Poema na minha Rua Mario Quintana
O destino
conta com
a nossa
boa vontade,
e Todos
os Santos:
nas mãos
da sereia
oculta
está a concha
acústica
da História
que clama
pela verdade.
A justiça
e a paz
como
poemário
do jeito
que deve
ser em
nome
da grandeza
de todo
um povo
sempre
pede diálogo.
O capricho
político não
leva a nada,
a História
é muito clara:
boliviana
nasceu
Antofagasta,
por mais que
uns ignorem
e tentem
mudar o quê
foi escrito,
porque da
memória
ninguém apaga.
Existem vitórias
que são derrotas,
Quando traçadas
para jogar o povo
contra o povo;
Não me concilio
com propaganda
feita por canalhas
com suas tralhas.
A minha Nação
eu abençoo,
O meu desprezo
a todos eu
envio aqueles
que fizeram
por merecido,
Tirando o meu
sossego e furtando
quase o meu juízo.
Não me concilio
nem com o senso
de 'justiça' de
alma desidiosa,
Que cínica interferiu
no direito de reunião,
E discretamente irá
lavar as mãos
como nada
tivesse acontecido.
Sobretudo aos
que se dizem
tão graduados,
e se comportam
cúmplices e
muito mais do
que submissos
Do que enfeites
são entulhos
no caritó do
nosso destino,
O auspício
vocês não terão,
Não sei quem disse isso:
- Mas eu 'passarinho,
vocês passarão'!
Ao #MarioQuintana eu peço perdão, pois eu não podia perder a rima!
vereda de poeira
escura e lenta
ao redor paira,
inspiração breve
no interruptor
do Universo foi acesa,
o vulto brilha
e central acena
à Lua sensual boêmia.
sei que verei a cena
em total e plena
zona de conforto,
galáxia devorando outra;
no toca-disco sideral
Centaurus A em vinil,
fino equinócio de outono,
infindos místicos
e versos festivos
hão de ser escritos
com lábios bem feitos,
perfeitos no Atlas
e sutis nas galáxias;
nada será como antes,
não mais viveremos
suspensos por um fio
flertando com o perigo:
viveremos de amor e mais nada.
O quê você quer
eu também quero,
por isso falo
da espera
que tem muito
mais a ver
com encontro
embalado bem
nas profundezas
dos nossos corações.
Aguardo
por você
com todo
esse amor
guardado
no teu peito,
com a mesma
lealdade
de um cão
que espera
pelo dono
na estação
do tempo.
O tempo passa,
O quê sentimos não passa,
E a cada minuto é a prova
Que o quê calamos cresce
De maneira inadiável,
Porque é simplesmente incrível.
Ouvir da sua boca
que o seu coração
pertence a mim,
será o canto
doce de revolução
que eu hei escutar...
Um coração romântico tem uma força
que ninguém tem o poder de derrotar,
e se você tomou consciência disso só agora:
daqui para frente seja, viva e transmita
o romance que mora em ti,
porque é exatamente disso que o mundo precisa.
E o coração em silêncio
repleto de delicadeza
embala uma primavera
que não tem mais
como ocultar do mundo,
ele assume desinibido
que por ti espera.
Se o mundo inteiro desistiu de viver
o sonho de amor, não desista de viver
o seu sonho de amor, porque o romantismo
pertence exclusivamente aos corações fortes.
Não engane e nem se engane:
se você tem a necessidade
de jogar ou seduzir,
pode ter certeza que não é amor.
Longe dos teus olhos
vivo no teu coração
como a tua Lua lírica
em meio a escuridão.
As estrelas instruíram
que as noites seriam
longas como todos
estão testemunhando.
Rocha em silêncio
inabalável no peito,
ciente que a paixão
nasceu anunciada.
Lua junto a Mercúrio
Júpiter e Saturno,
a tua espera no porvir
do Equinócio de Outono.
Do sequestro das meninas
da Nigéria o mundo cala
o nó na garganta sufoca,
e sem nada saber: tudo desespera.
Escrevo para
correr riscos
que me levam
pelos bosques,
E me envolver
com(paixões)
em longas noites;
Se não fosse
pela poesia
tais riscos
nunca correria.
"Xinjiang Uyghur"
Onde o presente tem
reinventado o capítulo
mais cruel do passado,
Todo e qualquer cuidado
é sempre muito pouco,
e ter esperança também;
Campos de concentração
em Xinjiang os pérfidos
fingem que nunca veem.
Querem cordilheiras além
das plantações cordiais
de algodão e de lavanda
para o seu próprio bem.
As cercas elétricas gritam
devastação cultural e étnica,
demoliram os sinais de fé
e incineraram toda a poética.
Querem aquilo que não
se pode ao autoritarismo dar:
o silêncio como palanque
para a voz da História se calar.
Para se ter um romance
verdadeiro não é preciso
ter alguém por perto,
é deixar livre o coração
com a paz das pétalas
das papoulas esvoaçantes
pelos prados e estradas.
Caminhando no rumo,
rastreando o teu aroma,
alcançando o destino
que permita te encontrar
e nas tuas mãos colocar
a fortaleza do meu amor.
Para viver um romance
é sentir estando distante
com esperança papoula
superando em primavera
as memórias da guerra,
ter a bênção de ser louca
e a valentia de ser poeta.
Dançando no abismo,
sendo a tua galáxia,
teu Sol e dama absoluta
das tuas noites de Lua,
tomei a tua bandeira,
ocupei terreno e fiz-me tua.
Para ser o romance
é um inequívoco silêncio
em acordo com o tempo
sem quebrar internamente
a discrição do juramento
de entregar a existência
assim que passar a tempestade.
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