Poema Entardecer
Vou criando situações para ao acaso te encontrar
Quanto mais eu disfarço, mais dou pinta de te amar
Mas não posso confessar, não estou pronto pra dizer
Que estou apaixonado e que só penso em você
Se te vejo a cena muda, ganha cor o que não tem
Ser feliz fica tão simples, pois te amar me faz tão bem
Tu és minha alegria, és meu motivo pra sonhar
Seja noite ou seja dia, com você que quero estar
Seu olhar me chama, me atrae e me encanta
Coração que pussa forte, controla- lo não consigo
Só assim ganho coragem pra dizer fica comigo
Eu durmo é pra sonhar
E nos meu sonhos poder te encontrar.
Acordo pensando em você
Você não sai da minha cabeça
Eu não consigo te esquecer.
Esse teu cabelo ondulado
Me faz lembrar o mar tomado pela luz
de um lindo luar.
O teu sorriso lindo
Me dá vontade de sempre querer
te ver sorrindo.
Teu olhar hipnotizante me alucina e
faz do meu dia radiante.
Eu durmo é pra sonhar
E nos meus sonhos poder te encontrar.
Peças desgarradas
Pensei em tudo que pude ser.
Pensei em tudo que disse ser.
E no fim eu vi que nada sei fazer.
Tempo
Ao tempo olhar,gozar,zombar,aturar e por a me abandonar conto em imaginação o tempo que estarei restaurado para doar e fazer pulsar meu coração mais forte por alguém, por fazê-lo se liberta de sua jaula suja a que o pus a trabalhar que o insignificante intuito de me fazer funcionar sem um por que ou um pra que. Espero voltar a deixa-lo a brincar pelas ruas e avenidas de um amor seguro e bonito que até o fim possa brincar.
"Que a tristeza não venha
Que a alegria permaneça
Que a saudade não compensa
A essência de amar.
Na qual o ódio não tem morada
Nem a alia ao amor.
Na ausência do amado
O sofrimento e a dor.
Que a distancia não destrói
E o tempo não compensa
A essência do amor
Que intenso dilema."
A poesia está ali no canto
Invisível ao olho arrogante
A poesia está ali nas ruas
Sozinha, triste e vagando
A poesia está ali no beco
Sem ninguém que acalme seu medo
A poesia morreu no banco
Mas no céu virou encanto!
Ela é daquele tipo de mulher que tenta se camuflar nas coisas
Passar desapercebida
Mas sua singularidade é tanta
Que é impossível que não se destaque
Tem gosto excêntrico,
É desajeitada para algumas coisas,
Adora gente que rema contra a maré,
Que tem caráter.
Ela é simples de coração,
Porque sabe que simplicidade é sinônimo de sofisticação.
Ela não abre mão de ouvir Zeca Baleiro e Chico Buarque antes de dormir,
De sonhar com seu lugarzinho no mundo,
De fazer a diferença e cantar sua infinitude.
Ela é, por dentro e por fora, uma extensão da liberdade.
Embora esteja embaralhada
As cartas são todas de Copas
Assim nunca cai Espadas
Te peço truco e tu topas
Assim faremos o jogo
Amor sem Espadas nem Paus
E não precisamos de Ouro
Meu tesouro protejo dos maus
Protejo-te até com minha alma
Em pról do que nós dois queremos
Seis, nove, doze,
Fim de jogo, nós dois vencemos
A noite
E cada noite que não durmo
É mais uma filosofia
Em meio a fumaça fria
De um neblinar noturno
É mais um poema duro
É mais uma dura dor
Poemas de cor de couro
De preto e branco sem cor
Rasgou-me o couro
E a carne não curou
E não o coração parou
Perante punhal que o perfurou
A dor tão dura
E incessante como corte cego
Mais forte que a armadura
Do forte guerreiro grego
Mas juro que não me apego
E se contestado, nego
E a noite que se arrasta
Num tempo que só se perde
Na dor que não se afasta
Do peito que sempre arde
A noite ainda é meia
Mergulho na dor inteira
Não há sono que me venha
Tirar dessa noite dura
E eu ajo sem bravura
Não choro, mas não infrento
A dor, que não busco a cura
Sem cura eu me contento
Atento a vida dura
Que de tempo é duradoura
E de sorriso tão rara
E rara de coisa sincera
E a noite já é mais que meia
Perdida pra quem tem pouco
Criança pra quem tem tempo
É dura pra quem pranteia
Capas de deixar o louco
Criança pra quem tem tempo.
LULA MOLUSCO DA SILVA
Lula cefalópode
Não aquele que tudo pode
Aquele de pés na cabeça
Como o náutilo, choco e polvo
Com muitos braços
O da Silva tem dois
Mas é como se tivesse oito
Molusco carnívoro
Mandíbulas em forma de bico
Corta, rasga e tritura
Não sobra nada
Só herança maldita
Molusco contagioso
Doença viral
Se espalha, contamina
Mesadinha, mensalão
Olho grande e petrolão
Bandidagem que dá rima
Fez da esperteza
Não mais inteligência
E sim corrupção
Hino de guerra
Lula lá
Lá longe
Nesse mar de marolinha
Tomara que venha
Um tubarão bem grande
Para comer esse molusco
Boi-gordo gigante
Com alma de lulinha
Mas coitado do tubarão
Mesmo com tanto apetite
Ainda vai ter que Deus o livre
Uma baita indigestão
O casebre do João
Sou feito o João de barro
Tenho asas para voar
Aonde a vontade me dar
O céu inteiro à disposição,
Mas prefiro construir minha casinha
Nesta árvore sozinha
Enchê-la com tudo que me agrada
Aconchegar-me em seu interior
Vê o sol se pôr
De lá só sair
Para a saudade vir
E retornar logo depois.
