Poema com mar
Borboletas
Se caso eu me perder
Me encontre no sol poente
A lua no céu e no mar
São olhos gritando o silêncio do universo
Lágrimas são fragmentos de esperança
De uma esperança que há muito ficou para trás
Estranhamente não há dor ou medo
Deixei minhas asas em algum lugar
E nunca mais as encontrei
A flor não tem mais perfume
O mel é amargo
Os espinhos perderam as cores
Por tudo que se foi e não pode voltar mais
Martin,
Se eu nem conseguir rastejar mais?
Mesmo que dê um jeito de continuar em frente
Até onde eu vou?
No final da tempestade
Eu encontro o arco-íris
Mas no final do arco-íris
Não há mais nada
O azul das asas choram
Como o blues das cordas de são cipriano
Não há destino ou som
Apenas consequências de atos levianos
*Desejaria paz, mas o balançar das borboletas é acompanhada pelo caos, eu não tenho escolha. Eu entendo os pássaros, eles não são um perigo, só estão se defendendo das tempestades que as borboletas causam, mesmo que eu não tenha escolha.
Olhava para aquele mar tão infinito
Mas hoje estava um tanto diferente
Parecia realmente não ter fim
Os raios de luz solar refletiam nele e mostravam o quanto ele realmente não tinha fim
Foi a cor mais linda que já vi em muito tempo, branco que simbolizava a paz
E assim é você e os seus poemas
Todos nós temos sonhos
Uns tantos, outros poucos
Depende de cada realidade vivenciada
Olho as pessoas e enxergo as suas diferenças, mas elas possuem algo em comum
O anseio por serem amadas e aceitas como são
Limoeirense, de Limoeiro, é um prazer conhecer você amigo
A rosa nos trouxe até aqui
Somos parte de uma única fraterna idade
Tantos talentos que há pouco espaço para dissertar
Fiz esse poema para contemplar
Olho os teus olhos verdes, verdes como o verde do mar.
Lábios vermelhos como vermelhos são as rosas da terra a brotar. E neste cenário ela está, e eu cá a te exaltar.
Ela é tão bela que faz com que eu perca a razão e misture amor com a emoção.
E dessa pele branca e macia, o que devo falar? Seria sacrilégio compará-la as nuvens em pleno ar? E os teus cabelos ondulados que lembra o redemoinho dos ventos do litoral, e em todo esse palco principal, és a peça teatral que posso sempre exaltar ou talvez em sonetos te galantear.
Nem mesmo Homero em sua tragédia sobre Tróia, definiria tal beleza tua comparada a Helena de Tróia. E até Shakespeare não tenha pensado em tal musa para suas peças, pois essa junta o dom da beleza e das clássicas tragédias. E entre tantas outras musas, nunca vi brilhos tão ofuscante em tal beleza, permita-me que seja o seu Orpheu e você a minha Eurídice, fujamos daqui, para amar e ficarmos juntos até a nossa velhice.
E assim tu és, mulher. A eterna garota a qual esbanja a beleza tal qual a mais bela fauna e flora contida na natureza. Tens no coração as incertezas ou certezas da sua paixão. E se um dia precisares de um enamorado, faz de mim teu eterno conselheiro, confissionário ou até quem sabe eterno namorado. As palavras de amor clamam a te decantar, e aqui estou eu para tudo isso sempre te falar.
Hora de recomeçar
Eu, um barco a velas e o mar,
eu, minhas memorias e a solidão a navegar,
no horizonte, o sol, a distância e a saudade,
na imensidão, muita intensidade, a lua é companheira das noites,
o vento sobra o barco a velas sem destino, sem raízes, sem sombras,
plânctons iluminam o mar trazendo sobrevida, despertam gargalhadas de esperanças, uma visão de pura magia,
amanhece, mais um sol grita liberdade, alguns pássaros trafegam no ar oferecendo direção de terra firme,
os medos ficaram ancorados no fundo do mar, o passado triste deixou de ser alimentado e seguiu em outra corrente muito forte,
hora de recomeçar...
