Poema do Bebado

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O Peixe
Patativa do Assaré

Tendo por berço o lago cristalino,
Folga o peixe, a nadar todo inocente,
Medo ou receio do porvir não sente,
Pois vive incauto do fatal destino.

Se na ponta de um fio longo e fino
A isca avista, ferra-a inconsciente,
Ficando o pobre peixe de repente,
Preso ao anzol do pescador ladino.

O camponês, também, do nosso Estado,
Ante a campanha eleitoral, coitado!
Daquele peixe tem a mesma sorte.

Antes do pleito, festa, riso e gosto,
Depois do pleito, imposto e mais imposto.
Pobre matuto do sertão do Norte!

Linus: Eu nunca mais vou ter que ir a escola!
Lucy: Mas as férias de verão só duram 2 meses...
Linus: Para uma pessoa como eu 2 meses é a eternidade!

Toda noite de insônia,
Eu penso em te escrever;
Pra dizer que o teu
Silêncio me agride.

Esses problemas são de mentira
Meus inimigos são de mentira
Só minhas lágrimas contêm verdade
Eu sou motivo da minha própria ira
Eu me engasguei com minha vaidade

Um, dois, O Freddy vem te pegar,
Três, quatro, é melhor trancar a porta.
Cinco, seis, agarre seu crucifixo,
Sete, oito, fique acordado até tarde.
Nove, dez, não durma nunca mais

Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar!

Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão.

Mar nosso que estais na terra,
Santificadas sejam as nossas ondas,
Venha a nós a vossa praia,
Seja feito o nosso swell,
Assim no verão como no inverno,
O surf nosso de cada dia nos dai hoje ,
Perdoai as nossas vacas,
Assim como nós perdoamos quem nos rabeia,
E não nos deixas cair na tubulação,
Mas livrai-nos do crowd, aloha!

A ilha de Tortuga só pode ser achada por aqueles que sabem onde ela fica!

(Capitão Barbossa)

Piratas do Caribe

Nota: Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003)

TRIBUTO AOS AMIGOS VIRTUAIS

Por uma tela, os conheci...
Aprendi a amar, a rir e a chorar.
Aprendi a acreditar, pois deles só posso "ver" os sentimentos.
Aprendi a gostar sem saber a cor, o credo, classe social ou algo mais,
coisas típicas de nossa sociedade material.
Doei...um pouco de mim, um pouco de tempo e até de trabalho também
Mas, recebi muito mais!
Recebi calor humano, carinho e amor de pessoas
que talvez, sem o computador, nem imaginasse existir.
Por força do hábito, os chamo de amigos virtuais.
Virtuais? Que nada!
São tão reais quanto eu...
Ah!...quem dera o mundo aprendesse essa lição, aprender a gostar sem julgar, sem buscar fatores externos ao amor e à compreensão.

Segundo Platão, originalmente, os seres humanos tinham duas faces, quatro braços, quatro pernas... e eram felizes assim, completos! Porém, desafiaram os deuses, que os puniram dividindo-os em dois. Separaram os humanos, que eram andrógenos, de suas metades. Ele diz que cada um de nós, enquanto separados, está sempre buscando a outra metade. É a natureza humana.

"É então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto uma téssera complementar de um homem, porque cortado com os linguados, de um só em dois; e procura cada um o seu próprio complemento" (Platão - O Banquete).

Quando as duas metades se encontram, eles se perdem mergulhados em uma explosão de amor... amizade... intimidade... Sensações tão extraordinárias, que eles não querem mais se separar, sentem a vontade de se fundirem novamente em uma só carne. É assim que se deseja quando se encontra a cara-metade, porque éramos completos... e essa busca pela totalidade se chama amor (eros).

Contudo, Platão nos adverte que só se ama o que não se tem. O objeto do amor sempre é solicitado, mas está sempre ausente. Quando julgamos alcançá-lo, escapa-nos entre os dedos. Essa nossa inquietude na origem do que se busca, o amor... amor daquilo que nos falta, pois o "que deseja, deseja aquilo de que é carente, sem o que não deseja, se não for carente" (Platão - O Banquete).

Sendo assim, porque sou carente do seu amor é que te desejo! Uma vez que não é completamente minha, serei para sempre seu! Te amo!

A Rosa da Imortalidade

Há muitos e muitos anos, em um lugar longínquo e triste, havia uma montanha enorme de pedras negras e ásperas. Ao cair da tarde, floria, todas as noites, uma rosa que conferia imortalidade. Mas ninguém ousava se aproximar dela, pois seus muitos espinhos eram venenosos. Entre os homens falava-se mais sobre o medo da morte e da dor e nunca sobre a promessa de imortalidade. E, todas as tardes, a rosa murchava incapaz de conceder sua dádiva a ninguém, esquecida e perdida no topo da montanha fria e escura, sozinha até o fim dos tempos.

Eu conto as horas que passam
Eu conto estrelas no céu
Na solidão das noites sem graça.

Somos todos Madalena mas amamos pedra
Tive dois filhos
Um se chama Adão e outro Eva
Um se chama Adão e outro guerra
Um se chama Adão e outro terra

Eu tô em minha casa, me sinto sozinho
Eu sou um estranho no ninho
Escravo do que sinto
O amor não faz nenhum sentido

Mas eu não vim até aqui
Pra desistir agora
Minhas raízes estão no ar
Minha casa é qualquer lugar
Se depender de mim
Eu vou até o fim

Nessa terra de gigantes
Vocês já ouviram tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes.

Minhas raízes estão no ar,
minha casa é qualquer lugar,
se depender de mim eu vou até o fim,
voando sem instrumentos
ao sabor do vento
se depender de mim eu vou até o fim.

Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois.

Paulo Roberto do Carmo

Nota: Trecho de um poema do autor.

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