Poema o Mundo Gira
Louvo o Altíssimo por notar tal poema;
Pois só o Criador de inspiração suprema;
Molda essa arte com precisão;
E presenteia a Terra com sublime visão.
Flui dos olhos tua bela escultura;
Ninfa, diva, musa e inspiração...
Qual nascer de sol no dia de verão;
Traz luz ao mundo a toda criatura.
Fonte melifica replena ternura;
E toda formosura reside no teu ser;
Algo em quimera que a meu ver...
Faz primavera todo alvorecer.
E o nascer das rosas vem de ti, Eulália.
Como dália num gentil florescer.
Eu queria escrever um poema simples
Que falasse um pouquinho só
De coisas que a gente, normalmente
Tem deixado sempre de lado
Eu queria dizer coisas
Que te fizessem perceber
Ou que talvez me acordassem
E fizessem olhar
Pro ar
Pro Mar
Olhar para o Céu
Parar de olhar somente
Para as coisas que definitivamente
Não valem
Por mais que, de repente
Me calem
E que mais tarde
Olhando direito
Não convencem
Muito menos
Impressionam
Pois, na verdade
Nada me impressiona tanto
Quanto os raios do Sol
A fugir por detrás das nuvens
Irradiando Luz prateada
Eu queria só saber
Por que é que não consigo
Te convencer
Por que é que você
Olha, ouve... diz que pensa
Faz cara de paisagem
Mas nunca, porém
Entende nada
Continua vivendo ensimesmada
Parada, julgando o que não viu
Chorando o que não sentiu e nem viveu
Por que é que eu não consigo
Num simples poema simples
Fazer-te entender
As coisas que digo?
Quando apago as letras R, B e L do problema - eu ganho um poema.
Quando apago as letras A e D do que é adverso - eu ganho um verso.
Quando apago as letras L, A e G da lágrima - eu ganho uma rima.
Quando apago as letras D e U da dúvida - eu ganho a vida.
Um poema inacabado
este é minha quimera mitológica
ou
a quimera que devaneia
e
quem sabe acabe no leito derradeiro.
Poema Tropical
quando o amor encontrar,
para Porto Seguro irei remar,
mas se tudo não resultar,
o mais certo é me afogar!
desde sempre quis namorar,
e o amor eterno encontrar,
mas não me contive,
e para as Maldivas lá fui morar!
Não faz assim, vai devagar
tem pena de mim
só sei fazer poema
e tenho ponte de safena
o coração pode nem suportar...
li um poema que estava nu.
rasguei as vírgulas
que prendiam a minha derme.
Rasguei a alma
molhei o verso
soprei ao vento
poemei!
Despi meu corpo
com o verso
sem nexo,
complexo!
Rezo todas as noites por um poema que seja correspondido.
Suplico vontades solícitas de verso e prosa.
Rezo todas as noites por um poema que me revele por inteira.
Rezo, mas as palavras evaporam dentro de um céu de letras escuras!
Através desse poema vou me descrever,
Sou um ser soberano e muitos ainda hão de me conhecer
As tragédias que estão acontecendo, não foram nada,
muito ainda irá acontecer.
Fique atento, pois a próxima tragédia pode estar perto de você.
Eu posso tirar, colocar, roubar, matar, causar.
Também posso temporariamente lhe agradar,
Vou deixar de “arrodeio” e logo me mostrar,
Sou a conhecida e apelidada morte.
Aquela que muitos ainda minha mão irá apertar.
Vou lhe buscar onde quer que esteja, disso num duvide não,
Vou lhe buscar mesmo se estiver no chão, num carro ou em um avião.
Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor
Estou preso num sistema
Onde tudo sempre é igual
Não existe nenhum vírus
Que me tire do normal
Tudo é constante
Um circulo vicioso
E um ponteiro parado no tempo
Aponta um desconforto
Nesse mundo particular
Tempo é relativo
O perto se torna longe
E o distante bem intimo
É fácil falar
Quando se está quebrado
As palavras fluem histericamente
Como que um desabafo
Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor
Pessoa (geminiano)
Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
ATENÇÃO:
Eu disse atenção?
