Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas
Os meus desejos serão
realizados sempre que
um Beija-flor-tesoura-verde
cruzar no meu caminho,
E da mesma maneira
será assim o seu destino;
Para ter certeza é só
plantar ao menos uma flor,
preparar uma garrafinha d'água
que a boa notícia irá aparecer
quando menos você imaginar
o Beija-flor haverá de anunciar.
O Beija-flor-rajado
cruza o dia ensolarado,
Você sabe que tenho
calado o meu coração
que anda querendo
o seu comigo colado.
As ventania desprendeu
as flores magníficas
das Laelias purpuratas
que dançaram como fadas,
Você pensa em mim
na mesma proporção
que eu penso em você,
O destino vai te trazer
com todo o teu devotado
amor que eu hei de receber.
Em meio ao verdejante
Médio Vale do Itajaí,
sou eu a Laelia Purpurata
regada pelo Rio Itajaí-Açu
dos meus idílicos poemas,
E nessas correntezas
tenho escrito a coragem
de manter-me inspirada
aconteça o quê aconteça
para que com toda a poesia
ninguém mais desapareça.
Brasilaelia purpurata cárnea
poesia de amor da Via Láctea
na terra encarnada e florescida,
Peguei a tua beleza emprestada
para me tornar mais desejada
e poema de amor inesquecível
no afã de fazer alguém ainda
amoroso, sedutor e imparável
para que de impulso e impulso
me torne o desejo incontrolável.
Vestida de aurora multicor
a tarde pairou majestosa
sobre a divina vista da janela
que permitiu ver a encantadora
Brasilaelia xanthina em flor,
Apreciando a cena silenciosa
ainda um pouco mais
ambiciosa desejei as tuas mãos entrelaçadas com as minhas,
entrega e trocas de delícias;
Se na vida isso não é poesia,
não consigo chamar por outro
nome que não seja o seu que
é chama crescente que nem
mesmo o tempo consome,
Não precisa falar nada porque
tenho certeza que você é meu.
Se for para me entregar
a escuridão que seja
sob a luz dos teus olhos
e vestida de poesia
Brasilaelia tenebrosa
aos beijos da paz amorosa
que podemos nos dar
e nos conduzir as altitudes
ao ponto das estrelas
do Hemisfério Celestial
cantar, contar e recontar
e aos beijos nos declarar.
Floriu a Miltonia clowesii
no bosque atlântico,
O meu coração romântico
ergueu fortificação
para não mais se ferir
num mundo que cada um
que ter a sua interpretação;
Com a cumplicidade da poesia
e das flores fiz um fino
trato de não me perder
onde não se faz questão
de aprender na vida a ter tato.
Bifrenaria tyrianthina
eflorescida poesia
sob luz do Sol dando
a sua cortês despedida
para as estrelas iniciarem
o seu baile pela Via Láctea
em noite de Lua Cheia
que está para se erguer
com tudo aquilo que presenteia
a minh'alma folclórica,
sensível, sedutora e amorosa,
e pronta para as nossas
mãos traçarem o risco das rotas
que pretendemos juntos nos perder.
O pacto de amizade entre
Grozny e Mariupol
não gerará esquecimento,
porque neste bastidor
de letras tem o suficiente
para que não haja
nunca mais apagamento.
Ondeia o trigo das estepes
e o azul da Soberania na Bandeira
para lembrar onde começa
e onde se celebra a Independência.
Enfeitei os meus cabelos
com girassóis e fiz um
canteiro com camomilas
porque ainda não vou
parar de escrever poesias.
As minhas poesias
imparáveis serão espalhadas
de boca em boca
porque são indomáveis,
esta poética imparável
é Motanka giratória.
Se por acaso conseguirem
fazer com que eu pare
de escrever: as minhas
poesias continuarão
sendo escritas sozinhas.
Os mercenários muito tarde
tomaram posse da realidade
e foram pelos ares,
e eu ainda testemunho
povos querendo conquistar
as suas liberdades.
Para cada um que chora
os seus mortos aceno
o meu respeito e entrego
este poema como quem
planta um lírio pacífico
e profundo para que findem
de uma vez com a guerra do destino.
