Poema na minha Rua Mario Quintana
Os erros do nosso passado ressurgiram
apesar de tudo o que fizemos para
apagar os vestígios
minha língua está contaminada
com tudo o que roubamos para controlar e apagar e substituir
em um país ainda rico com os lucros da escravidão.
Até agora, não houve reparações.
Essa imagem no espelho que sou eu
Ninguém além de mim será
Eu vi as veias saltadas na minha testa
Como um grito, saindo da minha cabeça
Eu parecia má, mas insisti em me olhar
Corra criança, vá brincar!
Esqueça o que eles dizem
Só existe no seu caminho o que nele aparecer
Como o nascer do sol
E a estrela que brilha toda noite, mais forte do que a fumaça da cidade
Ela é como você, solitária na luz
Vá para lá, onde miséria não te alcança
Mas corre criança, atrás de você vem o tempo
E a morte para te alcançar
A vida é pega-pega
Uma hora se cansa, se deita e o jogo encerra
Que linda forma de se fazer justiça!
Não restar nada de nós, acabar a vida!
Pega sua fé e guarda
Como as palavras que não existem
Lembra sempre do infinito, e não se esqueça de dormir
Amanhã tem mais
Mesmo sem ter nada
Tendo muito...
Quanto cabe em um dia comum?
A vida sob o olhar da Lua
Sob o olhar da Lua, eu nasci.
Quando vi minha mãe, eu sorri.
Sob o olha da lua, eu cresci.
Muitos foram os que me viram ficar assim.
Sob o olhar da lua, eu estou
A escrever este poema daquilo que sou
Sob o olhar da lua, me casarei com
A pessoa, que neste mundo, mais amarei.
Sob o olhar da lua, serei pai
E este amor sim, este, não sai!
Sob o olhar da lua, netos terei
Esta será sempre a lei.
Sob o olhar da lua, irei morrer
Só espero que seja com o desejo de escrever.
ARRIBAÇÃO
Quando deixei minha casa,
Jamais pensei em voltar.
Passarinho que cria asa
Só quer saber de voar.
Voei, caí, levantei,
Fiz juras para o luar,
Fui cavaleiro, fui rei,
Enquanto pude sonhar.
Passou o tempo, e a saudade
Achou de me incomodar,
Lembrando a outra metade
Que deixei no meu lugar.
Busquei de novo o meu norte,
Pedindo à Estrela Polar
Que tua boca suporte
Os beijos que quero dar.
(do livro "Olhos de Pedra", Pergunta Fixar, 2018)
Minha noite vai ser leve como de um balão.
Vou ter sonhos de algodão.
E não fica ai rindo não, porque felizes são aqueles que dormem com tranquilidade e amor no coração.!! Simone Vercosa.
Quem me quer me ver contente; me deixe sempre perto de vida, minha gente!
A vida me trouxe ao mundo; o meu mais valioso presente.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
É apenas minha terceira taça de vinho e me sinto embriagado, ou será a tristeza?
Meu cinzeiro nem levou meu cigarro direito
E só para constar, é mais um sábado a noite sem você
Depois que li alguns sonetos
de Camões, Shakespeare, Vinícius de Morais,
descobri que minha poesia
não anda distante de considerável qualidade.
Pai,
Não te posso ver, nem te ouvir!
Talvez as mensagens da tua alma
viajem até a minha, nas asas do sentimento!
Por isso sinto essa brisa tocar-me o rosto
como recado teu, esquecido no tempo.
Sei que estás mais distante do que eu gostaria,
mas conforta-me saber que tua voz
virou afago do vento.
Cika Parolin
Minha irmã
Homenageio a minha irmã
Pois a minha alma está vazia
Onde estás minha irmã amiga
Onde estás escondida?
Há tempos que não sei nada de ti
Estás num sitio mais bonito
Que sentido tem esta vida
Fiquei desolado quando soube que tinhas partido
Será desta forma que quero viver?
A vida é uma coisa estranha
A vaidade e a inveja andam por ai
As recordações são maiores
A minha dor, é uma das piores
E saio a perguntar
Porque Deus te quis assim?
Eu e o Nuno estamos cá neste mundo!
Mas levou-te à nascença, minha querida irmã
Deus não sabia que
Irias ser a nossa alegria
Irias ser a alegria das nossas vidas
Irmã, igual não poderei ter
Outra não existirá
O tempo vai passando
A saudade vai crescendo
A saudade vai aumentando
A noite vai me acompanhando
E é neste momento triste
De dor e de tristeza
Que Jesus Cristo me mostrou
Algo que ainda não tinha percebido
Com a cara toda molhada
Consegui entender
Que te tinham levado de nós
Apenas em minutos, te tinham levado
Agora és o meu anjo
E a ti mana tudo te peço
Que nos protejas
E olhes por nós
Possuir você
Sua boca, minha boca
Tem uma conexão exata
então use os meus beijos,
para satisfazer seus desejos
Cada um com um sabor
todos dedicados a você.
Use os meus beijos,
quentes e indecentes ,
que ao cair em sua pele te queima,
te enche de prazer.
