Poema na minha Rua Mario Quintana
A Dança Sem Sinfonia
Deitada na cama sonhando com seus dias de gloria.
Lembrando da alegria plena
Que ela sentia antes de você ir embora.
Ela continua girando e rodando em sua dança sem sinfonia.
Pois nada lhe resta alem da miséria.
Ela nem se quer consegue soletrar a palavra alegria.
Você a olha com pena no olhar.
O quão covarde pode ser um homem?
Por que não tenta a salvar?
Deitada sonhando que os tesouros do final do arco iris, eu vou encontrar
Porem eu acordo com o frio no lugar da esperança
Simplesmente porque você me fez chorar .
O que acha desse gosto de veneno?
Gosta desse vermelho que finge ser a cor do amor?
Esse é o gosto do sangue transportando da minha pele como consequencia a tanta dor.
Você não percebe não é? eu apenas digo o que você quer ouvir.
Porque não aguenta a verdade. Se eu dize-las, todas seus paredes que finge ser de aço, vão começar a ruir.
É tao fácil se fingir de forte quando sua alma esta corrompida.
Um sorriso cobre qualquer cicatriz
Também é fácil se fazer de vitima para ganhar a partida
Ela tem o pior papel. Que preenche sendo a melhor atriz
Apenas me deixe ir.
Tenho um peso na alma e um coração aquebrantado
As vezes eu ate consigo ganhar a partida. Mas a verdadeira guerra esta longe de ter acabado.
Hoje cedo
Hoje cedo quando me olhei
Em mim te procurei
Me vi ali com a cara fechada
E com o coração em lágrimas
Te procurei me retirei
Me deitei e te vi ali
Entre pensamentos e reflexões
Nada que se foi
Foi tão grande
Como o que ficou
Tu deixou lembranças
Você levou a paz
O que ficou foi o sentimento
Tatuou em mim seus olhos
Me deixou uma camisa
E alguns dias
Hoje te procuro hoje te venero
Amanhã eu te esqueço
Através de versos.
Teu jeito
Sem jeito menino
Vivia entre berços
Esperando outros braços
Se prendia e criava laços
Seu nome era pedro
Seu apelido imaginário
Só aparecia quando estava solitário
Sempre ao anoitecer
Carregava nos sonhos
O medo de morrer
Pedro amava escrever
Mas não era tão fã de ler
Ninguém entendia
E nem tentava compreender
Porque um menino tão sozinho gostava de viver
Pedro amava a natureza
Mas não vivia de pobreza
Era rico na cabeça
E feio de beleza.
7 - Incompreensível?
Escrevo para mim
Pois ninguém mais o faz
E mereço nessa existência
Um verso dedicado
A mim
O poema para o próprio autor
Obras primas todos eles
A diferença entre eu e Drummond
É que todos tem em si um pouco de Carlos
E só em mim cabe o Barbosa
Ela é um presente, um terror
Ela é meu presente
O meu futuro,
E meu amor.
Ela que manda na gente
Ela que diz quem eu sou!
Trouxe luz como sempre
Me fez feliz, minha flor.
''E que toda seca não seja de amor ,paz ou gratidão.
E que todo peito traga felicidade no coração.
Que nenhuma marca seja capaz de nos trazer decepção.
E que a percepção de vida seja suficiente para nos manter com os pés no chão.
Que nunca falte poesia,com uma pitada de harmonia e lição.
Que sejamos retratos de boas-vindas e não de adeus sem compaixão.
A vida é tão cheia de mistérios
Que ninguém sabe o dia do amanhã.
A vida é tao louca que até o louco ao acordar sabe que sofre de alzheimer.
No mundo em que vivemos tudo é psicológico
A maior batalha que enfrentamos são espirituais,
Nem mesmo os tecnológicos sabem de mais.
Só Deus pode me julgar,só ele pode me parar
Enquanto tiver tinta continuarei a me expressar,
Se for desafio estarei de frente para encarar, mas nem sempre.
Sou tão feliz como sou,que jamais poderia ser Doutor
Porque me chamariam de louco,
E só os loucos sabem...
É tão excitante fazer arte com amor
Quanto querer tirar uma selfie com beija-flor.
Ser, sei o que sou
Sei o que deveria ter sido
sei que o amor nos deixou
E levou nos por vencido
Sei que fui diferente
uma pessoa menos presente
mesmo assim sorridente
mas que sofria profundamente
Amar te era o meu sentimento mais profundo
mas quando acabaste tornou-se no meu túmulo
És hoje uma pessoa feliz
que me deitou fora quando quis
esqueceste os bons momentos
e focaste-te nos tormentos
Foste a pessoa que mais amei
porém também a qual com que mais me decepcionei
Tinhas tudo para ser perfeita
mas fizeste a nossa amizade ficar desfeita
E hoje não sei o que sou
Não sei sequer o que de ti restou
Só sei que já não sou aguerrido
porque sem ti a minha vida não tem sentido
Já não sou de amar abertamente
pois o meu coração teme ser magoado novamente
Nem vale a pena tentar esquecer
porque sem ti não consigo viver
Navego em ti
Sem medo de me afogar.
Perder-me em meio ao caos
Seria sorte
Desde que quisesses
Me encontrar.
"Com a vida tão corrida
O tempo voa sem parar
E nesta aventura chamada vida
Mesmo sem perceber
Deixamos coisas importantes para lá
Até aqueles versos que escrevia
Ficara para traz
Refletindo sobre o passado
Lembrara daqueles doces lábios
Que um dia havia tocado
Despertando lhe um desejo imenso de reencontra-la,
Em um local singelo
Inesperadamente vieram a se reencontrar
Aquele cabelo lindo
Olhos brilhantes
O perfeito sorriso
E seu jeito simples
O tempo ousa conservar
Garota bela que de se apaixonar
Tornando-se inspiração destes simples verso
Aquele poeta esquecido
Veio a despertar..."
