Poema Eternidade de Xico Chavier
Havia Marta.
Estava morta.
Entrava torta.
Não tinha vida.
Que dirá sorte.
Tão milionária.
De grande porte.
Mas dentro d'alma
Não era forte.
Sol e Sonho
Solto meus bichos e extravaso o meu desejo
Preciso ser uma anciã feliz ainda que solitária.
Redimir das, e dirimir minhas inquietações
De querer saber o que vim fazer aqui.
Solta e só como um pião sem prumo.
Sem rumo
Então, onde o entra o Sol neste poema?
Dilema.
Não sei. Talvez eu o insira no meu olhar
Só pra morrer de delírio e nada mais.
E os Sonhos?
Ah! Sonhar é bom. Sonho que sou uma
Fada e transito na estrada que passa
Ao lado da avenida onde brilhas.
Vamos semear a paz.
Mote
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Glosas
Para semear a paz
Tem que resgatar a ética
Plantar pacífica estética.
Mostrar que o amor é capaz
De expulsar mal que se faz
Base desta conjuntura.
Por o amor na estrutura
Dar a paz plena vigência.
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Cultura é uso, é costume.
Então é possível mudar
A ação, o viver e o olhar.
Fazer do amor nosso lume
A essência e o perfume
Da nova semeadura
Que dará paz em fartura
E à vida preferência.
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Da dura rotina
cai
no abismo dentro de mim
desabrochei
sem esperança sem vida
eu busquei
imaginei
olhei pra dentro de mim
um mundo sem eu
o mundo de deus
sem medo
me deu adeus
a vida é uma realidade que não cabe você, do amor dos seus sonhos, vomitar
e jogado pra fora o que você sempre chamou de meu, sem eu sem nada
me fazer infeliz
então eu cai
então retornei
então me livrei
uma vida que não te convida mais para um simples cafe
Se os meus suspiros pudessem
Aos teus ouvidos chegar
Veria que uma paixão
Tem o poder de curar
Não são de zelos
Os meus lamentos
Nem de ciúme abrasador
São das saudades
Que me atormentam
Na dura ausência
Do seu amor
Verdes, cor dos seus lindos olhos; belos quanto esmeralda
uma joia de fato, cujo brilho é para poucos usufruir
distinto ao manejo, quem sabe um beijo de vossos lábios
assim anseio remanescer a vista do seu olhar
outrora pode-se lhe dizer, o quão belo é vê-la resplandecer
mas por caso inoportuno, tendo a padecer
a luz do luar , belos versos de amor irei vos prosar
mesmo que seja tênue, a linha cujas almas tendem nos tocar.
alva é a luz, que toca e ilumina tua pele
bela aurora, de tamanha beleza e benevolência
narciso invejas tu, por conseguistes almejar a perfeição
de fato por meio desta venho lhe falar
pois com palavras é conturbado me expressar
o quão esplendoroso são as curvas do seu olhar.
Sempre será criticado
Mote
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.
Voltas
Quando tiver atitude
E a ação for bela e exitosa
Ouvirá crítica rude
Fala ferina e maldosa.
Mas se não tem compromisso
Dirão que é um sujeito omisso.
Então empreenda a ação
Faça o intento desejado.
Porque
Faça algo ou não
Sempre será criticado.
Mire a linha do horizonte
A dica é do Galeano
Planeje meta que aponte
O êxito de seu plano.
Persiga sua utopia
Com trabalho, fé e alegria.
Siga a sua intuição
E efetive o planejado.
Porque
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.
Diálogo com Fernando Pessoa.
Mote
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?
Voltas
Pessoa li o teu versar
Da quantidade de sal
Que há nas águas do mar.
Um pouco era natural
Um pouco era lacrimejar.
Era dor, saudade e tal.
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?
Porque é preciso lembrar
Do negro a chorar na nau.
Da viúva em pranto a fitar
Seu homem arrancado do local.
Podemos então concordar
Nesta questão crucial
Que nem todo o sal do mar
São lágrimas de Portugal.
Fernando é preciso falar
Do indígena tropical.
Que muito esteve a prantear
Por ser tratado tão mal.
Então se pode afirmar
De modo justo e imparcial
Muito pouco do sal do mar
São lágrimas de Portugal.
Virtual
Vive numa cidade de nome complicado
Perto da Irlanda, é ali após um WWW
Posso ir à sua rua, te encontrar no portão
Enviaria flores, mas gosta de todas
E todas não são especiais,
Somente uma se lhe apetece
O fuso horário nos faz lua e sol
E a muito não temos um eclipse
Então, te envio cartas eletrônicas
Algumas longas e lúdicas
Outra feliz, mas solitário
Relato-te o meu cotidiano
Mas ontem a rede caiu
Faltei ao nosso encontro
Imaginário
Caíste na armadilha
O ponto de interrogação
Brotou no céu do seu interior
Imaginar, criar o imaginário.
