Poema na minha Rua Mario Quintana
Mentiras...
Me incomodam as mentiras disfarçadas de boas intenções;
As mentiras caladas apelidadas de omissões;
Por isso deixo-te ir mesmo que me doa o coração!
Melhor é tratar o mal ate a cura absoluta a alimenta-lo diariamente em um processo masoquista e doentio.
Olhar além de si
Apaixone-se por você;
Decida conhecer-se;
Aceite-se!
Olhe-se no espelho d'Alma;
Somos muito maiores do que este pequeno corpo;
Ou suponho, que talvez existam
alguns menores.
Na verdade,
somos do tamanho que imaginamos!
Seja um louco voraz!
A loucura é feliz!
A loucura é sensata!
Acredite!
O borrão,
é apenas o início da obra;
As cores e possibilidades são infinitas!
A beleza, está nos olhos de quem a vê.
Não siga padrões!
Tenha o horizonte, como limite;
Entretanto, a distância só serve para
percebemos que sempre podemos ir além!
Não exija perfeição!
Quer paraíso na terra?
Plante flores em seu próprio precipício.
Aceite-se!
A humanidade usa como referência padrões
sem sentidos, frívolos, preconceituosos.
Crie seus próprios padrões próprios, mesmo
que diferente de todo resto da humanidade.
Seja o primeiro lugar de sua vida;
Respeite-se!
A vida não é um produto;
A vida não é apenas o palpável.
Sempre terá alguém que não te aprovará;
Aprove-se você!
Permita-se sorrir, mesmo tendo guerras no mundo!
Crie seu mundo!
Não falo em irresponsabilidade ou egoísmo, muito menos, em frieza.
Mas, não deixe que o mundo cale teu sorriso;
Isso chama-se depressão coletiva!
Se você não paga propina,
se você é honesto,
não coloque a corrupção do mundo
em suas costas,
muito menos, não a generalize.
Permita-se ser uma flor no espinhal!
E o mundo, mesmo com todos os espinhos, será mais belo!
Olhe-se no espelho d'Alma!
Riso Sorriso
O sorriso
Esse doce convidado
Que as vezes fica escondido
Assustado
É meu amigo
Pois me faz rendido
Espanta para longe de mim o desespero
As mazelas que gritam no peito
Quando o bandido
Rouba meu faceiro sorriso
Que distante, abre a porta para a dor
Ou talvez o desamor
Não me abandone meu companheiro
Eu sou humano
Provocado por sentidos
Vem sorriso nem que seja tímido
Invade meu mundo
Fica próximo
A tristeza é o fim do mundo
Mas tu, o começo de tudo
Sinto teu doce sabor
És, em meus lábios aguardado
Sem pudor
Encantador
Juntos somos inteiros
O desígnio da criação
O sonho dos arcanjos
Ou apenas o riso ingênuo
O que importa é que contigo não tenho rancor
Amo sorriso riso
Amo riso sorriso
Diálogo Divino
O sopro do mar ao pé do ouvido;
Inspira poesia de ondas sonorizadas pelo criador.
E me percebo magicamente sagrada;
Ouvindo da natureza palavras inaudíveis aos céticos.
O poeta é destinatário do sagrado!
E em um diálogo de mão dupla com o criador;
Torna-se porta voz dos prazeres divinos.
Quem disse ao homem que o sagrado é sofrimento?
Pobres homens, péssimos intérpretes!
O sagrado não é pranto, nem desalento.
De verdade, traz no vento o som inebriante do silêncio!
É que quando o vento bate na pele;
Traz calafrios reflexivos!
E na mente do poeta alegre e acolhedora;
Floresce devaneios do AMOR divino!
Mesmo tendo pouco tempo.
Moça, eu lhe amo tanto
Pode até parecer espanto
Mas eu cai em vosso encanto.
Fui furacão
Fui mansidão
Você também me acompanhounesse jogo de emoção
Chorei , sorri , gritei e ouvi.
Espero um dia voltar pra ti
A guerra perdida.
Do que você morreu, perguntou um soldado ao outro.
Morri alvejado pelo inimigo.
Mas quem era seu inimigo?
Não faço ideia. Nem ao menos sei que guerra eu combatia?
Mas como você poderia estar em uma guerra e não saber qual era ela, ou quem era seu inimigo?
