Poema na minha Rua Mario Quintana
Brigar na rua é para tolos. Por que entraria numa briga com um estranho, que não tem nada a ver com sua vida, que poderia tirar sua vida?
Há uma ano comecei a praticar corrida de rua.Nesse tempo parece que vivi mais de 365 dias, talvez 3 dias por dia, e quando eu corro o tempo é outro.A sensação é que não sou a mesma pessoa que corre. Parece que meu corpo tem vida própria e minha mente segue ele. Eu já nem sei mais o que é "eu". Se sou corpo, se sou mente ou se sou os dois. Só sei que sigo em frente na única certeza: sou respiração.
Naquele dia em que você foi embora sem ao menos olhar para trás senti uma dor no peito e um aperto no coração. Dor enorme e voraz! Saudade que ainda me devora. Mundo desfeito. Com medo, fiquei imóvel,sem reação... E não sei por que eu não fui em tua direção e não segurei em tuas mãos pedindo para você ficar um pouco mais?! E desde o dia em que você mudou daquela rua eu ainda vejo a imagem tua encostada no portão pronta para partir. Eu não consigo mais sorrir desde o dia em que você foi embora e até agora eu ainda não me acostumei a sair lá fora e não te ver. Os dias estão entediantes. Lentas são as horas. Já não sei o que fazer!? Você pode até estar longe mas aqui dentro de mim você ainda mora. A rua parece que ficou estreita, estranha, cinza e torta. Ao meu redor tudo silenciou. E o sol já não bate mais naquela porta onde você um dia morou. Sem você por perto a rua que antes era cheia de alegria agora é vazia,feia e sem graça - Um imenso deserto onde a hora não passa!...
Penso naquilo que te comprei, no canto do quarto esperando o momento de um dia servir para algo... Aquilo que simbolizou uma promessa tão bonita e agora não passa de apenas mais um objeto esquecido pelo tempo, todo empoeirado, moradia de aranhas.
Penso no caminho que escolheu, tão confuso e incerto, enquanto minha rua havia sido asfaltada para que pudesse caminhar livremente. Ainda te vejo com pés descalços nessa estrada de pó e pedras, e em ti penso calçando as sandálias que eu quis pôr em seus pés...
Eu não consigo mais sorrir desde o dia em que você foi embora e até agora eu ainda não me acostumei a sair lá fora e não te ver. Os dias estão entediantes. Lentas são as horas. Já não sei o que fazer!? Você pode até estar longe mas aqui dentro de mim você ainda mora. A rua parece que ficou estreita, estranha, cinza e torta. Ao meu redor tudo silenciou. E o sol já não bate mais naquela porta onde você um dia morou. Sem você por perto a rua que antes era cheia de alegria agora é vazia,feia e sem graça - Um imenso deserto onde a hora não passa!...
Doutorado em lições que a vida ensina, vocês fazem faculdade, mas nosso diploma é da rua, e o ensinamento nunca para enquanto vivão e vivendo.
Não importa para onde você vá, seja para o outro lado da rua ou até Marte, nunca foi sobre as viagens em si, mas sobre o viajante e as companhias. A vida é a maior de todas as viagens — transforme cada trajeto em algo inesquecível e pleno de significado.
Entre os espertos sabe se que nasce um novo otário querendo levar mais vantagens de forma fácil por cima dos outros a cada minuto.
Nas artes plasticas e visuais no Brasil pintores amadores de fins de semana se julgam grandes mestres e os mestres de verdade se julgam mero artífices e eternos aprendizes.
A verdadeira arte contemporânea no mundo inteiro nas diversas plataformas não dão mais velhas respostas mas sugerem novas perguntas, convidam ao pensamento livre e propiciam as revolucionarias reflexões, é a arte fora dos clássicos museus, nas ruas em dialogo permanente com toda a sociedade.
Esta chegando o inverno! Já experimentou doar agasalhos a morador de rua? Cobrir mendigos na madrugada? Abençoá-los com um copo de café com leite e biscoitos? Experimenta! Experimenta! Experimenta!
Quando vir a maldade atravessar a rua imediatamente ofereça uma carona, talvez ela mude de ideia ao percorrer a estrada chamada esperança