Poema Infantil sobre Viajar pela Leitura
Imenso coração,
Sem temer pecar,
Dê-me a tua mão
E a tua alma.
Intensa sedução,
Armadilha e êxtase,
Se dê completamente
E bem maliciosamente.
Imensa paixão,
Sem temer amar,
Dê-me a tua vida
E serei a preferida.
Intensa loucura,
Amável ternura,
Se dê plenamente
E bem vagarosamente.
Não te segures,
Não me prendas,
Traga-me com calma,
O meu amor é assim
- aprenda
Com o brilho
Que a alma carrega
Presa em si - compreenda!
Ah, a sensualidade refinada
Não é nada contida,
E nunca há de ser remida!
A sensualidade refinada de uma mulher,
Que sempre sabe o quê quer,
não a faz menos desejada.
Ah, a sensualidade refinada
Sempre há de ser bem recitada,
E por ti amada!
No fundo você sabe,
Que a sensualidade refinada
Nasceu para ser tateada
por almas amantes - e bem elegantes.
Ah, a sensualidade refinada
É a marca da plenitude poética,
E sempre há de ser!
A sensualidade refinada de uma mulher
Bem educada é sempre um convite
ao teu bem querer.
Ah, a sensualidade refinada
Não é nada contida,
E não se faz diminuída!
E sim, faz a paixão aumentada;
Não há homem que não resista
a uma mulher bem delicada.
Ah, a sensualidade refinada
Não é nada recatada,
E há sempre de ser amada!
A sensualidade refinada
De uma mulher decidida
Não teme a tua curva amorosa,
e pede sempre mais pela tua mão vagarosa.
Resolvi os meus cabelos enfeitar,
prendi neles a flor do maracujá,
as mãos foram nos quadris,
só para mostrar que de mim
a felicidade jamais sairá,
o amor cálice nos embriagará...
Os moços da cidade
quando me veem passar,
fazem o maior arraial,
e por culpa do seu aroma
que em mim está,
o amor sempre nos florescerá,
só você é que me terá...
Juntos somos um ardente casal,
somos labaredas da fogueira,
O amor não nos consome
- só incendeia.
somos uma euforia
espalhada no ar,
fazemos com grandeza
o nosso arraial.
Festeiros de paixão
de corar até o boi bumbá,
o amor em nossos
corações para sempre ficará;
enfeitiçados só no cheiro
da flor do maracujá,
o amor se espalhará,
e nos eternizará.
A flor do maracujá é motivo
setembrino para caíres
nas minhas delícias,
e eu no teu desatino.
Oh, meu menino!
O destino do amor
em nossas mãos está,
- a flor do maracujá.-
A flor de maracujá
sempre estará em nós,
e nos alvoroçará;
As estrelas morrem
inveja de mim e da florzinha
de maracujá: o arraial em nós
duas para sempre ficará,
e nunca findará.
Doce Lua-de Mel,
paraíso dos desejos
que por enquanto
são só sonetos.
Lua querida Lua,
não vejo a hora
de sentir as mãos
do meu amor
ao redor da cintura.
Doce Lua-de-Mel,
espero pela nossa
em companhia
das estrelas do céu.
Lua querida Lua,
não sei se ele
irá me escolher,
ou será você
que irá me trazer.
Doce Lua-de-Mel,
aguardo pela nossa
colada nos doces
dos tantos beijos.
Lua querida Lua
peço a sua ajuda
com essa dúvida:
não sei se ele é meu,
ou eu que sou dele.
Doce Lua-de-Mel,
vejo galáxias
nos olhos dele,
no meu corpo está
o mapa do garimpo
e a descoberta
do amor mais lindo.
O regato e o vento
embalam a noite
até a madrugada
executando a suíte.
O coração intrépido
prepara o hino até
deste momento
sob a luz da Lua.
O pensamento não
mais nos pertence,
estamos sob o luxo
de quem se ama
com antecipação
e orquestral loucura.
Os impulsos e as luzes
dos nossos instintos
indomáveis vem
nos preparando
para nos amar com
o total amor de bicho.
O nome do poeta
que já falava nisso,
não me recordo,
Ele explicava muito
bem o quê quase
o mundo todo ignora,
e o peito sente agora.
