Poema de Platão

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O amor perfeito, seria a junção da definição de Platão com a de Aristóteles.
Ame quando lhe faz falta, quando você não tem, segundo Platão.
Mas também aprenda a amar o que você tem, segundo Aristóteles.
Sinta a ausência e valorize a presença...
Isso seria amar perfeitamente, pois o próprio amor posteriormente se encarregará de amar.

Segundo Platão, originalmente, os seres humanos tinham duas faces, quatro braços, quatro pernas... e eram felizes assim, completos! Porém, desafiaram os deuses, que os puniram dividindo-os em dois. Separaram os humanos, que eram andrógenos, de suas metades. Ele diz que cada um de nós, enquanto separados, está sempre buscando a outra metade. É a natureza humana.

"É então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto uma téssera complementar de um homem, porque cortado com os linguados, de um só em dois; e procura cada um o seu próprio complemento" (Platão - O Banquete).

Quando as duas metades se encontram, eles se perdem mergulhados em uma explosão de amor... amizade... intimidade... Sensações tão extraordinárias, que eles não querem mais se separar, sentem a vontade de se fundirem novamente em uma só carne. É assim que se deseja quando se encontra a cara-metade, porque éramos completos... e essa busca pela totalidade se chama amor (eros).

Contudo, Platão nos adverte que só se ama o que não se tem. O objeto do amor sempre é solicitado, mas está sempre ausente. Quando julgamos alcançá-lo, escapa-nos entre os dedos. Essa nossa inquietude na origem do que se busca, o amor... amor daquilo que nos falta, pois o "que deseja, deseja aquilo de que é carente, sem o que não deseja, se não for carente" (Platão - O Banquete).

Sendo assim, porque sou carente do seu amor é que te desejo! Uma vez que não é completamente minha, serei para sempre seu! Te amo!

alegoria da caverna

Situação imaginada por PLATÃO no Livro VII de A República (trad. 2001, Gulbenkian) para representar os diferentes tipos de ser que, segundo ele, existem e a condição em que nos encontramos em relação ao seu CONHECIMENTO.

Vários prisioneiros estão amarrados de pés e mãos numa caverna e só podem olhar para a parede diante deles.
Por detrás existe um fogo e entre eles e o fogo passam pessoas transportando vários objetos, cuja sombra se projeta na parede diante dos prisioneiros, o que os leva a pensar que as sombras são a verdadeira REALIDADE.

Só os prisioneiros que são capazes de se libertar (os filósofos),
sair da caverna (MUNDO SENSÍVEL)
e contemplar a realidade e o Sol (mundo inteligível e IDEIA de Bem)
são capazes de compreender como até essa altura viveram num mundo de aparências e ignorância.

À muitos séculos dizia Platão
Que o mundo em que vivemos
Tudo é percebido quando distorcido
E a realidade surge quando nos iludimos.
Por outro lado, Russel o matemático
Afirma no seu tom diplomático
Que o mundo real e emblemático
É aquele que por nos é pensado
E não o olhado, o encarado.

Aristófanes em conversa com Platão explicou o amor Eros.
Um ser com a mesma cabeça e dois rostos combateu deuses e foi punido por Zeus dividindo este criando homem e mulher a qual iriam ao mundo em busca de pares.
Não ligo para a mitologia e muito menos acredito, mas conseguimos observar definições humanas sobre temas comuns a nossa existência.
Amor
Ódio
Separação
Rancor
Felicidade
Certa vez alguém me disse que o sentimento de separação de um casamento era um luto.
Toda separação, ou Perda o fruto temporário é o Luto.
Luto é a dor de pensar e ser expectador do filme da sua vida,
A qual o pensamento traz o mesmo sentimento ou é potencializado pela perda gerando novas memórias.
O problema é quando você sempre é o expectador.
Pessoas e pessoas passam o resto da Vida sendo o expectador, reféns de memórias do Luto o qual se tornam dependentes químicas orgânicas (corpo produz).
Existe pessoas dependentes de Adrenalina (caçadores de Aventura ),dep endentes de cortisol (trabalho) e existem pessoa dependentes do sofrimento.
A separação da cabeça do ser na mitologia era para que fossem para o mundo em busca do complemento, mas sem levar o que foi separado.
O gerenciamento do cérebro humano administra tudo do mesmo jeito, o pensamento de Aristófanes é o mesmo de todos, mas contatada e exemplificada de maneira diferente.

