Poema de Mario Quintana o Espelho
O marinheiro caio no mar,
O mar o levou não
Não o afogou.
Pois ele só foi pra casa,
Em sua casa ficou
Na sua profunda paz.
O mar neste dia, não
Teve fúria
O seu filho trousse paz.
A estrela perguntou para a lua:
como é ficar mudando de fases todas as noites?
A lua respondeu:
Porque às vezes fico feliz ou o inverso,
porque nunca vjo o sol por completo,
mas só em ver sua luz, fica feliz.
Sinto que ele também me sente.
mas nunca se olham
Em tempos e tempos nos tocamos,
em questões de segundos o dia vira noite.
Mas que ironia do Criador,
quando um dorme o outro acorda,
e com isso ele não contou
um dia um pelo outro se apaixonou.
Tenho muita fome, das palavras
as colocou bem nas folhas brancas
dos papéis preencheu vidas.
Misturo nas longas linhas
tanto rumos os desarrumados.
Não vou busca ração
Do meus erros errados
Amores amargurados
Vida sem viver.
Que os ponteiros da bússola
Apontem pra me agora
Jocasta janta enquanto
Enquanto eu danço tango.
Desafio tudo que esta lá
Fora eu sou Django
Sem as pistolas.
Pôr mais que navegueis nós
Mistérios do mar de minhas
Palavras rumo ao infinito.
Em versos avessos irás
Afoga-te em mar de palavras
Nas turvas linhas esta a chave.
Me diverto com as pedras do meu caminho,
As guardo no bolso em dias de calmarias
Com os pés no grande rio as lanço para
O fundo das sua águas.
Na íris vejo vidro venho,
meus neurônios não
se agradam do que ver.
Em dentes a pétalas de
rosas as qual deixam o
hálito nada agradável.
A língua gravada de
espinhos espelhei o
agridoce desejo em
se morde.
O meu oceano só tem
um mistério e jamais
revelaria o mar das
suas águas.
Ele adorava contar piadas
Sobre os negros,brancos gay,
Gordos, homem, mulher, velho, jovem...
Até o dia que virou a piada, perdeu a voz.
Café em falso sobre a mesa,
xícara de porcelana trincada
em um Pires de barro.
Tomei um chá de espera,
puis duas colheres de açúcar
no tempo, assim não perceber
as horas amargas passarem.
Nos teus braços o meu pequeno uniVERSO,
Meu presente a ti quero dar.
O passado apenas um embrulho de minhas rimas, No Presente sempre com a tua inspiração quero respirar.
A PACIÊNCIA...
A Dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas, outra, porém, muito mais penosa e, consequentemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam-se por ferir. Se porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo.
Queria saber escrever poesia
Mas não sei como expor sentimentos
Poesia é algo tão profundo
Que pode percorrer o mundo
Com minhas palavras eu tento
Mas é tão difícil dizer
O que sinto por dentro.
Fim