A aquarela da tarde
pintada de cinza
não me desanima,
Porque eu vivo
para cantar o amor
e esperar você
seja o tempo que for.
A chuva molhando
as flores, os campos
e as montanhas,
carinhosa brindando
a vida em esplendor,
Nos teus abraços
encontrarei o Universo
esbanjando esplendor.
A vitória de seguir
enfrente tentando
ser amor espalhando
poesia e alegria
para toda a gente,
É fruto desta espera
que me faz Lua
que reflete o teu igual fervor.
Aprecio duas
ciganas dançando
No firmamento
feito de ônix,
As estrelas
girando no céu,
Da Lua e de Vênus
escorrendo
- um puro mel -
Um soneto deslumbrante,
Feito de Lua,
Feito de Vênus,
Feito de estrelas,
Feito de ônix,
- Um soneto eclipsante! -
Com as duas
ciganas danço,
E nos preservo
de tudo,
Não nos abandono,
nos oculto;
Canto baixinho,
sussurro:
- Um soneto feito
de céu,
De luar,
De estrelas,
De Vênus a platinar
Intensos e sensuaisversos
Para você
inteiramente mergulhar.
As flamencas violas,
Não param tocar,
Vênus e o luar
Não param
de dançar,
Antes eram
duas ciganas,
Lua e Vênus,
Agora, a poesia
a eclipsar:
O amor está no ar
O meu coração não
para de bater,
Estou apaixonada
por você;
Desenhei este soneto
só para aquecer.
FISIOTERAPEUTA:
Avalia...trata...reavalia...trata...reabilita... alivia...
No passo a passo o passo da evolução, às vezes lenta, mas com ágil dedicação, especialização, com o coração.
Pronto para ouvir, sentar junto, animar... Se preciso for, até chorar...
É um oferecer, dar o olhar, abraçar, apoiar...
Profissional do movimento
Auxílio na dor, no alívio atento
Ombro amigo, manobra, alento
Ao aflito, ali presente, insistente
Dedicação, amparo consistente
Perito aliado na reabilitação...
Ao Fisioterapeuta saudação!
Feliz dia!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Rio, 13/10/2010
Paixão
Abrase-me, paixão, no seu poente
que o meu fado seja tal que me flama
integralmente... de coração ardente
E o infinito amor há quem ama...
...e aos amantes, afeto, eternamente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março, 06'30"
Cerrado goiano
“Sonho com amores antigos, escancarados, declarados.
Das flores, das cartas, dos poemas declamados.
Das serenatas, do cantar acompanhado.
Eu queria ter vivido na época em que as pessoas simplesmente amavam.
Sem medo, sem preocupação, sem obrigação;
sem nem saberem porque amavam.
Simplesmente amor.
A troca, o olhar, o laço.
O amor que abre a porta do carro;
Que dança com os corpos colados;
Dos beijos roubados;
Dos dedos entrelaçados;
Do caminhar lado a lado;
Simplesmente amar e ser amado;
Com gosto de primeiro e único amor.”
Disparidade
Palavras, incógnitas;
Frases desconexas;
Um ciclo Ilógico;
Perguntas simples e complexas;
Em quais perguntas está a resposta ?
Em quais respostas está a lógica ?
Em um mundo sem explicação.
Em que momento temos compreensão ?
Esses dias andei pensando em ti
Tá rolando algo diferente comigo
To sentindo algo que jamais senti
Ou senti e não lembro
Pois é, não encontro alguém interessante
igual à você já faz um tempo.
Fico feliz por te conhecer
Mas o que mais quero no momento
É estar lá contigo, vendo o Sol nascer
Dar uns role pelo shopping, praça de alimentação
talvez ir no cinema
Ver um filme de comédia ou de ação.
Estava pensando aqui comigo
O lugar que queria estar agora
É contigo
Ouvindo seus desabafos
Como eu disse antes
Nós dois alí, abraçados
pensando ou planejando o futuro
O que é um mistério
Mas o fato de nós estarmos juntos futuramente
fica a seu critério.
