existe em mim.
É, seria um pobre e simples poema
Poema que ainda irei fazer
Uma simples frase de amor
Amor verdadeiro que me faz lembrar de você.
Poema do Desalento
Quando o começo e o final se encontram, quando a vida retoma um ponto de chegada que deveria ter se encerrado em fase vencida.
Quando o tempo que passa vai revelando a face mortal e dura da falta de perspectiva, quando o sentido de ser e do ser se perde na imensidão de um nó atrelado a garganta.
Quando o fulgor das sensações é substituído pela frieza e inenarrável descrição do desalento.
Quando a busca pelo caminho definitivo e derradeiro, anseado e aguardado, ao se fundir com o efetivo trilho de sua extensão, se mostra asfixiante e impraticável.
Quando a medida de equilibrio e a serenidade vislumbrada são na realidade a beira do precipício, a insanidade declarada, o desequilíbrio e o descontentamento.
Quando o encanto de dias idos, a promessa de afetos, afagos e amassos apresentam-se na forma de desamor, desesperança e destemperança.
Quando o visso, a busca, a conquista, o sonho e o amor viram sumiço, letargia, derrotas e pesadelos.
Quando a vida , a alma e o vigor se tornam sombras de sua própria figura, num passado não distante, mas infinitamente irrecuperável…
Pelo que vale sonhar ou lutar? Não seria mais apropriado apagar, cerrar, encerrar?
Fugir pela lacuna existente de uma vida interrompida e mau vivida…
Parabéns amor
Eu poderia criar versos como em um poema, sim!
Eu poderia rimar palavras em uma poesia, sim!
Eu poderia compor emoções e sentimentos numa bela canção, sim!
Sim... Eu poderia deixar o dia amanhecer, o sol resplandecer, as estrelas dizer sim com o seu brilho... Eu podia tudo e de todas as formas... Mas não, é perder tempo demais...
__________, não precisa de versos, rimas, nem compor nenhuma escrita, nem precisa do sol e nem de esperar as estrelas aparecerem para dizer o quanto EU TE AMO e o quanto SOU FELIZ COM VOCÊ. E o meu querer de te fazer feliz é mais intenso do que se possa imaginar. Você sabe o quanto ÉS IMPORTANTE PRA MIM.
Parabéns!___________. Uma vida inteira de felicidades, sonhos realizados, muito amor em tua vida.
Que a mão do menino JESUS te abençoe sempre, tudo de bom pra você, Muita LUZ!!!!
Eu te amo!!!!!!!!!
Um trecho do poema Quasar.
No rebento do meu livro,
Sempre tem um invento,
Sempre algo novo...
Que me toca,
Que me faz sorrir de volta,
Girando meu mundo calado e absurdo.
O TAMANHO DE UM POEMA
Não gosto de poemas grandes
Nem com palavras difíceis.
Acho que um poema deve ser simples
E pequeno,porém, deve
caber tudo que cabe num coração.
Deve caber numa página,
como cabe o coração
na palma da mão.
Você e o poema
Se você estivesse aqui
aí sim pararia com o poema
Que estou fazendo.
Faria um poema pessoal, diferente
Onde os corpos se misturariam com a mente
E sentir o coração, não seria apenas ouvir
E sim, nos sentir
Se tocar, se beijar, ou seja
Um poema de amor tocado
Sentido, pegado
Desejado e realizado.
Poema de amor que chama, que inflama
No chão ou na cama
Amor que seja assim
Um poema, um Amor Sem fim..
Poema que as vezes nem se usam palavras
Ou letras, muito menos papel
Poemas que mesmo estando no chão
A gente se sente no céu..
Isso sim é poema
Sem dilema, sem complicação, sem pontuação
Pois o ponto é simplesmente o G
Seria um poema de mim só pra você.
Um poema sem estrofes
Sem vírgulas, sem inicio e sem fim
Por que seria apenas...
Uma linha reta, do Amor que existe em mim.
Pois será apenas um simples poema
Poema que ainda irei fazer
Uma simples frase de amor
Amor verdadeiro que me faz pensar em você.
Nessa procura
Pela palavra perfeita
Pela rima completa
Pelo poema mais lindo do mundo...
Encontrei você
Que até não rima com amor
Não rima com verão
Não rima com noite estrelada,
Mas rouba minha sensatez
Minhas noites de sono
Minha paz, já não mais desejada.
Um poema de superação: O que é a vida para você?
Pra mim nada
Faz apenas eu me lembrar de que a minha vida se parece com uma escada.
Eu posso cair profundamente
Mas posso me reerguer corajosamente.
Eu posso ser pisotiada
Mas eu vou conseguir sorrir mesmo que minha face esteja deformada.
As pessoas podem agora, fugir de mim
Mas um dia elas virão correndo me aplaudir.
A vida é como uma estrada
Ela pode estourar o seu pneu e te deixar aos prantos na madrugada.
A vida pode te chatiar, pode te entristecer
Mas lembre se a alegria virá no amanhecer.
As pessoas podem ser forte para te magoar
Mas você deve ser mais forte ainda sabendo perdoar e amar.
Poema da saudade. Para Maximiliano Rodrigues Bandeira. (MAX) In memorian.
Isso é pra saber quem foi!
Isso é pra saber se vai voltar!
Isso é pra saber depois se um dia eu vou te encontrar.
Antes de tudo a vida acontecia sem se ver.
Depois de tudo, tudo mudou, mas nada aconteceu.
Você foi embora e nem deu tempo de se despedir.
Bem antes da hora e longe de um final feliz.
Mas ficaram lembranças que nunca vão desaparecer.
Ficaram as fotografias, essas que vão envelhecer.
Ficou o seu sorriso e o seu olhar tão penetrante.
E ficaram as marcas de um instante.
Isso é pra saber quem foi!
Isso é pra saber se vai voltar!
Isso é pra saber depois se um dia eu vou te encontrar.
Antes de tudo, sorria, brincava e brindava a paz.
Depois de tudo não é só saudade existe algo a mais.
Você foi embora e nem deu tempo de se despedir.
Bem antes da hora e longe de um final feliz.
Mas ficou família, amigos e amores.
Ficaram alguns nomes na parede.
Ficou o seu sorriso e seu olhar tão penetrante.
E ficaram as marcas de um instante.
Do calor para o fogo (Meu primeiro poema)
Logo, logo essa ansiedade vai embora;
E vai levimente aconchegando-se em ti, impacividade do cuidar
O calor não é o suficinte para o lenho
Que tem o desejo de misturar-se com as chamas
Para deixar o peso que lhe é próprio
E virar o prório ar que o alimentava
Que no final alimenta a chama, o lenho, a vida.
NEU POEMA
Um dia farei um poema para mim
Não qualquer lance rimada
Ou coisa como tenho sido assim
Menos que minha vida encarnada.
Farei do nada, como me projetei
Ao mundo de desvairo comovido
Sem escalas, não ao que não sei
A minha vida adulta, brilhos repetidos.
As passagem alheias e minhas, que andei dizendo
Tudo em meu poema será dissertado
A adversidade que existir, ou vi alguém vivendo
Em meu alento o que eu puder deixado.
De guizos nas pastarias, pássaros ao léu
Cantos recursivos nas mesmas horas leu
O mundo, a falta de um beijo no teu véu
Que me descobriu tão minha, a flor que amadureceu.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp