Poema do Jardim de William Shakespeare
Vagas de emprego
Procuramos pessoas carismáticas. Aquela com um sorriso na cara, que fala de amor e que não guarda rancor. Aquela que sabe pedir por favor, que usa o "obrigado" e o "por nada". Aquela pessoa que sabe te animar com uma palavra, que não tem vergonha na cara e fala um “oi” sem te conhecer.
A carga horária é bem pesada, 24 horas por dia, sem dar uma descansada. Não tem folga e nem nada. E férias nem pensar. É obrigatório o uso da educação. Para trabalhar conosco é assim, tem que ter disposição. Como diferencial, vai contar a compaixão. Tem que amar o próximo, de igual para igual.
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Tem que tratar como irmão e saber dividir o pão. Esse é um ensinamento divino, tem que amar ao próximo como a todo ser vivo. O serviço que você vai vender pode ser tangível ou intangível. Pode ser com um abraço, ou até com um sorriso. O que você vai vender é algo de suma importância e indispensável para a sociedade.
O que você vai vender é a bondade, a gentileza e seus derivados. Agora vamos a parte que interessa, vocês querem saber o salário e se ganham hora extra? Segue informações:
$alario: Auto estima
VR: Amor
VT: Esperança
Plano de saúde: Fé
Nossa missão é alcançar o maior número de pessoas.
Nossa visão é tornar o mundo um lugar mais agradável para se viver.
Nossos valores se resumem em uma palavra: compaixão.
Interessados mandar currículo para:
ummundomelhor@4ever.com.br
Atenciosamente,
O Próximo.
Em poucas e simples palavras
Você chamou minha atenção
Com seu belo olhar e palavras cordiais
Conquistou meu simples e doce coração
Por ser amigável e bela
Te chamarei de charmosa
Por ser bonita e harmoniosa
Cintilante e a melhor, vulgo airosa
Equilibrada e sempre empática
É a mais pura libriana
Educada e sempre bem trajada
A moça mais bacana
Se um dia eu ficar frente a você
Deixe-me ao menos te admirar
Pois só irei falar lindas palavras
Com uma forma muito peculiar
Para mais cintilante e doce libriana, R.S_822
Um ser desolado.
Eu sei dos meus sentimentos,
mas depois de ontem
Tornaram-se irreais
Como pensei que seria,
tudo se estendeu por um tempo
e minhas relações definham
Pessoas importantes
deixaram de ser.
Enquanto tenho olhos,
enxergo uma péssima pessoa
Meu espelho reflete
todos meus erros e defeitos
não tenho muitos desejos.
Perguntava o motivo de alguns
me odiarem.
Agora direciono essa dúvida
aos que dizem me amar.
Eu me preocupo
unicamente em ser bom
pois sei o quão ruim sou.
Matei sonhos, corações, pensamentos...
Como qualquer outro tenho lágrimas,
mas são dedicadas ao meu sofrimento.
Mesmo com alguns pensamentos
autodestrutivos, temo a morte.
Minha falta de esperança na vida,
e acompanhada de covardia acabar com tudo.
Eu não posso dizer que tenho bons motivos,
mas meu passado justifica meu agora, meu futuro.
Culpar os culpados não me faz certo.
Neste dia não dizer quem sou,
alguém frio e indiferente em relação ao mundo
ou uma pessoa abalada por sucessivas crises
O fundo do poço não existe,
Não há fundo para o infinito.
o tempo irá passar
o tempo irá voltar
uma espécie diferente
isso é tão peculiar
memórias irão embora
memórias irão voltar
uma memória estranha
um momento sem meu olhar
Pensamentos longes
pensamentos pertos
pensamento assustado
pensamentos leves.
Não confunda, Ganja com Panca
Uma é Verde, outra é Branca
Uma Liberta, outra te Tranca
Uma Alisa, outra Espanca
Uma é Pó, outra é Planta
Uma Grita, outra Canta
Uma é Profana, outra é Santa
Uma e Nariz, outra é Garganta
Uma tem Honra, outra Má Fama
Uma é Brisa, outra é Flama
Uma e Terra, outra é Lama
Uma é Neura, outra Desencana
Uma Retém, outra Emana
Uma Adoece, outra Sana.
(Prisão sem chave) 16/02/21
Cada um na sua casa,
Cada um na sua prisão,
Os que eram pra estar,
Lá não estão,
Qual a desculpa,
Super lotação?,
O sufoco é a máscara,
Na TV informação não se acha,
Governos corruptos,
Vish! cilada,
Você trabalha,
Você recebe,
Só não usufrua para viver,
Aí você perde,
Você faz o que quer,
Ou o que te mandam,
Você questiona?,
Estou te questionando,
O amor atual,
É padrão e vive de aparência,
O filtro já tirou sua essência,
Ainda bem que sou poeta,
Doze do seis,
Amor de nascença,
Nossos direitos estão presos,
A liberdade escorre pelos dedos,
Me diz aí amigo,
Sadisfeito?! .
Adner Fabricío
Te deixei livre
Tu e este imenso universo
Tu e tua plena vontade
E por razões que desconheço
Decidiste ficar
Pra me fazer sorrir
Um doce poema
Digno da perfeita sincronia
Que carregas no corpo
Curvas e tons claros
Logo, não menos importante
A sincronia do doce açúcar
Que resulta
Na química distorcida
Que nos une
Química distorcida
Que resulta
No teu nome
Seria verdade
O homem sofre da verdade.
Do desejo sádico,
que não consegue conter.
Da raiva que causa que causa culpa.
Do medo de sentir a raiva.
Porque sentira raiva, não é cômodo.
E assim, esconde-se a raiva.
Passando a sentir medo.
Medo da raiva.
E não saber administrar esses sentimentos.
Por medo de Criador, do homem, das etiquetas.
Dos erros que são inevitáveis. Quem nunca.
Dessa forma , cria-se um mundo de projeções.
E divide, polariza.
E atira a culpa em algo, alguém, em situação.
Sendo que a única coisa que se pode doar ,
E a si mesmo.
Todo o resto é transportar coisas de um lado para outro.
E ai , o desafio. A única ação de doação do ser.
E o chamado amor desapegado.
Projetado na vida..
Mas não e culpa de ninguém.
Antes. De todos. Original.
E base da existência nessa terra.
O medo como cautela para se preservar.
E a raiva, para suportar a culpa.
Enquanto se constroem para fora.
Para dominar o planeta.
Dorme , sabendo que a verdade,
Poderia ser outra.
Pela impermanência de tudo.
E que, se alguma coisa, se
Destaca pela sua exuberância.
Foi apenas por capricho daquele,
Que a realizou. E; que irá passar. Também.
Carregando raiva, medo, culpa. Projetando
Nos objetos do mundo. Daquilo que o coração
Está cheio. O ser vive buscando. Um momento.
Que poderá realizar um pouco mais.
Da onde se encontra.
E; enquanto isso, Sonha.
Nesse imenso carnaval.
Marcos FereS
A prisão do Passado
Água que corre debaixo da ponte,
Porque teimas tu em tentar agarrar?
E nadas inglória contra a corrente
À espera que chegue o que nunca chegou.
Os braços cansados já não conhecem abraço
E o peito ofegante não te deixa respirar,
Mas segues nadando debaixo da ponte
Na procura incessante do que há muito cessou.
Receias correr na corrente que corre
E esbarrar no mundo que sempre foi teu,
Continuas nadando debaixo da ponte
Onde não há o tempo pois o tempo já foi.
Estendes a mão, sobes a margem
E desistes partir para o que já partiu,
Agora segues andando por cima da ponte
Com a alegre passada do passo que é teu.
Grito surdo que se quer soltar.
Entranha da estranha palavra que ninguém quer ouvir
Ou escuta passivamente no ócio de fugir ao pensar.
Será essa voz vento que tímido passa,
Furacão sufocante de insignificante brisa escondido,
Que carrega mensagem amarga em insípida ausência?
Ou será tempestade que já não assusta,
Que bate e se abate em corpo vazio que não se conhece
Onde o trovão queima em dor que não se sente?
