Poema de Mario Quintana Sonhos
As coisas simples são sempre especiais
A medida que os anos se passam, as futilidades vão ficando para trás, as tão faladas coisas simples, essas sim são especiais. O relógio dourado e o carro novo, perderam seu brilho, possuem sim, ainda seu valor, mas apenas aquele que realmente tem, o relógio mostra as horas e o carro nos transporta. Agora um abraço, faz tempo que um abraço deixou de ser apenas um simples gesto, ele tem o poder de aquecer o peito, acelerar o coração e embalar a alma. E um simples olhar? Como pode transmitir tanto sentimento? Você consegue saber muita coisa através dele, há quem consiga enxergar a essência de cada pessoa e deixar claro suas pretensões.
Hobbes disse que o homem é lobo do próprio homem, Rousseau que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, Voltaire que homem é bom, mas a sociedade o muda, afinal, quem muda de fato? Se pra viver em sociedade o homem deve se moldar ao sistema posto, logo quem muda é o homem, a sociedade apenas segue sendo a representação da vontade humana que Schopenhauer disse brilhantemente em uma de suas obras.
O sentido da vida é torná-la plena de propósitos sadios, de convivências prazerosas, de desejos viáveis e de partilhas afetivas.
A liberdade do homem não é um mal, mas um bem. O mal está no uso dessa liberdade para fins afastados do bem superior. O que não se pode deixar de considerar é que toda e qualquer posição que negue a possibilidade de uma retribuição extraterrena coloca o homem em situação de máxima perplexidade, que só o pode levar do pessimismo ao desespero.
Enquanto alguns psicólogos permanecem manuseando palavras mortas, os artistas fazem psicologia. Comunicar uma alma a outra é o trabalho dos estetas. Nunca, como agora, numa época em que a escala de valores puramente utilitária predomina na sociedade, mais carecemos de artistas. A arte é um estímulo para a vida.
Esse espírito de entardecer, de crepúsculo, que não permite ver a imensa heterogeneidade que há nas causas intrínsecas e extrínsecas dos fatos, nos fatores que cooperam para que ele seja o que ele é.
O marxismo na Rússia não conseguiu abolir o Estado nem sequer diminuir seu poder. Não evitou a polícia nem o exército, muito menos a burocracia. O aumento da produtividade foi risível. Não comunizou a propriedade, não evitou a desigualdade, pior, a acentuou. Não aniquilou o amor à pátria nem estimulou o internacionalismo. Não proscreveu as insígnias honoríficas, mas criou novas e fez ressurgir outras. Não construiu a liberdade, mas a maior opressão registrada na história.
Um exército de religiosos fanáticos traz para o general os subordinados que sempre desejou, ou seja, soldados dispostos a morrer e que não recuam por nada.
Diferentemente do comunismo, um mito capaz de seduzir muita gente com seu sonho igualitarista, o fundamentalismo religioso islâmico, hoje o principal adversário da civilização, só pode convencer os já convencidos.
Que melhor demonstração de que não há nem houve nem nunca haverá "países felizes"? A felicidade não é coletiva, mas individual e privada — o que faz feliz uma pessoa pode fazer infelizes muitas outras, e vice-versa — e a história recente está infestada de exemplos que demonstram que todas as tentativas de criar sociedades felizes — trazendo o paraíso à Terra — criaram verdadeiros infernos. Os Governos devem estabelecer como objetivo assegurar a liberdade e a justiça, a educação e a saúde, criar igualdade de oportunidades, mobilidade social, reduzir ao mínimo a corrupção, mas não se imiscuir em temas como a felicidade, a vocação, o amor, a salvação e as crenças, que pertencem à esfera privada e nos quais se manifesta a feliz diversidade humana. Esta deve ser respeitada, porque toda tentativa de regulamentá-la sempre foi fonte de infortúnio e frustração.
O mito do cavalo de Troia mostra que para conquistar algo é necessário estar dentro do que deseja e então tomar de surpresa o objeto de tua vontade, pois desse modo nenhuma resistência lhe deterá.
O socialismo é como um jardineiro que ao perceber que uma planta se eleva acima das outras trata logo de podá-la.
Se o ato de julgar os outros fosse motivo para ir para o inferno, então os cristãos seriam condenados por acusar o Diabo de tentá-los a cometer aquilo que eles desejam sendo que não têm coragem de dizer que foi por livre e espontânea vontade e não por causa de um ser que os conduziu para o mal.
Existe uma estrela mais linda do que todas que estão no céu. Apesar que você não a veja, ela está próxima de ti. Esta estrela tão bela é você.
"Liberdade, como plenitude do ato humano, implica a ética, do contrário é a lei das selvas. A liberdade sem ética é a falsa liberdade porque ofende a liberdade alheia."
Os exemplos de homens que não podem em estado normal vencer seus ímpetos não é suficiente, porque há aqueles que podem vencer. O que se revela aí é uma fraqueza da vontade.
A melhor propaganda é a do ato, e a cooperação só pode impor-se pela prática, assim como a liberdade só se torna prática pela prática da própria liberdade.
A suscetibilidade é um sintoma da ignorância. Os homens exageradamente suscetíveis, que tudo os ofende ou magoa, são sempre espíritos medíocres. A suscetibilidade é, assim, um dos recursos que a mediocridade usa para esconder ou desviar sua pequenez.
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