Grandes filósofos: Platão, Aristóteles, Sto. Tomás, Leibniz, Schelling e mais dois ou três.
***
As filosofias de Platão e Aristóteles continuam rendendo bons frutos depois de 2400 anos. As de Kant e Marx começaram a gerar merda no dia seguinte. Merda previsível que eles não previram.
Por isso é que odeio a expressão 'grandes filósofos' usada para coleções de centenas de volumes. Grandes filósofos nunca foram mais de cinco ou seis.
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Nenhum filósofo pode controlar os efeitos político-sociais da sua filosofia. Mas pode ao menos prevê-los e avisar que 'shit happens'. De Kant a Foucault e Marcuse, todos os gurus mais badalados se mostraram incapazes disso.

Sócrates dizia que as crenças é que determina a realidade.
Platão deixou escrito que grandes caminhadas começam com um primeiro passo.
Aristóteles dizia que o ser humano é resultado dos seus hábitos, e que somente alcançamos a excelência se formos disciplinados na gestão do nosso comportamento.
Sêneca dizia que se a pessoa não sabe para onde vai, em qualquer lugar que chegar, não será bom.
Eu pergunto: Aonde você quer chegar? O destino e o sucesso estão emas mãos. Portanto, estude e seja dono (a) do seu próprio cabresto!

Entendi Sócrates, entendi Platão,
vislumbrei Einstein, mas continuo
sem entender a filosofia
das mulheres!

Admito, sinto medo às vezes
A violência me olha com sede
Homem da caverna de Platão
Atirando pra pintar paredes
Orixás moram na minha testa
Coroa celestial
Prêmios por minha cabeça
Quem tentar sabe o final

“... Cada um de nós é como um homem que
vê as coisas em um sonho e acredita
conhecê-las perfeitamente, e então desperta
para descobrir que não sabe nada...!”.

(E o que mais dói) é viver num corpo que é o sepulcro que nos aprisiona (segundo Platão), do mesmo modo como a concha aprisiona a ostra.

Há uma vitória e uma derrota a maior e a melhor das vitórias, a mais baixa e a pior das derrotas, que cada homem conquista ou sofre não pelas mãos dos outros, mas pelas próprias mãos.

A alma é pois, imortal; renasceu repetidas vezes na existência e contemplou todas as coisas existentes e por isso não há nada que ela não conheça! Não é de espantar que ela seja capaz de evocar à memória a lembrança de objetos que viu anteriormente, e que se relacionam tanto com a virtude como com as outras coisas existentes. Toda a natureza, com efeito, é uma só, é um todo orgânico, e o espírito já viu todas as coisas; logo nada impede que ao nos lembrarmos de uma coisa – o que nós, homens, chamamos de “saber” – todas as outras coisas acorram imediata e maquinalmente à nossa consciência. [...] pois sempre, toda investigação e ciência são apenas simples recordação.
A fala transcrita no texto é de Sócrates, que conversa com Mênon. Para ilustrar a teoria da reminiscência, chama um escravo e lhe pede que examine umas figuras sensíveis e , por meio de perguntas, o estimula a “lembra-se” das ideias e a descobrir uma verdade geométrica.

Ora o maior dos castigos é ser governado por quem é pior do que nós, se não quisermos governar nós mesmos.

Platão
A República.

⁠É importante que todos tenham condições semelhantes para que tenham oportunidades equivalentes

A penalização por você não participar na política é acabar sendo governado pelos seus inferiores.

Platão
A República.

Nota: Trecho adaptado de citação de Platão no livro "A República".

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⁠Não treine uma criança para aprender pela força ou aspereza; mas direcione-os a isso por meio do que os diverte, de modo que você possa ser mais capaz de descobrir com precisão a tendência peculiar do gênio de cada um.

⁠Os sábios falam quando têm algo a dizer, os tolos falam porque têm que dizer alguma coisa.

É então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto uma téssera complementar de um homem, porque cortado com os linguados, de um só em dois; e procura cada um o seu próprio complemento.

Platão
O Banquete, 189c – 193d. São Paulo : Nova Cultural, 1991.

O mais belo dos elos será aquele que faça a melhor união entre si mesmo e aquilo a que se liga.

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