Poema Falado em Lacos de Familia
AS ONDA
(poema do projeto Noronha – Imagem e Poesia)
Ondas que parecem abraços
Calorosos, afetuosos, apertados...
Em verdade
As ondas de Noronha
Não são ondas, são abraços...
Que lavam a alma
De homens, arraias e barcos...
Poema de um Amor Divinizante
Somos um, embora dois.
Assim como a flor e o perfume são, em essência, eles mesmos, a mesma coisa.
Numa única essência cristalina nos fundimos e me sinto sem forma, indefinidamente vivendo o Abstrato que traz em si o Substrato... do Imperecível, do Imortal, do Eterno, do Absoluto.
A divindade desse Amor que nos une também é sem forma, tal como Deus.
Assim, me sinto vivendo em Deus, sendo Deus, amando Deus.
Deus em mim é Deus em você!
Somos Deuses!
Eu O encontrei em você!
Que delícia!
Eu encontrei você!
Poema para amor a distância
Ah, quem me dera ter asas, como um passarinho para voar, ruma teu destino e mostras todo meu amor e carinho de um modo que te eleve aos céus de prazer sem limites...
Escrevi poema de rima e beleza
Diga a ela que sirva a mesa, seu sonho de amor
Recoloquei tinta na minha aquarela
A mais bela pintura, você traduzida em cor
Mulher Poema
Poeta não faça de mim
sua musa inspiradora,
pois irá perder-se em
meus mistérios...
nem tente descobrir
a essência que carrego.
Eu não definitivamente nesse mundo existo sem você!!
Existe um poema do Vinicius de Moraes que diz que o oceano só é belo com o luar, que a canção só tem razão quando cantada, que as nuvens só acontecem se chover, que viver sem ter um amor não é viver...
Também existe outro texto que desconheço o autor que diz assim como um surfista sem mar sou eu assim sem te amar, como criança sem brincar, tesoura sem cortar sou eu assim longe do seu olhar, como humanidade sem calor sou eu assim longe do seu amor...
Os dois textos são lindos, porém nenhum deles consegue detalhar sua importância na minha vida...
Eu te entreguei meu coração de forma voluntária e tenho que dizer que quando estou com você esqueço de tudo e enlouqueço de prazer..
Longe de você conto os minutos para o ver mais uma vez... E assim como as ondas pertencem ao mar eu te pertenço!! Meus pensamentos são seus, sentir o teu amor me ilumina, me completa, me fascina!!
Sei que nossa relação é composta por bons e maus momentos, mas o amor é assim, um dia nos alegra no outro nos magoa, o importante é que estamos aqui apaixonados um pelo outro e a cada dia descubro que o amo cada vez mais se isso for possivel, meus sentimentos são fortes e o principal é saber que este sentimento é recíproco, pertence a nos dois...
Sou completamente realizada ao seu lado, e te amo do jeitinho que é!!
Foi este homem que conquistou e roubou meu coração...
Meu amor por você vai além das descrições...
Quero te ofertar um amor sem igual, quero fazer com que se esqueça do mundo nos meus braços...
Amo-te ao extremo e sei que posso fazer de você um homem realizado, quero fazer morada nos seus pensamentos assim como faz nos meus...
Encontrá-lo foi à melhor coisa que poderia ter acontecido...
Amo-te...
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Poema de um amor eterno
Quando eu não existir,
Busque uma praia solitária
Estarei no vento que vem do mar
Quando eu não mais existir
Ouve nas solidões de tuas noites
Melodia triste e profunda
Estarei na música
Quando eu não mais existir
Procure na casa do crepúsculo
Nas tardes vestidas em véus
Serei a brisa que te beija a boca
Estarei no perfume das flores
Que tuas mãos tocarem
Nas estrelas que teus olhos buscam
Serei o frio do luar que te afaga
Quando eu não mais existir
Irá sentir-me nas noites de felicidade
Serei o sorriso a ternura o teu pranto.
Deixarei nas lágrimas de teus olhos,
Artificiais lembranças da noite
Em que me entreguei a seu coração
No gostoso fruto proibido
Estarei nos beijos que te derem
Quando eu já não existir
Existirá o meu amor ardente nas estrelas
Suspirando na serragem da madrugada
Quando eu não mais existir
Haverá um barco
Onde verás o semelhante sorriso
E a pequena boca dizer
Eu te amo
Quando eu já não existir
Procure-me dentro de si mesmo
Nas tuas lembranças
E então saberás que sempre fui
E sempre serei teu...
