Poema na minha Rua Mario Quintana
Vir em Tua Casa
Mesmo nas tribulações
Ouço a voz do Amor
Ressoar em meus ouvidos
Me trazendo a paz
Eu o procurei em muitos lugares
ELE estava bem aqui
Dentro de mim.
Vir em Tua Casa
É perceber que sou amado
E posso amar
Vir em Tua casa
É reconhecer
A humanidade do meu ser.
Como a chuva que molha o chão
Fecunda em minha alma a luz da canção
Doce vida sem distinção
Viver a inclusão
É minha missão, minha vocação.
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
Na profundeza obscura do meu ser
Habitam angústias e desejos sem fim
Em busca de algo que eu possa conter
E dar um sentido ao que sou e ao que vim
Desfalecendo de amor
Pobre de mim quando você partiu
Eu parecia um barco no mar
Prestes a tão cedo naufragar
Sem força e leme para conduzi-lo
Meu coração como uma folha seca sem destino
Levada com força pela correnteza
À mercê das rochas e incertezas
Angustiada, como uma biblioteca sem livros
A luz do sol brilha através da janela
Mas, para mim, o dia será de sombra
Farei com que minha alma se esconda
Somente à noite, contemplarei a lua bela
Entrego-me à escrita com afinco
Conto para os papéis sobre meu amor
Que ao perdê-lo, a dor, meu sorriso levou
E derramo todo sentimento que deveras sinto.
Lucélia Santos
Cálice
Sem teus beijos quase morro de amor
Beberia do cálice proibido
Sem ver-te, seguir não consigo
É um castigo suportar tamanha dor
Se ei de desfalecer, que seja em teus braços
Ao deitar-me, minha alma grita de angústia
Tão melancólica, sussurro a nossa música
Em meu peito abriu-se um buraco..
Esse amor é fogo e flameja em mim
Viver sem ti, eu não suportaria
Fui tragada pelas chamas da paixão que vivia
Mergulhei no mar para delongar meu fim
Nessas águas, a minha dor clama e retorce
Um ser, diante de um cálice, solitária e selvagem
Se teu amor, minha tristeza afugentasse !
Sigo faminta da tua voz e do teu olhar que me envolve.
Lucélia Santos
Sociedade Poética
Feliz de ti, oh homem desejado!
Que ao ser amado por uma poeta, tu nunca morrerá
Pois em seus versos ela o eternizará
Falarão de ti e por toda vida serás lembrado
O amor a consome em total insanidade
Ainda que sangre seu coração, e seja quebrado
Tu jamais morrerás afogado
Pois sem ti, ela não respira de verdade
Quem faz poesia doa fôlego de vida
Ergue uma alma flagelada
Aquece corações e alivia a carga pesada
Converte trevas em paisagem florida
Sociedade Poética invencível, que sabe amar
Inspirações ardem como labaredas
Perscrutam as entrelinhas do mundo, na certeza
Que uma centelha de luz encontrará.
Lucélia Santos
Noite adentro
Uma lágrima e pálpebras molhadas
Coração a rebentar-se neste deserto
Nem sei mais quem sou ao certo
Olham e dizem, pobre coitada!
Sofro horas a fio em um pesadelo
Uma profunda tristeza me definha
Nesta solidão que é tão minha
Sinto frio, febre, desespero..
Que o meu verso nunca se cale
Por mais triste e adormecido ao vento
Um fogo que consome, um sentimento
Que enquanto o céu repousa, me invade
Em uma floresta esquecida adentrei
Sem rumo, por entre os arvoredos
De tanto medo, não sentia mais medo
E o vento que acariciava meu rosto eu beijei
Sobrevivo ainda por ter esperança e alento
Suspiro, na palidez das rosas brancas
Enquanto o silêncio derrama lembranças
Nas sombras do vale noite adentro.
Lucélia Santos
Súplica Muda
Para fora
Para longe
Já foi embora
Em uma falta de firmeza
Permaneceu sem mudança
E perdeu por fraqueza
Chorou
Implorou
Clamou pela volta
Em uma súplica calada
Procurando sem sentido
Em um quarto sem mais nada
Levante-se
Faz alguma coisa
Perde o medo da vida
Perde o medo do pensamento
O pensamento de outras pessoas
Percebe
Que no fim já não importa
Que não deve nada ao outro
E que o sofrimento lhe devora
E que no fim das contas
Necessita colocar tudo pra fora
Se decide
Define a meta da felicidade
Corre atrás do que já foi
Em busca da liberdade
E da sua própria vontade
Entra na luta
Vai contra a sociedade e suas condutas
E argumenta incessantemente
Deixando de lado todo pudor
Rogando para que no fim
Tenha de volta seu grande amor
Eu vou pra longe.
