Poema na minha Rua Mario Quintana

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⁠Um Capapari
iluminado pela Lua
no canal do rio
próximo a praia,
Um doce desafio
sob o testemunho
das estrelas:

(Lançar poemas
para quem sabe se
o teu amor capturo),

E nas tuas mãos
talvez vire Iara
e nas minhas quem sabe
tu se entregará em disparada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Corvina tem
uma linda pedra
preciosa na cabeça,
E a própria hora
para ser pescada,
Pescar fora de hora
ela não vai te servir
para muita coisa,
Espera a hora certa
não apenas com ela,
Mas em tudo nesta
vida que você deseja
fazer uma boa pescaria,
Ser pescador também
é uma boa maneira
na vida de escrever poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Para você entender
o quê é poesia visual,
Observe o cardume
de Pirinampus no rio,
Contei o número
de dezesseis e peguei
a caneta antes de escrever
este poema para vocês,

(Porque número será
sempre quantidade),
e poesia terá vida
a ver com qualidade.

Depois de contar
quantos Pirinampus
haviam no cardume,
Escrevi o numeral
porque depois da quantidade
contada sempre será

(representada por
palavra ou símbolo),

Tudo aquilo que vem
do espírito permite se
criar um novo símbolo
ou até mesmo brincar
com o quê está estabelecido.

Como foram contado
dezesseis Pirinampus,
e sempre

(o número
ou numeral à partir
de dez sempre será
chamado de algorismo).

Poesia visual é
e não é Matemática,
Nela pode ser usada
além de números, letras,
ausências, formas
e até mesmo "convergências":

É lógica, ilógica, conceito
leitura iliterata e tática,

(Cada um chama
do que quiser
e se deixa ser
chamada como convier).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Cachara escreve
a poesia na assemia do rio,
Ficar sem ouvir a sua
voz é um potente desafio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Guaru encontrou
o seu cardume,
Passou o barquinho
do pescador artesanal,
O quê não passa
é o impulso de te querer
no meu destino,
Falar de amor é e sempre
será sobre tudo isso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Toda a poesia é
como uma Saicanga
nas linhas da correnteza
de um rio bravio
escrevendo com a sua
poligrafia silenciosa
sobre a vida e sendo
resistência pacífica
em nome daquilo
que a impele e acredita.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um Saguiru se juntou
ao cardume prateado,
E seguiram cintilando
as águas nesta noite,
Não consigo parar
de mergulhar no rio
profundo dos teus olhos,
E a cada novo poema
te proclamo o dono
dos meus amorosos sonhos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Mandubé vai seguindo
na Bacia Amazônica,
procurando ouvir
a sinfonia da passarada
para ver se dela escapa.

Há Mandubé vivendo
no Araguaia-Tocantins
bem no profundo
coração do nosso país.

Na Bacia do Prata
há Mandubé cumprindo
também o desígnio do destino
que dele absolutamente
ninguém escapa seja na bênção
ou até mesmo na desgraça:

(A fé é a única que o nó desata).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Mandi nômade
das nossas abundantes
bacias hidrográficas,
Contigo mergulho
até o fundo das poesias
mais profundas
das cinco regiões,
Juntos escrevemos
com as nossas emoções
poligrafias secretas
por todas as correntezas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Matrinxã errante
desta Bacia Amazônica
adorada que a cruza
em dias de Sol
e em noites de Lua,
Te celebro poema
escamado e misterioso,
e em ti me inspiro
a continuar seguindo
com força o destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tem gente que não
sabe que Onça-parda
da terra também
ela se torna guarda,
então tenho uma
história para contar:

no meio da mata
saiu a Onça-parda
e abateu a Ovelha,
caçadora e presa,
de conhecido instinto
animal desesperado

(por sobrevivência
neste mundo que
exige de qualquer um
sobrenatural resiliência),

Consciente disso
da vida eu busco
sempre o entendimento,
A nossa cabeça foi
feita para pensar:
está escrito o poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Piranambu no fundo
do leito escuro do rio,
Sou eu submersa
nesta interminável
poética enquanto vejo
o mundo se arrastando,
Às vezes finjo que nada
sinto mesmo sentindo
tudo e a dor me desafiando.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Piracanjuba gentil
enamorado pela Lua,
Rio de poesia tranquilo
que anda me inspirando
como vir a ser só tua
pactuando todo o dia
com o mistério do destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nadando o Piabanha
contra a correnteza,
Agradeço ao Bom
Deus pela Natureza,
Transformo tudo
o quê vejo em poema,
Quando o amor vier
quero carinho e gentileza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pintado colorindo
a paleta d'água do Rio,
Amor sublime amor,
não sei onde você
nesta vida se encontra,
Te encontrar é o meu desafio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Piavuçu cruzando
a queda d'água,
A poesia remando
no tempo,
Poetisa de remanso
que pelo amor vive
o tempo todo esperando.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A poesia é como o peixe
Limpa-fundo de aquário,
Com poesia nesta vida
não há sujeira que
permaneça na mente
e no coração por muito tempo,
É só você começar a ler
sem esmorecer que os efeitos
indesejados irão desaparecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Jurupensém ondulante
brilhando como um
lindo e perfeito diamante
passando diante de mim,
Neste rio apaixonante
não sei na verdade
quem é a pesca e quem
há de ser pescador
desta bonita História,
Só sei que estamos
vivendo um romance.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dourada intrépido
sem escamas colorindo
e embelezando as águas
claras deste poético rio,
Vou seguindo como ele
o rumo das correntes
buscando por dias
sempre mais contentes
que nos levem a ter
destinos convergentes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Natureza sempre
manda o seu recado,
O peixe Quatro-Olhos
nasceu para lembrar
quem na vida nasceu
com dois olhos deve
aprender a ter cuidado
constante e redobrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt