Poema Desejos de Elias Jose
Se vives perto
ê um aceno
que em ti
habito dentro,
De ti ganhei
uma fotografia,
mas o quê quero
ê o teu amor
e a sua companhia.
Como a flor
que busca
pela chuva,
Assim vou atrás
dos beijos teus;
De longe você
me ama,
Porque dentro
o meu amor
em ti entrou,
O teu sonho
sobre o meu,
Como antes
alguém na vida
sequer sonhou.
Na minha janela
Órion se aproxima,
e a ânsia da espera
de mim se avizinha;
Há algo de Leyla
em mim e há algo
de Mecnun em você,
Só sei que desde
o primeiro momento
que te vi a minh'alma
cantou, voltei a sorrir
e cresceu o desejo
de muitas noites
com o meu beijo
de te pôr para dormir.
Sem hesitar você
disse que me ama,
Sem resistências
retribuí a tua chama,
Sem explicação
é o amor que nos
uniu de coração,
O mar que existe
entre nós é apenas
só um detalhe,
A voz de um traz
ao outro serenidade;
Trazes no teu ritmo
a poética inspiração
inefável para sonhar,
e um melhor despertar.
Amor lindo amor,
não basta dizer
que sou especial,
É preciso mostrar
que tens o quê
nenhuma fortuna
na vida pode comprar:
educação emocional.
O amor quando vem
pleno e do coração
de alguém escolhe
ser o endereço
sempre se ocupa
da bondade, do zelo
do tato e do compromisso.
Minh'alma de akhalteke
forage pela estepe
porque não se permite
e nem se dobra a jogos
de sedução perigosos,
Porque indomável persiste
a busca por amor verdadeiro,
paixão e encantamento,
Aquele que me vê até
mesmo sem eu estar
presente ao lado do travesseiro.
Sem fazer esforço
de olhar para trás,
Não há como não
enganar a ninguém
que meus cabelos
são como cavalos
soltos por Karabakh;
Renunciar quem eu
sou nem o destino
pode mais me negar,
Ser diferente de quem
sou por amor ou razão
não posso me mudar.
Melhor do que sorvete
em pleno verão ardente,
Amor refrescante amor
que ninguém derrete
e o tempo só fortalece.
Demoramos muito
para nos encontrar,
O amor chegou
para ficar com
nossos carinhos
feitos de pompom,
O amor grudou
em nós e mostrou
que é prá lá de bom!
O amor chegou
alegre e tão leve
como uma pluminha,
que sem perceber
a tua vida passou
a ser também a minha.
Sem sequer saber
que você existia,
Algo já me dizia
que tu seria a poesia,
e toda a minha vida;
E que com a bênção
do céu e no papel
para o meu nome
com amor te passaria:
O nosso amor venceu.
O perfume do terror invasor
está espalhado no ar,
Debaixo da ponte destruída
para salvar a minha vida
proteção tive de buscar;
Porque o teu amor
ainda quero encontrar
custe o quê me custar.
O jogo sujo não terminou
e quando li a ameaça sobre
Mariupol uma lágrima rolou,
É fato que o pesadelo
não cessou: e te amo
na escuridão sem medo.
Ei, Linda Crimeia! Ouvi
teus acordes na entrada
do metrô em pleno cessar
fogo deste jogo imundo:
Que muita gente não se tocou
que a Ucrânia desafiou
a se tornar a muralha do mundo.
Ucrânia, muralha do mundo,
trago as tuas dores para mim
e teus sonhos por um minuto:
Nada justifica a falta de mão
estendida de quem por poderia
dar as cartas para mudar o rumo.
Os primeiros acordes
de Ei, Linda Crimeia!
tocaram no piano
na entrada do Metrô,
Quem ao povo mentiu
sobre o cessar fogo,
Deveria se tornar crime
acreditar nele de novo.
Ucrânia, muralha do mundo,
não tenho te deixado
sequer por um segundo;
A História te pertence,
minh'alma te ama,
a coroa de louros e a glória.
É exato o ditado que fala:
"Da onde nada se espera,
nada se pode esperar...";
Com a falta de palavra
de quem vocês sabem
já era tempo de nunca
mais a gente acreditar.
Sou bandeira na mão
erguida na entrada
de Chongar contra
a tropa inimiga que
continua ilegalmente
na Crimeia a ocupar.
Ontem eu ainda quis
no cessar fogo acreditar,
Não dá para acreditar
neste infeliz que não
para de ódio destilar,
O único caminho
é o espaço aéreo fechar.
Com a sua maciez
de linho colocaste
nós dois no trilho,
Demonstraste que
o amor sempre faz
todo o real sentido;
Ele nos guia além
desígnios do destino.
Atraídos pelo imã
potente do amor sincero,
perfumado como cedro
e mais forte do que ferro:
selamos o pacto perpétuo.
LXXXV
As revoadas de poemas
que vem desta cidade
para derrubar muralhas
alimentam a liberdade
onde quer que estejam.
Do estradão rumo
aos Caminhos do Frei Bruno
para muitos a paz sempre
acaba fazendo todo sentido.
Neste mundo que
ainda não se libertou
dos velhos hábitos da guerra:
O quê sempre se renova é
o amor que tenho por esta terra.
O amor foi moldado
por nós tal como o barro
nas mãos do Criador,
O amor conquistado
por nós é mais forte
do que titânio e mais suave
do que pétalas de papoula
florescendo a cada ano
trazendo paz e esplendor.
O brilho fantasioso
do latão da vida
nós dois trocamos
pelo amor precioso,
eterno e verdadeiro,
Juntos elegemos ser
um coração inteiro;
E mais emaranhados
do que lã muito além
do que imaginamos.
O mundo todo sabe
que se foram
cento e dezesseis,
Neste instante já
devem ter sido mais,
Por causa de gente
que despreza
a paz e a vida
sempre tanto faz:
(Não foram os primeiros
e nem serão os últimos);
Enquanto existir
quem busque
qualquer desculpa
no passado o cajado
para tergiversar
criminosamente
a realidade presente:
(Só sei que gente assim não é gente).
Nenhum crime serve
para justificar outro
diante de tanto
sangue derramado;
E a vida de gente inocente
sobrevivente continua
correndo perigo no vil jogo
daquele que mente
e de quem cala consente.
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