Poema com mar

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As vezes a gente escolhe um lugar pela paisagem.
E admira a areia branquinha, a água do mar, o pôr do sol.
E decide que ali sera perfeito para construir o seu lar.
E começa a investir.
Levantando tijolo, por tijolo...
Crendo que ali de fato será feliz.
E depois da casa construída, escolhe os pisos, as janelas, as portas...
Tudo no mínimo detalhe.
Porque o anseio pela vista é maior que tudo.
No entanto, sem pesquisar melhor, não percebera que apesar da vista maravilhosa na areia da praia não sera o melhor lugar para se construir o lar.
Mas a insistência é tamanha, que ao aparecer uma rachadura aqui outra ali, cobria se com cimentinho.
Mas levantar uma casa na areia de fato não tera sido uma boa ideia.
A casa aguentou uma, duas... na terceira tempestade ela desabou.
E todo o tempo, carinho e amor ao se construir aquela casa tera sido em vão.
A lição é por mais que queiramos algo, e acreditemos que será o melhor, se não for da vontade de Deus. Tudo será em vão e ficará como mais uma linda lição de vida.

Hoje sou ... mar, silêncio, ocaso, horizonte, sou saudade!
Sou alma fustigada pelo tempo onde o amor permanece escondido
fingindo dormir ...

Se a minha amada um longo olhar me desse
Dos seus olhos que ferem como espadas,
Eu domaria o mar que se enfurece
E escalaria as nuvens rendilhadas.

Se ela deixasse, extático e suspenso
Tomar-lhe as mãos mignonnes e aquecê-las,
Eu com um sopro enorme, um sopro imenso
Apagaria o lume das estrelas.

Se aquela que amo mais que a luz do dia,
Me aniquilasse os males taciturnos,
O brilho dos meus olhos venceria
O clarão dos relâmpagos noturnos.

Se ela quisesse amar, no azul do espaço,
Casando as suas penas com as minhas,
Eu desfaria o Sol como desfaço
As bolas de sabão das criancinhas.

Se a Laura dos meus loucos desvarios
Fosse menos soberba e menos fria,
Eu pararia o curso aos grandes rios
E a terra sob os pés abalaria.

Se aquela por quem já não tenho risos
Me concedesse apenas dois abraços,
Eu subiria aos róseos paraísos
E a Lua afogaria nos meus braços.

Se ela ouvisse os meus cantos moribundos
E os lamentos das cítaras estranhas,
Eu ergueria os vales mais profundos
E abateria as sólidas montanhas.

E se aquela visão da fantasia
Me estreitasse ao peito alvo como arminho,
Eu nunca, nunca mais me sentaria
As mesas espelhentas do Martinho.

té o sol, à lua e o mar, todas às estrelas do céu,
O vento e às fortes tempestades,
Às larvas vulcânicas da Terra,
Pararam, se dobraram, reverenciaram, e não alcançaram,
A sua exultante beleza
Tu fazes com que às miríades de seres da terra, céu e mar, se curve perante você.
Ninguém alcançou
Ninguém te intimidou,
Ninguém, ninguém é igual você meu amor!
“Na verdade eu não te conheci...eu te reconheci em todos os meus sonhos! Mulher menina.
Mulher morena.
Mulher mimada.
Mulher felina.
Mulher serena
Mulher amada.

Ray Leite

Foi no mar do teus cachos
e no modo que ele descia
pelo seu ombro que
me encontrei

Foi no modo desarrumado
que você os deixava
que vi o enfeite desse mundo
e pela primeira vez
senti vontade de viver

Foi o vento que os bagunçava
e os penteados formados
que fez eu me sentir
tão feliz e tão profunda

Foi quando os senti
enroscados em meus dedos
que senti o delírio e
a mansidão dentro de mim

Teus cachos são pura poesia
pura beleza
pura loucura
pura paixão

E cada vez que os olho
enrolado
embrulhado
enroscado
me sinto cada vez mais
amarrada
a ti

És a estrela mais brilhante deste céu
Refletida no luar deste mar
A rosa vermelha que levanta o véu
Mais bela das flores me leva sonhar
Fogo que me acende e arde sem fim
Farás para sempre parte de mim
Às vezes escrevo coisas, para ti
És a única pérola que eu já vi
A ti só desejo a felicidade
Mais bela que és, na minha cidade
De todas as fontes, és a mais azul
Pois és o meu centro, meu norte e sul

“Tarde de Sol”

Que linda tarde de sol.
O mar…
… a areia.
Você.

E melhor seria!

Se eu estivesse…
... me molhando neste mar.
Se eu estivesse…
... caminhando nesta areia.
Se eu estivesse…
... com teus lábios aqui!
Bem coladinho nos meus.

Que linda tarde de sol.
O mar…
… a areia.
Você.

Sem dúvida seria…
… uma grande alegria.
Sem dúvida seria…
… uma página feliz.
Sem dúvida seria…
… uma saudade curada.

Que linda tarde de sol.
O mar…
… a areia.
Você.

Admilson
13/01/2018

Na ausência do sol , me recuso a olhar o mar.
Mesmo escutando o chamado , no barulho das ondas.
É como se o mar perdesse o brilho ,
sua luz , sua emoção ! "

Eu moro num lugar
Onde o silêncio faz seu ninho
o beija flor beija o mar
e a calmaria enamora o luar.

Ao Mar

Eu me lanço ao mar

Um mar de incertezas
Um mar de desafios
Um mar turbulento
O mar mais violento que ja conheci

E ele me leva pro desconhecido
Para terras assustadoras
Terras de problemas sem solução
Terras de tempestades eternas

E eu gosto

Basta um barquinho pequeno pra navegar no mar
No caminho decido o rumo
Como o coração mandar ...

Desejo de amigo

Eu te desejo amigo(a), um tanto de sonhos,
Um riso sincero, um barco e um mar,
Desejo uma noite repleta de estrelas,
Um canto sincero, um beijo ao luar.
Desejo ainda alpendres e varandas,
Lareiras acesas, pra lhe acalantar
Desejo que riso alcance seus lábios,
Adentre tua alma e vaze em flor.
Desejo que chuva amanse seus medos,
E ague seu rosto e te afaste da dor.
Desejo a verdade que é sempre sagrada,
Lhe trance os caminhos que a travessar.
Desejo que simples habite seus dias,
Que belo e simples faz tudo germinar,
Desejo a você muito mais que um ninho,
Que faças morada e chame de lar

Quero te levar pra olhar o mar
Ver a luz do luar bater nas águas calmas
Nós dois na sintonia, sinto a conexão das almas
E me pego a pensar em teu sorriso marcante
Agora sozinho, olhar vazio, e vejo que não será como antes
Imagino se tu há de pensar em mim,
E envelheço todos os dias
Querendo que essas memórias nunca chegue ao fim
Ao caminhar por aí, meu olhar procura o seu
Mas chego a sentir que tudo isso se perdeu.

Se já cansou de falar do céu então cite o mar,
Se não quiser, então diga da brisa do vento naquela noite,
Ele o vento que lhe implorava apenas um beijo,
mas infelizmente no chão estava e não conseguia se levantar, pensar ou sorrir,
Pelo motivo das lembranças da menina que lhe jurou amor...

Serena e carinhosa a lua beijar o mar,
vestida de ouro tão bela e silenciosa
trazendo harmonia, tranquilidade e paz,
iluminando as sombras que a noite deixou.

Rio de Janeiro

Rio, de Janeiro a dezembro
Insegura em seu mar de arrastão
Violencia que o mundo está vendo.

Na terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na forte chuva a rua... vira Rio
O prefeito, ninguém viu.

Rio de Janeiro,
lá fora vira Brasil
Se gasta tanto dinheiro
Na cidade do carnaval
Que o prefeito não viu.

Rio de Janeiro, a terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na segurança falhou
Sabe que nao planejou
E que o povo confiou.

Rio, de Janeiro a dezembro
A terra do Cristo,
Estaremos torcendo
Pra queda do bispo

Rio de Janeiro
A terra do Cristo
Niguém viu o bispo
Do morro ao mar
A cidade só quer amar.

Nota sobre ela

Adora brincar na areia,
apreciar o mar,
volta a ser criança
deixa seu pensamento viajar.
De dia trabalha,
de noite sonha,
as vezes chora sozinha
sentada no sofá,
mas logo depois coloca um sorriso no rosto
e sai para passear.
Corajosa e valente
enfrenta os problemas de frente,
as vezes gosta de ficar vendo um filme sozinha
outras rodeada de gente.
Mulher decidida,
menina querida.
Um dia cabelo comprido,baton e vestido
no outro jeans, camiseta curta e cara lavada
Acredita no amor,
adora flor,
espalha carinho
pelo seu caminho.
Sergio Fornasari.

Paz...

Esta Paz que trago na alma...
É como o dia sem ventania...
É como o mar com sua onda calma...
É como o oceano sem maresia.

Eu, você e o mar

Sentada na areia da praia,
observava o mar,
a luz do sol refletia nas águas cristalinas,
fazendo-as brilhar.

A maravilhosidade me encantava
a calmaria, relaxava
Você do meu lado, eu com violão
Perfeito! Melhor combinação!

Com a tua cabeça em meu ombro,
ouvindo o meu cantar apaixonado,
fazendo do meu melhor,
para tu ficar sempre ao meu lado.

EU O MAR.
Quando meu silêncio me gritou nas entranhas,
E vi o reflexo do meu rosto marcado pelos anos
Entendi feliz que não passei pela vida sem viver.
Vivi comendo os dias, varrendo dores, vencendo
Obstáculos, caindo e levantando.

Da janela vi o meu mar; meu porque sempre esteve
Bem ao meu alcance, beijando meus pés, ouvindo meus
Segredos no barulho cúmplice das ondas espumantes.
Agora vejo meu mar diferente de ontem; ontem não vi
As marcas do tempo, não vi que estou tão só quanto Ele.

Porém, não há remorsos, não há desapontamentos...
O tempo passou...
A vida me deu paixões relevantes, risos cheios de todos os sabores...
Não há razão para chorar a solidão...
Entre o barulho das ondas e a aparição espetacular da lua
Eu escrevo meus sonetos expondo ternuras passadas.

...Outra vez tiro os sapatos para sentir a vida da areia,
O beijo das ondas, o cheiro da maresia, a carícia do vento.
Caminho recitando poemas; recordo meus prazeres que ainda
me tiram um sorriso cínico e feliz dos lábios.
As pegadas deixadas? Deixo o vento apagar, são pegadas de
Um homem que dançou na chuva, brincou na lama, riu e chorou
sem sentir vergonha de viver a vida como se não houvesse amanhã.


Luly Diniz.
24/05/17