Poema Nao Chora mais ele vai Voltar

A civilização avançada envolve problemas árduos. Por isso, quanto maior o progresso, mais está ameaçada. A vida está cada vez melhor; porém, evidentemente, cada vez mais complicada.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

Cada alegria é um proveito, e um proveito é um proveito, por mais pequeno que seja.

Por natureza, todos nós estamos mais prontos a criticar os erros do que a elogiar as coisas bem feitas.

Se o nariz de Cleópatra tivesse sido mais pequeno, toda a face da Terra teria mudado.

O amor agrada mais que o casamento, pelo mesmo motivo que os romances divertem mais que a História.

A justiça sem religião vale mais para a ordem do universo do que a tirania de um príncipe devoto.

As coisas a propósito das quais encontramos mais depressa as mais justas e vigorosas palavras, são certamente aquelas que estamos vocacionados para fazer ou para aprofundar.

Ao dar às pessoas o poder de partilhar, estamos tornando o mundo mais transparente.

Quando se receou de mais aquilo que pode acontecer, acaba-se por encontrar algum alívio quando isso acontece.

Ainda é mais fácil avaliar o espírito de um homem pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.

A sabedoria da vida é sempre mais profunda e mais vasta do que a sabedoria dos homens.

Os reis continuarão a perder a cabeça enquanto trouxerem a coroa mais sobre os olhos do que sobre a fronte.

Quanto mais uma calúnia custa a acreditar, maior é a memória dos tolos para a fixar.

Para se ser completamente Homem, indispensável se torna ser um pouco mais e um pouco menos do que homem.

Há muitas vezes mais orgulho do que piedade quando lamentamos as desgraças dos nossos inimigos.

Por vezes a ambição faz aceitar as funções mais baixas; é assim que se sobe, na mesma postura em que se desce..

Pelas estatísticas, o lugar mais perigoso é a cama, pois é onde mais se morre.

Nossa verdadeira obrigação é sempre encontrada indo em direção dos nossos mais dignos desejos.

Arte estranha a pintura, em que toda a novidade, mais violentamente ainda que na música, espanta, repele e irrita não somente o público, mas a maior parte dos amadores e dos críticos.