Poema para Cunhada
FACE A FARSA
Feixe — de vara — sujo e condenado
Em contorno de um machado afiado
Subversor medido a golpe dado
Marcha com o corpo decapitado;
Procuras patente que não se aponta
— Ainda devotarias apreço militante
Se conotar símbolo semelhante
Prenda-o que será temida afronta;
Acéfalo de natureza — anomalia
Se procuras amainar esqueça
Aceite-se que és um ser sem cabeça;
Paradoxo de incerteza — antinomia
Se outrora via-se versus a ver
Conjugas agora o verbo vencer.
MENINA DANADINHA
Menina danadinha
na fiúza do que faz,
vou em busca outra vez
dos teus temidos ais!
Menina danadinha
repleta de confiança,
nas curvas do teu corpo
está a minha pujança,
A noite uma criança
na fiúza do que faz,
bate em minha porta
mas, ela, não me traz,
Irei encontrar talvez
debaixo desta lua,
vou em busca outra vez
da volúpia pele tua,
As minhas alegrias
não se apagarão jamais
nas exterioridades
dos teus temidos ais!
OBLAÇÃO DO PENSAMENTO
Em uma longa vibração positiva
Que vem de um lugar distante
Toca meu coração a cada instante
Como uma energia cheia de vida
Que vem ao vento, traz sentimentos
Provocado pelo anseio de te querer
E livra-me da solidão só em saber
Que estás comigo em pensamentos.
Eu fecho os olhos, esqueço de tudo,
Vou ao seu encontro e nossa metade
Une-se como nunca antes aconteceu
E a restrição do mundo fica mudo,
Perde o tempo e o espaço à vontade
Porque agora só existe Você e Eu.
PROCURA-SE UM AMOR
— Procura-se um Amor.
Dizia desesperadamente
A placa... Ao súbito.
Afinal, onde encontrá-lo?
Sim, o Amor pode estar
Dentro do inusitado,
Escondido numa sombra
Ou atrás dos olhos fechados
De uma mulher a espera.
Abra-te mãos e mostre
Suas feridas marcadas
Pelos aplausos aos
Amores ludibriados, mas,
O Amor não se decepciona,
Ele se renova, revigora mesmo
Quando não é estimulado;
Ah, esse Amor, onde estás?
Meu Amor, saia da sombra,
Abra os olhos, não espera,
Veja meu coração palpitado
E receba de seu interior o Amor
De onde nunca foi citado.
TEMPO DE RAPINA
Tempo de rapina que me impressa
Monções com ampla velocidade
Onde o segundo não se interessa
Em passar na queixa da saudade,
Mesmo que passe com muita pressa
Nos dias com certa dificuldade
Pois não há nada que me impeça
Em tempo transir amenidade!
Pois, a hora fria que se importe,
Vou ao encontro do inusitado
Nos versos cálidos que me aquece,
Porque poesia como suporte
Que leva a um mundo ilimitado
Pára o tempo e a gente o esquece.
ESFERA DO AMANHECER
A luz do sol ainda parca entalha
Aurora em vidas ora interferidas
Pelas farpas de espinhos e feridas
Quão árduas marcas de batalha,
A luz do sol ainda fraca trabalha
Em vidas de histórias fenecidas
Renegando qualidades perecidas
Impetradas de uma jornada falha,
A luz do sol que crema se conhece
Os acúleos de um fluxo irregular
Deixados pelos azos de uma fera,
A luz do sol que tece e amanhece
A procura deste influxo singular
A doar a paz extensa nesta esfera.
Não importava se folhas não havia
Também as estações eu não temia
Se a árvore quando verde se dispia,
porque eu de amor não viveria (ou morreria).
((Caverna do dragão))
Me condeno por ser eu
Mesmo que eu seja ninguém
Mas se o condenado é eu
Mas um *M* A frase tem
Meu cavalo voador
Meu pai mago era do "bem"
Me chamam de "vingador"
Mais um *M* aqui também
Nesse mundo eu sou terror
Essa é a visão que tem
Deixo de ser vingador
Na hora que me convém
O parque de diversão
Esconde um grande portal
Você ta errado então
Se pensou que eu era o mal
Mau não sou nem vingador
Sou poeta coisa e tal
Vira e mexe sempre sou
Mau com L no final
FIM DE UMA ESPERA
A ânsia desta espera
finda-se ao sentir
teu alento voraz,
que devolve a meu peito
o fôlego da existência.
O calor do nosso beijo
acende meu coração,
aquece a minha alma
e liberta a perspectiva,
antes encarcerada na solidão
dos meus silenciosos sonhos.
O brilho do teu olhar
reflete no mar azul
do nosso Amor
a intensa emoção,
salva na confiança
de cada amanhecer
fazer valer
a nossa esperança.
Deus, perdoa-lhes
Perdoa-lhes por usar o teu nome em vão.
Perdoa-lhes Pai por disseminarem o ódio a incentivar, com os discursos deles, diretamente a morte de filhos Teu, em Teu nome.
Perdoa-lhes por não terem a capacidade de interpretação devida.
Perdoa-lhes por seguirem e adorarem a outros mais do que a Ti mesmo.
Perdoa-lhes por não saberem o significado de: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Perdoa-lhes por acreditarem que a igreja e a religião salvam.
Perdoa-lhes por se promoverem como superiores apenas por possuírem uma bíblia, citá-la ou estar dentro de uma entidade.