Foi assim: Eu não a comecei e nem ao menos percebi ela chegando, também não concordei com ela ou entendi as razões, eu não sabia porque aqueles que antes eu chamava de vizinhos se tornaram inimigos e tão pouco estava preparado para me virar contra eles.
Então, porque morreu nela?
Porque do mundo de onde venho, os fortes ainda decidem quem vive e quem morre ao invés de ampara-los.
Os poderosos ainda brigam pela razão e os líderes ainda agem como ditadores. Desse mundo de onde venho eu simplesmente não tinha nenhuma escolha.
Mas e quanto a você, morreu de que afinal?
Morri da mesma guerra que você, porém, eu padeci da falta de empatia, da falta de amor, da falta de respeito e da falta de carinho que um dia deram início a ela. Padeci dos frutos resultantes justamente das escolhas que fizeram por você.
Lamento muito ouvir isso. E a propósito, eu me chamo Inocência e você?
Eu me chamo Esperança.
Odilon dos Reis
Purificação De Sangue
Excêntrica existência, seu verdadeiro significado
Sem igual, oferta alegria baseada no fogo
Seu espaço glorioso, purifica os céus
Excêntrica existência, ilusória alegria
Das promessas, conforto ou agouro, nada oferece.
Seu composto é único e poderoso
Era a era, manipula com gosto
No prazer da dor, é bondoso.
Do pódio malicioso, é dominador asqueroso
Agarram-se em dificuldade no seu cerne rochoso.
Na dificuldade escalam, ao logro do seu misterioso ouro
Milhares subiam, desesperados e loucos
Atordoados pela adoração ao topo.
Derramando sangue, dementes mortos-vivos
Cegados na promessa de vida, buscam voltar a origem
Os olhos queimam sem precisar ver
Submissa a sua estrutura maléfica
Eu desejo te purificar, te manipular
A base da sua morte, te dominar
O puro carmesim do mundo trancafiado
Jorrando seu escarlate aos mortiços
Condenados a mercê da carência
Já não possui valor, orações patéticas jogadas ao vento
Convulsando violentamente, rotulado jaz
Suas partes apodrecidas é tudo que resta
Sinta o ardor percorrer seu corpo
Sinta a repugnância de sua existência
Enquanto sobe em direção ao céu de sangue
Na salvação pintada de vermelho.
Relatos de um misantropo.
Que valor eu tenho nessa sociedade inafável?
Posso ser mais um dos corpos no chão
Ou apenas mais um ser descartável.
Passo de mão em mão
Como um simples objeto,
Atrás de um pedaço de pão
Sou dinheiro na mão dos espertos.
E a ética? E o Cristo? A filosofia?
Ninguém liga e nem vê.
Assim passo meu dia
Sem saber o porquê
De tanto sofrer, por pouco “dindin”.
Que valor eu tenho nessa sociedade inafável?
Posso ser mais um dos corpos no chão
Ou apenas mais um ser descartável.
Sou um peão! Um peão! Atrás de um pedaço de pão!
As leis seguem estagnadas no tempo.
A boa vontade de mudar o mundo o jovem perdeu.
Nem os antigos valores são mais os mesmos,
Em compensação mudamos para um pior diferente
A liberdade pode ser perigosa para as mentes fracas.
Essas coisas esmorecem minha alma
E como nada um peão pode fazer, tento ter calma.
O que será daqui pra frente eu nem sei,
Mas entendo que como no xadrez, peão não vira rei.
A PRESENÇA
Em meio a tanta gente,
Alguns estão sozinhos,
Com sorriso aparente,
Escondem grande vazio.
Outros, ainda interagem,
Com alguns poucos amigos,
Que conheceram de passagem,
Tendo criado fortes vínculos.
Ainda, pode ocorrer,
Da família ser o único laço,
Amizade e amor preencher,
Alguns dos nossos espaços.
Mas, existe um buraco,
Que persiste em aparecer,
Então, conhecemos Jesus,
Que vem nos socorrer.
Essa nos história abraça,
E enche de gratidão,
Desejamos retribuir,
Quem preencheu o coração.
Começamos nos envolver,
Com muita dedicação,
Tentando recompensar,
O favor que nos tomou pela mão.
Empenhamos muito esforço,
Servindo ao Senhor,
Trabalhamos sem parar,
Desejando Deus agradar.
Finalmente, constrangidos,
Quedamo-nos aos Seus pés,
Reconhecendo sublime graça,
Insuperável ela é.
Não há nada a fazer,
Não há como retribuir,
Não é por nosso esforço,
Que iríamos usufruir.
Entendemos que a presença,
É uma recompensa,
Daquele apaixonado,
Que rendeu o seu cansaço.
Uma entrega completa,
Com coração intenso,
Como quem busca um tesouro,
Momentos que valem ouro.
Depois desse experimento,
Deixamos todo incremento,
O que achamos ter valor,
Perdeu seu fundamento.
Nos deparamos com Jesus,
Ficamos embriagados,
Seu amor nos seduziu,
Preencheu todo espaço.
Diante dessa pérola,
Qualquer renúncia é pequena,
Nenhuma entrega se compara,
A atração da Sua presença!
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
☀️ Inspiração: Bispa Dirce Carvalho
Tu me farás conhecer a vereda da vida,
a alegria plena da tua presença,
eterno prazer à tua direita.
Salmos 16:11
Corrosivo
Sua natureza clama carne morte
Distorcida natureza que clama infâmia
Gesticulando versos incompreensíveis, ao teu matadouro a assunção
Ser fugidio, tende a escapar
Pertencente a insana acidez possessiva
Da sua carcaça seu aposento asqueroso ele fará
Enojado filho, residindo na repugnância irreparável
Cheiro de morte impregnado nas veias
Acovardado abaixo da luz
Maleável loucura, ele desfigura à sua imagem.
Com medo do inevitável
Suas paranoias o perseguem
Confidente doentia é sua fiel amiga.
Renunciou a si mesmo
De sua carne não mais vive
Em prol ao prazer carnal
Renegando a criação, se tornou o oposto da noção.
Errônea culpa, seu deleite mortal
O levaria a sua própria cova
Marcado com milhares de vidas
Ceifadas e mantidas, vários nomes ele possui
Indecente existência, ele arrancará sua carne
Beberá da sua vida
Vestirá sua morte
Queimando em morte e vida
Seus valores se inverteram
Glorificando o negro luar e julgando a leve brisa
Cuspiu nos portões de pérola
E adorou o portão pálido e mortiço de seu novo sofrimento.
A Chuva
Pequeno mundo lacrimejava
O medo engolia todo a esfera viva
Se proclamando, a ele pertencia
Declarando em digníssima melancolia
O seu vislumbre especial
Um profuso breu espectral
Atacava o solo em gotas
Apaticamente me envolvia
Cobertor de rara alegria
No ritmo lento, sua forma distinguia
Íntima se fazia, pois nunca fugia
Mas de nuvens não vieram
Estranhamente, do além pertencia
A incerta escuridão
Parte a parte consumia
Seu choro mudo ouvia-se em sinfonia
Perdão disfarçado em falsa alegria.
Eu, o mártir da nova sintonia
Com seu plano colaboraria
Em prol do fim
Ao contraste do intenso apertar
Destravei a porta que não deveria
Compondo as palavras sem nenhuma harmonia
Do seco ao molhado, inspirando antipatia
Sufocante sentimento que não produz folia
Desvanecendo na tranquila e doce melancolia
A chuva não me abandonaria.
Não Desejo Salvação
Põe-me para descansar
Indesejada benignidade
Querer existencial revogado
O culpado em minhas visões, sou eu
Ser sem vida compõe o resto
Meu eu fugiu de mim
Tentativa vã de se salvar
Bateu de frente com sua punição
Desejada punição, desejável dose punitiva
Feita com minhas próprias partes
Consumindo mais de mim para sobreviver
Sobrevivência traçada umbrática sob meu céu
Mente defasada não pensa, coração mórbido não sente
Abatido e mortificado e destroçado e paranoico
E lamina mortal e fria e insano suicida
Lentamente entregue a confortável morte
Acobertado cérebro no desejo mortífero
Não mais responde ao seu chamado
Distinto instinto apoderado a morte
Brisa penumbral virou deleite imutável
Imortal oração de morte, do orador ao seu alvo
Eu sou os dois, assassino e alvo
Chefe e contratado, marcado de morte em vida
Minhas mãos assassinas proveram única piedade
Conhecida e apreciada, vagando esquecido
Pelos mesmos lugares que em vida não importavam
Agora há de importarem, pois sozinho mais uma vez
Hei de estar.
Vi nos seus olhos o que, em você, ainda há de mim.O brilho é igual... segue o frescor das brisas matinais. Se o tempo fosse meu amigo, nele viajaria, e te traria de volta aos braços de que sempre fostes o dono.
Então, acordo...
Já não é mais manhã nos meus sonhos...
Acordei feliz, a noite despertou alguma esperança em mim
Os problemas pareciam menores
Sua ausência, insignificante
Nossas memórias, distantes
Jurei que seria diferente
Saio do quarto, bagunça pela casa
Minha mãe reclamando das mesmas coisas
O rádio ligado naquela mesma estação insuportável
Você aparece em minha mente
Tudo definha, tudo se perde
A esperança parece se afogar
O que é felicidade mesmo?
Perdi tempo perdendo tempo
em olhar o relógio com pressa de chegar
e nem me dei conta da paisagem
em que havia canteiros de jasmins
que não levarei comigo na memória
Ela é a cara da mãe,
que em tudo puxou de sua avó.
A avó, por sua vez,
é idêntica à mãe que um dia teve,
que vejo em apagados retratos,
e que, conforme antigamente contavam,
era cópia fiel da bisavó da mãe
da mulher que hoje amo,
e que é a cara esculpida da minha sogra.
Creio que me apaixonei
foi por uma mulher do começo do século XIX
Versos que desvendam as frações escondidas da alma
Versos são tesouros, palavras em ebulição,
Que desvendam as frações escondidas da emoção.
No âmago da alma, brotam como uma canção,
Expressando o indizível com toda sua devoção.
Alegria radiante, como o sol a brilhar no céu,
Versos bailam e sorriem, trazendo um doce mel.
Transbordam de contentamento, num suspiro sincero,
Elevam o coração, fazendo-o voar como um pássaro livre e leve.
Tristeza profunda, que invade com seu manto escuro,
Versos entristecidos, ecoam no silêncio mais puro.
Palavras são lágrimas, que escorrem na página,
Expressando a dor que sufoca, como uma gaiola sem passagem.
Paixão ardente, como fogo que consome o ser,
Versos apaixonados, transbordam de prazer.
Inflamam os sentidos, incendeiam a mente,
Unem corpos e almas, em um abraço eloquente.
Desespero lancinante, que dilacera a alma em pedaços,
Versos desesperados, sussurram segredos e embaraços.
Expressões desesperançadas, buscam uma luz tênue,
Para aliviar a angústia, em um mundo tão sórdido e incerto.
E assim, meus versos, como fios de uma tapeçaria,
Desvendam as emoções em sua mais pura poesia.
Que eles toquem tua alma, deixando sua marca profunda,
Acordei,vesti os sonhos,
calcei os desejos,e sai de casa
fantasiado de realidade.
Quando voltei,
a roupa estava suada,
os sapatos estavam gastos,
deitei a fantasia de lado,
enxaguei os desejos manchados,
ensaboei meus sonhos molhados,
deitei-me na cama cansado,
encobri-me com o véu da noite
e esperei o corpo dormir
no acordar da minha alma
Já fui neve no mar, já fui espada na mão (José Afonso)
No passado sofri de algumas vaidades. Mas calei que prefiro ser neve no mar do que poeira pisada, caída no chão. Ser a neve que se funde com o mar é ser a frescura que sabe de antemão que muita gente lhe vai perguntar: quando cantaremos o Hino da Libertação?
No passado sofri de algumas vaidades. Mas agora, que vivo sem sedução, digo: ser neve que se fundiu com o mar é ser como a estrela que se fundiu com o céu (coisa que, antes, a estrela sempre temeu) e nele brilha mas sem chamar à atenção.
No passado sofri de algumas vaidades mas não falei de ser espada na mão. Hoje, que sou a neve caída no mar, muitas vezes me interrogo: ser lâmina afiada em ereção não será entrar no estranho jogo dos que põem pessoas a sangrar e querem sentir vida a pulsar no seu coração? Mais logo, quando a Musa Menina chegar, me dirá se tenho ou não tenho razão.
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