Poema de Pablo Neruda Crepusculario
A depressão
A depressão é como um fio desencapado
Transbordando energia de um sentimento Afogado
É como uma onda que tenta te derrubar
Você sente como se tapassem a sua boca pra Ninguém te ouvir gritar
E você luta incansavelmente até se esgotar
Uma oportunidade de sonhar
Conheci a dona Sandra
Que vem correndo do trabalho pra não se Atrasar
Todo dia uma luta
Pra ela conseguir trabalhar e estudar
Quase consigo ouvi-la respirar
Mas nunca a vi resmungar
Ela tinha um sonho
na enfermagem queria se formar
Mas como uma típica mulher brasileira
Cedo teve que trabalhar
para seus filhos poder criar
E na casa de família ela foi parar
Ela tem olhos de quem não desanima
Uma voz serena que parece cantiga
E mãos que parecem mãos de quem os seus netos acaricia
Enquanto escreve a matéria do dia
Ela transborda amor e alegria
E uma humildade e gentileza que nos contagia
Mas se engana a dona Sandra
Quando diz que o sonho era de quando ela era nova
Pois pra crescer é só plantar uma semente e regar a planta
Karma
Estou presa por correntes banhadas de injustiças
Onde se ouve o lamento de uma mãe Intercedendo pelo seu filho
Enquanto do outro lado
Pessoas vazias
Engolidas pelo próprio ego
E suas mentes doentias
Procriando gerações com uma infância sofrida
Mais um inocente pagando os pecados dessa Família
De 13 ninhada 10 vingaria
Mas apenas 1 se salvaria
Reflexos como um espelho de quem os criou
O sangue que corre em sua veia
Foi o mesmo que os envenenou
Almas vagando sem direção
Alimentando-se e de corpos frescos
Como uma enorme teia de aranha
Uma armação de fios de seda
Capturando suas presas
Que ficam totalmente sem defesa
Quem me dera
Quem me dera se com meus olhos
Eu pudesse enxergar a maldade do mundo
Ou a ingenuidade de uma ovelha
Se meus pés pudessem tocar o céu
Ao invés de caminhar nessa rua escura
Quem me dera se eu pudesse
Ir em direção ao mar
Ao invés de um pedido de socorro
Quem me dera se pelo menos mais uma vez
Eu pudesse contar sobre os meus sonhos
Mas tive a minha vida seifada
Por um monstro
Apenas por ter nascido mulher
As rosas caem da roseira
A roseira se mancha com sangue
O vermelho carmesim escorre dos seus lábios e se aprofunda na minha ferida
O humano é tão humano para não resistir às tentações da sua voracidade?
Corra
Percorra meu corpo com teu doce veneno que desceu queimando
Prendendo minha garganta nos espinhos de tua roseira
O jardim seria mais belo se pudessem plantar o amor que sinto por ti, e dele gerar frutos.
Alcateia
Assim como os alfas
E na ausência do homem
A mãe é quem fica responsável
Por ditar os rumos
E quem manda na casa
Os Betas é liderado pela segunda filha Assumindo o comando da casa
Pela ausência de sua irmã mais velha
Caso a mãe não esteja presente
Isso sem contar que ela assume o papel
Desde cedo de babá cuidando das crianças
E é ela quem resolve os problemas
A base da casa são os ômegas
E as principais características deles são a Submissão e o isolamento
Além de precisarem prestar a mãe obediência Normalmente eles se sentem isolados dentro Da casa
Sendo excluídos e sendo sempre os últimos
Buscando sempre a aprovação e um pouquinho de afeto
O lobo solitario é aquele filho que tem que Conseguir tudo sozinho
Que desde cedo não recebeu nenhum carinho
E tem que lidar com as adversidades do mundo
sem a ajuda dos outros
Um lobo que se afastou da sua família
E preferiu ser solitário pelas atitudes deles Quais eram enadequadas
E que ele não concordava
Tem essa mentalidade solitária
Desde quando ainda tinha vínculos familiares
E ele só se afasta quando começa a perceber Que conviver com seus entes é uma tortura
prejudicial tanto a sua saúde mental
Quanto física
Além de estraçalhar quem está a sua volta
Lobos que tem o instinto de não se calar Diante todas as injustiças e perversidades
São vistos como egoístas
Que prejudicam a evolução de toda a familia
E esse comportamento
Coloca os segredos aterrorizantes de todos
Em evidência
Lobos famintos
Na espreita
Pra poder se fartar
Com a desgraça alheia
O preconceito enraizado
O preconceito que não distingue
O morador do traficante
E o motoboy do assaltante
É o mesmo que faz vítimas a todo instante
No convívio dos homens, a prudência é rainha,
Pois a mão que hoje afaga, amanhã pode ser espinha.
