Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Colher rosa, uma tarefa perigosa e não valia a pena, ou valia tantas penas. Na rosa, a vida é breve, e, nas feridas, a vida é longa. Melhor deixá-la murchar em seu ramo e apreciá-la à distancia. Continuamente, eu sofria pelo medo de sofrer.
Ao amar, desvendei a serventia do corpo para além de guardar a alma imortal. (...) No amor, meu corpo delatou a presença da alma que veio morar na superfície de minha pele
De cinza se vestiu a manha, relutando em despertar.
De melancolia, se vestiram meus versos, vendo a chuva passar...Longa e triste.
Mediante uma autoanálise honesta, na qual se dispensam o elogio, a condenação e a justificação, o indivíduo deve permitir-se a identificação do erro, do problema, e sem consciência de culpa digerir o acontecimento, buscando os meios para reparação e a libertação do sentimento perturbador.
(Divaldo Franco, Autodescobrimento, uma busca interior, p. 38)
"Os semelhantes se atraem. Limita-te a ser quem és. Quando irradiamos o que somos, quando só fazemos o que desejamos fazer, isto afasta automaticamente quem nada tem a ver conosco e atrai, sim, quem tem algo a aprender e também algo a nos ensinar".
Temos aprendido, a duras penas, que o bom da vida não está em chegar às respostas, mas sim em aprender a conviver com as perguntas.
Se tem uma coisa que aprendi nessa vida é nunca tomar as dores de ninguém. Nunca, nunquinha. Nem sequer cogite a ideia. As coisas mudam, pessoas mudam de opinião e você é o único que se magoa na estória. Quando te contarem algo, apoie a pessoa apenas. Ás vezes a pessoa só está exagerando um pouquinho, ás vezes a pessoa nem sabe o que aconteceu direito. E, quase sempre, não existem culpados em uma só estória. Ambos os lados são culpados, mas inocentes de alguma forma. Então apenas ouça e apoie, mas não tome suas dores. É o maior erro que qualquer um pode cometer, confie em mim.
Na maioria das vitórias de Ayrton Senna, ele não começou na frente. E sim com sua convicção e força de vontade.
Há almas sujas, amassadas com lama e sujidade, tomadas pelo desejo de ganho e interesse, como as belas almas o são pelo da glória e da virtude: capazes de uma única volúpia, que é a de adquirir ou de não perder; ansiosas e ávidas pela décima prestação, a baixa dos preços, a queda do curso das moedas, mergulhadas e como que submersas nos contratos, títulos, pergaminhos. Gente dessa marca não é parente, nem amigo, nem concidadão, nem cristão, nem pode ser homem: é feita de dinheiro.
Com cinco ou seis termos de arte, e nada mais, dá-se ares de conhecedor de música, quadros, construções e manjares: pensa-se ter mais prazer do que os outros em ouvir, ver, comer; impõe-se aos seus semelhantes, e engana-se a si mesmo.
Cuidado com as relações que são construídas com base na dependência, onde um responsabiliza o outro por seu bem-estar.
Numa relação deve existir, antes de mais nada, individualidade, respeito, alegria e prazer em estar junto.
As migalhas são um castigo, pois além de não matarem a fome, nutrem sem ser o que verdadeiramente sustenta.
Alguns põem a perfeição na austeridade, outros na oração, estes na frequência dos sacramentos, aqueles nas esmolas. Enganam-se. A perfeição consiste em amar a Deus de todo o coração.
O que já sei de mim mesmo é quase nada perto do ser que em mim se oculta. Tenho necessidade de conhecer quem sou. Anseio por compreender o estatuto que me rege. A lei interior que me distingue e ao mesmo tempo me assemelha de uma parte da humanidade.
— Abre o jogo então! O que você quer que eu faça?
— Eu quero que você lute por mim, é isso que eu quero!”