Use os beijos indecentes
Use os beijos molhados
Use os que morde seus lábios
Os que te devora
Os beijos dedicados e apaixonados.
Busque novas formas,
Aproveite-os com gula.
pois são nos meus beijos,
que encontrara,
toda a minha “fúria “
em possuir você.
Amizades perdidas
Hoje só foi você e sempre será você
Que vai ter um espaço em minha casa
Nada mudou, deixei tudo como você deixou
E acordava todos os dias na esperança de acordar do lado do meu amor.
Enterrei tudo em um jardim bem bonito
Coloquei fotos nossas
Lembrei de nossos motivos
Finalmente encontrei as flores que tanto gosta
Mas você nunca mais voltou.
Perdi tanto tempo tentando me convencer
Que o que eu mais queria era agradar
E perdi meu tempo decepcionando você
E pra que?
Por amizades perdidas
Por guerras de mentiras
No fim de tudo nada mais valeu a pena sem você.
Minha melhor arte...filhos
um dueto em parceria
com Deus...
entrei com o ventre
e ele com o mágico
milagre da vida...
Verinha Fagundes..
Que minha loucura, invada tua sanidade...
Que o transbordar do meu amor, toque tua alma...
Que a minha boca sacie a tua sede...
Que a minha pele, satisfaça o teu tato...
Que o meu cheiro, te inunde e inebrie ...
Que o meu gemer, soe como uma sinfonia...
Que o meu desatino, embriague tua sensatez,
Que minha demência, não desiquilibre tua lucidez...
Que minhas fantasias, não sucumbam seus sonhos...
Que meu prazer, alimente o seu querer...
Que a minha fissura, arrebate tua solidão...
Que meu suspiro emoção, sacie teu coração...
Que essa história de amor, seja regada de amor, doçura e paixão...
Verinha Fagundes...
Nasci poesia,
com muita magia,
tantas vezes rimei,
Amei sem medidas,
Minha vida te dei,
Já fui musa,
Já fui verso,
Já me reeditei...
Fui alegria,
nostalgia,
harmonia,
me poetei,
e em muitas vindas,
em tantas outras vidas,
a ti me entreguei...
com a força da calma...
com a beleza da alma...
te amei...
Verinha Fagundes...
Quando releio minha história,
sinto orgulho da minha trajetória,
foram perdas irreparáveis,
amores vividos, saudades sentidas,
esperanças tolhidas,
grandes conquistas,
a dádiva de ser mãe,
contrapondo com fatalidade da vida,
uma partida inesperada,
deu-me também o papel de pai,
porém veio a magia de ser avó,
e no meio de tudo isso,
existia a menina sonhadora,
a mulher encantadora
e a fêmea no desvario do cio...
Trabalho árduo, nunca rejeitado,
sempre conquistado,
muita inspiração,
fundindo sempre,
sedução, paixão, amor, atração...
Vida pulsando nas veias,
latejando no coração...
Muita lealdade aos princípios básicos,
e a mim mesma, sem subterfúgios,
sem medos, sem dramas,
traçada em pegadas fortes,
me transformei de menina a mulher,
e ainda incorporei a fêmea
que suavemente emergiu
de dentro do meu eu...
Hoje sou muito mais que guerreira,
tenho raça, garra,
fui desafiada a ser menina nos sonhos,
mãe no ventre, amiga na cumplicidade, mãe e avó na dedicação exclusiva, mulher no romantismo e uma fêmea na entrega e no amor...
Venha ...
abraça-me ...
Beija-me...
Incorpora-me e
se for capaz
ama-me...
Verinha Fagundes...
No meu olhar você pode enxergar
o que traz a minha alma...
e assim me desnudar...decifrar
conhecer muito além da minha
geográfica corporal...
pode tocar e mapear
a verdade da minha calma...
Me veja despida do corpo, que
só sacia as vontades da carne...
me sinta no equilíbrio tênue
da sintonia marcada...
Me veja louca...insana... desvairada...
Me sinta encantada...
me faça desejada...amada...
No meu olhar você pode
me encontrar escancarada...
Verinha Fagundes...
💞
O melhor de mim
você não vê...
contudo
pode sentir...
Desnuda a minha alma...
com certeza poderá me
desvendar e definir...
Essa sou eu...
escancarada...
verdadeira e leal...
Verinha Fagundes...
💞
RECRIANDO
Marcastes presença na luz dos meus olhos, mas você apagou-a. Caminhou na minha vida como um caixeiro viajante, experimentou meu corpo como um demente, sobrevoou a minha alma e a minha existência, fincando suas raízes na minha pureza, no meu amor, nos meus pensamentos e no meu espírito transbordado.
Ateastes fogo na minha paixão pelo existir, amar e sentir. Abortastes meus sonhos ainda incompletos e incompreendidos, matastes os meus desejos e sentidos. Depois de tudo você morreu. Morreu e renasceu, como renasce todos os dias pior ainda. Fostes à procura das tuas madrugadas e dos tuas companinhas de vida facilitadas e da solidão que é sua. Depois de tudo, recriei-me a vida de mágoas refletidas no espelho do meu isolamento sem avidez, e sem sentidos ou significados.
texto: Irineu Dias Dias
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