Poema na minha Rua Mario Quintana

Cerca de 93551 frases e pensamentos: Poema na minha Rua Mario Quintana

Eu te amei:

⁠Eu te amei de todas as formas e maneiras possíveis. Dediquei-me de corpo e alma a te amar da forma mais pura. Te amei nas estações floridas da primavera, nos dias escaldantes do verão, nas folhas caídas do outono e nas noites frias do inverno. Te amei em cada adversidade, em cada momento de alegria, e até mesmo em sua partida, quando você despedaçou meu coração. Ainda assim, continuei te amando com cada fragmento partido.

Durante sete meses, lutei e chorei, preso em um ciclo interminável de dor e resistência, até perder a razão e deixar o coração falar por mim. Finalmente, fui até você e derramei a última gota de amor que restava em mim, mesmo sabendo que nada seria recíproco. Fui até o fim, não por esperança, mas por gratidão, por tudo que compartilhamos e, acima de tudo, pela misericórdia infinita de Deus, que caminhou conosco e nos deu a resposta que tanto ansiávamos para acalmar nossas almas.

Agora, devo seguir em frente, com o coração pesado, mas determinado a te deixar ir, mesmo que te deseje intensamente.

⁠O brilho do Sol pode até ser o maior já visto em todo o planeta.
Porém, quando a noite chega, noto que as estrelas tão brilhantes formam uma sinfonia quase que perfeita.
Mas um dia a lua cheia, imensa, quase que laranja, me deixou tremendo, não era nada discreta.

Como um grande viajante aventureiro, descobri nesse mundo inúmeras belezas naturais.
E que não precisava olhar tão longe para encontrar coisas tão raras, belas e surreais.
Vi extensos rios levando vida as maravilhosas vegetações e aos extraordinários animais.

Contudo, o mundo ainda viria a me surpreender.
Algo radiante que eu não poderia explicar,
Tão intenso como um grande amanhecer.
Mais belo do que eu poderia imaginar,
Eu conheci você,
A maior obra que Deus poderia criar.

⁠Esperança Unida
Uns acreditam no destino, outros em por acaso. Mais ele acredita em Propósitos. Um jovem cheio de sonhos e de repente um belo tempo em sua vida se apaixonou por uma jovem linda e amorosa. Ela mora tão distante dele, mais o incrível é determinação que os dois tem para que esse amor venha ser mais próximo, o jovem vem pensando.
Oh! Como eu anseio viver a essência do amor que já senti...
É um amor que, mesmo longe, se faz presente;
É um amor belo, verdadeiramente belo, mesmo sem toque;
É um amor forte, que nos torna puros, simples e alegres como crianças;
É um amor vasto, que nos ensina a humildade e a beleza do ser e valorizar cada momento;
É um amor de flores, que brilha em cada estação da vida;
É um amor ousado, que respeita o coração querido;
É um amor que se entristece com a distância e a incerteza, mesmo sem nunca ter estado junto;
É um amor que traz serenidade em meio à dor da separação;
É um amor que encurta distâncias e une almas em um só sentir;
É um amor que traz a promessa de encontros memoráveis;
É um amor que nos faz saber que somos um do outro, mesmo diante das limitações;
É um amor que renova a vida;
É assim! Este é o nosso amor.
E oramos todos os dias para que esse lindo amor venha ser presencial e que tenham uma linda história para contar.

⁠Entre a insegurança e o amor

Na penumbra da casa, ela espera em vão, Ligações não atendidas, mensagens não respondidas.
Olhos no celular, coração em aflição.
Ele, caçador de emoções, perdido na rua,
Aventuras e sombras, sua mente insensata vagueia.
O amor é profundo, mas a dúvida corrói,
Ciúmes que crescem, como ervas daninhas,
Enquanto ele busca, a adrenalina o atrai,
Ela se pergunta: "Vale a pena essa traição dos sonhos que eu tenho pra nós?"
Nos sussurros da noite, ecos de incerteza,
O tédio que chama, sua cruel natureza.
Ela se sente presa, entre o querer e o medo,
Um coração apaixonado, mas em constante enredo.
Ele volta, sempre com promessas vazias,
Olhares furtivos, repletos de agonias.
Ela sonha com um lar, onde a confiança é real,
Mas a imaturidade dele transforma tudo em carnaval.
Amor não é só chama; é também proteção,
E no labirinto das dúvidas, ela busca uma direção.
Se ao menos ele visse, que a verdadeira aventura,
É ficar, é amar, e enfrentar a vida com ternura.
Mas ele é vento, que não se pode segurar,
E ela, um porto, que não pode esperar.
Entre insegurança e paixão, um dilema triste,
Um amor que se perde, onde a certeza não existe.

