Poema Infantil de Vinicius de Moraes

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Tem-se visto e vêem-se homens que na pobreza são ricos, na perseguição joviais e no desprezo estimados, porém, poucos se contam na boa fortuna ponderados.

Amigos há de grande valia, que todavia não podem fazer-nos outro bem, senão impedindo pelo seu respeito que nos façam mal.

Há pessoas que ganham muito em ser lidas, e perdem tudo em ser tratadas: escrevem com estudo e vivem sem ele.

A vida humana seria incomportável sem as ilusões e prestígios que a circundam.

Os povos, como as pessoas, variam de opiniões e gostos, e na sua inconstância passam frequentes vezes de um a outro extremo.

Há muita gente que procura apadrinhar com a opinião pública as suas opiniões e disparates pessoais.

Há benefícios conferidos com tal rudeza e grosseria que de algum modo justificam os beneficiados da sua ingratidão.

Os arrufos entre amantes podem ser renovações de amor, mas entre os amigos são deteriorações da amizade.

Uma Constituição que faça entrar nos seus elementos a humilhação do soberano ou do povo, deve, precisamente, ser derrubada por um deles.

Somos em geral demasiadamente prontos para a censura, e demasiadamente tardos para o louvor: o nosso amor-próprio parece exaltar-se com a censura que fazemos, e humilhar-se com o louvor que damos.

Todas as coisas estão sujeitas a leis; apenas a necessidade livre carece de lei.

A vida humana parece de algum modo tríplice, quando reflectimos que vivemos e sentimos em três tempos, no pretérito, presente e no futuro.

A cada um seu defeito, no qual todos os dias recaímos, nem pejo, nem medo, nada o corrige.

A filosofia não entorpece a sensibilidade, quando muito pode chegar a regulá-la.

A harmonia da sociedade, como da natureza, consiste e depende da variedade e antagonismo dos seus elementos e carácteres.

Há muitos homens reputados infelizes na nossa opinião, que todavia são felizes a seu modo, segundo as suas ideias.

Os faladores não nos devem assustar, eles revelam-se: os taciturnos incomodam-nos pelo seu silêncio, e sugerem justas suspeitas de que receiam fazer-se conhecer.

Para mandar muito tempo e absolutamente sem alguém é indispensável ter a mão leve e, nunca lhe fazer sentir, por pouco que seja, a sua dependência.

Os homens crêem tão pouco na autoridade da própria razão que acabam por justificá-la com a alegação da dos outros.

Os homens em revolução têm muitas vezes mais a recear dos seus êxitos do que dos seus reveses.

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