Poema Eternidade de Xico Chavier
Nós dois e a distância
Começamos por brincadeira
E por desejo nos unimos
Mas não por muito tempo
Pois além do desejo veio a distância, a qual me separa de teu cheiro
Dos teus carinhos, do teu amor
A saudade me mata por dentro, não sei mais o que fazer
Tentei pararde diversas maneiras de pensar em ti
Mas como fazer se tudo que existe me lembra você?
Pois assim quis, por querer que fizeste parte de minha vida por completo
Sobrevivo a espera de um tempo ao qual essa distância diminua
E me faça cada vez mais ser seu
Cada vez mais um só
Cada vez mais amor
Resisto por saber que a mesma lua e as mesmas estrelas que iluminam minha noite e as contemplo todos os dias, são as mesmas que iluminam o teu caminho e levam a ti as minhas preces e lamurias sinceras de meu amor a ti
Amo-te a cima de tudo
E sei que a distância não será suficiente para separar nós dois
Quando me lembro do passado triste e das pessoas que me magoaram, logo ouço a minha Voz Interior e ela me diz:
- Libere! Libere! Libere!
Experiência... Experiência...
Você aprendeu!
E, de agora em diante, aconteça o que acontecer, você vai estar sempre bem!
você chegou te reconheci já havia estado ali vc é a minha certeza
logo te gostei beijei a sua face até sentirmos o amor mais puro e perfeito desejei parar o tempo.
os segundos corriam de mim quase que te levando embora eu vivia_os como se durassem minutos,dias,horas sempre sempre?pra mim,sempre é tudo que agora se faz eterno.
Último Soneto
Que rosas fugitivas foste ali!
Requeriam-te os tapetes, e vieste...
--- Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.
Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste!
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...
Pensei que fosse o meu o teu cansaço ---
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...
E fugiste... Que importa? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste,
Onde a minha saudade a Cor se trava?...
NUNCA MAIS
(Fatima Merigue de Mendonça)
Nunca mais tocarei teus lábios
Nunca mais poderá sentir a minha ternura
Minhas palavras não falarão mais por mim
Nunca mais saberás com que sorriso te olho
e não saberás também, como te desejei
tão pouco ouvirás palavras de amor
como aquelas que te falei.
Não saberás dos meus lamentos
minhas súplicas feitas por ti.
Poderás apenas imaginar o quanto te desejei
Quanto sofri, quanto amei.
Poderás apenas imaginar.
Nunca mais me deitarei ao teu lado;
tuas mãos não alcançarão meu corpo,
tão pouco sentirás meu coração
e não saberás jamais
o tamanho do amor que tive por ti,
nunca mais!
Não sou a verdade
Nem a vaidade
Talvez a sinceridade
Ou quem sabe lealdade
Sou o sentimento
Naquele tormento
Com vontade de chorar
Há beira mar
Não sou metamorfose
Nem sofrimento
Sou um homem
Com grandes sonhos
Sou a vida
Sou a fila que anda
Que não passa
Mais fica sempre no mesmo lugar
Quem seja o mar
Ou talvez o ar
Viver é amar
Sempre havera lugar.
Um diia lembraremos de uma sala, um lugar que criou amigos, que criou confiança, alegria todas as tardes.
Um dia lembraremos de um sorriso, aquele que abriu espaço para o crescimento de grandes amizades. Lembraremos de alguem gritando, ou uma pessoa chorando, lembraremos de uma despedida, de um carinho a mais no diia de uma partida.
Vamos olhar para traz, veremos que sorte para nos não faltou, nos conheçemos, isso é o que importa!
Temos que aprender a conviver com a saudade, mesmo que seja ruim, temos que aprender a conviver com a vida, aquela que nos traz as melhores pessoas, e que infelizmente tem de leva-las, tornando o contato um pouco mais raro, porem muito valioso !
Viajante, anuncia em Esparta que aqui permanecemos em obediência às suas leis.
Escrito no epitáfio de Leônidas, rei de Esparta.
Caricatura do desconhecido
Vi em teus olhos o brilho obscuro...
Viajei entre trevas tentando te desvendar
Teu sorriso é de tal forma apelativa
Comove até o mais vil coração
Tudo em ti reluz total desalinho
És bela porém aparentas guardar espinhos
Desvario!!! Estou tentando definir uma rosa
Que deveras é formosa e deveras fere...