Bom dia!
Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
em sua imensurável força
que o tempo não poderá levar
A embarcação chega ao porto, porém atravessou fortes tempestades em mar aberto antes da calmaria.
O sentido de luta e perseverança da tripulação justificativa a satisfação da chegada.
É assim no amor. Quem abandona durante a tempestade, perde o momento mais construtivo de um relacionamento e acaba por não sentir a satisfação da vitória, e isto é irreversível.
O SOL E O MAR
Embalado pela brisa serena,
o sol dourado treme mansamente,
refletido nas águas do mar.
Gaivotas cruzam o céu velozmente,
à busca de descanso e alento.
O céu, o mar se fundem,
e se tornam um só no horizonte.
Enquanto olho o mar,
um sonho suspira errante,
faz companhia à minha solitude
e murmura mansamente um sutil lamento.
Audaz, acena - me e chega sedento
num instante, invade o peito da gente.
Sem saber mais qual é a diferença,
entre sonhos e realidade que se fundem
e confundem a minha mente;
Vasculho uma resposta que não existe,
enquanto o mar devora os meus sonhos,
Um dia, quem sabe, ainda vou aprender
a dizer adeus aos meus sonhos.
Aprendi a ser Mar …
Aprendendo a cada dia com
a sabedoria das águas,
Aprendo a deixar ir,
A esperar, sentir, respeitar.
Aprendi a ser Mar,
Sendo mulher, mãe, gota e oceano.
Aprendendo a zelar, nutrir e ensinar.
Aprendi a ser Mar
Através de toda lágrima e suor,
Aprendendo o preço do caminhar e
A necessidade de sempre seguir.
Desencanto
Meu verso de hoje
É como sereia
Cheia do mar
Descansa na areia
Nem pra lua
Nem pro sol
Perdi o dia
O canto do rouxinol
Cansei de correr
Não vou marcar hora
Deixe a vida acontecer
Enquanto a poesia devora
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/02/2022 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Ela é do mar
Pele corada
Cabelo de areia
Alma de mar
Corpo de sereia
Menina meio doida
Mergulha na espuma
Conversa com a lua
Se banha e perfuma
Pode parecer estranho
Mas se encontra no mar
Se entrega de bandeja
Como se estivesse no lar
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 03/02/2022 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Pele corada
Cabelo de areia
Alma de mar
Corpo de sereia
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Parte de um poema
Todos os direitos autorais reservados 03/02/2022 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Ontem senti teu cheiro quando caminhava à beira mar. Uma brisa bem manhosa me abraçou;
ah, fechei os olhos e, foi como se estivesse em mimha frente, grudada em mim.
Vi teu sorriso, mergulhei em teu olhar, beijei sua boca de cereja, arrepiei em tua pele macia...
E de repente seu cheiro se foi com o vento e só ficou a masesia do mar.
Você foi embora, levou tantos planos, sonhos, desejos, levou toda uma coda construída.... desmoronou. Até hoje não entendo. Meu coração era entregue somente à sua linda melodia que dizia: " te amo..." meu olhar brilhava porque via você, mesmo que longe, iluminando o espaço ao redor, uma luz intensa onde só você morava.
Mas se foi. Se foi num repente e a brisa me faz lembrar sempre... ah, por que? Pra fazer meu peito doer? Pra fazer um rio deslizar em meu rosto? Pra sentir o frio que antes era calor?
Seu amor me envolvia, sua voz me acalmava, seu corpo me embalava, seus sussurros me anivama a te querer mais e mais.
Mas hoje, é a voz do mar que ouço, é o vento que me abraça, é a solidão que me embala.
Você acorda e olha o mundo ao seu redor. Ouve o barulho do mar enquanto corre na orla... vê o horizonte se cobrindo de cores enquanto o sol nasce.
O mundo pode ser um lugar maravilhoso. O gosto do café forte, o crocante do pão, a manteiga que desliza por sua garganta sem esforço algum...
