Poema na minha Rua Mario Quintana
Bom dia!
Uma pequena homenagem as equipes de corrida de rua e seus organizadores que nos proporciona tanta alegria e novos amigos a cada prova.
Hoje " Sócorro" eu e os meus "Amigos Runners" ficamos " Viciados em corridas de rua" são " Atletas suando a camisa" uma verdadeira equipe "Sem juízo, maluco do asfalto" .
A cada km conquistado somos alegremente fotografados por nossos queridos " O Corretor Corredor, Rafael Fotográfico, Daniel Rodrigues Vieira e muitos outros talentosos amigos.
Próximo a linha de chegada sentindo o vento no rosto, o suor pelo corpo os " Robertões" gritam abre espaço que as " Divas que correm" querem passar e elas gentilmente respondem " Corre Brasil" mas " Sem Boleto"
Sergio Fornasari
Não devemos pensar que só porque estudamos somos melhor que um menino de rua
Não devemos pensar que o tudo se resorve com dinheiro
Não devemos pensar que todo mundo tem um preço
Não devemos pensar que so por que temos um nivel academico mas alto somos mas imteligentes do que os outros
BUSCANDO DENTRO DE NÓS
Estava andando pela rua, observando cada detalhe, cada cena que passava pelos meus olhos.
Eu vi crianças brincando felizes, jovens cheios de energia, sorrisos para todos os lados.
Os adultos indo para seus trabalhos, nem se olhavam nos olhos. Os carros, um mais lindo que o outro, os motoristas apressados.
Foi então que minha alma me fez enxergar o que quando estamos com pressa, não conseguimos perceber.
Eu passeava por uma rua bem movimentada, quando olhei para o lado e vi um homem, parecia ofegante, cansado. Consegui enxergar suas mãos, estavam vermelhas, machucadas; parecia que estava em busca de um tesouro. Perto dele tinha uma lata, estava escrito lixo e com sua mão procurava a primeira refeição.
Mais adiante, outro homem eu enxerguei, este estava deitado na praça e as pessoas que por ali passavam diziam: esse homem deve estar alcoolizado, cheguei mais perto e cheiro de álcool não tinha, seu corpo estava gelado e de frio ele partia. Quanta tristeza eu sentia.
Andei mais um pouco e em minha direção uma criança vinha; “tia me dá um trocado, quero comprar um pão, não vou à escola tenho que sustentar meus irmãos.”
Vi jovens radiantes comprando tênis de marca e roupas da última moda; na saída das lojas outros jovens encontrei, esses vendiam doces para conseguir dinheiro para casa levar.
Eu percebi mulheres que estavam com roupas lindas e quentes, mas, outras estavam com frio e ninguém enxergava.
Agora eram os meus olhos que estavam molhados e uma lágrima deixei cair. Foi então que escutei uma voz:
“- Minha filha mais triste que eu você não está, estou presente em toda parte e muitos não conseguem notar, enquanto na Terra a caridade não dominar, dos meus olhos uma lágrima sempre vai rolar.”
Deise P. Marchezan
De Bobeira!
Na janela do tempo,
Vendo a vida passar,
Na rua a poeira,
Um senhor sentado em uma cadeira,
No muro um casal falando besteira,
E ao longe, você..., forasteira,
Alheia aos meus devaneios,
E eu...,
Simplesmente encantado,
Com o seu meneio,
E mesmo cheio de receio,
Desci correndo a escada,
Justamente onde,
A minha coragem acaba,
E da porta de madeira te vi partir,
Mas não antes de te ver virar,
E sorrir!
https://m.facebook.com/rascunhosescondidos
"Devagar como se o mundo fosse parar
lá no fim da rua
adormece a lua
com seu jeito infinito de amar
e sua sensibilidade de iluminar"
Há alguma coisa em meu peito
a sobra ou a falta de algo em meu peito
Como se a borboleta da rua
viajasse por meu pranto quente
e salgado
e justificado
Como se a vida tenha oferecido mais
do que pude mastigar
e precisei cuspir o que não sabia o gosto
As mãos continuam trêmulas
as minhas e as tuas
Eu continuo correndo em direção ao sol
como se o pote de ouro fosse certo
e a respiração eterna
o ar colorido
Ainda encarcerado nos beijos de amores
que se desencontraram
eu luto com o mundo
que vive dentro de mim
ainda lutando com o mundo que vive lá fora
e gente
e bares
e cigarros
e cervejas
Ainda permaneço correndo para lá
para lá do meu sonho que não morre
porque se morre
morremos
Porque se eu não correr
minhas pernas atrofiam
e meus músculos desligam
e meu cérebro padece por falta
por falta de mim
Porque eu marquei o encontro comigo mesmo
e lá no horizonte
eu me espero
eu seguro um copo de vinho
um cigarro aceso
navegando no canto da boca
eu me espero com as roupas
que troquei todos os dias
e com o sorriso que o mundo não arrancou
e com a angústia do lado
bêbada
por não ter sucesso
Eu continuo, amor
Eu continuo amando
e devendo - com prazer
para toda a humanidade.
Quando as estrelas brilham
Quando seu apareces na rua
Quando seu sorriso ilumina o lual
Quando as estrelas brlham
Quando simplesmente você diz te amo
Quando as estrelas brilham.
No '' mundo da lua ''
Sempre distraída
olhando pra rua
procurando uma saída
''do mundo da lua''
E devo dizer
que é impossível tentar fingir
que não da de esquecer
e nem mesmo fugir
De cada pensamento
de cada tentação
de cada momento
de cada razão
Como fugir e não pensar?
em cada emoção
devo tentar parar
de perder tanta atenção
Seguindo lhe até esconder o corpo antes da ultima curva.