Perdoa-lhes por acreditarem cega e veementemente em um livro que sofrera inúmeras alterações por homens quaisquer,
Que fora conturbado, que tivera livros excluídos e ocultados – livros apócrifos-, que tivera concepções de facções inseridas,
Que tivera fatos inclusos para sustentar e pactuar com os interesses políticos e religiosos da época- que seriam tidos como verdades posteriormente. Perdoa-lhes por desconhecerem a real história da igreja. Perdoa-lhes por não saberem o contexto histórico daquilo que defendem. Perdoa-lhes por não saberem o que dizem.
Perdoa-lhes por esconderem a verdade a muitos de seus filhos, por interesses vis.
Perdoa-lhes por fazerem grande massa crer em algo que fora criado para outras intenções – políticas, religiosas e sustentadoras do sistema.
Perdoa-lhes por ignorarem o que ver a ser cristão.
Perdoa-lhes por dizerem que conhecem o amor de Cristo, quando desconhecem um terço de meio por cento do mesmo.
Perdoa-lhes por quando eles dizem Te conhecer, quando não têm, ao menos, uma migalha do Teu maior sentimento.
Não consigo imaginar, me emociono em pensar
Que o teu amor, por mim alcançou
Me justificou e naquela cruz meu pecado ficou
O aguilhão se quebrou e o véu se rasgou
Por tua causa, ó Senhor, mais uma vez posso sorrir
E eu corro, corro para o alvo, pois tu me esperas
E nem o vento, as tempestades e as feras
Podem mudar a esperada primavera
Possuo a chave, que a muito eu conquistei
Querem tomar ela de mim, mas a ti eu clamei
Que me persigam! Jamais fraquejarei
Pois eu amo, então há quem eu temerei?
Sinto meus pés sendo puxados
Mas tuas mãos me livram do carrasco
Tentem, tentem, mas já está prometida
A minha salvação já é garantida!
Tu és comigo
E em ti eu prossigo...
PARA O ALVO!
Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.
Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.
Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.
Uma hora
corre pros seus braços
outra hora
foge dos abraços
mal sabe que
o abraço aperta
mas abre espaço.
Teu eu
Resgate-me se puder
Ou me deixe
Deixe-me ser Inconstante, volátil
Um impostor mal resolvido
Que nunca encontra a própria arte
E talvez
Nunca encontre a própria parte
Aparte-me se quiser
Separe-me
Abstraia ou subtraia um pouco de mim
Espalhe pelo espaço retalhos em sangue e deixe a ferida aberta
Descubra-me se couber
Destrua-me
E se algo aqui ainda houver me encontre
Ouça-me, suplico:
Seja você!
Seja você...
Seja ruim e me vire do avesso
Leve o que quiser dos meus versos
Do meu berço
Deixando aqui um pedaço que não me pertence
Teu eu
... nunca se afaste de mim.
Esse mesmo amor
Que por Zeus foi abençoado
Ninguém pode compreender
E só Hera para imaginar
O seu limite
Talvez a imensidão do oceano
No qual irritaria Poseidon
Por tamanha blasfêmia
Por este amor tenho certeza
Atena eu confundiria
Ou por ele uma batalha
Contra Ares teria declarado
Até mesmo Afrodite eu negaria
E para junto de Hades
Iria sem reclamar.
Olhos
Esses olhos que são duas pequenas bolas de gude de Mel, um olhar que diz muito sobre o mundo e pouco sobre si.
Que luzes são essas que embrenham-me, como uma espada nipônica sobre o coração.
Essas bocas que unem a saliência e o pecado, me atrai, que me rouba, que me faz criança quando lhe é dado o doce.
O doce dos seus lábios que me adoça minha alma e acalenta ego.
Boca com boca, nariz com nariz, olhos com olhos. Que delicia te ter em mãos, pequena.
►A Era das Maquinas
O ser humano e suas falhas
Acordando todo dia para suas batalhas
O ser humano e suas muralhas
Mas vejam o avanço que estamos vivendo
Os humanos estão se desenvolvendo
As tecnologias que estão trazendo
As novas maquinas que estão fazendo
Todas essas informações que pelo celular
Estão recebendo.
Estamos vivendo uma vida alienada
Já não pensamos em mais nada
Será que devemos seguir nesta jornada?
Deixamos nossa mente abandonada, largada
Vivemos tempos de avanços
Mas vejam nossos traços
Estamos sendo amarrados
Estamos sendo configurados
Olhem os preços nos mercados
Os valores estão "melhorados"
Juros e mais juros estão sendo gerados
Quando seremos liberados
Logo então seremos degenerados.
O mundo está sendo dominado
O pobre, discriminado
O rico, iluminado
O revolucionário, marcado
O mente-fraca, alienado
Nós somos os culpados disto
Vejam só para isto
Já era previsto
Nós nos metemos nisso
Temos que aguentar e saber lidar
Devemos, do mundo, cuidar
Para ele não se acabar
Não devemos mais duvidar
E de nossas mentes, largar
Devemos que liquidar, trucidar
O mal olhar
Vamos começar a pensar
Ou melhor, repensar
Estudar, ajudar, MUDAR!
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
Sempre penso em te ver
Todo dia e toda hora
A coisa que eu mais quero
É te ter
Sempre quando estou junto de ti
Todos os meus medos somem
Se você aceitar ser minha mulher
Serei pra sempre teu homem
Seus olhos refletem
Toda a beleza do mundo
Seu sorriso ilumina
Até o escuro mais profundo
Uma das coisas que quero falar é
Que não consigo ficar sem você
Nos dias em que não te vejo
Nem água posso beber
Agora vou ir dormir
Terei os sonhos mais lindos que alguém pode ter
Porque tenho certeza que em meus sonhos
Você ira aparecer
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