Não vou ficar aqui.
Não vou te esperar.
Eu não vou esperar ninguém.
Só o meu próprio tempo.
Assim, eu vou embora.
Andar elegante...
Um sorriso de canto de boca...
Cabelo atrás de uma orelha somente, colocado pelos dedos da mão esquerda...
Um olhar que ora desvia, ora não...
Eu vi ,quando ela saltou de alegria
Eu vi , pois era seu dia
Eu vi , seu sorriso de alívio e gratidão
Eu vi , ela sair da solidão e dando o primeiro passo a união
Eu vi quando os dois se uniu eu vi , eu vi
Eu vi ...
Canto para cigana Esmeralda
Em noite de lua cheia
Esmeralda vem dançar
Clareia, Esmeralda!
O meu caminho com teu olhar.
Com tua sabedoria
Ensina-me a aceitar
Aquilo que pode ser
E o que não posso mudar
Ilumina, Esmeralda!
O meu caminho com teu olhar!
O homem de antes.
O homem de antes,
escrevia com papiro e pena.
Assim, tirava seus pensamentos
e mágoas da cabeça e punha-os no poema.
Depois, usando caneta e papel.
Tirava os pés do chão e ia até os céus.
Hoje, usa teclado e mouse,
as magoas aumentaram, os pensamentos
em pedaços, como o coração, menores que
cada tecla. Só queria da um beijo em sua
testa, abraçá-la e dizer que vai passar.
O homem de antes te amava.
O homem de antes faria de tudo por você.
O homem de antes era um tolo.
O homem de antes desconhecia
o quanto um amor doía.
TUDO POSSO NAQUELE QUE FORTALECE-ME
.
Estou cansado
Estremecendo o pecado
Mas não desanimado
Despreocupado
.
Lutando com o cansaço
Punhos de aço
Liberando abraço
A esperança em um laço
.
Despreocupando
Continuando
Caminhando
Com DEUS andando... CONQUISTANDO! 😉 🙏
.
(Cris)
Fascínio no olhar
Em teus olhos, encontro paz
Que há tempos eu procurava,
Sem saber por onde andavas,
Será que também me desejavas?
Na minha mente, tu passeias,
Deixando marcas, lembranças cheias,
Encontrei-te sem querer,
E sem querer, me encantei, mulher.
não tem nada de
não feminista
a garota
que escolhe
o vestido de baile
& o príncipe.
tem tudo de
não feminista
o discurso de quem
tenta
humilhá-la
por suas escolhas.
Apenas Lembranças
Eu lembro da primeira vez que te vi,de como era seu cheiro.
Lembro do seu beijo de como era doce.
Eu não entendia,como poderia sentir as estrelas apenas tocando seu rosto.
Apenas me recordo de como seu toque era macio,mais do que a própria lã.
E como o meu meu corpo envolvido em suas mãos, poderia sentir tanta suavidade.
Eu poderia dizer tantas coisas mas, ainda assim, não conseguiria definir a beleza que é estar ao seu lado.
Eu nunca entendi realmente,o que era todo aquele momento com você.
Eu só sei que restou apenas lembranças.
sobre a amizade
do que camões
já escreveu
sobre o amor,
todo mundo sabe
mas será que sabem mesmo
o que é ter uma amiga de verdade?
será que sabem
que na verdade
amiga é aquela
que lhe estende à mão,
não por pena,
nem compaixão,
e sim como
um puro ato
de amor
e serenidade?
AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
SINFONIA
Nas sombras da tristeza me encontrei,
O coração em pranto, o peito apertado,
Lágrimas como chuva a cair, sem lei,
Em meio às lamentações, perdido e cansado.
A melancolia tece teias ao redor,
Emaranhando os sonhos, prendendo a voz,
Suspiros ecoam, pesaroso clamor,
Em busca de alento, anseio por uma voz.
Nas noites mais escuras, busco a luz,
Mas a escuridão parece tão densa,
Em meio às sombras, sinto-me em cruz,
Navegando em mares de tristeza imensa.
Porém, em meio a essa penumbra e dor,
Deixo um pedido ecoar em meus lamentos,
Que nenhuma nota de felicidade se cale,
Por causa dos meus tristes pensamentos.
Que mesmo nas horas mais sombrias,
A alegria encontre sua morada,
E que em meio às minhas melancolias,
A esperança seja sempre despertada.
Que a música da vida siga a tocar,
Um acorde de esperança e contentamento,
Para que a felicidade possa encontrar,
O seu lugar, rompendo meu sofrimento.
Que, ao contemplar o céu estrelado,
Eu possa ver além das nuvens cinzentas,
E saiba que, mesmo com o coração apertado,
A vida é uma sinfonia, complexa e lenta.
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