Poema Infantil de Vinicius de Moraes
Vejo na sociedade em geral muitas pessoas com Síndrome de Gabriela:
"Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela..."
Normalmente são pessoas que não fazem autoreflexão.
Pensam que vivem fora da sociedade.
Falamos tanto o mundo dá voltas, que o mundo é redondo ....
Mas, continuamos olhando para o próprio umbigo, achando que nunca vamos precisar dos outros.
Achando que: "O mundo todo está errado e eu estou certo".
Não existe uma manual da vida feliz.
Cada vida é uma vida.
Cada cabeça é um universo.
Cada relacionamento é um relacionamento.
Cada família é um família.
Existem alguns parâmetros que podem ser seguido uma vez que já foram testados por nossos antepassados.
Porém nem sempre vai garantir o resultado desejado.
Algumas pessoas chegam a mencionar se não gostar do meu jeito problema seu.
Outros gostam de proferir "suas verdades" e não aceitam ouvir "as verdades do outro".
Pasmem !
Ouvi numa fila de baco um pessoa afirmar que prefere o debate pela rede social, mesmo compartilhando do mesmo espaço físico, por medo de ficar cara a cara.
Penso que debate pelo face é fundamental para casos de distância geográfica, falta de tempo ... etc.
Agora na mesma casa, no mesmo trabalho, no mesmo bairro... é estranho para mim.
Seria melhor frente a frente, de preferência na mesa de um bar. rsrsrs
Enfim, as relações humanas não mudam.
De maneira geral, os produtores de conteúdo digital, notadamente os YouTubers e influenciadores digitais, aprimoram sua presença e interação ao incorporarem elementos como humor, agilidade e concisão, ao mesmo tempo em que compartilham aspectos íntimos de suas vidas e discorrem sobre trivialidades envolvendo figuras públicas.
Adicionalmente, exploram temáticas contemporâneas relevantes ao contexto do mundo atual, caracterizado pela efemeridade das relações e pela rápida mutação de opiniões.
Tal abordagem, marcada pela polarização e pela ausência de espaço para ponderações, reflete a dinâmica e fluidez intrínsecas às redes sociais.
A busca incessante pela perfeição na internet está criando uma sociedade exausta. Hoje em dia, fotos de aniversários, que antes eram tiradas com uma única câmera, agora são capturadas por vários celulares para garantir a melhor imagem, que depois é aprimorada com filtros.
Essa pressão para capturar e aprimorar imagens perfeitas, muitas vezes exigindo horas de preparação, destaca que manter uma imagem de felicidade demanda um esforço significativo.
Na sociedade disciplinar, era caracterizada por meio de um regime de proibições e obrigações impostas, enquanto na sociedade do desempenho, essas normas estão gradualmente sendo desarticuladas, criando um ambiente em que a noção de "tudo é possível" prevalece.
Embora o indivíduo inserido nesse paradigma aspire principalmente ao prazer no trabalho, ele se depara com a paradoxal experiência de enfrentar pressões internas e crises decorrentes da ausência de gratificação.
O empresário contemporâneo está constantemente engajado em uma busca incessante pela superação, fenômeno que pode resultar em esgotamento psicológico, exemplificado por condições como a síndrome de burnout, depressão e transtornos como o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Esses elementos destacam uma faceta preocupante nos dias atuais, onde o equilíbrio entre as expectativas sociais e a saúde mental se torna cada vez mais frágil.
A partir da transformação neoliberal liderada por figuras proeminentes como Thatcher e Reagan, surge um novo paradigma de sujeito, frequentemente referido como "empresário de si mesmo".
Este novo indivíduo se distingue por uma subjetividade profundamente envolvida em sua própria atividade, onde a motivação, o desejo de realização pessoal e o planejamento de vida ocupam posições centrais.
Os cidadãos não são mais categorizados como "sujeitos da obediência", mas sim como "sujeitos de desempenho e produção", assumindo, dessa maneira, o papel de empreendedores de suas próprias vidas.
A contracultura que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, caracterizada pela valorização da expressão individual, liberdade de pensamento e rejeição de normas sociais tradicionais, promoveu a expressão dos impulsos humanos em vez de reprimi-los.
No entanto, as empresas transformaram essa expressão em lucro ao comercializar produtos como meios de autoafirmação.
O ativismo político foi cooptado nesse processo, substituindo o objetivo de tornar o mundo um lugar melhor pelo incentivo ao consumo de bens e serviços para "melhorar" a si mesmo.
Encontramo-nos diante do desafio similar ao enfrentado por "adolescentes de meia-idade", cuja busca por reinvenção pessoal se entrelaça com a complexa ponderação sobre o controle tecnológico que retarda a morte.
Tal reflexão nos conduz a uma sensação de desorientação, como se estivéssemos à deriva.
Urge, portanto, a emergência de novos paradigmas conceituais, pois as ideologias do passado mostram-se insuficientes para enfrentar as vicissitudes desta contemporaneidade.
São perceptíveis e significativas as transformações que ocorrem em diversas esferas da vida contemporânea.
No âmbito do nascimento, em um contexto marcado pela engenharia genética, emergem questões éticas complexas que demandam análise e reflexão, como a seleção de embriões.
Na seara da educação, observa-se um cenário em que professores enfrentam desafios crescentes, evidenciando a necessidade de repensar abordagens pedagógicas frente à ineficácia de métodos tradicionais.
No que tange ao amor, constata-se uma mudança de paradigma, em que a liberdade individual ganha destaque, conferindo às pessoas a autonomia para decidirem sobre seus relacionamentos sem imposições externas.
No contexto laboral, há uma clara transformação nas expectativas em relação à aposentadoria, uma vez que o modelo previamente estabelecido de cessação da atividade laboral aos 50 ou 60 anos de idade não se mostra mais condizente com a realidade, suscitando a necessidade de adaptação e reconfiguração das políticas previdenciárias e do mercado de trabalho.
As metamorfoses que permeiam o tecido social contemporâneo são inegáveis e de natureza profunda, evidenciando uma reconfiguração dos valores e instituições que há tempos estruturavam nossa sociedade.
Os fundamentos tradicionais que historicamente orientaram nossa existência, como as concepções arraigadas de família, casamento e trabalho, passaram por uma transformação que os desvinculou de suas formas preexistentes, dando lugar a um novo cenário social.
Nesse contexto, a conquista da liberdade individual, embora louvável, acarretou uma carga de desorientação e insegurança, desafiando os paradigmas estabelecidos e requerendo uma profunda reavaliação de nossas identidades e relações interpessoais.
A concepção da vida, sob a ótica dos antigos gregos, estava intrinsecamente ligada à naturalidade, onde se acreditava que cada indivíduo deveria encontrar sua harmonia dentro da ordem natural e ajustar-se a ela.
Posteriormente, o pensamento natural cedeu lugar ao religioso, que prometia uma vida além da morte e igualava todos perante a fé, introduzindo uma nova forma de transcendência que ultrapassava tanto a natureza quanto a divindade.
Com o advento do Iluminismo, emergiu uma nova perspectiva, na qual o conhecimento e a razão foram colocados no centro, substituindo a esfera divina como guia supremo da existência humana.
A era subsequente foi marcada pela desconstrução de todos os valores estabelecidos, com o filósofo Nietzsche empunhando seu martelo simbólico para demolir estruturas preconcebidas e instituídas.
Chegando à etapa contemporânea, encontramo-nos desconstruídos e perdidos.
À medida que a tecnologia avançava, a dinâmica familiar passou por transformações significativas.
A disseminação da televisão e, mais recentemente, dos smartphones, alterou o cenário dos encontros familiares.
Estes dispositivos, muitas vezes, interrompem o contato visual entre os membros da família e silenciam as conversas que antes fluíam livremente.
Enquanto as refeições costumavam ser momentos sagrados de união, agora podem ser interrompidas por notificações incessantes, fazendo com que os participantes se desconectem do presente e se concentrem nas telas.
Essa mudança na dinâmica familiar levanta questões sobre o impacto da tecnologia na qualidade das interações humanas e na transmissão de valores e tradições familiares.
É fundamental encontrar um equilíbrio entre o uso da tecnologia e a preservação das interações familiares significativas para garantir que os laços afetivos e os valores fundamentais continuem a ser transmitidos de geração em geração.
