Poema na minha Rua Mario Quintana

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Composição dum Nada

Ao som da orquestralma, que solenelucida
nossa antiga caosciladora descida,
subimos agora escada avulsa e comprida.

Tal como composição por aglutinação,
tornamo-nos um. Para isso, perdi-me
em ti, que te perdeste em mim. Por tanto,
perdemo-nos em nada. Por quê?

Somos um, somos nada.

Ser que me envolve e tem, ancião
tu és de mim. Já que sou tu,
me chame pelo teu nome;
já que és eu, fogo cru,
chamarei-te pelo meu.

Porque te necessito assim como ar.
Porque te almejo assim como andar.
Porém estou sufocada por esse nada
e paralisada por aglutinação indesejada.

Inserida por sinestesiam

ENTRE PONTES

Cá estou eu, do lado de cá da ponte.
O lado da triste vida
O lado sem fantasia
Do outro lado, o lado da alegria

Onde há grande felicidade
Lá se vive com vontade
É lá que eu quero chegar
Tenho uma rota a traçar

Estou eu a caminhar
Sem nunca conseguir chegar
Talvez eu tenha que mudar
Talvez os passos a dar

A velocidade de andar
Talvez o modo de tentar
Ou melhor, o de pensar
Talvez então o lado de cá

Fazendo esse lado melhor
E não mais esperar o pior
Fazendo deste, o melhor lado
O meu melhor estado

Ficando aqui
No ponto mais agradável
Onde o mau fica fraco
No lado mais aproveitável

Inserida por HudsonSouza

Tão pouco a luz,
Apenas a loucura,
Queria nadar na escuridão.
Me entregar aos seus braços,
Mergulhar em sua boca,
Abalar seu coração.

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

De Ré

Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.

É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.

Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.

Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.

Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.

Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.

Inserida por sinestesiam

Senhor Deus

Cansado de anjos sem asas
um passaro
resolveu chamar

Gostaste tanto do meu amigo
que ao seu lado resolveu colocar?

do silencio do piado
a rigidez do corpo

é confirmado
a alma dele não estava mais lá...

Não fique surpreso nem admirado

apenas com um olhar apatico
pois meu amigo não tive a chance de ensinar a voar


Não aprendeu a caçar
nem a cantarolar
so a pedir comida
e chegar perto quanto eu chamar

Se o senhor o levou
so te suplico uma coisa
cuide bem dele
e me de forças
para mais uma perda
eu conmseguir suportar.

Inserida por boni

É chato né?
Ficar sem ninguém
Sem fazer cafuné
Ahh que falta tem

Tirar umas fotos com ela
Ou deixar ela te maquiar
Levantar ela como se fosse uma princesa
Ou até mesmo levar pra viajar

É ruim sabe, ver pessoas se beijando
Enquanto eu aqui sem ninguém
Achando que só estou atrapalhando
A vida de quem vive se pegando

Bom, há muitas pessoas que eu possa conhecer
Além de, é claro, viver com ela com todo querer
Ou talvez nada disso aconteça
E ficarei com sentimentos tristes na cabeça

Inserida por LSouza

Seja Foda!

Exatamente, seja foda, mas por quê?
Seja feliz com muito prazer de viver
Seja otimista com toda confiança no mundo
Seja determinado com suas escolhas de ser
Seja abundante na vida para ficar no topo de tudo

Tudo pode ser bom pra você
poderá ficar rico, famoso ou respeitado por todos
Basta ter conquistas na vida e não só ficar em lazer
Pois isso vai arruinar todos os seus sonhos

O fracasso é só uma fase pro sucesso
Suas falhas podem ser resolvidas
Acreditando no seu potencial em excesso
De pouco em pouco serão reconstituídas

Sempre seja positivo e confiante
Pois essas duas coisas são a base de tudo
Tudo pra você vai ser bom de agora em diante
E vai fazer de você a pessoa mais feliz do mundo

Tenha Felicidade
Tenha Otimismo
Tenha Determinação e
Tenha Abundância

DEDICADO AO LIVRASSO DE CAIO CARNEIRO:

SEJA FODA!

Inserida por LSouza

Cheguei para ficar,

Como a tua saliva,

A deslizar pela boca,

Sou o teu desejo

- intrépido-

O teu riso sem juízo,

A tua curiosidade louca.



