Poema do Bebado
um homem veio a minha porta
fazendo samba com palavra torta.
Cantei, chorei, brinquei
invetei versos
quem se importa?!
O poeta, que se conforta!
Verdes, cor dos seus lindos olhos; belos quanto esmeralda
uma joia de fato, cujo brilho é para poucos usufruir
distinto ao manejo, quem sabe um beijo de vossos lábios
assim anseio remanescer a vista do seu olhar
outrora pode-se lhe dizer, o quão belo é vê-la resplandecer
mas por caso inoportuno, tendo a padecer
a luz do luar , belos versos de amor irei vos prosar
mesmo que seja tênue, a linha cujas almas tendem nos tocar.
alva é a luz, que toca e ilumina tua pele
bela aurora, de tamanha beleza e benevolência
narciso invejas tu, por conseguistes almejar a perfeição
de fato por meio desta venho lhe falar
pois com palavras é conturbado me expressar
o quão esplendoroso são as curvas do seu olhar.
De tuas roupas roubo teus seios...
Acariciando-os com intensos beijos...
Deixando-me completamente louco...
Enquanto abres para mim...
a Flor dos meus Desejos...
MULHER
Vou lhe amar por amor;
Viver o epicentro sem dor;
Quero lhe conhecer como paraiso;
Ser bem forte onde piso;
Viver teu coração como um preso;
Mulher...
Quero ser o jardineiro;
Para trabalhar e molhar com as chuvas de janeiro;
Ser um chapeiro...
Em cada rosa do teu lazeiro;
Mulher...
Quero chupar as petálas das suas mamas;
Me deitar estilo um louco nas lamparinas apagadas;
Florir cada flor do seu corpo nas pegadas;
Mulher...
Quero ser um pioneiro do seu coração;
Trocando cada par do seu perdão;
Quero florenascer no lampião;
Para brincar de esconderijo nas suas roupas e o portão?
Lá enfio minha estúpidez, amor não;
Mulher...
Quero dar valor cada elemento da tua postura;
Para me matar como um preso na procura;
Valor os seus andaimes e buscar a cura;
Mulher...
Não me chama de bebâdo;
Sabe porque assim ando;
Por você...
Amando demais;
Querendo lhe mais;
Não me deixe que o frio de Maio me mate;
Que o calor castigante...
Delete a minha vontade...
Sinto que é o amor;
Que doi ou chatea meu ser de calor;
(DANIEL PERTAO FURUCUTO)
“Por que a mim não escreves? {2}
-
Por que a mim não escreves?
Por que, por que não escreves?
Nesta essência não te inseres?
Sentes que sou-me o nada?
E tal nada não alimenta o que queres?
Queres a vida de forma vasta?
Por que a mim não escreves?
Por quê? Por quê? Por quê?
Tens inspiração em falta?
Que falta somente a mim,
Que dás aos outros, completa,
Como se fossem dignos de ti.
Por que a mim não escreves?
Por que, tais letras, sufocas?
Uma carta como outrora
Sílaba esmagada pelo tempo
Que descreve uma maldita história
Que frágil como uma brisa do vento;
Eu não quero que me escrevas
Como quero… Como quero…
Algo que transforme esta treva
Em teu conto dramático eterno;
Eu não quero que me escrevas
Só quero… Somente quero…
Ser a protagonista que inventas
A sofrer em cada trecho mero.”
“Por que a mim não escreves? {1}
-
Por que a mim não escreves
Se te escreves ao respirares?
Se te respiras então escreves
A cada segundo em que vives
E se não vives tão vorazmente
Escreves à solidão e à tristura
No silêncio que lhe persegue
Em meio ao sono que amargura
Escreves quando pensas
Em alimentares teus vícios
E se escreves para todos eles
Para que o existir seja longínquo
Por que a mim não escreves?
Se não lhe sou tão precipício
Se não lhe causo um sentir abismo
Não me escreves por sentires
Sobre mim o mais puro vazio
Sobre esta lacuna, inda assim
Tu poderias escrever-me
Ou contando-me os teus motivos
Do por quê a mim não escreves.”
Pensamentos vãos
01:54,
Noite quente,
Vazio estridente,
De um pequeno quarto.
Passaram-se 3 minutos,
90 segundos,
Que se parecerem horas,
Onde a mortalidade atormenta as mortais hordas.
Um homem,
Talvez não tão homem,
mas tão mortal quanto os outros homens,
pensa no hoje e no ontem.
Pensou no que teve,
no que já perdeu,
no que talvez nem existiu,
verdades ou mentiras que leu.
Morre por seus pensamentos,
como a cada dia já morreu,
apenas para acordar no outro dia,
e perceber que infelizmente não pereceu.
“Rasga esta estranheza
Traz-me uma razão
Conceda-me beleza
Sabor de emoção;
Prometa-me que fiques
Escreva-me que amas
Entrelaces no que incide
Uma paixão em chamas;
Toque este céu brando
Da minha boca rubra
Nectáreo esvai de manso
De dentro de mim à lua.”
“Embriagada e sozinha
Como nos velhos tempos
Sinto-me entorpecida
Em busca de um beijo;
Quero estar em chamas
Experienciar a intensidade
Sentir sobre a cama
Do prazer às extremidades;
Me apetece ocupar a boca
Mesclar sabores antagônicos
Me apetece despir a roupa
D’um corpo ou amor platônico;
Todavia o outrora se repete
E como outrora o desejo excessivo
Apenas, infeliz, se converte
Em poemas sobre vinho tinto.”
A descoberta da luz
O que é uma luz no meio de tanta escuridão?
Uma luz, claro.
Mas quem é você, a luz pergunta para si mesma?
E ela, convicta, responde: sou aquela que ilumina o que não está claro e embeleza aquilo que está encoberto. Sou aquela que abre caminho. Sou aquela que dá visão. Sou uma luz.
É, uma luz.
...Em um encontro discreto
Do afeto e o amor
Alguns chegam sem jeito
Ela chegou com doçura
Quebrou minha armadura
E se alojou em meu peito.
Nas histórias de amor
Não existe só o amor
Nunca dissemos "eu te amo"
No entanto nos amamos...
Ela deu luz aos meus dias
Enchendo-me de esperanças e amor.
INFÂNCIA AMIGA
Quando recordo os tempos,
Do cheiro da terra molhada
Lembro dos meus amigos queridos
Que partiram nessa longa caminhada.
Brincadeiras de crianças,
Corre corre no chão,
Sem asfaltos ou mesmo prédios
Era assim o cenário da emoção.
Desfrutamos de pura amizade,
Na infância assim marcou
O que outrora passamos juntos,
E nessa vida foi o que restou.
O futuro veio à galope
Deixando tudo para trás,
Mas o que jamais passará
É a doce e terna lembrança,
Dos risos, das falas de crianças,
Onde almas marcaram,
Resistindo ao próprio tempo
Apagada jamais será.
Minha despedida
Eu pensei em desistir
E me deixar consumir
Pela saudade que veio
Por todo esse devaneio
Então me recordei
De que um dia te amei
Que já fomos apaixonados
Jovens loucos, desesperados!
Assim me deixei levar
Pela utopia de te encontrar
Porém tudo acabou
Pois você me abandonou
Aquele amor que existiu
Simplesmente sucumbiu
Assim te digo meu adeus
Com esses versos meus!
Meu amor
Gostaria que de alguma forma os anjos repletos de sabedoria e viajantes do tempo levassem essa mensagem até você!
Gostaria muito de saber por onde tu andas
E porque demora tanto para aparecer
Você já cruzou meu caminho e eu não percebi?
Eu já te tive e te perdi ?
Você já esteve do meu lado e eu não te notei?
Gostaria de saber muito sobre você..
Como são seus olhos..
Como é o seu olhar...
Como são seus cabelos..
A textura da sua pele..
O seu perfume..
O Tom da sua voz..
Seu jeito de andar..
A luz e os motivadores do seu sorriso para que eu a faça sempre sorrir!
Minha futura amada,
Se soubesse como a desejo
Já estarias tu do meu lado, pois pra ti serei repleto amor e dedicação!
Pois sinto que tudo que vivo de alguma forma me leva até você!
Cada desilusão vivida e cada aprendizado, foram todos para me preparar para você!
Então porque demora ?
Entendo que você não receberá essa mensagem, mas sua alma sim, portanto alma de minha amada: Não tenha medo! Pois uma vez reconhecendo-a te aceitarei do jeito que você é!
E dentre meus principais desígnios deste mundo te fazer feliz será minha prioridade!
Seus choros ao meu lado serão de alegria e amor
Prometo que me recordarei de todas as datas especiais, estarei do seu lado independente da situação e todos os dias de alguma forma farei você se sentir especial!
Pois sem nem ao menos saber quem é você já sinto imensuravelmente a sua falta
Por isso não demore mais, venha até mim
Pois não suporto mais ama-la sem te-la do meu lado!
Indescritível
Me perguntaram porque te amei
Ciente de não ter resposta
De minha ignorância não dei mostra
E qualquer coisa falei
Falei de teu olhar
Mas nada do que se explique
Que de pronto se identifique
Dão a razão de se apaixonar
De tua doçura lhe disse
Mas não notei em quem ouvia
Que a ternura lhe floria
Ou que o amor o peito lhe abrisse
A verdade, sabia-o antes
Não há quem domine palavras
Nem quem ao cargo de muita lavra
Descreva o que vai no coração amante
Amo-te, em um não sei como
De dia a sonhar com teu beijo
Enternecido ao sentir teu cheiro
E à noite, imagino velar teu sono
Teu rosto imagino, suavemente pousado
Em brancos lençóis, teus negros cabelos
Amar é abismo, às vezes dá medo
É estar entregue, e nem sempre ser amado
Espitual Sepultura
Quando estou perto ou longe
O mar da minha alma é continuação
Dono de beleza desconfiada
Pode te por em profunda escuridão.
E quando paro de fronte
A toda água a me chamar
Um devaneio sem dimensões
Iemanjá a morte quer que eu vá abraçar.
E eu não faço nenhuma escolha
Apenas fico parado e minha loucura
Nada mais é que uma forma
De me transportar à espiritual sepultura.
Devaneios De Um Jovem Ébrio
Salve Napoleão das letras
Que nas suas noites de loucura
Entre leitos de amor e tavernas
Por vezes sonhou com a sepultura.
Da tua mão macilenta
Nasceram os mais belos versos
É a tua benção me Lord
É só isso que te peço.
Não me esqueça quando
Em toda a sua glória e esplendor
Nos braços da eternidade for sonhar
Lembre-se deste poeta que por ti só tem amor.
Bardo inglês de luz e treva
Ajuda-me a libertar
Dessa simbólica estaca de tortura
Para mais uma vez ter o direito de sonhar.
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.
Seria ele a culpa?
Seria ele minha amargura?
Não sei por exato...
Mas, ele é uma pedra no meu sapato.
É minha reclusão, minha repressão.
É o motivo da minha depressão.
É ele o alguém a findar minha liberdade...
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