Poema na minha Rua Mario Quintana
Árvores
Eu sou a sua maravilhosa árvore,
Se estiver estressado é só me olhar.
Sou útil em minha diversidade,
E quando você não tem onde morar,
De mim constroem a sua felicidade.
No sol quente, eu faço a sombra.
Quando sente fome, envio frutas.
O calor está demais! O refresco...
Quando você está com muito frio,
De mim faz fogueira e se aquece!
Atualmente eu ando muito triste,
Com fúria você tem me arrancado...
Sua cruel ação deixa-me pequena,
Como uma andorinha em suas mãos...
Pois, friamente tem me dizimado!
Ao ouvir o barulho da moto-serra,
Ficamos loucas para fugir de ti!
Mas todas estamos presas às raízes.
Sabemos que juntas vamos morrer,
E um novo pasto nascerá por aqui.
Eu sei que pecuária tem dado lucro,
Mas sem árvores os rios secarão...
Administra um poder muito Xucro,
Sem água todos de sede morrerão...
Aí, você irá perder o seu rumo!!!
Minha terra
Eu sempre andei muito elegante
Na terra em que nasci
No bairro chamado Cavalcanti
Que fica em meio aos montes, bem ali.
O local era denominado laranjal
Onde as crianças corriam livres
Os cantos dos biquinhos no matagal
Momentos que jamais esqueci
Minha terra tem o gosto pelo samba
Ama as praias, o carnaval e o futebol.
Lá eu jogava os campeonatos de várzea
Soltava pipas até debaixo do sol
Lembro-me que existia um belo jardim
Onde eu pegava flores para minha amada
Ele ficava no quintal da minha vizinha
E desse bosque hoje não sobrou mais nada
Eu ando em todos os lugares
Até o oceano atlântico já atravessei
Mesmo assim eu nunca deixo de ir
No humilde lugar em que me criei
Minha cidade também é muito grande
Uma das maiores metrópoles do Brasil
O progresso não acabou com o seu charme
Cidade mais maravilhosa que já se viu.
Amanhã
Amanhã tudo pode mudar
Será para nós um novo dia
A minha alma vai esperar
Para te receber com alegria
Nossos caminhos se cruzarão
O destino teima em nos atrair
Acredito na reconciliação
Nascemos para um dia nos unir
Foi tudo um erro inesperado
Desentendimento hoje lastimado
Mas dá para consertar o errado
Andávamos por caminhos opostos
Nossos corações tristes esfacelavam
Agora estamos mais esperançosos
De mansinho invadiu
De mansinho invadiu a minha vida
Ultrapassou toda privacidade
Razão total da emoção vivida
Moça bela desde a menor idade
Você me faz suspirar
Sempre amou com intensidade
E como as ondas chegam ao mar
Assim você chegou a maior idade
Nosso amor não pode mais esperar
A realidade invade os nossos sonhos
Portanto vou publicamente declarar
És o motivo maior dos meus planos
Quero junto a ti ver a felicidade
Pelo menos é o que eu suponho
Momento perfeito
Espero encontrar a felicidade
Condição necessária a minha paz
Construir um castelo de realidade
Ao lado de quem sempre apraz
Nem tão pouco ou tanto faz
Para isso não existe idade
Espero encontrar a felicidade
Condição necessária a minha paz
Busco achar a minha cara metade
Companhia perfeita que me faz
Desfrutaremos juntos de verdade
Realização de um amor tenaz
Espero encontrar a felicidade
Saudade que invade
A saudade que me invade,
Chama pelo seu nome.
Ela rouba a minha alegria,
E entristece o meu coração,
Ah, como sinto a sua falta!
Como preciso lhe ter bem junto mim...
Sonho com o seu retorno,
Para voltar na vida a sorrir...
Vejo que esta dor que me assola,
Vai se dissipar com a sua volta.
Dará lugar a mais pura alegria,
Lembrando o tempo da escola.
Preciso que volte depressa,
Preciso senti-la em minhas mãos,
Evite que eu sofra ainda mais,
Acabe logo com a minha agonia...
Então!
Doce paixão
Minha doce paixão
Você me enfeitiça
Sinto-me mais apaixonado
A cada lance nosso, minha querida.