Cheguei para enluarar,

- Repare!-

Já que tudo é poesia,

Estou até tirando a roupa,

Para te aceitar, e te amar,

E me entregar a delícia

Deixando-te me experimentar...



Cheguei maliciosa,

Perfumada e perigosa,

A perfumar o teu corpo,

Como a Lua sobre a praia,

Dando licença às estrelas,

Para que não se esqueça:

Do quanto sou capaz de ser

Completamente maliciosa...



Assim intrépida te excito,

Nesse prazer em verso,

Que ainda não foi cometido,

E está sendo planejado,

Descobri que sou a tua canção,

Quero a tua mão,

- o teu coração -

Ocupar objetivamente a tua emoção,

É o que eu planejo,

Ter em mim os teus olhos negros,

A tua boca santa,

O teu corpo místico

No profundo de minhas entranhas...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Calmamente seguindo a rota,

Adoçando docemente a rosa,

Colhendo simplesmente

- a semente -

Que um dia plantaste.



Psicodélica é a forma,

Que me desfolho e me revelo,

Corajosa de alma e coração,

- sou tua aquisição

A tua vaidade garbosa,

Honrada a cada delírio de paixão.



Sedutoramente revelando a rosa,

Desabrochando sensualmente a rota,

Embalando ritmicamente

- só o que sensibiliza -

Porque é o quê nos faz sentido.



Perca em mim o juízo,

Assim é como te quero,

- doce e carente -

Não menos contente,

E totalmente entregue...,

Para ser todo dos meus beijos quentes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Quando a vida
está em jogo
ou em debate
não existe
inversão
de valores,
ou é ou não é.

Não existe vida
menos vida,
existe vida
pós a Mídia.

Ela sempre ela,
a Mídia sempre
acaba dando
o contorno
que deseja,
sabendo disso
não entre
nessa roda viva.

Não se banaliza
a vida e nem
se barganha,
apenas se respeita.

Em linhas julianes
para escrever
o rumo da história,
com crença mariellina
essa é a postura intuída
que cada uma adotaria.

A poesia honra
os quê se foram,
e lutam por todos
para que não se
vão e permaneçam.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Leia-me com poética,
e não literalmente...

Porque sem poética,

não haverá compreensão.



Versa-me nas letras,

e não espiritualmente...

Porque sem profética

não haverá reconciliação.



Desnude-se para me ler,

porque só assim captará

Que o amor dos outros

foi distração poética,

Para um amor desesperado

e quase sem salvação.



Porque o porquê destes versos,

na verdade sempre foram teus;

Na esperança de vivê-los

para brindar a vida com paixão.


AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

De que adianta ter olhos

E não ter coração?

Ter olhos e não ter coração

De nada adianta,

Porque sem coração

Não se enxerga nada.



Os versos que escrevi

E não te contei estão

- aqui -

Os poucos que escrevi

Me distraí com amores

Dos outros esperando

Tu chegares de longe.



De que adianta não ter

Os teus olhos e coração?

Não tê-los me reduziram

Ao grau máximo do nada.



Escritos com lágrimas,

Talvez não mais belos,

Versos de sangue,

Rimas com bravura

Quero viver mil vidas,

Para dizer ao mundo

Que sem o teu amor

Atinjo a [loucura].





Meus versos são tentativas,

Que talvez jamais serão

- lidas-

O nosso reencontro

Não tem previsão,

Poderá ocorrer daqui

Algum tempo ou nunca,

E não sei [onde].



Só digo mais uma coisa:

- A literatura salva da morte,

E a poesia salva da vida,

Só me resta saber se serei

Para os teus braços devolvida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O céu despencou,

O chão se abriu,

O peito sangrou

O ciúmes surgiu.



Cartas enviadas

Não esclarecidas,

Cartas malcriadas

Palavras engolidas.



O tempo passou,

O amor sobreviveu,

O tempo [surgiu,

O coração não esqueceu.



Cartas não respondidas,

Devolvidas e rasgadas;

Cartas persistentes

Palavras perdidas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ondula a notícia
De justiça,
Tal qual as ondas
Do oceano,
Que digam o sim
À história
Sem nenhum engano,
Ele não é meu,
E muito menos seu,
Ele é do povo boliviano.