⁠Espero ansioso todos os dias

Para a luz do sol

Iluminar teu rosto e assim te admirar

Como a praia admira o mar



Você

⁠Viver é bom
A vida é bela
A ti dedico ela
Beijos quentes
A luz de velas

⁠Sem Querer Amei Você!

Você chegou como quem não quer nada,
se aproximando lentamente, igual o Sol
que chega ao alvorecer se sobrepondo
a escuridão.
Com um brilho intenso no olhar, você foi
me envolvendo, com o calor de seu corpo,
você foi me aquecendo, com suas palavras
doces, você foi me conquistando.
Pouco a pouco, você foi me convencendo
que o amor não maltrata, não machuca,
não prende e nem destrói, porque amor é
sinônimo de liberdade, de paz e felicidade.
E de repente, me vi acreditando, o gelo foi
lentamente derretendo, e pouco a pouco,
eu fui me entregando, sem perceber fui te
desejando e sem querer amei você.

⁠CANTO II

Janela d'alma, visão
Íris líquidas pingantes
Longe, longe, coração
Ah, distâncias distantes.

Na ronda teu juízo
Envolto em madeira e terno
No bosque paraíso?
Na floresta inferno?

Se com luz,
Voo alto
Asas de Ismália.

Se na cruz,
Não falto
Mortalha.

⁠RUSH

Quando passei nas Andradas
Uma quinta-feira dessas
Caminhando com pressa
Vi os carros parados
Olhando pros lados
Ansiosos
Rosnando.

E no meio da rua
Um mulato vestindo verde
Com a carne nua
Sangrando
Morto.

E nas calçadas, nos andaimes
Doze menos um operários
Todos temporários
Trabalhavam.

E os caros com pressa.
E o mulato não saiu.
E como não saiu,
Passaram.

⁠VALSA

No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.

⁠PAIXÃO

Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura

Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos

Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!

(Guilherme Mossini Mendel)

CAMINHO A TRILHAR

Aos caminhos
Que seguia me perguntava
Sobre a escuridão
Que me rodeava
Os porquês
Não bastavam

Porém, um gato sobre uma
Árvore sorriu e me guiou-me
Sobre a luz
Lado a lado estava comigo tal gato.

E nos céus
Mais claros
Vi Vênus
Então soube, que as coisas mudariam.
As estradas estão iluminadas
Em nos, em mim, em você
Nasceu a luz, luz do conhecimento

Oh, lua que nos transforma
Oh chuva que nos purifica
Oh, Vênus o entardecer e amanhecer

-bruno

⁠Os dedos entrelaçados ao vazio da lembrança dele denunciava alguma tristeza agigantada por engenhosos artifícios da sua prodigiosa imaginação.
Pela janela do seu quarto fitou a lua e imaginou a sua rede franjada amarrada em duas estrelas.
Abraçou o travesseiro e mais uma vez olhou para o céu escuro todo cravejado de estrelas com ar de quem acabava de inaugurar um planeta novo.
Naquele dia, ela adormeceu soluçando com o olhar úmido nos olhos ausentes dele

MATURIDADE

Maturidade é você reconhecer o que não está dando certo…
Maturidade é você não procurar quem errou depois de uma decepção…
Maturidade é você não cobrar e nem pagar na mesma moeda…
Maturidade é você saber a hora certa de se afastar…
Maturidade é você se permitir a recomeçar…
Maturidade é você entender e compreender com quem você está perdendo o seu tempo…
Maturidade é você ser feliz com o que te faz feliz.

⁠Resistência do Ego: Uma Poesia Psicanalítica

No labirinto profundo da mente humana,
Um ego se ergue, forte e altaneiro,
Vigia as sombras, labaredas de dor,
No embate interno, um constante atoleiro.

Poeira de desejos, anseios submersos,
Lágrimas guardadas, sussurros da alma,
O ego, com suas defesas e versos,
Construindo muros, buscando a calma.