A morte é tão doce e indelicada
surge como uma proposta inegável
e quase sempre nos expõe sentimentos
que ignoram todas as tempestades.
Como acontece sempre, não mandamos nas vontades do coração, mas...
Podemos dizer à ele qual é a verdadeira razão para falhas sem compreensão...
Somos humanos e humanos tem momentos de solidão, medo, abandono,
Com ou sem razão...
Pensa, pensando e pensar...
Pensando em uma vida bela,
Atingiu o púlpito do trilho,
Pelo domínio da eletricidade-vela,
Foi-se o caminho comendo milho.
O mendigo sulcava a fronte,
Queria um pouco de comida,
Ninguém nada lhe deu. Assim conte,
Pensando na própria partida.
Num mundo queimado de astúcia,
Sua falta de fé saiu da revolta,
Apenas a vida plena argúcia.
Um abraço amigo querendo a vida,
Será ele ter volta ou reposta a resposta?
Hoje um indigente na partida.
Lábios de tornado...
Tornado a vida surgir,
Uma imensa e enorme entoação,
Fosse o poeta nutrir,
Um pouco da velha canção:
Vocês lábios que ardecem,
A chama dos que vão,
Jamais eles querem ou padecem,
Morrer em majestosa ingratidão.
A certeza do que não se vê,
É a esperança de cada um pela fé,
O farol do espírito da cidade.
Sem família nas ruas da humanidade,
Gestos amados com seus olhares,
Mais um número de não-amados aos ares.
A nutrição do amor...
Vertendo o querer quente,
Apenas um ser azul ausente,
Um vermelho por descontente,
Uma sabelhoria humilhante.
Suplicando o nutrido adiante,
Manifestando o poder sem perceber,
Foi-se o passo sem o arrepender,
Foi-se à vista alegre entender.
O grande amor de Deus pode curar,
Basta nutrir de amor a quem o dá,
Quando você levanta o nó da pá.
Será o mundo por ato medido mudar?
Paradigma correr, morrer e voar,
Um verbo distindo distinto ecoar.
Vida de mestre...
Oh mestre coração, diga-me:
Há esperança pela salvação?
O mestre pensa meio incólume,
Você é filho adotivo por opção.
Teu coração é uma velha adaga,
O qual está meia enferrujada,
O bem com bem se paga,
Ah! Também a paz não é armada!
Obrigado coração, você é presente,
Desde que me tornei gente,
Queria ser poeta e escritor.
O dia que realizar esse beneplácito,
Faço um soneto tácito,
Por ser humilde e vivo no criador.
Mas o tempo, está ao seu lado, está ao seu lado, agora
não empurrando você para baixo, e tudo envolta
isso não é causa para preocupação
BORBOLETAS <3
Voem, vão embora livres borboletas,
Voem, vão deslizando nas ondas da brisa borboletas.
Leves feito plumas ao vento, lindas e coloridas feito o brilho das estrelas,
Voem, flutuem no ar belas borboletas, emitam a pureza das tuas asas,
enebriem com seu charme e elegância.
Azuis, rosas, tricolores, as mais incríveis que os olhos podem ver desde a infância.
Flores são seu lar, a brisa o passear, a calmaria o seu cantar,
lindas borboletas pairando no ar.
Vão, voem borboletas, busquem sua liberdade em todo lugar,
respirem a beleza do mundo, a graça de voar, o dom de amar.
É do nascer a beleza de dentro para fora, da prisão do casulo,
da vida no escuro, querem se libertar.
Balançam, enlaçam, debruçam, camuflam até o rasgar...
Cresçam belas borboletas, definam suas cores, suas idas, suas vindas,
seus amores, seu findar.
Nascem as borboletas, dos lugares mais escondidos, dos casulos mais humildes.
Logo, abrem suas asas no mais perfeito refletir, no absoluto do brilhar.
Voem borboletas, busquem seus caminhos pelo céu, pelo vento, pela brisa,
pelo cheiro das rosas, pelas ondas do mar.
Voem, vão ao longe em ressoar,
Sua beleza de serem borboletas leves, vivendo livres a voar!
Dar amor não é ir pescar pelo outro...
Aliás o amor não está no perímetro abdominal
Amor é saber como o próximo se sente...
E elevar e sua auto-estima..!!
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