Desejo o correto,
Que é devolver o mar
À quem é de direito,
E que ele venha inteiro.

Ao Grande Chefe a glória,
Aos libertadores a reverência,
Não descanso e nem deixo descansar
Quem insistir em dizer
Que a Bolívia nunca teve mar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O mar subtraído desde
a Guerra do Pacífico ainda
não foi ao povo devolvido.

Ninguém pode negar
que a Bolívia soberana
nasceu para navegar.

Não há poeta que não
tenha entregado
a sua vida ao mar.

E prometi a mim mesma
quando ele for devolvido,
será nesse dia que ali
junto ao povo vou estar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sempre acreditei no amor,

E que se um dia houvesse

Salvação para o amor;

É porque nunca deixou

De ser e viver o [amor...



Por triste desventura

Não houve salvação

Para o [amor

É porque era [tudo]

Só não era [amor].



Sempre acreditei no amor,

E que se um dia viesse

Abandonar esse amor;

É porque tu desertou

De ser e viver de [amor.



Distraí-me com o 'amor'

E o tempo passou,

O 'amor' era dos outros,

Só não era o teu;

O destino comprometeu,

E o tempo passou,

É porque o teu amor

Nunca me pertenceu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Guarde contigo:

rima de sonhar,

verso peregrino,


canção de mimar.





Além continentes:


trilhas poéticas,

poemas amáveis,

rotas contentes.




Doces vertentes

sabem velejar

poesias silentes

sabem mapear.




Alma envolvente:

feita de [mar],

verso continente,

quero te beijar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Pelo amor que há de ser,

não é justo 'prometer'.



Porque há de se esgotar

um sentimento anterior.



Para que se fique em paz

com o amor primeiro.



Porque em nome do último,

que seja verdadeiro.



Pela missão de ser e receber

o amor derradeiro:

Não é exagero que ele

seja [inteiro].

Inserida por anna_flavia_schmitt

Prometo escrever uma canção:

Feita de areias, mar e paixão.

Para ser cantada pela morena

Nascida para a tua rota acenar,

E tomar conta do teu coração.



O Farol em dias de Sol,

E em noites de luar e calma.


Ao som de uma boa prosa

E malemolentes sambas de roda,

O vigia será sempre o Farol.



Chamego os versos para você:

Versos que ainda não escrevi

Ainda na Bahia eu não vivi.


O cheiro, o cafuné e o beijo,

E o banzo para embalar a alma.




O Farol da Barra que vive brilhar,

Do Céu provém a inspiração,

Eu sinto a emoção marulhar

Na Bahia de Todos os Santos,

O encontro na beira do mar.



Esqueço e deixo tudo para trás,

Jogo firme a rede no mar,

Sou embarcação para navegar

Sou o vento a enfunar,

O Axé, a poesia e a paz...



Disseram muitas coisas...,

O Forte é de Santo Antônio.

Ainda vou até a Bahia,

Encontrar este meu sonho.



Dizem quem já foi à Bahia,

Não se esquece mais;

Se enamora para sempre,

E não volta atrás.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você sabe muito bem,

que eu não quis admitir:

- Que nós somos iguais!


Você me conhece bem,

por isso não preciso falar

que você mora em mim.


Eu sei que moro em ti,

fingi não [perceber]:

para não me entregar...



Você sabe que vou além,

que escrevo com o gentil

- arrimo -

Destes teus olhos celestiais,

e eles não se apagarão jamais!



Eu vivo uma inevitável

primavera que não passa,

a minha alma te abraça.



Eis o solstício irremediável

eterna chama que não abrasa

a vontade na imensidade.


A inspiração particular,

em tons solares e florais,

só para te embriagar demais.



Você me conhece muito bem,

- ilustre cidadão do meu peito -

e devastador como ninguém.

Você venceu o próprio tempo,

viraste paixão em poemas inteiros!



Sou senhora da minha liberdade,

- proprietária do meu nariz -

e boêmia das palavras.


Além das matizes mais florais

e de todos os bons 'setembros',

Eu reconheço que estou assim

- vivendo -

A mais colossal das estações:

- A Primavera do amor demais...

Inserida por anna_flavia_schmitt

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