►O Garotinho Ausente
Dó do garotinho que se fechou
Em seu quarto, se trancou
Do mundo, se isolou
Das pessoas, se distanciou
A vida do lado de fora, abandonou
Pela busca da felicidade, ele recuou
E seus pais, únicos seres para ele, preocuparam
"Saia de casa", eles falaram
Na criação do garotinho, eles se dedicaram
Mas o pequenino se encontra isolado
Ele agora está desanimado
Ou melhor, desmotivado
Caminhando em um circulo
Ele não tem mais nenhum vínculo.
O que irá acontecer à ele?
Resolverá o "problema" dele?
A solidão é algo tão ruim
Pois, sem luz, nunca terá fim
Garotinho, o que tu irás fazer?
Você tem até o anoitecer
Depois, irás perecer
Não se permita ser engolido pela própria sombra
Espero que a mudança já esteja pronta
Será que merece o que ocorre?
Por favor, faça o que puder, mas não implore
Nem que o sentimento encolha
Deve haver uma outra escolha
Por hora, deite-se, se recolha
Escreva o que sente em uma folha.
A ausência de uma companhia
Acabou-se aquela nostalgia
Se tornou-se monotomia
Já não é mais o que ele via
Já não sente mais o que sentia
O garotinho poderia fazer alguma coisa à respeito?
Afinal, não podes viver deste jeito
Deste jeito não é perfeito
Esse é o defeito
Aceitar e viver ausente
Para ele, esse é o presente
Presente ausente de gente
E não importa o quanto ele minta
Talvez por toda a vida
Sabes, o sentimento de só irá persegui-lo
O vazio irá segui-lo
Isto eu já digo
Pobre garotinho.
Ajudou e não se ajudou
Preocupou e não se preocupou
Palavras sem sentindo, eu sei
O significado eu direi
Agora o mais claro, serei
O seu suporte aos outros ele deu
Deu o melhor de si
Acreditem em mim
Pela ajuda, eles agradeceram
Porém, não perceberam
Os sorrisos sinceros do garotinho, se perderam
A solidão o abraçou, e o levou
Seja lá para onde for
Porém, o garotinho, fugir, bem que tentou.
Vício
À vício maldito este,
Que me levas a loucura,
Da morte que te cura,
No depenar da gravura,
Palavras ensaiadas,
Quentes cruzadas,
Dadas e pintadas,
Pelo sentir debruçado,
Há mesa sentado,
à vício maldito,
Que me impede de sair,
Enquanto não deixar escrito!
Tantas coisas me deste,
a fundamental: o Amor.
Num legado de ternura,
o dom maior: a Vida.
Ah! Mas que doce palavra.
Eleita a fonte do equilíbrio essencial,
portadora de atributos tão só seus,
que meu peito a canoniza num altar.
Bendita és, e sempre serás,
em lugar cativo bem junto a Deus.
Impera em teu ser tão somente amor.
És pura, és bela, és santa... és mãe.
Aquela que está sempre a seguir
as pegadas da Virgem Maria.
A PRIMEIRA FATIA
Deste bolo de sentimentos,
reservo a primeira fatia ao amor...
Todo o resto é paixão.
Somos aquilo que fizemos de nós.
As construções que edificamos em nosso interior, sejam elas motivo de orgulho ou não!
E inevitavelmente, somos aquilo que fizemos com o outro. Pois é impossível se construir sozinho!
A vida é algo a ser superado!
Superamos a infância e a perda do colo. Superamos os ralados do joelho e os pratos de legumes, ausentes de batatas fritas gordurosas que tanto queríamos.
Superamos o fato de sermos magros demais, gordos demais, negros, brancos, nerds, lentos, hiperativos, gays, atirados ou tímidos demais.
Superamos a adolescência e o fato de tudo dar errado só com a gente. Superamos o primeiro porre e aquele trago escondido.
Superamos as provas finais e a faculdade, superamos o fato de não sairmos prontos pra nada de lá.
Superamos o envelhecer dos nossos heróis que chamamos de pais, superamos a perda de amigos, de empregos e de coisas que pareciam vitais.
Superamos o fato de que cada dia surge um novo cabelo branco ou desaparece um fio aqui e acolá.
Superamos as doenças, crises de tenra, meia e avançada idade.
Superamos o ódio, mágoas e até o amor é preciso ser superado por vezes.
Superamos fraquezas tolas, e todos os dias é preciso matar um fantasma para poder superar o próximo que estará a espreita.
E nunca, nunca se supera o suficiente enquanto se vive!
Cada dia é uma nova existência a ser construída com base no : " EU SUPEREI"
Devíamos ter aulas de perdão desde o jardim de infância.
Essa sim seria uma grande matéria de cunho intelectual que faria de nós, seres humanos, muito mais úteis, capazes e felizes.
Perdoar não é um ato de bondade e sim de inteligência!
Carregar fardos é para os burros!
Eu só queria ganhar o mundo e algumas flores pra plantar no meu jardim.
Mais tarde descobri que cada ser humano é uma borboleta, que sofre até criar asas e que algumas flores possuem mais espinhos que aroma. E que é preciso voar, voar....mesmo que nossas asas estejam quebradas, pois sempre haverá borboletinhas mais machucadas do que eu.
E me acerto que a criança que fui um dia, hoje saberia muito mais do que sei.
A poesia dos dias sem sol.
A melancolia das nossas dores de estimação.
A fé indômita nas coisas que não possuímos ou vemos.
A indulgência aos nossos próprios crimes.
E ao paradoxo humano que ora nos santifica, ora nos dignifica ao fogo.
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