Poema na minha Rua Mario Quintana

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⁠Fazem cobranças
morais sobre aquilo
que nunca fizeram,
A memória se torna
ofensa quando vem,
A tolerância não têm
nem para ouvir
o pouco que se fala,
A palavra irada é
escudo e espada
afiada durante a rotina,
E exigem que se torne
receptor passivo como
tudo não fosse nada
para tornar a anormalidade
costumeira normalizada,
Até a flor nativa é trocada.

(A colonização da individualidade)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quebram as ondas do mar
em ritmo da Salsa gloriosa,
Balançando está a magnífica
Orquídea do Espírito Santo.

Parte de mim também é por
destino centro-americana,
Que você me ama o meu
coração não se engana.

Deste mar sou a sua sereia
absoluta sou poema
e poesia latino-americana.

Você está chegando com
o seu jeito todo discreto
ocupando o meu Universo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Em estado de Primavera
estarei nas tuas mãos
o ano todo florescida
Como Kantuta absoluta
serei a ternura favorita
de aurora em aurora
guiada pelo céu austral
sonhando acordada
a própria poesia sagrada.

(A tua primazia terrenal).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ainda existem flores
que não pertencem
a grande Pátria Austral
e a América Central

Flores símbolos
de outras terras
que criaram territórios
ultra-marinos

Não posso fingir
que não as vejo e sinto,
que eu adoro flores admito

Flores das circunstâncias
ainda que nosso tempo
não têm nenhum cabimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Guaria Morada celeste
desabrocha no céu,
Não desisti da conquista
dos teus lábios de mel.

Você sabe que não sou
do tipo que disfarça,
Quando eu estiver perto só
quero tudo o quê abraça.

Vem, meu bem, me dê
a sua mão e dance
comigo até de madrugada.

Vem, meu amor, se dê
todo para mim e me faça
sem fim como sua amada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A sombra de uma bela
árvore de Guanacaste,
Uma conexão ancestral
com a palavra e a terra.

Eu sou aquela do jeito
que você quer ter,
pode ser e do jeito
que você assim quiser.

A Primavera perpétua,
inevitável e poética
que vem te movendo
e me inteira querendo.

Com os olhos fechados
o oceânico sonho,
com os olhos abertos
desejos em festejos despertos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu liberto palavras
em dias cinzentos
como quem liberta
dos pensamentos
borboletas azuis
e sentimentos
austrais do peito
pactuando com
o céu e o terreno

(Parnaso em rito imenso).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não vejo a hora de sentir
o perfume dos Madroños
em flor e de colocar o descanso
nos braços do meu amor.

Demore o tempo que for
não será motivo para lamento,
os meus dias são feitos
para viver com este encantamento.

Quando você chegar estarei
pronta porque você merece,
e ninguém vai conseguir nos parar.

Porque os impulsos me levam
a insistir em continuar mesmo
que que digam que tudo cairá à esmo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não preciso procurar
porque em mim floresce
como o Sacuanjoche
a inspiração dia e noite

Morta ou viva sobrevive
a ferro, fogo e fumaça
o mais etéreo diante de todo
o pesadelo que passa

O importante que todo
o sentido sou eu que dê
distante ou perto de você

Porque o quê mais quero
é ser ou ser diante de qualquer
coisa que possa acontecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Celebrando sob o céu
austral o mogno-brasileiro
no seu amoroso peito
plantado com os meus
Versos Intimistas plenos
porque sei que juntos
seremos grandes e inteiros
em todas as escalas
vívidas dos totais intensos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As auroras são as danças
dos deuses no Hemisfério,
O Mogno-brasileiro vive
na memória e nos meus
Versos Intimistas que não
deixam de recordar a História,
Porque o amor que sinto
jamais na vida será passageiro,
Nem o fogo e nem o fumaceiro
foram capazes de desaparecer
cada detalhe sutil por inteiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sob a aurora matutina
o Mogno-Brasileiro
verdejante esplende,
Os Versos Intimistas
surgem e se rendem
para quem sabe vir
conquistar as chaves
do teu coração misterioso
com todas as intensidades.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Mogno-Brasileiro sob
a aurora vespertina
e o luar cheio de poesia
que parecem até brincar
de volta com a ventania,
Inspirada com os meus
Versos Intimistas
entrego as minhas folias.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu sou uma casa
dentro de outra
casa que é o meu Brasil,
O meu Brasil é uma
outra casa dentro
dentro de outra casa
que é a América do Sul,
O telhado da América
do Sul é feito de parte
do telhado de outra casa
que é o Hemisfério Celestial Sul,
E a América do Sul
é uma casa que é vizinha
de outras casas do Sul Global,
Eu sou uma casa dentro
de outras casas assim
sou uma casa sobrenatural
do Norte ao Sul Austral.

(Sinal indígena ancestral)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Duas luas
e um eclipse solar anular
no céu de quem?
No meu há um rio de fumaça
que nem mesmo
o Sol consegue nadar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O broto do Cedro-aguano
se ergue em busca
da aurora matutina,
e eu busco saber como
estão as nossas tribos,
Viver buscando é algo
que faço o tempo todo
mesmo sem ter condições
de nada fazer eu sigo continuando,
Levanto uma casa
por dia na poética agonia,
Pois já deveria ter acostumado
que nada muda de um dia para o outro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Aguano na ribeira
ficou na memória,
Era uma vez um rio,
que restou o calafrio
não é mais segredo,
Do futuro eu morro
de medo e como
sou poeta o meu
dever é remar em rios secos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Coloquei sob a guarda
do Aguano os meus
Versos Intimistas
enquanto fui mergulhar
com as meninas,
Agora só falta
você dar o ar da graça
na minha vida: poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Cedro-aguano sob
o céu do destino
é um marco inesquecível
que recordo todos
os dias com os meus
Versos Intimistas
para te fazer doce,
pleno e absoluto
e vir fazer parte
do meu secreto mundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O etéreo onde floresce
Um mistério na estação
Tua existência Jacarandá
Unida com o meu coração
Bonito e adorado amor
Rota ameríndia imparável
Onde eu e você somos o inevitável.

Inserida por anna_flavia_schmitt