(Desilusão)
Ser poeta é uma chatice
Incompreendido
Compreende a tudo em redor
Mas não consegue
Se compreender
Solidão de ideias
Quase sempre
vê a poesia sozinho
Vegeta em meio a utopias internalizadas
Caminha de costas
Sozinho
Na contramão
Ninguém quer saber o que senti o poeta
Ninguém quer saber de nada
Que flua do oceano das ideias
Esse papo de ser
Sentir
E blablablá ...
É tão distante
Tão obscuro
Tão platônico
O amor pela poesia.
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Morte, não podes chegar a hora que bem entender e levar quem bem quiser,
já usastes a desculpa da doença, da idade, do acidente, que mais faltas inventar ?
E o próximo veraneio, e o almoço do próximo domingo ?
E o plano de parar de fumar ?
Porque acabas a festa sem a ultima dança, sem a ultima musica,
sem a ultima chance ?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Agora alguém vai ter de molhar aquelas plantas
vão ter de mexer nas gavetas, nas fotos, nas roupas e em tudo mais.
Tantas coisas que se tinha pra fazer.
Morte, não sei de onde tiras esta idéia.
A troco do que?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Porque me jogas contra Deus,
Aviso que não conseguiras
que desperdícios insistes em causar
Saibas que nunca iras tirar as lembranças de quem eu amo.
Morte, não te orgulhes, embora te aches poderosa
tu pra mim já estas MORTA.
Assim mesmo em letras garrafais.
Poema de Alexandre Pessoa - 2019
Ajustando as velas
Ajustando as velas
Desvestindo um santo para vestir outro
Apagando incêndios
É a vida
Sob todos os seus
Desalentos
Contratempos
E encantos
A CULPA
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
Eles se esgueiram como podem
Entre um pouco de sorte e simulação,
Esses sujeitos são covardes e ardem
No medo que sentem da revelação.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
As narrativas tentam cercear a realidade
Que fica menos clara, evidente,
Só uma leitura das entrelinhas com sensibilidade
Pode ultrapassar a barreira do aparente.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
A verdade permanece sendo a verdade
Mesmo que a mentira adquira aliados,
Essa certamente é uma obviedade
Que precisa ser lembrada aos culpados.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
Autor William Contraponto
As músicas que gostávamos tocaram na rádio
Na primeira noite em que fizemos amor.
E eu te dizia enquanto nos beijávamos: eu amo essa musica.
Desacreditados que o universo já compunha a trilha sonora da nossa união.
E depois você me levou pra sua casa e pegou aquele seu velho violão
Todo rabiscado, passado de geração a geração.
E você tocou com entusiasmo, as músicas do nosso passado em comum.
Ali descobri que tínhamos a mesma afinidade, as mesmas nostalgias
As mentes parecidas
E os corpos ali apenas para consumar
O que a alma já sentia.
E a trilha sonora dos nossos dias
É a minha playlist preferida
Depois do som da sua voz.
Voz que eu já não ouço, que não faz mais parte do meu dia.
Mas ninguém pode me roubar a trilha
Que compôs a história do nosso amor.
Essa eu ouço todo dia, sonhando que um dia
Seja de novo o som da tua voz.
Teus olhos,
Teus lábios,
Teus cabelos,
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Que brilham,
Estrelas a me fitar.
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Vermelhas,
Com seu toque,
Tentando me drogar.
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Macias.
Me envolvem
E me afogam,
Como ondas do mar.
Tuas curvas.
Agora sim,
Estas curvas.
Deslizo minhas mãos,
E rezo pro tempo parar.
Navego em ti
Sem medo de me afogar.
Perder-me em meio ao caos
Seria sorte
Desde que quisesses
Me encontrar.
Viver
Há dias que acordamos
E nos sentimos voando
Extasiados com o simples
fato de estarmos respirando.
Mas há outros
Que como dizia
O poeta Cazuza
É matar ou morrer.
Correr dos problemas
Não é a solução
Mais sim um refúgio,
Que buscamos pois somos feitos de carne e osso,
E não de pedra.
Lançamos muitas vezes ao vento
Aquilo que realmente importa
E assim rezamos arduamente,
Para que ela volte na próxima brisa.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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