Saudade das garras do grito quando tinha voz,
Quando arranhava em sangue o mundo sem a capa da indiferença
Que audaz reagia, sofria, destruía e despia certo de que iria vencer.
O que Eu não Quero
Quando eu me foco no que não quero
Porque não consigo ao que quero chegar?
Não quero o reflexo da lágrima
Que se amarra ao meu olhar.
Não quero o corte na alma
Que não consigo cicatrizar.
Não quero o íngreme caminho
Que não tenho força para alcançar.
E se eu pensasse no que quero,
Será que algo iria mudar?
Quero o horizonte do meu sorriso,
E para ele vou lutar.
Quero o coágulo na minha dor
Para que ela deixe de sangrar.
Quero a força no meu peito
Que não me deixa vacilar.
Caiu o pó da minha estrada e encontrei a minha bússola,
Pois escolhi o caminho a seguir e não aquele a evitar.
O Outro
O outro faz o contrário do que eu quero,
Porque não consegue adivinhar?
O outro não aparece quando eu preciso,
Queres ver que tenho que o chamar?
O outro não sabe o caminho certo,
Lá vou ter eu que o indicar!
O outro trabalha para o meu sorriso,
Não percebe que a vida é para chorar?
O outro diz o que está certo,
Não vê que eu quero é errar!
Eis que, tamanha surpresa:
Disse-lhe, ele fez!
Chamei, ele veio!
Indiquei o caminho, encontramos o destino!
Aceitei o seu sorriso, deixei de chorar!
Ouvi o que ele disse, comecei a acertar!
De repente, contra tudo pelo qual eu lutava, dou por mim a ser feliz!
O Soldado
Soldado em tempo de paz, inútil,
Ganha dinheiro por existir
E nada faz senão sorrir,
Pois da sua missão não sai produto.
Soldado em tempo de paz, sanguessuga,
Enquanto os outros estão a trabalhar
Ele passa o dia a brincar
Com arma na mão, a correr no campo.
Soldado em tempo de paz, invisível,
Não dormiu hoje, porque será?
Não aparece há um mês, onde estará?
Foi para o estrangeiro passear, só pode ser!
Soldado em tempo de paz, ignorante,
Passou o dia sem comer, só porque sim,
Desfaleceu quando corria ao calor, enfim,
Porque recebe tanto se tão pouco dá...
Explode bomba, o país treme,
O que será que aconteceu?
A cidade quebrou, a vida perdeu,
Fujo com medo, mas lá vem o soldado...
Soldado em tempo de guerra, lutou,
Tão bravo que é, no entanto morreu,
Enorme que foi, por ele aqui estou eu,
Tão pouco lhe deram, o pobre coitado.
Soldado em tempo de guerra, valente,
Aguentou sem comer, não viu a cama,
Corre ao sol, alguém o chama,
Salvou mais alguém, é um herói!
Ganhamos a guerra, voltou a paz,
Poucos soldados que eram, deveriam ser mais,
Tudo o que lhes ofereçam não é demais,
Enfrentaram a morte e a minha família viveu.
Soldado em tempo de paz, incómodo,
Atira-se para o chão quando estoura um balão,
Não se dá com ninguém, vive na solidão,
Mudo de lado na rua para não ter que o ver.
Soldado em tempo de paz, esquecido
Já tinha ele saudades de quando era inútil,
Passava o tempo a treinar, para um dia ser útil
E só sabia sorrir, junto aos camaradas agora caídos.
Soldado em tempo de paz, são tantos,
Acabem com eles, não servem para nada,
Passam os dias em pé na parada
E marcham para o treino, a brincar com a arma.
Soldado inútil, sanguessuga, ignorante...
Finge o soldado que nada está a ouvir
Para o seu país continuar a servir
E dar a vida pela sua pátria, como jurou fazer.
O Medo e a Certeza
Se tens medo, avança...
Medo é passo firme que molda a tua estrada,
É gume dos sentidos que golpeia a turbidez da visão,
É constante questão que quer cortar a escuridão.
Se tens certeza, recua...
Certeza é ausência que se pensa repleta,
É pergunta altiva que não tem humildade para se colocar,
É escondida escuridão que está vestida de luar.
