Poema Insiqnificante Mario Quintana

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A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade.

Preciso marcar uma consulta para meu cachorro com minha psicóloga, antes que ele marque uma consulta para mim com o veterinário dele.

Um exército de religiosos fanáticos traz para o general os subordinados que sempre desejou, ou seja, soldados dispostos a morrer e que não recuam por nada.

Diferentemente do comunismo, um mito capaz de seduzir muita gente com seu sonho igualitarista, o fundamentalismo religioso islâmico, hoje o principal adversário da civilização, só pode convencer os já convencidos.

Que melhor demonstração de que não há nem houve nem nunca haverá "países felizes"? A felicidade não é coletiva, mas individual e privada — o que faz feliz uma pessoa pode fazer infelizes muitas outras, e vice-versa — e a história recente está infestada de exemplos que demonstram que todas as tentativas de criar sociedades felizes — trazendo o paraíso à Terra — criaram verdadeiros infernos. Os Governos devem estabelecer como objetivo assegurar a liberdade e a justiça, a educação e a saúde, criar igualdade de oportunidades, mobilidade social, reduzir ao mínimo a corrupção, mas não se imiscuir em temas como a felicidade, a vocação, o amor, a salvação e as crenças, que pertencem à esfera privada e nos quais se manifesta a feliz diversidade humana. Esta deve ser respeitada, porque toda tentativa de regulamentá-la sempre foi fonte de infortúnio e frustração.

Giordano Bruno mostrou que a luz de uma fogueira nunca ultrapassará a luz do conhecimento.

O líder comprometido é aquele que traz a alegria para o mundo do trabalho sem que essa alegria se transforme em descompromisso, em frouxidão daquilo que precisa ser feito.

"Fräulein" era pras pequenas a definição daquela moça... antipática? Não. Nem antipática nem simpática: elemento. Mecanismo novo da casa. Mal imaginam por enquanto que será o ponteiro do relógio familiar.
Fräulein... nome esquisito! nunca vi! Que bonitas assombrações havia de gerar na imaginação das crianças! Era só deixar ele descansar um pouco na ramaria baralhada, mesmo inda com poucas folhas, das associações infantis, que nem semente que dorme os primeiros tempos e espera. Então espigaria em brotos fantásticos, floradas maravilhosas como nunca ninguém viu. Porém as crianças nada mais enxergariam entre as asas daquela mosca azul... Elza lhes fizera repetir muitas vezes, vezes por demais a palavra! Metodicamente a dissecara. "Fräulein" significava só isto e não outra coisa. E elas perderam todo gosto com a repetição. A mosca sucumbira, rota, nojenta, vil. E baça.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

São sempre assim os pais: quando as esperanças se projetam sobre um filho, o resto são sombras mal reparadas. Que vivam, e Deus os abençoe! Amém.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

A suscetibilidade é um sintoma da ignorância. Os homens exageradamente suscetíveis, que tudo os ofende ou magoa, são sempre espíritos medíocres. A suscetibilidade é, assim, um dos recursos que a mediocridade usa para esconder ou desviar sua pequenez.

⁠São os famintos de prestígio e que não sabem sofrer a sua fraqueza, os complexados de poder, complexados de inferioridade, que buscam obter um cargo que os torne grandes, porque não são grandes.
Quem é grande não procura ocupar o cargo grande. Quem realmente é grande cria para si a própria grandeza. É grande porque é grande, e não porque ocupa um cargo grande.

⁠⁠No Universo, antes de eu ser, nada existia como eu. E, quando eu deixar de ser, nada o será.

Mario Sergio Cortella
Sabedorias para partilhar. São Paulo: Vozes Nobilis, 2020.

E só me resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia
Cada vez mais velozes,
mais esguios...

Écloga (imitado de Alberto de Oliveira)

Tirsis, enquanto Melibeu procura
Esgarrado caprídeo, sonolento
Deita-se à sombra de pinhal e o vento
Escuta, olhando os cirros pela altura.

Chega porém das vargens Nise pura,
Que o tem preso a seus pés, e ele, sedento
De amor, mais o de sonhos lesto armento
Guarda, que esse, de capros, na planura.

Passa-lhe a ninfa ao lado. Ele então muda
O olhar para essa frol de primavera,
E diz, vendo-lhe os lábios e o regaço:

- Ai se eu pudesse, em vez da à frauta ruda,
Minha boca na tua, não tivera
Então escuro o engenho, e o corpo lasso.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

Mastros quebrados, singro num mar d'Ouro
Dormindo fôgo, incerto, longemente...
Tudo se me igualou num sonho rente,
E em metade de mim hoje só móro...

São tristezas de bronze as que inda choro -
Pilastras mortas, marmores ao Poente...
Lagearam-se-me as ânsias brancamente
Por claustros falsos onde nunca óro...

Desci de mim. Dobrei o manto d'Astro,
Quebrei a taça de cristal e espanto,
Talhei em sombra o Oiro do meu rastro...

