Poema de Pássaro
Um filho é como um pássaro pousado em nossa mão. A gente sabe que mais cedo ou mais tarde as suas asinhas emplumam e ele voa. E, as vezes, voa pra longe. Tudo ao nosso redor, então muda, se torna tristeza e solidão e o que nos resta é um ninho vazio fazendo-nos lembrar a todo instante que a felicidade esteve ali e um olhar perdido no horizonte esperando o dia que ele volte para nos visitar trazendo a felicidade da sua presença de volta.
A flor o beija flor beija porque o perfume das flores lhe chama. Vem pássaro sutil, beijar as flores que você ama.
O pássaro, ao voar, encontra no céu o verdadeiro poder da liberdade; o homem, ao pular de um prédio, busca a mesma liberdade, ainda que saiba que ela será breve e ilusória.
Dizem que não existe sorte; somente competência. Mas e quando o pássaro defeca na sua cabeça ou quando você fica milionário da noite para o dia. Isso é sorte ou azar?
"O homem é como o pássaro dentro de uma gaiola, que lutará batendo as asas em meio ao vento; na incapacidade de se libertar; até que alguém o liberte, não necessariamente algo, à menos que este use."
Me sinto um pássaro de asas quebradas, não acidentalmente, olhando pela janela gigante com grades, esperando que talvez um dia minhas asas se curem e as grades sumam, para que eu possa voar.
Existe tanto amor, dentro e fora de mim. Em cada batida do coração, no bater das asas de um pássaro, no desabrochar de uma flor... Só sentimos quando estamos em uma frequência amorosa. Abra o seu coração e se deixe transformar em amor.
O teu amor tem alguma coisa de pássaro ou de céu, pois quando estou em teus braços sinto-me em um ninho de paz.
Curar alguém ferido é difícil, eu apenas tento ensinar que mesmo ferido um pássaro ainda consegue ainda voar.
A maior provocação de todos os tempos: eu imitando um pássaro diante de Atena. Digo isso de modo simbólico. A minha religião é a grega reformada e simbólica.
Sou um pássaro trancafiado desde o nascimento; e vinte anos após, libertaram-me por cuidado de outrem. Eis que pergunto, com desespero e fervor: como pode um pássaro que só conheceu uma realidade, onde suas asas foram inutilizadas, voar para o além — sem ou com direção —, e sentir a serenidade do pôr do sol no sublime horizonte infinito?
Como poderia atravessar o mar, se nunca lhe deram a resistência necessária para deixar o chão?
Mas o mundo não fala difícil. Ele se oferece em silêncio: no canto tímido de um pássaro, na claridade que atravessa a janela, no riso solto de uma criança que nada deve à razão. A vida é simples — somos nós que a cobrimos de véus, como quem teme enxergar o que é demasiado claro.
"A diferença entre mim e um pássaro preso numa gaiola é que ele canta e eu não. Se ele escapar, pode voar livre. Eu tenho que pagar onde quer que eu vá."
Não somos livres do tempo, mas somos livres do que fazemos com ele
Até o pássaro que voa precisa do céu como limite.
Ultimamente, sinto que meu combustível criativo está baixo, como um pássaro que pausa o voo para descansar. Mas sei que essa pausa é apenas um respiro, um momento necessário para renovar as forças. A inspiração talvez esteja se recolhendo, preparando-se para voltar com mais intensidade, e minha voz, mesmo silenciada por ora, ainda guarda em si o poder de ecoar novas histórias.
Entre a queda e o voo, habito o intervalo das coisas esquecidas, sou pássaro de asas frágeis, que escuta o chamado do céu, mas repousa entre galhos secos, esperando que o vento, um dia, lhe ensine a direção.
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