Desfilam neste pedaço de rua onde meus olhos
Pede para sua cabeça virar, antes da outra rua,
Para lhe fazer um aceno.
Quase chegando no Sossego....
Meu velho oeste!
Não nego...
Dos bang bang
da rua Nova
indo pra Meia Laranja
com a gangue.
E a linda Mara,
na garupa
do meu alazão...
A Rua da Saudade existe em Muitas Cidades
Lá, como em qualquer outra rua
Vão morar pessoas de todas as idades
Pessoas ruins, medianas e boas
Gente honesta, meio-termo e gente à toa
Tem o cara que Guardava as Chaves
E os caras que ficaram atrás das Grades
O velho e o menino, o senhorio e o inquilino
O fervoroso, o ateu e aquele, cujo coração
Foi uma semente que caiu na areia
Mulher bonita, remediada e mulher feia
Lá nessa rua eles tem toda a eternidade
E também não há mais tempo pra nada
Ela tem esse nome para honrar
Algumas pessoas que moram lá
Outras não deixaram nenhuma saudade
Um dia todos nós seremos vizinhos
Mas ninguém virá bater à sua porta
Pra pedir açúcar ou café
Portanto
Se você tem algo a dividir
divida agora
Aquele que por último, melhor vai rir
É aquele que sabe o que há no porvir
E muitas vezes, hoje chora
Clara e bela, se faz o nascimento da lua,
fico eu te apreciando da rua.
No céu a luz que todos iluminam,
na terra seu olhos que me fascinam.
A noite traz o cheiro de amor,
mesmo distante sinto seu cheiro de flor.
O vento assoprando paixão,
você guardada em meu coração.
Sua voz é pura ternura,
espalhando toda sua doçura.
Eu vagando por toda cidade,
para curar essa louca saudade.
Talvez na eclipse da lua,
você me diga diga,
finalmente sou sua!
Sergio Fornasari
O que não encontramos em casa, encontramos na rua. Porém, as coisas da rua pode ser efêmera tanto como perpetuamente infinito.
Cuidado com as sua decisões, elas serão cruciais no seu dia-a-dia.
"H.A.A".
Hoje te encontrei na rua
estava linda como sempre
o mesmo sorriso bobo de sempre
meu coracao bateu mais forte, como sempre
embora vc estivesse totalmente diferente.
Neblina dos meus pensamentos
A fumaça perdida se dissipa
Sem rumo, sem rua
Sem trilha, tampouco avenida
Desafogo
Onde estará aquela menina?
Que em meus braços embalei,
Em que rua; em que esquina?
De suas mãos eu larguei?
Onde estará aquele sorriso?
Aquele abraço apertado?
Partiste sem deixar aviso
Nem tão pouco um recado...
Seja feliz; siga em frente,
e não te preocupas, pois,
O meu amor é diferente
suficiente pra nós dois...
Jorge Correia
Antes te via com um olhar crítico
Hoje te vejo com os olhos do amor
Criança de rua que anda descalça
Cabeça baixa procura alimento no chão
Tem às vezes um olhar triste
Triste de fome
Fome de comida
Comida feita pela mãe
Sozinha e carente
Sem pai, sem mãe e sem irmão
Anda aqui, anda acolá
Não tem alguém para buscar
E eu com meu olhar de antes
Lavo as mãos
Vejo chorar-te criança de rua
Às vezes geme de frio ou será de solidão?
Agora acordei
Cega eu estava
Procurei ver-te não como criança de rua
Mas criança do meu coração.
Na Noite
A Lua
Iluminando
A Rua
Na Visão
Da Cidade
Longe da
Maldade
Ela
Gostou Assim
Paro
Olho
Sorriu
Para Mim
Que Sufoco
Mim Deixa
Louco
Morena
A Madrugada
É Linda e Tu Mais Ainda ...
Quero num dia qualquer
Andar de mãos dadas na rua
Sentar na praça olhar a lua
Ser menina ser mulher...
Minhas ações. Todas foram interrompidas quando te vi apontar na rua. Eu caminhava bem, seguro de mim. Não havia nada que me intimidasse ou que me tirasse a pose de durão; embora eu tivesse só a pose mesmo. Mas foi só você aparecer, que minhas pernas ficaram bambas. Eu não sabia se continuava a andar ou se voltava correndo. Logo veio em minha mente: “como estou?”. Sabe, eu não sou o cara mais lindo desse mundo. Apenas eu queria que você me olhasse diferente. E parece que você sempre olha, não é?
Mesmo sabendo disso, eu queria estar perfeito pra você.
Não sabendo o que fazer, decidi seguir em frente, a seu encontro. Carros passavam, pessoas conversaram, crianças brincavam na rua, mas pra mim, naquele momento só existia eu e você. Afinal, aquele era nosso momento, nosso mundo.
Quando me aproximei, vi em seu rosto um quê de preocupação. Será que pensavas “Estou perfeita?” ou “Há alguma coisa se errado comigo?” Pois bem, se pensavas isso, saiba que não. Não havia nada de errado com você. Você estava linda como sempre.
Enquanto isso eu pensava o que falar. Além de me deixar desnorteado, você tirou de mim todas as palavras que eu pensava falar. Mas, às vezes, elas não são necessárias. Um gesto, um olhar, um sorriso já basta em certas ocasiões. E foi o que aconteceu no momento em que paramos em frente um do outro: um sorriso e um olhar. O sorriso mais encantador do mundo. O olhar mais penetrante que já vi em toda minha existência. Será que você olhava para dentro de mim? Será que sondavas meu coração? Não sei. Só sei que, apesar do embaraço do momento, do não saber o que fazer, só queria que ficássemos ali para sempre. Parados, de frente um para o outro mesmo. Eu não ligaria. Seria o nosso momento. Seria o nosso instante. Seria o nosso amor.