Findei... Horas-platina... Olor-brocado...
Luar-ânsia... Luz-perdão... Orquideas pranto...

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

- Ó pantanos de Mim - jardim estagnado...

Tanto tempo a luz acesa
Mas sem que ninguém perceba
De repente a luz se apagará
Tanto tempo céu de estrelas
Aproveite para vê-Ias
Num piscar o céu desabará
Só me resta uma certeza
É saber que tal princesa
Não é mais a doce amada
Meu castelo colorido
Fim de um sonho destruido
Minha paz desvirginada

Nada que eu passa fazer
Para esse prazer poder se eternizar
Basta saber que a vida fez
Nossos rumos diferentes
Mas a vida segue em frente
Queira Deus que eu me acostume
Com qualquer outro perfume
Não tão menos semelhante
Ou quem sabe outras carinhos
Queira Deus que outros caminhos
Não me lembrem teu semblante

Mais um dia chega ao fim
Agora já começando a escurecer
Com o pôr do sol, que foi tão agradável todo o dia
Começa a desabrochar o luar
Com toda sua beleza sobrenatural

Sinto que a noite será ainda mais bela
Apesar da escuridão
Que invade a noite adentro
Pois terá uma lua bela a iluminar

Começo a analisar o porquê de tudo
Como foi o dia, seus prazeres e suas decepções
O porquê de tantas guerras, tantos conflitos
O porquê de ter mais um dia de vida

Penso em que proveitos tirei por ter sentido
Mais uma vez o calor do sol
Ter respirado esse ar, tão necessário
Apesar de já todo poluído

Agradeço a um ser supremo, Deus
Por ter me dado forças para vencer
Mais um dia de tantas injustiças, desajustes
A esse Deus que tanto confio e amo

Recordo de tudo que me ocorreu durante o dia
Daquele que me pediu um pedaço de pão
Da criança que me chamou para brincar
E que me pediram tantas coisas
Até mesmo um pai que não bebesse

Daqueles homens fardados
Que injustamente maltratavam
Menores de dura sobrevivência
E que andam a pedir( ou roubar) pelas ruas

De desavenças que existem
Entre tantos casais, dos drogados
Que escolheram o caminho do álcool e das drogas
Das mulheres e dos homens que hoje
Fracassaram e se prostituíram

Da desumanidade dos políticos
Que tomam medidas que lhes enriquecem
E maltratam a classe dos trabalhadores
Dos bóias-frias, que são impostos a trabalhar
Sob a pena de capangas
Do operário que morreu, por falta de segurança
Em seu próprio trabalho

E peço a Deus, o onipotente
Que ilumina a cada dia
O coração dessas pessoas, e ensina-lhes
A serem um pouco mais humanos.

LUZ

Quando eu o encontrei, eu estava nas trevas.
Densas nuvens pairavam nas minhas perspectivas de vida!
Eu não enxergava nem um raio de sol.
Que pudesse me transmitir, um minuto de esperança.
Meus lábios estavam ressecados, pela sede do meu coração.
As minhas vistas se escureceram!
Em ti vi uma esperança de vida que me iluminou.
Em ti aprendi um amor profundo que as palavras não expressam!
A tua mensagem ampliou a minha visão da vida.
E uma paz imensa invadiu meu coração!
O Teu amor transformou a minha vida e pode transformar o mundo.
O Senhor tem a chave da vida, da libertação, da sabedoria e da felicidade.
Os muros da ignorância, não permanecem diante do sopro dos teus lábios.
As trevas são dissipadas pela luz do teu amor.
A vida não acaba, tu és a ressurreição.
Em ti Deus se fez homem, pai, irmão e amigo. Em ti o amor se fez Jesus.

Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...

Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.

O pobre moço das ânsias...
Tu, sim, tu eras alguém!
E foi por isso também
Que te abismaste nas ânsias.

A grande ave dourada
Bateu asas para os céus,
Mas fechou-as saciada
Ao ver que ganhava os céus.

Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traíu a si mesmo.

Passado, presente e futuro
O passado é o conjunto de folhas, as quais escrevi minha história, algumas até já me esqueci, outras, grifei, não quero perdê-las, preciso lembrá-las, elas contam a estória que escolhi lembrar. Algumas folhas arranquei, melhor esquecê-las, outras escolhi não escrever nada.
O presente é o que escrevo, o que vivo, o que sinto e o que penso, com certeza sofre influência das folhas passadas, mas mudei, me reinventei e talvez nem escreva mais como nas primeiras páginas, o importante é que continuo escrevendo.
O futuro me espera como folhas brancas, aguardando o que ei de me tornar, o que ei de escrever, ou talvez nem escreva tanto, o ritmo diminuirá com certeza, ninguém deseja viver tudo o que tem de viver, pois se as páginas se esgotam, a história termina, o livro é esquecido....

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