Poema de pensamento
Tempo
O tempo cura tudo
Não
O tempo
Destrói
Apodrece e
Definha tudo
O amor vira
Tédio e repulsa
A paixão vira
Arrependimento
O tempo seca
Um oceano de
Sonhos
O tempo adoece tudo
Andirá misterioso
que circunda vagaroso
o coração amoroso,
É de você que estou
falando que todos os dias
me entrega valiosas
pistas de que por mim
sempre mais um pouco
está se apaixonando,
e vai intensamente ao meu
amor no final se entregando.
Tranquilo Apaiari
que cruza o rio,
O amor é o desafio
calmo para uns,
aliado do perigo
para outros tantos,
Só sei que entre nós
não haverá prantos.
Meu Aruanã avistado
na superfície d'água
e pelo Sol iluminado,
És o meu tesouro raro,
o amor da minha vida
e o quê há de melhor
encontrado em toda poesia.
És corajoso Acará-Bandeira
que cruza a correnteza
deste deste rio das nossas vidas,
És toda a poesia plena
e tudo aquilo que não me nega
a não voltar para a realidade
nada romântica imposta na Terra.
Piraíba vai escrevendo
os seus versos na beira
do rio em busca da poesia
certa que ainda não veio,
Quem sabe um dia você
aparece assim sou eu no rio
desta vida de prece em prece.
Pirapitinga se deixando
levar pelo rio de poesia,
Quem sabe um dia
mesmo que tarde demais
você aprenda a me amar.
Um Capapari
iluminado pela Lua
no canal do rio
próximo a praia,
Um doce desafio
sob o testemunho
das estrelas:
(Lançar poemas
para quem sabe se
o teu amor capturo),
E nas tuas mãos
talvez vire Iara
e nas minhas quem sabe
tu se entregará em disparada.
O Curimbatá vive
em todo o Brasil,
Do mesmo modo
que a minha poesia,
Os versos de cada
dia têm feito parte
do mesmo e de outros
cardumes em busca
de oxigênio, de inspiração
e de algumas luzes
para continuar
a sorrir e aliviar cruzes.
O Guaru encontrou
o seu cardume,
Passou o barquinho
do pescador artesanal,
O quê não passa
é o impulso de te querer
no meu destino,
Falar de amor é e sempre
será sobre tudo isso.
Toda a poesia é
como uma Saicanga
nas linhas da correnteza
de um rio bravio
escrevendo com a sua
poligrafia silenciosa
sobre a vida e sendo
resistência pacífica
em nome daquilo
que a impele e acredita.
Um Saguiru se juntou
ao cardume prateado,
E seguiram cintilando
as águas nesta noite,
Não consigo parar
de mergulhar no rio
profundo dos teus olhos,
E a cada novo poema
te proclamo o dono
dos meus amorosos sonhos.
Mandi nômade
das nossas abundantes
bacias hidrográficas,
Contigo mergulho
até o fundo das poesias
mais profundas
das cinco regiões,
Juntos escrevemos
com as nossas emoções
poligrafias secretas
por todas as correntezas.
Matrinxã errante
desta Bacia Amazônica
adorada que a cruza
em dias de Sol
e em noites de Lua,
Te celebro poema
escamado e misterioso,
e em ti me inspiro
a continuar seguindo
com força o destino.
Piranambu no fundo
do leito escuro do rio,
Sou eu submersa
nesta interminável
poética enquanto vejo
o mundo se arrastando,
Às vezes finjo que nada
sinto mesmo sentindo
tudo e a dor me desafiando.
Piracanjuba gentil
enamorado pela Lua,
Rio de poesia tranquilo
que anda me inspirando
como vir a ser só tua
pactuando todo o dia
com o mistério do destino.
Nadando o Piabanha
contra a correnteza,
Agradeço ao Bom
Deus pela Natureza,
Transformo tudo
o quê vejo em poema,
Quando o amor vier
quero carinho e gentileza.
Pintado colorindo
a paleta d'água do Rio,
Amor sublime amor,
não sei onde você
nesta vida se encontra,
Te encontrar é o meu desafio.
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