Mas também é ferida(..); mortificada; esquecida
Alguém te esqueceu?
Deve ter sido a megera
Disfarçada de Romeu
Não te preocupes, jamais será de todo olvidada
A sua "tragédia" será a todos comentada:
Uma linda flor em cima dum sepulcro esquecida
Admirada; cobiçada; preterida...
Para os amantes nem em flamas infernais consumida
EU SEM VOCÊ...
Quem somos nós sem o amor?
Quem somos nós sem amar?
Quem é você que me fez acreditar,
Que se entregar ao amor é um ato de coragem, de entrega e de sonhar.
Você é alguém que me faz delirar,
que me deixa até sem pensar,
e quando percebo já estou de novo a te procurar.
Não consigo esquecer,
Você me faz ver,
Que eu sem você,
Não consigo mais viver.
Trovas de Amor
Esta menina querida
é meu pé, é minha mão
minha alegria na vida
meu arroz e meu feijão
ela é meu rio, meu lago
meu riacho, meu açude
ela é meu beijo e afago
não quero que ela mude
ela é meu dedo e anel
minha camisa de linho
minha garrafa de mel
meu consolo, meu carinho
se a carne mata a fome
o beijo mata a saudade
a tristeza me consome
eu quero é felicidade
me abraça bem abraçado
quero todo o teu carinho
sem teu abraço apertado
vou me perder no caminho
és água que mata a sede
és chuva no meu roçado
és punho na minha rede
és rima neste recado
essa menina adorada
essa menina querida
que alegria danada
ter ela na minha vida
A Flor e a Fonte
Vicente de Carvalho
"Deixa-me, fonte!" Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.
"Deixa-me, deixa-me, fonte!
" Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar".
E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
"Ai, balanços do meu galho,
"Balanços do berço meu;
"Ai, claras gotas de orvalho
"Caídas do azul do céu!...
Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte, sonora e fria
Rolava levando a flor.
"Adeus, sombra das ramadas,
"Cantigas do rouxinol;
"Ai, festa das madrugadas,
"Doçuras do pôr do sol;
"Carícia das brisas leves
"Que abrem rasgões de luar...
"Fonte, fonte, não me leves,
"Não me leves para o mar!...
" As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...
Minha vida,minha história
Só fez sentido, quando te conheci
Seus olhos,sua face,me levam além do que pensei
Se as vezes escondo em você,me acho
Nem dá pra disfarçar,ahh
Preciso dizer você faz muita falta
Não há como explicar..
Em dias longos eu lembrava de você,
eu lembrava de seu abraço, de suas palavras,
eu lembrava que você dizia me querer, mas não poder, tinha algo que te deixava aflito, tinha algo que você não gostava. Eu não percebi enquanto tempo que o certo não era o que eu achava ser, que o correto iria doer, eu iria sofrer, mas que era melhor, porém, eu não enxergava.
Um dia me fiz de desentendida, deixei você fazer o que queria, ou que não queria, afinal, afirmava ser o correto, eu deixei, resolvi seguir, resolvi manter uma palavra que eu não queria, e que achava que não poderia.
É meu bem, o tempo se passou, e obrigado pelo sofrimento que me fez passar, sem ele eu não iria ter crescido, sem ele eu não me desenvolveria, sem o sofrimento que passei seria mais fútil, mais criança, mais inocente. Com o ruim eu aprendi o que fazer para achar o bom, o que comer para passar a dor, o que falar para disfarçar, e o que fazer para ser falsa ao ponto de fingir está tudo bem.
Obrigada meu bem, pelos momentos que chorei, e que me ergui, obrigada pelos dias de brigas, sem eles não aprenderia a conversar mais sério. Hoje eu cresci, e foi graças ao seu erro, ao erro que não aceito desculpas, mas que respeito, afinal, foi o que eu aprendi a fazer, foi com ele que eu aprendi a sobreviver.
Quando te olho, não quero mais chorar, só penso em ti em te fazer acreditar, que eu fui feita só pra te amar,
nada pode separar, mais um grande amor, que dentro de mim abitou e uma vontade louka deixou.Você dentro de mim ficou, não sei como tirar esse grande amor, que em cima de meu corpo repousou, cansado de tanto fazer amor,
atravesso as paredes do seu corpo, deito em cima da tua alma, faço amor com você, sem ter data e hora marcada.