Mas que resistência é essa que clama,
Que se esconde nas tramas do ser?
Entre as vozes do côncavo e do drama,
Há um chamado, um sutil renascer.

A repressão dança em rituais sutis,
Moldando verdades, mesmo quando ferem.
O ego se agarra, é um modo de existir,
Num mundo que grita e que nunca se encerra.

Sombra e luz se entrelaçam na luta,
O desejo e o medo, um perpétuo dilema.
Mas há beleza na busca absoluta,
Por romper as correntes e a própria algema.

Assim, celebro a resistência sagrada,
Do ego que não se rende, que enfrenta,
Na psique, a jornada muitas vezes pesada,
É também um canto, uma essência que sussurra e alimenta.

Nas fissuras do ser, onde o eu se revela,
O ego, sempre audaz, desafia o destino,
E na dança da vida, essa eterna novela,
É na resistência que encontramos o divino...

⁠Outrora era sem sentido
jogado para o lado
Amar o quê?
Ou para quê?
Até que o amor me encontrou
me atacou com doçura e calor
cheia de pureza, me enfrentou
e cheio de astúcia, fui vencido
fui curado, fui amado
e amar ganhou sentido
deixei de ser sozinho
passei a ser seu e você ser minha
sem ser posse, apenas pertencimento
e a Andressa me fiz pertencer.

⁠O que seria de nós sem o amor?
O amor faz da gente uma pessoa sorridente
Tem pessoas que precisam do amor
Mas ficam indecisas e escolhem a dor
Amor demais faz a gente se enojar
Para não o magoar é preciso ficar
Amar não é só dizer que ama
E sim cuidar de quem está ao seu lado
Às vezes o amor pode machucar
Mas vem outro no lugar para curar
O que custa se esforçar?
Para amar é preciso lutar
Para de se dizer que não o ama
O seu coração sabe quem manda
Não ama a quem não merece o seu amor
Ame aquele que não te traz dor

⁠Fêmea – fênix

Navego-me eu–mulher e não temo,
sei da falsa maciez das águas
e quando o receio
me busca, não temo o medo,
sei que posso me deslizar
nas pedras e me sair ilesa,
com o corpo marcado pelo olor
da lama.

Abraso-me eu-mulher e não temo,
sei do inebriante calor da queima
e, quando o temor
me visita, não temo o receio,
sei que posso me lançar ao fogo
e da fogueira me sair inunda,
com o corpo ameigado pelo odor
da chama.

Deserto-me eu-mulher e não temo,
sei do cativante vazio da miragem,
e quando o pavor
em mim aloja, não temo o medo,
sei que posso me fundir ao só,
e em solo ressurgir inteira
com o corpo banhado pelo suor
da faina.

Vivifico-me eu-mulher e teimo,
na vital carícia de meu cio,
na cálida coragem de meu corpo,
no infindo laço da vida,
que jaz em mim
e renasce flor fecunda.
Vivifico-me eu-mulher.
Fêmea. Fênix. Eu fecundo.

Conceição Evaristo
Poemas da recordação e outros movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2017.

⁠O que é amor?

Você pergunta o que é amor?
Fique em silencio, ouça uma canção
Ouça o vento, o coração!
Pergunte ao beija flor?
Que voa tão longe, por amor!

Amor, é voar sem sair do chão
Nas asas de uma paixão.
É sorrir, chorar, viver só para amar!
Ver jardim em todo universo.
Aprender cantar, fazer versos!

Sentir uma felicidade plena
Ler para quem ama, todo belo poema.
O que é o amor?
É o olhar com ternura, esquecer que é criatura
Pensar que é criador.
É viver só para falar de amor!

⁠Carta rasgada

Lembro perfeitamente desse dia.
O dia que destruiu o meu coração.
Rasgando aquela carta e os pedaços no chão.
Poderia ter dito não.

Mas preferiu fazer aquela humilhação.
Me xingou, encarou.
E o meu mundo derrubou.
Sentir aqueles olhares de julgamento, de questionamento, era a pior sensação.

Perguntei a mim mesmo.
O que eu faço aqui?
Devo sair?
Deixe-me voltar, para o meu devido lugar.

Se eu voltar, levarei essa carta rasgada para de ti lembrar.
Porque lá no fundo eu ainda gosto de você, mais ninguém precisa saber.