O suco da fruta... supersuco... as frutas, coloridas, perfumadas e saborosas... como as lindas flores que você ganhou ontem.... e agora estão naquele vaso maravilhoso sobre a mesa da sala.... colorindo, alegrando, perfumando sua casa... sua vida.
Da sua varanda você vê o mundo...
Um mundo perfeito... quando você está de olhos bem fechados. Tudo é tão perfeito!! Você até pensa que nem merece tanto.
Mas... a realidade é outra coisa. É dura, cinza, malcheirosa, duvidosa... Aí sim... esta é a sua vida de verdade: crueldade.
E você só queria que houvesse um mundo do qual pudesse fazer parte... um mundo igualzinho com o que você sonha, um mundo mais simples... um mundo no qual sua felicidade não precisasse acontecer à custa da felicidade de ninguém... de outrem.
Série: Minicontos
RACISMO X ETNOCÍDIO
Há séculos. Congoleses e Angolanos sobre mar atlântico despiam-se da vida para a morte. E a história continua. Moïse fugia por léguas tiranas em busca de vida, e de maneira torpe encontra a morte. Havia 300 anos, e nos despimos da sorte de apreender a lição...
O mundo é um mar de problemas, onde as pessoas não se importam mais umas com as outras.
Porém quando menos esperamos a faísca de algo verdadeiro ilumina a escuridão do nosso dia dia, fazendo algo pequeno parecer a esperança de um novo ciclo.
Vivemos o eterno dilema onde nos perguntamos se devendo transformar a faísca em uma fogueira ou se manter seguros e ignorar tal faísca.
Mar
Tenho certeza que não é só comigo, meus pensamentos são iguais ao mar, uma hora está calmo e outra está agitado por causa de uma tempestade.
Meus pensamentos são a tempestade do meu mar, me fazem ficar preocupados e me fazem chorar.
NABRISA
Envolto pela brisa do mar,
Um garoto se deparou com a bela Nabrisa
Que o fez encantar.
A beleza era tanta
Que em seu coração
Nasceu uma razão para amar.
O enigmático sorriso dela
Também o impressionou,
Deixando-o em estado de torpor.
Ele ficou tão entorpecido
Pelo mágico sentimento que em si nasceu,
Que a magia em seu corpo floresceu.
E de imediato,
Toda a sua alma veio a se iluminar,
Elevando-a ao mais supremo patamar.
🌹
O mundo é um mar de rosas.
Porém não vivemos nas pétalas porque somos fracos.
Cansamos de ficar boiando e às vezes afundamos.
Nos afogando nas profundezas dos espinhos que ali se encontram.
🌹
Quando virei mar...
O amor caiu em pétalas.
🌹
"Nem que eu bebesse toda a água do mar encheria o que tenho de fundo."
Sinto desamparo. Busco fora os apoios, me desespero. A falta vem de dentro. Como um vazio que me alerta que não há como amparar aquilo que está vazio. Não há borda. O vazio que há tanto era preenchido com obrigações.
Agora há espaço. E espaço para sentir. Sentir a dor da perda com a alegria de uma conquista. Sentir o choro que só chega quando a alma transborda.
Sentir que a vida não vale a pena. Ainda que a gente ame, que a gente tente encontrar, a tristeza me parece algo nato. Nasci triste. Nasci virada para o mundo. Fui arrancada de um útero quentinho e obrigada a me abrigar nesse grande útero, onde a mãe é toda uma sociedade corrompida pelo próprio ego.
Sim. Aquele que é ferido, às vezes passa a ferir. Mas tenho tanto medo de ferir e perder o último fio de ilusão do amparo. Me firo.
Sou um poema triste. Sou filho de um poeta que não conquistou as palavras.
Mas há gratidão dentro. Mas falta compreensão desse ser que, por vezes, é aprisionado pela mente. E sinto muito. Sempre senti muito. Suporto no corpo a dor de uma alma revoltada.
Não quero projetar fora. Mas preciso mergulhar em mim, sem ter pressa. Preciso enfrentar a maré quando ela vira.
E ela sempre virá.
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