Cuidado com os sorrisos, e as costas bem batidas,
A mesma mão que acaricia, pode trazer feridas.
Verdadeiros são poucos, que na adversidade não fogem,
Mas muitos são os rostos, que por interesse se afogam.
Quando o interesse diverge, revela-se a intenção,
E a amizade de outrora, se torna desilusão.
Aquele que era irmão, na bonança do caminho,
Pode se tornar vilão, ao virar de um espinho.
Por isso, ó sábio coração, na escolha de teus aliados,
Lembra-te desta lição, e não serás enganado.
É o que temos,
Vamos viver.
Hoje eu.
Amanhã você.
Depois nós.
E depois nunca mais.
Pra sempre.
Pra sempre.
Em sua vida.
Em minha vida.
Enquanto houver vida.
Eu me levantei.
Eu te levanto.
Para sempre, para sempre.
Em vida.
Vida, vida.
Sempre, sempre.
Todos os dias, todos os dias.
Sempre, sempre.
Levante-se, levante-se.
E só.
Lembrança?
Depois.
Pouco.
Coletivo.
Um suspiro.
Mas estarei lá.
Pouco importa.
Memória passageira.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
Para futuro todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
Para sempre todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
O que temos pra jantar?
Então !!!!
((F...-..) palavrão)
É pra viver.
É pra falar.
É pra amar.
É pra curtir.
É pra ter.
É pra compartilhar.
É pra durar.
((F...-..) palavrão)
É pra se arrepender
Então !!!!
((F...-..) palavrão).
CHORO
Cachoeira salgada
Delicado declínio
Se forma pingada
Me afoga em fascínio.
Cada alma que escorre
Na saliência do rosto
Num lenço se morre
Cada uma a seu gosto.
São almas que saem
É corpo que fica
Na mente que moro.
Lágrimas caem
Lembrança é rica
E por isso choro.
A CARECA
Brilhante obra alva
Do vácuo feito em novelos
Grande cabeça calva
De ideias e de cabelos.
Universo velho sisudo
Cabeça nova p3lada
Ele abraça tudo
Ela reflete nada.
A careca não tem vista
Nem orelha
E nem língua.
Ela é a dor do artista
Da centelha
Que só míngua.
ESCREVO
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Talvez porque devo
Para a folha de papel
Tornar seu fim cruel
Justificado.
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Porque eu me atrevo
A ser mais gentil
Num mundo medonho, hostil
Eu amo.
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Pois na linha busco o enlevo
Que perdi dentro de mim
E por isso escrevo assim
Chorando. Teófilo Lemos Almeida Filho
dia qualquer
Fecha as cortinas
Pra tapar os erros
Não tão tímidos
dia de sol
Cerra a cortina
Pra impedir que o sol
Desbote o que ficou
Na solidão
encontrar
sem sinal
desconexão forte
desce dúbia
doce e amarga
vazios inteiros
navegam em ondas
por bits e bytes
ser mulher
ser inteira
mesmo só
seu poder
não precisa
de rede
conexão
é o que se faz
dentro do peito
há quem grita
mas eu sussurro
meu valor
é eterno
e seguimos
desconectadas
conectadas
encontrando-nos
Yin e Yang
Somos yin e yang
somos veia, e sangue
impossivel de separar
somos o equilibrio
unidos pelo amor.
tudo, para nós é pouco
somos o literário baroco.
Poema mais bonito
todas as estrelas do infinito.
tudo em um só coração
sou imortal, quando seguro sua mão.
Somos yin e yang,a tradução perfeita do amor.
O brilho do orvalho em uma flor.
Somos yin e yang, somos veia e sangue
Fonte inesgotável do amor, semente da vida.
e da felicidade, carinho,ternura,amizade.
Amada,querida, que por tanto tempo esperei.
Desejo que encontrem sua alma gêmea
assim como eu encontrei.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp