Poema o Mundo Gira
Quem tem olhos leia,
O clamor
Autor: Vóz Alternativa
O clamor do Vóz Alternativa
Diz que para ouvir
É preciso quebrar as amarras
Afiar as garras
E se ímbuir, do conteúdo
São ideias emaranhadas
Leves, profundas, reticentes
Em caracol disciplinado
Espalha semente encrostada
De nojo, revolta e veneno
Sem métrica ou rima
Cruzando palavras ferinas
Com o amargo da vida
E o doce do mel selvagem
Que aponta a lança da morte
Para todos, sem Complacência
Verter o licor do marasmo
Deglutir o sabor do ocaso
Eterno anoitecer da alma
Enfrentar o calor do descenso
Se quiser sorver a verdade
Se despir das alegorias
Andar com os pés no chão
Voar nas insólitas conversões
Beba coragem, inspire-se
A macaca
A macaca maluca
De perna comprida
De blusa amarela
E bermuda florida
Tem olhos preto
E boca vermelha
De sapato dourado
E brinco na orelha
Manda beijo
E faz careta
Empurra o amigo
E se esconde na valeta
Poema infantil autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/04/2022 às 22:00
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Bom Jesus do Oeste
Bom Jesus do Oeste,
nasceste Linha Gaúcha
e o teu nome consagra
a quem se deve
toda a mais grata prece.
Bom Jesus do Oeste
tu és filha gentil dos caboclos,
e desta História todos
admiram, a gente reconhece
e virou o destino de povos.
Bom Jesus do Oeste,
tu és reconhecida pelas tuas
matas, cachoeiras e belezas,
e deste caminho de ternuras
o meu coração está entregue.
Bom Jesus do Oeste
amo a tua gente amável,
vou onde o vento do Oeste
a araucária ainda venera,
és fortuna brasileira e poética.
Guabiruba Poética
Eu te amo do pé
até o topo do Mirante,
e no Morro São José
onde o Sol te beija
como um diamante.
Tu és amada por mim
com vasos nas mãos,
com teus sabores postos
na mesa e com teu povo
que é a tua maior riqueza.
Eu te amo com toda
a tua História raiz
e imigrante europeia,
És a Guabiruba poética.
Tu ergueste cidade e memória
com teus bravos filhos
originários, alemães,
italianos, poloneses e austríacos,
e fez-se assim muito brasileira.
Eu te amo com as linhas
da vida entrelaçadas
com a querida Brusque,
por todas as jóias têxteis
que tu na vida fizestes.
És a Guabiruba poética,
e assim te amo por tudo
o quê fostes, és e ainda será,
no meu coração tu és o quê
demais precioso sempre existirá.
Por ela sou
lágrimas,
desespero
e agarramento
pelas patas,
garras, cantos
terras,
correntezas
das águas
e no mais
alto dos
mil céus;
ela existe
por todo
o lugar,
e até mesmo
nas brumas
das cavernas
e profundezas.
Por ela sou
desconforto,
inquietação
e tormento
pelas peles,
faros, plumas,
asas, ossos,
barbatanas,
ruídos, sons,
escamas,
e pegadas;
ela existe,
deixa rastros,
é só observar.
Por ela sou
altiva, grito,
e assumo
que sempre
tento pelos
caules, folhas,
troncos,
sementes,
frutos,
espinhos,
pedras
fósseis
e areias,
há muito
mais Pátria
do que
te ensinaram,
e muitos
imaginam:
é nelas
que estão
a mística
do Estado
e tua vida.
Por ela sou
aquilo que
você ignora,
e mesmo
resistindo
me atormento.
Soberania
não se
negocia,
não se
flexibiliza,
não se
anistia,
não se
usa de
enfeite,
e tampouco
de amuleto,
e não se
coloca
em degredo,
e não se
desperdiça
nem em
cumprimento.
Balneário Barra do Sul, relicário
Balneário Barra do Sul,
meu precioso relicário,
Te levo no meu peito
sacrário em no segredo
pintado de azul sagrado.
Rodeio Poemário do Vale
Tu és o meu poemário
perfeito que levo
em mim o tempo todo,
Rodeio poemário do Vale
és o meu recanto de paz,
de aconchego e de liberdade.
Olhando pela janela,
Eu percebo a profundidade na sombra dela
Fica sempre na minha cabeça, não sai dos meus olhos
Eu sinto no vento toda hora que ela sai com seus fogos
Voando pra longe, como um pássaro
Escurecendo as minhas íris, fazendo-me lembrar do passado
Mesmo que eu tenha tentado ignorá-lo
Ele sempre vai estar ali, seja ou não o meu aliado
Então, eu irei sentir essa angústia
Sem saber como extinguir essa fúria
Esse peso horroroso, essa derrota
É um ciclo que se repete, com a mesma rota
E eu vou sentir isso de novo, esse vazio
Apenas por você, dona do meus rios
Você me odeia tanto e eu vejo o motivo
Eu não consegui sorrir o bastante? É o que eu tenho ouvido
Sempre tento voar, mas eu falho
E eu falho e falho.
Eu sempre cometo tantos erros
Que eu tenho vontade de dar tantos berros
Até a rouquidão da minha voz aparecer
Acho que assim vou poder merecer
O seu prestígio.
Timbó Poética
Do Médio Vale do Itajaí
tu abriga a poesia,
o endereço da Casa do Poeta,
a minha alegria de te ver
esbanjando cada melodia
e a gentileza de sempre
que que me dá força
fazendo com que surja
um poema novo todo o dia
que tu me leva pela mão
para passear por cada rima.
Sonho de Calitheya
A destoante pequenina escondida sob lago prateado
Rumava nas direções seguras e bem vindas
Vez ou outra a bisbilhotice lhe fugia
Irrompendo errônea em dor curiosa
Tocava sorumbática a sua cantoria melódica
Aproximação ao teu caule é digno de fantasia
Aprisionada em seu âmago puro
Depravação se quebra ao toque sensível do seda
Com pitadas sedosas, do impuro causa medo
Na sua guarnecida fortaleza, jaz soberano reino de brancura
Faça da sua doce alvura o sobrenatural
Num céu jamais sombrio de outrora
Sem fronteiras para segurar do seu gracioso mel
A clareza se estende além dos limites seguros
Impedindo para sempre a loucura desvairada
Atrai atenção indesejada de adoração maculada
Vencendo as iniquidades do além
Meu intento nobre não há de ser único
Há de ser verdadeira ternura
Sem o uso de espada ou escudo
Aceitando o ciclo infindável das centenas eras
Calitheya, apodere eterna sob nosso novo céu glacial
A gélida alvura de seu jeito meigo extermina moribundos enraivecidos
Da ponta carmim de seus lábios aos frientos brandos pés de marfim
As asas que a brandeiam são as mesmas que me tocam
Afrontando lindamente meu êxtase exacerbado
A seu sonho apenas a pertence
Sem mais nem um ou outro milagre
Sou convidado mais que precioso
Servindo mais que qualquer outro
Ofereço o meu sincero logro
Assentindo sem mais tom temeroso
Recebo surpreso apreço suntuoso
Concebido a mim, seu sonho é meu também
Em título imensamente pitoresco que é sua verdade
A serena Calitheya há de reinar puramente quimérico.
No alto a serra,
o passado
não querem
que a encerra.
Temem a liberta
porque cedo ou
tarde o poder
irá escapulir
das mãos
de quem pensa
que a governa.
Na ponta da
lança ela está
sofrendo todo
o tipo de cruel
perseguição,
e suportando
muito além
da rendição;
e clamando
com canto
e poética
para evoluir
a consciência
em convivência.
Os heróis
de Palmares
me concedam
a clemência
porque se é para
ser quilombo,
e resistência,
vou até a última
consequência.
Porque eu que
vivo escapando
todos os dias
das prisões
e fazendo
revoluções,
prefiro muito
estar mais sob
a proteção
memória
e honra
de Dandara.
---💜---
toda forma de amor
vale a pena,
quando amamos
robamos a cena
somos livres
para amar,
qualquer bicho,objeto
ou ser que encontrar
já que o amor
com todo seu calor
acolhe tudo
com clamor
nem q seja
uma flor
---💜---
Átomos, partículas, borboletas, azul e branco
Budismo, construções, pedras, beija-flor
Vazio, saudades, momentos, eternidade
Livros, crianças, casamento, profundidade
Tempo, amor, não-esquecimento, cruz
Fraternidade, Deus, linha do tempo
Estrelas, caminho, escrituras
Barco de sentimentos, ausência, solidão
Bússola
Bombinhas Soberana
Soberana de praias
tão magníficas,
Coberta de raro
manto restinga,
Suave mística
a me aconchegar,
Vou por onde
em ti o vento levar.
Amo a tua gente
corajosa do mar,
na ginga das ondas
encontro o rimar,
Caí como peixe
você quando me
capturou na tua rede.
Bombinhas preciosa,
Tu és mais linda
do que imagina,
Bombinhas amorosa
é poesia e o amor
para toda a minha vida.
suor, lágrimas ou o mar
melhores formas de desabafar
o único jeito de se cuidar
quando você não cabe a nenhum lugar
você é a única pessoa a ser e estar
neste mesmo vão
nestas águas nem sujas
nem linpas
tão incerta quanto nossas vidas
que um dia voce apelidou de
" águas da ida ".
Abertas estão as
Asas do condor
Sobre o continente,
Carta de pedido
De perdão da Mãe
Pela libertação
Do rebelde filho.
De pé pelo povo
Mesmo após
O susto ocorrido,
Ele não deixa
Quem quer que
Seja fazê-lo rendido,
Da Pachamama
Ele é o protegido.
Abya Yala, terra
Que não se abala,
O Império não nos
Curva e não cala;
Eis a poesia que
Não é a cura
Que você busca,
Cheia de si ela
É amor em via
De retribuição,
E total integração.
Uma vergonha
Que na vida
Não passarei:
É a de prestar
Continência
À bandeira
Do Império
Porque nasci
Descalça,
Brasileira
E ao poder
Não me
Agarrarei,
Na minha
Áurea tenho
O hemisfério.
Não repito
Lema do
Passado,
Não aplaudo
Quem entoa
Tão pesado
Fardo exaurido:
'Brasil ame-o
ou deixei-o',
Na minha
Alma tenho
O indígeno
E o mistério.
No meu peito
Está escrito
Com o brilho
Das estrelas
Do céu da Pátria,
Com o verde
Das matas,
Com o amarelo
Das nossas
Riquezas,
E com o
Amazônico
Azul do mar
Que com toda
A mística
Consigno:
Brasil ame-o
ou ame-o.
Força que há muito
Tempo na vida sabe
O quê é esta batalha,
Em cesta de palha
Se criou e cresceu.
Não é nenhum pouco
Uma 'cigarra' humana,
Pelos direitos reclama
De quem a ofendeu.
No barco não quer
Estar porque é sereia,
E nem aceitaria o seu
Bobo convite porque
Dele quer sobreviver.
Não foi correto o quê
Foi feito com ela,
Não haverá chance,
Não há mais lance.
Porque de longe ela
Não precisou largar
A mão de ninguém,
Sozinha se cuidou
E não vai embarcar.
Não aceita grosseria
Nem em alto tom,
Não se curva a tirania,
Não dança esse som.
Cedo conheci
a dureza da
vida no início
do decolar da
democracia,
Tenho um jeito
duro de falar
as verdades
para prevenir
dos abismos
do destino que
são cavados
pelas leis.
Para um povo
em transe
entender
os segundos
faltantes
para combater
o fascismo
não seriam
o bastante
para o povo
voluntariamente
ensurdecido.
Podem vir mil
solos de guitarra
que não serão
suficientes,
Resistência
é um caminho
que abre a
vida inteira.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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