Poema de Mario Quintana Sonhos
Você pode dizer que o cristianismo é baseado em religiões mais antigas, mas falar que Jesus é um plágio de deuses como Hórus e Mitra até na data de nascimento e no número de discípulos é uma covardia intelectual.
Todo conservador traz dentro de si o germe do nazismo, pois as bases intelectuais usada por esta ideologia são justamente vários teóricos conservadores que viam qualquer revolução social ou ideia de emancipação humana como algo pernicioso.
As guerras religiosas são mostradas na mídia como guerras étnicas para que as pessoas pensem que guerra religiosa só existiu na Idade Média, mas vejam a morte de cristãos na Nigéria e Egito ou de muçulmanos na desintegração da Iugoslávia. Tudo isto foi motivado pelas religiões que ao lutarem entre si selam o próprio destino que é desaparecerem da forma como conhecemos.
As pessoas que se revoltam com pessoas sendo decapitadas ou queimadas no Oriente Médio e atribuem isto a uma religião esquecem de que a religião deles já fez as mesmas coisas.
Quem não consegue suprir suas necessidades básicas, não está em condições de cuidar de uma outra pessoa.
A liberdade de muitos constitui prisão de outros, onde há um oceano de gargalhadas no outro lado há um rio de choros.
Sonhar é ter uma expectativa que se queira atingir, delírio é a incapacidade de construir um caminho viável para se chegar ao objetivo.
Pude dedicar boa parte do meu tempo a essa paixão, vício e maravilha que é escrever, criar uma vida paralela onde nos refugiamos contra a adversidade, que torna natural o extraordinário e o extraordinário natural, que dissipa o caos, embeleza o feio, eterniza o instante e torna a morte um espetáculo passageiro.
Vale a pena viver, nem que seja só porque sem a vida não poderíamos ler nem fantasiar histórias.
Seríamos piores do que somos sem os bons livros que lemos, mais conformistas, menos inquietos e insubmissos, e o espírito crítico, o motor do progresso, nem sequer existiria.
Inventamos as ficções para podermos viver de, alguma maneira, as muitas vidas que queríamos ter, quando apenas dispomos de uma só.
A boa literatura cria pontes entre pessoas diferentes, fazendo-nos gozar, sofrer ou nos surpreendermos, nos une sobre as barreiras das línguas, crenças, usos, costumes e preconceitos que nos separam.
A literatura cria uma fraternidade dentro da diversidade humana e apaga as fronteiras que erguem entre os homens e mulheres a ignorância, as ideologias, as religiões, os idiomas e a estupidez.
A vocação literária nasce do desacordo de um homem com o mundo, da intuição de deficiências, vazios e impurezas ao seu redor. A literatura é uma forma de insurreição permanente e ela não admite camisas de força.
Ninguém pode ensinar ninguém a criar; na melhor das hipóteses, podemos aprender a ler e escrever. O restante precisamos ensinar a nós mesmos, tropeçando, caindo e levantando sem cessar.
A plenitude do amor, a plenitude da paz e a plenitude da felicidade só podemos encontrar em Deus. O mundo pode tirar o material, a liberdade e até a nossa vida, mas não pode tirar o amor de Deus que está em nós e este amor é água viva que borbulha para dar vida eterna. Fora do amor de Deus, tudo é fantasia, prazer e ilusão e passa em um segundo no relógio da eternidade.
Eu sei que a amo porque já vi sua raiva seus maus hábitos, suas crenças absurdas e suas contradições, e mesmo assim estou com ela. Todos podem amar o por do sol e a alegria, apenas alguns são capazes de amar o caos e a decadência
Felicidade é a gratuidade, isto é, o não obrigatório, que, quando ocorre, você sente a vida pulsar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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