Não tenhas medo do medo, pois este é músculo que te faz crescer,
Não tenhas certeza da certeza, pois esta é nervo que te faz quebrar.
O Corpo de um sonho
Se sonho fosse mão e realidade o pé,
Agarrarias o sonho e chutarias a realidade?
Estrangularias o sonho e caminharias na realidade?
Ou perceberias que o corpo só existe completo e trarias o sonho à realidade?
Despe-te...
Olhei,
Como se o olhar te despisse e vi-te como és:
Parede que se esconde em palavras e atos que não és tu
E muralha de receios que suspendem a beleza que se quer mostrar.
Desisti,
Se te escondes não deixas que eu te encontre,
Se gritas não se ouve a voz que és
E se não és tu, como me posso apaixonar por ti?
Voltei a lutar,
Porque sei que a parede não são mais que tijolos,
Sei que as palavras não são sentimentos
E a beleza, nunca a soubeste ocultar.
Deixa de lutar,
Seria tão fácil se apenas fosses tu,
Se o teu grito não abafasse a voz da tua essência
E não receasses mostrar aquilo que nunca se quis esconder.
Mudança,
Assustadora mudança que me obriga a ser mais quando é tão fácil ser menos,
Sufocante mudança que me furta a paz e afasta o silêncio tão confortáveis,
Íngreme escada que tenho que subir quando o que procuro é o meu sofá.
Mudança,
Querida mudança que me faz crescer e almejar a mais, pois é tão difícil ser menos,
Libertadora mudança que me leva a monotonia e alimenta a doçura do meu som,
Pesado sofá que largo para subir a escada e chegar mais alto.
Muda,
É o olhar do olho que constrói a prisão do medo ou a liberdade do caminho,
É a inércia do corpo que torna fácil o árduo ou difícil o simples.
Seja mais, menos, paz, guerra, conforto, desafio, grito de silêncio ou doce sussurro de som
Sorri, pois são os teus olhos a tua arma e a mudança, essa é só tua para mudar!
Brincadeira da Árvore
Certo dia, um menino perguntou-me,
Se eu sabia brincar de árvore.
E começou explicando-me:
- Primeiro a gente pinta nos galhos,
os nomes das pessoas que gosta.
Depois, escreve nas folhas palavras,
Como ternura, abraço, encantamento.
Também acrescentou que pode-se deixar água,
De cor amarela rio para que a árvore se descreva,
Mas nenhuma árvore é desigual a outra,
e todas sabem falar com a terra.
Contei para ele que eu brincava de estrela viva.
Era assim: Minha mãe desenhou uma estrela,
E colocou numa caixa alaranjada de madeira.
Ensinou-me que deveria toda noite,
Abanar com as mãos para que o brilho,
Não se perdesse no vir a ser do tempo.
Sem indagar-lhe qual era a língua das árvores,
Ele visivelmente empolgado me relatou:
- Quando eu crescer vou ser astrônomo,
Ou pirata do bem.
Isso para trabalhar.
Para viver, quero aprender a falar com as borboletas,
Dar um vagalume de presente para minha namorada,
Que ainda não sabe de nenhuma das duas coisas.
Também vou descobrir como se faz um poema.
Você pode me emprestar sua estrela,
Para eu colocar na minha árvore?
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Ser Diferente
Afirmam que sou estranha
Diferente
Anormal
Imoral
Fora dos padrões
Querem o quê?
Que eu seja menos como eu
e mais como eles?
Que eu seja igual aos outros?
Que eu me cale diante da injustiça?
Que eu aceite um destino já profetizado por eles?
Querem que eu feche meus olhos para a maldade?
Que eu tampe meus ouvidos e ignore a dor do outro?
Que eu me silencie diante da crueldade humana?
Pois não vou
O errado continua sendo errado
Mesmo que seja considerado normal
Podem tentar e impedir
Mas nunca vou deixar de lutar
pelo que é certo!
Texto
Na terra de guerra camarada.
Acolhe-se os frutos de balas
quentes
Triste. Eu
Sinto-me na terra da maldição.
-Mbuvane
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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