Seu sorriso continua...
Tímido, mas atraente.
Hora triste, hora contente
Mas ele sempre
Se faz presente.
a pele dela era a estrada
mais perigosa
que já havia andado
cada curva
mostrava que o destino
era pra poucos.
LAMAÇAL DA HUMANIDADE
Envoltos em lama
Na dor da tragédia
Miséria humana
A morte no rio
De nome Rio Doce
Vida por um fio
Como se não fosse
Poder piorar
Depois da secura
Represas, rejeitos,
Lama quem segura?
Arrasta e destrói
Arrasa famílias
Mata pais e filhas
E enterra na lama
Prenúncio de gente
Há muito enterrada
Em meio ao suplício
Não só em Mariana
Mas em todo mundo
Brasil e na França
Em pesar profundo
Pelas explosões
De bombas e vidas
Gatilho das ilusões
E do extremismo
Da fé assassina
Que encontra otimismo
Na carnificina
Matando em nome
De um deus sanguinário
Ou imaginário
De um povo vazio
E cheio de ódio
Muito intolerante
Com o diferente
Pequenos relances
De uma dor latente
Que afeta a vida
E mancha a moral
Ou só evidencia
Que é imoral
E não se preocupa
Com o ser humano
Apenas se ocupa
Em provocar dano
Usando a tragédia
Em seu benefício
Amando o suplício
Para ter vantagem
Querendo que todos
Fiquem agarrados
Na lama, atolados
Ou que se explodam.
15/11/2015 (18h30)
Beto Costa
Procure ser sua estrela e será.
O teu jardim você tem que plantar.
A vida já te sorriu,
e se você não viu,
verá.
O arco-íris nasceu
com cores perfeitas
pra te alegrar.
Meu Presente
...Às vezes em silêncio
Com o coração ferido
Eu mar, choro.
Teus vestígios ao meu redor
Meu cortante adorno
Eu ser, me procuro.
Cinzas invadiram meu leito
As dimensões do amor
Eu poeta, não escrevo.
E eu, olha eu aqui agora. E mais do que nunca, exigente estou, mais ainda tornei-me por questão de ter mais evoluído e agora então, estar mais branco como a paz. A paz que tem o perfume das flores do campo e o som dos pássaros silvestres que degustam águas num recanto escuro.
E é neste campo, que um grande dragão mata todos os homens que escravizam e que assassinam.
É aqui que moram a imensidão e a imensidade di flores. Até a infinidade.
Escravizada o homem fez a natureza. Os cantantes, ele colocou em gaiolas; as flores em vasinhos de plantas e os animais presos à arados e carroças. Roubou o mel das abelhas, comeu os favos e bebeu o leite das cabritinhas. Com a gordura concentrada, fez a manteiga e vários acepipes. Fez tudo e fez dela (a natureza), desorganizada e escravizada até a alma.
Estragou o solo e matou. Matou de novo e mais e mais até então, e continuará à fazer aquilo o que é mal todo instante.
Das flores faz perfumes e diversos itens de beleza à alma assassina com sentimentos de inocência.
Eu só quero olhar para algum lugar, mesmo que com outros olhos, e dizer, raie sobre meu coração, pensamentos e compleição, a razão mais e mais até não haver mais escuridão. E que o brilho dissipe o escuro nos corações, mentes e compleições alheios(as), e contamine com o amor a alma completa de cada ser
LUCIDEZ
Lucidez. Dez vezes lucidez e dezenas de vezes mais lucidez dessa boa e verídica lucidez que contamina a alma com toda a razão como que uma perpétua oração de nossos corações plenos. Pois és o sentimento altíssimo como gotas de puro mel à escorrer dos favos divina colmeia em excesso do mais doce...
*16-05-2015 / Edson Felix.Locução
[Dedicado ao mundo verde]
A bola
Eu sou Márcio Filho
Prazer em conhece-lo
Eu vim de São Paulo
Sou um segundo Ronaldo
Que bate com categoria
Para a nossa alegria
Infelizmente empatamos com o oponente
Mas agora vou fazer um gol nesta hora
Agora eu digo:
Felizmente estamos ganhando do oponente
O oponente não é pário para agente
Mereço um presente
Vou ficar contente.
(Márcio Filho)
Ser bom é preferencia.
Opto por estar no quintal
brincando de rainha
Simples, bela, frugal
Ainda que sozinha
Escolho ir até o final
menina, princesinha
tão pura e virginal
bondade que não definha
Forma a útil inocência
uma engrenagem surreal
Solidifica as aparências
de livres para o mal
Quando a própria existência
A repele como tal
Ser bom é preferência
não é algo natural
Isolantes.
Eu não tenho medo,
não temo o sangue jorrando
ou o diabo sorrindo,
eu morrendo e
você fugindo.
Eu não peço perdão,
não me arrependo de sorrir pra morte,
pular do céu,
deixar a par da sorte,
de arrancar o vel.
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