Poema na minha Rua Mario Quintana
Seja você mesmo no templo onde você se congrega, na rua em que você mora, na escola onde você estuda, tentar ser quem você não é te faz ser o que Deus não quer que você seja, o Cristianismo não é teatro é vida.
Cuide da sua solidão. Pegue trens para lugares que você nunca foi antes sozinho. Durma na rua sob as estrelas. Aprenda a dirigir um carro que não seja automático. Vá para tão longe que você já não tenha mais medo de voltar. Diga não quando você não quer fazer algo. Diga sim se seus instintos são fortes, mesmo que todos discordem com você. Decida se você prefere ser gostado ou ser admirado. Decida se encaixar na sociedade é mais importante que descobrir o que você está fazendo aqui.
A cada esquina em que viro, cada rua em que ando, cada quarteirão em que passo, cada bairro que eu conheço, cada montanha em que escalo, cada ladeira que me esforço para subir, cada lugar em que quero chegar, descubro que há sentido em tudo que um dia Deus ousou criar
Uma hora da manhã e eu estou sentada no meu quarto, olhando pela janela, o movimento parado da rua. Depois de assistir uma comédia romântica, onde no final o casal sempre fica junto e jura amor eterno, me pergunto quando será a minha vez. Quando será a minha vez de me apaixonar? De sentir algo especial por alguém? De, sequer, me sentir atraída por alguém? Faz um longo tempo que eu não me sinto atraída por um cara e quando estive, era mais pela ideia de estar atraída do que por estar mesmo. Eram feios, chatos, mas que eu imaginava que eram legais, ignorava seus grandes defeitos só para me dar o deleite de dizer “eu estou apaixonada”, “eu gosto de alguém”, mas tudo era uma farsa. Eu nunca gostei e não sei se sou capaz de gostar algum dia.
Deus é o mesmo que está no quarto, na rua e na igreja. Não se trata de lugar, mas sim de dar lugar para que a luz de Deus reflita através da sua vida independente do lugar que você esteja.
É foda sair na rua e ver casais de mãos dadas e olhar pra você e ver que entre eu e você ja não existe mais nada.
(...) Tua ausência me transborda. Nos perseguimos na rua, no jazz da esquina, na literatura e entre casais felizes na confeitaria. Uso a camisa que esqueceu na última visita, experimento as bermudas largas que você deixou misturadas às minhas roupas no armário, mas é segredo (...).
Fico assustada quando a autopromoção de, por exemplo, "dar um pedaço de pão ao morador de rua, fotografar e colocar no face" é motivo de milhares de curtidas/comentários/compartilhamentos, como se a generosidade e solidariedade fossem raras e não intrínsecas na maioria dos seres humanos; como se não houvesse pessoas anônimas espalhadas pelo Mundo se doando literalmente para mudar a realidade de outros, não só com pão, mas com vida! Que tenhamos sabedoria para compartilhar tudo aquilo que possuímos de melhor com os que realmente necessitam e que a nossa mão esquerda não saiba o que faz a direita, conforme Mateus 6:3. (PLDD)
“Era uma cidade cheia de mendigos. Mendigos ricos e pobres. os pobres, moradores de rua, gastavam todo o dinheiro que ganhavam mendigando em bebidas. Os ricos, donos de mansões, gastavam todo o dinheiro que ganhavam enquanto mendigavam amor.”
Raramente você encontra garotas incríveis na rua, nas festas, bebendo e pegando geral.. Normalmente elas estão em casa, trancadas, chorando por um idiota.
Hoje te vi passar por mim na rua, com o mesmo sorriso, com o mesmo cabelo, só havia uma diferença, você não era mais minha.
Vou seguindo pela rua querendo apenas dar, num gesto, palavra ou olhar, todo amor que tenho em mim e que já não acha mais lugar.
Andar de skate na rua, jogar taco, brincar de pique-esconde, pega-pega, andar descalço, acordar cedinho para brincar e voltar só quando a mãe gritar: "Já está escurecendo!"... Nossa, que saudade!
Tudo o que fazia sentido se foi, como o carnaval, escola de samba, bloco de rua, quem sabe ano que vem.
Não sei o que pensar, sou mais perdida que um pobre filhote vira-lata na rua sem ninguem,andei por muito tempo na escuridão. E agora tudo que quero e mergulhar nessa bola tão vasta que é o mundo !
Se eu tivesse vivido na época da ditadura teria sido uma daquelas pessoas que foram pra rua protestar, e acabaram presas e torturadas.