Poema do Filme em seu lugar
Onde quer que você esteja, acenda uma vela pra mim, olhe pra Órion no céu à noite, e você vai saber.
Se algo acontecer e não conseguirmos sair daqui, e o mundo acabar assim, pelo menos pra nós, pra mim valeu a pena, porque eu te conheci.
Sabe a sensação de estar fazendo o que nasceu para fazer? A sensação de que você está se movendo em harmonia com o universo? Pois é, não tenho essa sensação.
A ideia de que familiares conseguem entender um ao outro sem dizer uma palavra é uma grande mentira.
Eu entendo. Dado o meu passado, os erros que cometi, sei o que estão pensando. E eu entendo. Mas eu… Eu não sou mais essa pessoa. Eu mudei.
Ocorre um “In-Yun” se dois desconhecidos se cruzam na rua, e sem querer esbarram um no outro. Porque significa que houve algo entre eles em suas vidas passadas. Se duas pessoas se casam, eles dizem que é porque já havia 8 mil camadas de “In-Yun”. De 8 mil vidas passadas.
Mas nunca olhou uma mulher e se sentiu vulnerável, nunca soube que alguém podia entendê-lo com o olhar. Como se Deus tivesse posto um anjo na terra só para você, para salvá-lo do inferno. E sem saber como ser o anjo dela, como amá-la e apoiá-la para sempre, em tudo, como no câncer. Não sabe o que é dormir sentado no hospital por dois meses segurando sua mão. Não sabe nada da perda, porque ela só ocorre quando ama alguém mais do que ama a si mesmo.
Você não é perfeito, amigo. E quer saber mais? Nem essa garota que conheceu. A questão é se são perfeitos um para o outro. Esse é o segredo. Isto é intimidade.
Você faz ideia de como é minha vida? Milhares de pessoas me seguem todos os dias, veem tudo o que eu faço, mas não fazem a menor ideia de quem eu sou.
Às vezes quando se escreve um roteiro é difícil saber quando parar. Você chegou o final, mas não tem noção disso e você continua, continua, tentando encontrar um final perfeito e você só consegue estragar tudo.
Assim como a flor não escolhe sua cor, não somos responsáveis pelo que viemos a ser. Quando você se dá conta disso, se torna livre.
Quando você acredita durante toda a vida em alguma coisa e de repente descobre que tudo isto não é nada, você se pergunta porque viveu sua vida.
Nós temos muita coisa em comum, a mesma terra, o mesmo ar, o mesmo céu.Talvez se olhássemos o que temos em comum em vez de sempre procurar o que temos de diferente... Bem, quem sabe?