Perder o sono na calada da noite
E não encontrar a ponta do cordão
Do novelo com a raiva que restou
E a tal prisão que martela o pensamento
Como a dor solene da paixão
Ou como a armadilha que fez
Virar amor
Expande, contrai,
Liberta, aprisiona.
Consciente Onipresença,
Inconsciente presença.
Oh! Viajor, aqui estou
No seu: EU SOU UM com o TODO CRIADOR.
Que fazes de teu livre arbítrio? Em que te comprazes ainda?
Liberta-te dos apegos ilusórios que te cegam para o verdadeiro sentido da vida: o Incondicional e imortal Amor.
Solitário, solidário.
Eis a jornada luminosa e edificante do navegante.
Embarca só e
Desembarca só, em meio ao mar da vida,
Que o convida como tripulante à pilotar o veleiro ao destino certeiro da Luz, não olvidando de ser solidário aos que na nau conduz.
Solitário, solidário.
Eis a jornada luminosa e edificante do navegante.
No Ritmo do Passacale
Sou natureza
Tua presa
Com planícies e montanhas,
Cerrados, ilhas e lagoas.
Na sedução tu não me ganhas
Eu oferto e tu me doas
Escalas os picos, passeias no vale,
Mapeias no ritmo do passacale.
Descortinas o véu
Exibo meu céu
Nadas em mim
Exalo jasmim
Deitas nas pedras
A seiva medra
Sorves nas fontes
Gritas nos montes
Ecoa num rio de paz
Cavaleiro audaz
És minha presa
Sou tua natureza
Em meio a correria do dia, ainda há que se permitir meditar para a mente e o coração aquietar.
Em meio ao dia de labor,
ainda há que se ter olhos para ver o sol extraordinário nascer ou se pôr.
Em meio as atribulações da vida ainda há que se perceber as lições delas extraídas.
Em meio as alegrias inesperadas ainda há como se revigorar de energias qualificadas.
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
“” Fui à poesia
Dizer o que queria
Na pressa de desvendá-la
Encontrei-a escondida
Nem meias palavras
Apenas vultos
Do sutil encontro de versos
No papel, as letras ousavam.
Zombavam de seu insano algoz
Driblavam-me para escapar do intento
E lento, coloquei-me a soletrar.
Até que olhei ao lado
E vi a sombra de um poeta.
Que ria
Cada vez que eu corrigia
O texto.
Num pretexto
De algo bom compor
Madruguei
E acordei
Com a folha indo embora levada pelo vento...””
Faça do seu caminhar
o seu despertar.
Transforme-se no seu trilhar,
sem achar que deva se manter num trilho linear.
Faça do seu trabalho
parte do sentido de sua existência.
Tornando-o ancorado
no servir dedicado.
A passagem na orbe terrestre faz parte da missão à cumprir, que se estende no
por vir.
Trabalha, se instrua e ama com fulgor. A vida é uma viagem para descobridor, que ao iluminar seus recônditos sombrios com sapiência, íntima reforma consegue operar.
E assim, como um Cireneu possa auxiliar os que à ti recorrer no caminhar.
Poesia no ar,
Bem estar.
Poesia no astral,
Leveza sem igual.
Poesia no coração,
Avalanche de intuição.
Poesia no pensar,
Sentimentos revelar.
Poesia na alma,
Serena, calma.
Poesia no sonhar,
Amor desabrochar.
Bem estar,
Poesia no ar.
Leveza sem igual,
Poesia no astral.
Avalanche de intuição,
Poesia no coração.
Sentimentos revelar,
Poesia no pensar.
Serena, calma,
Poesia na alma.
Amor desabrochar,
Poesia no sonhar.
Foi tão diferente aquela vez,
Que eu não consigo esquecer
Se tudo foi por acaso,
Ou se precisamos alguma coisa rever
Eu sei que de um sonho não passará
A vontade de te abraçar
De tocar nos seus lindos lábios,
E de para sempre puder te apreciar
Quão importante são as palavras...
Que deixam-me fora do chão
Difícil continuar escrever;
Sem tê-la como inspiração
É pena que sou apenas
Mais um que na sua vida passará,
Querendo conquistar seu belo coração;
E infelizmente, somente tentará
Obrigado por aquele olhar,
Que lindamente deu ao me avistar
Sei que já faz muito tempo;
Mas para sempre vai lembrar
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