Você me encantou
Foi a sua beleza exuberante
E nos detalhes de seus traços
Sinto o seu charme cativante
Sua fala mansa é deliciosa
O seu jeito delicado me conforta
Nem parece que é fogosa
Minha alternativa bem dengosa
Você é linda, muito linda mesmo.
Por dentro e por fora
E custe o que custar
Eu farei sempre você feliz
Descobrindo-me
No instante em que me distrai,
Deixei passar a pessoa da minha vida.
No instante em que me escondi,
O amor me procurou em todos os lugares...
No instante em que não acreditei,
A verdade quis demais me agradar...
No instante em que me perdi,
Nada e nem ninguém poderiam me achar.
Já passei várias horas chorando,
Ou até sorrindo pelos mesmos motivos.
Já contemplei coisas que jamais aconteceriam,
Pela lógica do meu momento.
Já inventei mil desculpas,
Só para não partilhar da alegria alheia.
Já fui chamado de bobo da corte,
Por demonstrar vontade de acertar.
E aprendi que empenho demais,
Às vezes atrapalha mais do que ajuda.
Aprendi que os amigos funcionam,
Mas de acordo com as circunstâncias.
Aprendi que ninguém é insubstituível,
Basta não ter mais o que oferecer.
Aprendi que o mundo é dinheiro,
É quem dá as cartas pra valer.
Agora sei que não adianta ser recíproco...
Nem na bondade quanto na maldade.
Agora sei que eu faço é porque quero!
Sem nada esperar em troca.
Agora sei que não existe a fórmula ideal,
Para agradar as pessoas...
Agora sei que por mais que eu me importe,
Tem sempre aquele que não se importa.
Eterno?
Na minha loucura você se afastou...
Não sabia que era tudo por amor.
Na minha tristeza, me abandonou...
Não entendia que eu fazia tudo por ti.
Na condução dos fatos, me ignorou...
Agiu cruelmente comigo, sem interagir.
No seu repúdio, tudo em aberto ficou...
Mas nada é eterno e tudo pode excluir.
Meu amor, simplesmente me afague.
Não olhe para as cruéis circunstâncias...
Abraça-me e suavemente se encaixe,
Sinta todo o calor da nossa paixão.
Não deixe que tudo entre nós se acabe!
Sem que eu possa lhe dar explicação...
E não aja covardemente, não se afaste.
Procure ter mais daquela compreensão...
Tudo é eterno enquanto nós quisermos,
Mas, nada pode ser como antes da dor!
Não me mate na tristeza da solidão diária,
E veja como ainda é grande o nosso amor.
Minha mulher
Um dia eu procurei a tal felicidade.
Tentei achá-la no sorriso da criança,
Não estava lá!
Decidi, então, ir aos detalhes...
Nos carinhos de um casal,
Também não estava lá...
Pensei que talvez ela não existisse,
Mas foi aí que eu me enganei...
Quando menos eu esperava,
Encontrei dentro do meu coração.
Ao ver aquela que tanto amo,
Minha mulher, minha paixão!
Centenária árvore
Próximo a minha casa, na outra calçada existia uma linda árvore... De onde eu olhava ela estava lá, sempre de frente! Parecia me olhar todas as vezes que eu saía às ruas... Grande e exuberante árvore centenária era aquela... Suas folhas não deixavam a rua limpa... Todas as manhãs de outono caiam sem escrúpulos, preparando-se para uma primavera bem frondosa, após um inverno que antes viria para terminar o serviço. Seus troncos retorcidos completavam a sua beleza. Porém, o mais intrigante eram os animais que habitavam aquela árvore, como: sábias, bem te vis, cambaxirras, morcegos e por incrível que pareça, ratos, isso mesmo ratos! Uma vizinha que mora de frente ao local onde estava aquela árvore e tem distúrbios mentais, leva constantemente lixos para a sua residência, apesar dos protestos da vizinhança. Isso fazia com que uma grande quantidade de roedores habitasse aquele lugar. E sem ter muito espaço ao redor, escolheram aquela linda e centenária árvore para fazerem morada. O estado de calamidade que se tornou aquele lugar, antes bastante aconchegante, levou os vizinhos daquela senhora a solicitar a equipe Parques e Jardins à derrubada da árvore. Quando os funcionários chegaram com caminhões e aquela motosserra a tiracolo, foi de uma tristeza danada. Não sei se a escolha foi a melhor, talvez internar a vizinha fosse a melhor saída, mas a quem eles deveriam recorrer para ajudá-la? Eu só sei que todos os moradores da nossa rua sente uma enorme saudade da árvore que fazia sombra nos dias mais quentes e ainda afagava os nossos rostos com uma brisa maravilhosa todas as manhãs. Hoje o sol está escaldante!