A brusca poesia da mulher amada (III)
A Nelita
Minha mãe, alisa de minha fronte todas as cicatrizes do passado
Minha irmã, conta-me histórias da infância em que que eu haja sido herói sem mácula
Meu irmão, verifica-me a pressão, o colesterol, a turvação do timol, a bilirrubina
Maria, prepara-me uma dieta baixa em calorias, preciso perder cinco quilos
Chamem-me a massagista, o florista, o amigo fiel para as confidências
E comprem bastante papel; quero todas as minhas esferográficas
Alinhadas sobre a mesa, as pontas prestes à poesia.
Eis que se anuncia de modo sumamente grave
A vinda da mulher amada, de cuja fragrância já me chega o rastro.
É ela uma menina, parece de plumas
E seu canto inaudível acompanha desde muito a migração dos ventos
Empós meu canto. É ela uma menina.
Como um jovem pássaro, uma súbita e lenta dançarina
Que para mim caminha em pontas, os braços suplicantes
Do meu amor em solidão. Sim, eis que os arautos
Da descrença começam a encapuçar-se em negros mantos
Para cantar seus réquiens e os falsos profetas
A ganhar rapidamente os logradouros para gritar suas mentiras.
Mas nada a detém; ela avança, rigorosa
Em rodopios nítidos
Criando vácuos onde morrem as aves.
Seu corpo, pouco a pouco
Abre-se em pétalas... Ei-la que vem vindo
Como uma escura rosa voltejante
Surgida de um jardim imenso em trevas.
Ela vem vindo... Desnudai-me, aversos!
Lavai-me, chuvas! Enxugai-me, ventos!
Alvoroçai-me, auroras nascituras!
Eis que chega de longe, como a estrela
De longe, como o tempo
A minha amada última!
Espera
Sou fraco quando não vejo quem sou
E entrego os pontos antes de lutar
Mas sou forte quando vejo nos que amo
E que me amam
Que não deixam a batalha ser entregue
Se ainda tenho forças pra lutar
Sou fraco quando escondo a minha dor
E desisto, antes mesmo de tentar
Mas sou forte quando ergo a minha cruz
E sigo a luz
De mil olhares me dizendo com seu brilho
Estamos prontos pra ajudar
Quando o meu coração
Rendido a dor desacredita que pode lutar
Que o tempo da coragem
No passado se escondeu
E o fracasso agora é certo
E não há nada que se possa
Mais fazer
Vem outro coração
Olha em meus olhos,
Me convence que não é o fim
Se a vida fechou portas, outras novas vão se abrir
E até mesmo o soldado de coragem
Tem direito de ter medo
E de chorar
Chora meu coração
Quem foi que disse que chorar te tornará menor
A dor que agora choras cedo ou tarde florirá
Pois a dor é uma semente de alegria
Que não tardará brotar!
Ao Meu Amigo
Meu amigo eu sei as dores que tu passas
Quantas dúvidas amargas ganham o teu coração
Criam forças nas mordaças dos teus medos
Te sufocando a escuridão dos teus segredos
mas tens que saber que contas comigo
mas tens que saber também já passei por isso
mas eu sei que tudo passa,
Deus te leva em Suas mãos
e eu te levo meu amigo
dentro do meu coração
mas tens que saber que contas comigo
mas tens que saber também já passei por isso
mas tudo vai passar, mas tudo passará, eu sei que vai
Estarei ao teu lado para te ajudar a ver além.
Numa noite perdida
Pensando na vida
Pensei em você
Olhei ao redor
Senti-me tão só
E desejei te ver
Busquei suas lembranças
Nesta distância que você
Colocou entre nós
Viajei no passado
E sonhando acordado
Ouvi sua voz
Em tal nostálgia
Naquela noite vazia a me consemir
Perdi toda calma
Toturei minha alma
E não consegui durmir
O dia amanheceu
A noite transcorreu
E eu ainda te desejando
E numa noite perdida
Chorando e pensando na vida
Escrevi isto pensando em você.
O desejo pinta e some
A paixão explode.
Já o amor é desejo que se aprofundou
E uma vivência intermitente da paixão.
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