Quem nesta vida
nos avisa amiga é,
estas palavras não
são frutos das minhas
incontáveis poesias,
saiba quem as falou
não está mais viva:
- O maldito usa todos
como meio para se
segurar no poder
e manter muitos
sob o seu comando,
ele usa, faz e se desfaz
e nunca deixou
ninguém viver em paz.
Só sei que o maldito
além de atropelar
os outros povos,
do próprio povo
nunca teve pena,
da minha parte
jamais é cantilena.
Dúvidas não faltam,
perguntas sobram,
cabeças fechadas,
aeroportos fechados,
muitos ainda calados
e muitos cansados.
O mercenário que
queria fazer História
virou lenda por
avisar da urgência
de fazer ajustes,
e por ter ganho
o coração do povo
modesto que só viveu
a vida inteira e vive
a brutal reprimenda.
Quem tirou a vida
do mercenário
caçou a última utopia
do povo que nunca
teve oportunidade
de viver em liberdade.
A verídica inteligência
não faz pacto com
a intransigência,
Para cada baioneta
apontada revida
sempre com um poema
de cabeça erguida
derrotando o inimigo
dentro da própria casa
sem avançar fronteiras.
O Curió convive com
os homens que não
convivem com ele,
O Curió sabe mais
o que é Democracia
do que muita gente,
O Curió está presente
nas cinco regiões,
e assobia quarenta
assobios diferentes,
O Curió sabe mais
o quê é Soberania
mais do que muita gente,
O Curió convive bem
com tantos outros
pássaros e vive
mais compromissado
com a União mais
do que muita gente:
O Curió é bem mais
gente do que muita gente.
A Independência como
Flor Nacional merece
seguir o seu florescimento,
devemos manter imparáveis
o nosso país vivo dentro
do peito e vivo fora dele:
(quem quer quer seja
ou tudo aquilo que tem
desfeito o nosso afeto
não deve ser obedecido)
como floresce o Ipê-amarelo
amoroso, gentil e poético,
resistindo e sem se importar
com tudo aquilo que não
faz para si nenhum sentido,
todos nós devemos amar
o Brasil do nosso destino.
Forças obscuras ensinam
odiar onde você nasceu,
Ensinam odiar uns
aos outros por serem
ou pensarem diferentes,
Ensinam odiar a sua
cultura e origens,
Ensinam a destruir
os seus ideais
e as referências visuais,
Ensinam odiar a sua
Fauna e a sua Flora,
Ensinam a desvalorizar
a sua própria História,
Ensinam a você ter
vergonha de si mesmo,
Ensinam que a pensar
que nada tem mais jeito,
É assim que ocupam uma Nação
sem dar um tiro ou quando
ocupam você não tem mais razão
para lutar porque não te dão
tempo para pensar e respirar,
Só sei que se você não se der
tempo para pensar e respirar,
Num piscar de olhos fazem
a mudança de uma Pátria
inteira se te deixarem acordar.
Cada rima minha
tem a ligeireza
de uma Cutia,
Eu sou Poetisa,
e se você prestar
atenção escrevo
mais de uma
poesia todo dia.
A moça que dançou
depois de morta
escreveu no seu coração,
Deixou o seu casaco
na tumba e escreveu a História
com a tinta da eternidade
nesta vida que ainda continua.
Não me esqueci da belezas
das Piaçavas acenando
no horizonte avistadas,
O quê faço com os meus
versos é praticamente
o mesmo que mãos calejadas
fazem com as fibras delas
que servem para varrer
o mal da tristeza e criar
muita arte de entrelaces
levando poemas por todos os lugares.
O Fumeiro florescido
na mata parece todo
estrelado brindando
o paraíso verdejante
na nossa bonita terra,
Para você te oferto
o meu carinho, o poema
e tudo aquilo que serena.
Sublime Sobrasil sublime
te ver esplendoroso
sobre o Sol e Lua me traz
o sentimento amoroso
de todos o dias fixar a paz
tão imprescindível
e escrever poemas profundos
para o despertar do amor
em todos os mais distantes mundos.
O Sol se ergue embora
pelas nuvens escondido,
Você é o Sol no meu
destino embora adiado,
Namoramos escondido
um ao outro nas nossas
entrelinhas contando
até mesmo as estrelinhas,
Florescem os Sarandis
e o meu coração um dia
há de se abrir ao teu
que também está apaixonado,
Você está querendo se sentir
na vida e por mim amado.
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