Sua ausência
A sua ausência me perturba,
Sentimento muito confuso.
A minha vida por ti anula,
Sonhos do meu antigo futuro.
Esperança sortida e perdida,
O meu amor falou mais alto.
A minha fraqueza não anima,
Quero mudar e não consigo.
Loucura achar que se importa,
Às vezes me vejo muito conciso.
Só percebo quando fecha a porta,
Meu agir não está sendo arguto.
Triste solidão que me aguarda,
A ausência me deixou confuso.
Perdido eu estou na vereda da vida,
Depois dessa eu não mais me iludo!
Longe da minha breve solidão
Sinto meu momento mais terno
Mas quando chego perto então
Meu paraíso quer ser o inferno
Enganastes e me engana fingindo me amar
Um dia lhe banirei da minha mente
Então conseguirei te olhar sem chorar
E minhas noites não serão de insônia somente
Triste canto
Pulo de poleiro em poleiro,
Não sei mais o que fazer,
É minha sina o dia inteiro,
Estou preso sem nada entender.
Qual será o crime que cometi?
Fale logo e não me enrola.
Vejo pássaros livres, vivendo por aí...
Muitos vem até a minha gaiola!
Neste teu silêncio eu pude observar,
Que desprezas esses pássaros pelo ar,
E só me prende porque eu sei cantar,
Quanto a eles, estão livres a voar.
Eu canto é para esquecer,
O meu canto é muito triste.
Alegria seria... Você me conceder!
A liberdade que ainda existe.
Quando olho para o espelho
Percebo minha possibilidade
Quando resolvo olhar você
Vejo em ti minha felicidade
Deus te vejo
Só vejo em minha frente estradas tortuosas
Então, como ver Deus? Se não ouço bater a porta...
Se minhas ações não demonstram emoção.
Então, como ver Deus? Se não lhe abro o coração...
Se em milagres não acredito, a fé em mim jamais terá nascido.
Então, como ver Deus? Se, ajo como um incircunciso...
Sem fé não tenho amor e sem amor não faço obras.
Então, como ver Deus? Se a caridade não me aflora...
Se me arrependo do que faço e me desfaço de todo embaraço.
Já posso ver Deus! Que perdoa os pecados...
Agora perdoado e de milagre eu vivo.
Então, a fé de Deus em mim terá nascido?
Se o milagre gera a fé, e a fé gera o amor.
Vivo de oração e do perdão do meu Senhor...
E as estradas tortuosas Deus já endireitou.
Hoje sou um servo humilde, Nessa casa de amor...
Ecoa em minha mente
A vida passa diante dos meus olhos
Momentos maravilhosos são repetidos em minha mente
Amigos circunstanciais, importantes para o momento.
Infância feliz insiste em renascer dentro da gente...
Quem nunca subiu em árvores ou correu descalço
Mentiu por medo de apanhar e bateu gazeta
Jogou bola, brincou de piques e deu saltos.
Não guardou o segredo mais valioso por agir de veneta...
De repente veio à juventude cheia de graças...
Nos beijos roubados... Tornei-me o Don Ruam do momento.
Achava que o mundo girava em torno de minha vida
No fim dessa fase, foi só lamento...
Ecoa agora em minha mente já ferida.
Situações que trazem grandes arrependimentos
Mas já passou, não adianta remoer na consciência.
Coisas importantes não aproveitadas naqueles momentos...
Aprendi que a pedra atirada não volta mais
Que o amor bandido, nos deixa sem vergonha.
Aprendi que a vida é oportunidade e tem mais,
Que nunca é tarde para recomeçar - Então, tenta!
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