Sim, ATENÇÃO!
Esse poema não é bonito,
Ele traz você,
E com você vem o amor
E com o amor vem a dor,
E com a dor, eu não posso mais.
O Poema de sonho
Autor:LCF
1
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Um simples e pequeno verso;
A imaginação ultrapassa o Universo.
2
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Uma única e simbólica frase;
A gente enche-se de ênfase.
3
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Uma fantástica e maravilhosa linha;
A nossa alma, alegremente caminha.
4
O Poema de sonho;
É aquele que;
Quando se escreve;
Se sonha.
Luz da insônia
Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!
REGAÇO MEU
Meu corpo é um poema sem palavras...
A minha alma escuta o meu silêncio..
As lágrimas inundam o meu regaço.
Rezo o rosário da dor da minha alma
Onde silenciosa sepultei os meus poemas
Gosto quando me olhas com os teus sentidos
Tocas-me com os teus pensamentos....
E beijas-me com o teu silêncio...
Tango de uma alma traída quando a afastam
Um mergulho no tempo....
Feito num momento.... de um lamento
Um sofrimento num cansaço....
Pranto de um desejo, de um abraço
O grito silencioso de uma lágrima reprimida...
De uma dor aprisionada
Onde a poesia é a minha companheira...
Das madrugadas mal dormidas..
A solidão sempre foi meu caminho...
Onde sigo.....a rota do vento....
E atravesso a tempestade.
Agora enxugo minhas lágrimas cheias de saudades.
De tristeza entregue a uma dor intensa...
Onde só queria uma pausa para poder colher a lua.!!
É preciso morrer
para escrever um poema
Renunciar ao paraíso
Jogar-se do vigésimo andar, beijar a naja
Ainda assim vale a pena...
Isso não é um poema
Quebra minhas costelas em um abraço de consolo
Não estou bem, estou além
Absorta, dispersa em mim
E em tudo que sou um pouco me deprime
Meu peito rouco assiste fazer-me de mim migalhas.
Eu só queria um abraço firme de alguém solto
Perdido no mar de pessoas e sonhos...
Pode acordar a minha alma do suplício?
Cada dia, ouço o despertador, e desisto
Um consolo, só um consolo
Arrebatador.
Estou destituída de tudo que sou.
Ouve alguém os meus pecados e me abraça
Eu sentirei que o mundo perdoou a minha ausência.
Depois me joga no precipício dos mistérios
Quero dormir a eternidade terna.
Deixa os vermes morrerem em mim
Agonizando de mãos dadas
Quero sair no pleito da vida
E me despeço com esperança
De que seja a última despedida.
POEMA PATOLÓGICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Resolvi escrever uma história pra ti;
para tanto evoquei o fantasma de Dante;
já montei a fornalha no abismo que abrigo,
reservei numa estante o lugar mais sombrio...
Serás livro comido por traças e fungos,
teu enredo é destino dos que não têm luz,
tua cruz é viver pra contar um segredo
que não cabe nos olhos e ouvidos de alguém...
Viverei pra que um dia não tenhas vivido,
não encontres passado nem tenhas futuro,
sejas vaga presença no escuro das horas...
Minha calma se firma na patologia
de sonhar que meu dia traz a tua noite
ou a tua versão do juízo final...
Verdade
Sem verdades todo poema é triste,
O passar dos dias condena,
Nenhum poeta consciente resiste
Não é ator pra representar na cena.
Por isso a verdade foi decretada
Ninguém pode ficar indiferente,
Um só bloco de pessoas animadas
Contagiando toda a gente.
Pipocas, sorvetes, chocolates,
Pincéis na tinta formando aquarelas,
Poemas coloridos em verdadeiras artes
Belezas reais em todas as janelas.
Crianças transbordando pureza
Um só sorriso, uma só cidade,
Cenários humanos de profunda beleza
Verdadeiros poemas de solidariedade.
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