"O que aprendi chorando, sorriso nenhum ensina".
O título desse poema citado por minha pessoa é do poeta cearense de Alto Santo, Bráulio Bessa, e retrata muito bem o que muitos de nós vivenciamos e quem sabe, teremos a vivenciar.
Chorar serve como uma certeza de que esse sentimento nunca foi desonra para ninguém. Chorar faz uma limpeza na alma, alivia o peso das cargas negativas, ou simplesmente recarrega a bateria do nossos corações as vezes cansados ou desiludidos. Chorar faz parte do nascer e do morrer. Choramos quando criança, na adolescência, na fase adulta ou na velhice quando muitos acreditam que "velho" nem para chorar serve. Choramos porque vivemos, amamos, sofremos ou porque simplesmente choramos... Nunca peça para alguém engolir o choro, pois chorar não mata e na maioria das vezes até evita algo pior. Engolir o choro é um atentado contra o próprio corpo que precisa desse choro para externar a pressão seja de qual for o sentimento.
Por que é tão difícil cortar laços, desatar os nós que os unem? Eu estou tentando, digo estou tentando, embora desgastados esses nós sejam tão fortes, tão substanciais. Formados pela rotina e o tempo que o fazem resistentes e dificultosos. Mas eu quero desatá-los; preciso fazê-lo. Só assim conseguirei formar outros, com outros laços; que tenham outras cores, que sejam formados por um material mais resistente e que a erosão do tempo não corroa as linhas que o constituem.
Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você.
As amoras
O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
Telha de vidro
Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...
A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...
Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.
Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!
Mors Amor
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
Contemplação
Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...
Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...
E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido
Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...
Sonho Oriental
Sonho-me ás vezes rei, n'alguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsamica e fulgente
E a lua cheia sobre as aguas brilha...
O aroma da magnolia e da baunilha
Paira no ar diaphano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...
E emquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um scismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,
Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.
A Máquina do Mundo
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.
Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável
pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar
toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.
Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera
e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,
convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas.
(Trecho de A Máquina do Mundo).
Às vezes na vida existem laços reais que nunca podem ser rompidos. Às vezes você vai encontrar aquela pessoa que vai ficar ao seu lado aconteça o que acontecer. Talvez encontre uma pessoa e celebre isso com o casamento. Mas também existe a chance de que essa pessoa com a qual você pode contar a vida toda, aquela pessoa que te conhece às vezes melhor que você mesmo seja a mesma pessoa que está ao seu lado esse tempo todo.
Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Nota: Trechos de crônica de Martha Medeiros.
Eu sou o que penso, sou o que sou e o que quero ser.
Sou família, sou filha, sou irmã e namorada.
Eu sou o tudo. Eu sou o nada.
Sou a sorte do que tenho e do que possuo. O azar do que a vida não me trouxe e eu desejei.
Sou um verme que um dia quis ser astro e tão depressa se tornou estrela.
Sou mais uma pecadora, com tamanha fé.
Sou um mundo de maldades e um paraíso de boas acções. Sou um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas.
Sou o meu reflexo num canto de paisagem, ou numa miragem, onde tu não podes ver.
Sou a alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a ocupação de quem me inveja.
Sou uma folha em branco, ou um caderno completo.
Sou os livros que li e os textos que já te escrevi.
Sou os momentos que passei e os que ainda quero passar, eu sou os brinquedos com que brinquei, e os amigos que conquistei. As fábulas em que acreditei e os jogos que inventei.
Sou o amor que dei, o que dou e o que continuarei a dar. Sou os amores que tive, as viagens que fiz e as que quero fazer. Sou todos os desportos que pratiquei, e aquele em que sempre continuarei por ser mais que lazer, é prazer.
Sou a minha disciplina preferida, a minha comida predilecta, sou o cheiro que me seduz, a cor que me apaixona, a bebida que me refresca.
Essa sou eu...eu mesma, será que vais entender?
Sou o ódio resguardado, sou os sonhos realizados, os objectivos alcançados.
Eu sou o meu interior, mas também o meu exterior.
Sou um conjunto de factores que tu não podes entender.
Sou a saudade, os abraços que já dei, eu sou o passado, mas também o presente e o futuro.
Eu sou os meus actos.
Sou o perfeito, mas também sou o imperfeito.
Sou o contraste e a contradição.
Sou a complexidade do mundo.
SOU O QUE NINGUEM VÊ.
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