Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas
A videira que chora com saudades do podador
Vinhas entre escadas de tantos socalcos
Ó douro doce que és tão lindo
Com as tuas vinhas não há sitio mais bonito
Deste nosso amado Portugal
Quem faz pessoas de escadas,
Tem grande risco de tombo.
Quem faz pessoas de pontes,
Pode ir bem mais longe.
ESCADAS
Sangrando,
Eu subo um lance de escadas,
Na pressa eu não olho,
Não vejo quem está na calçada.
O coração coitado,
Parece que vai sair pela janela,
Pulsa a mais de mil por minuto.
O pulso vai ficando lento,
E eu vendo a minha vida passar,
Fracionada.
Vejo-me menina,
Vejo-me sendo amada.
Meus olhos rasos d'água,
Com medo de desaguar.
Quase morrendo,
Tremendo por dentro,
Derramando-me por fora,
Sem ter o que fazer,
Fico,
Não vou embora.
OK...
Ok… ok!! Desça
Desça as escadas do meu sonho
Estávamos alto e tão perto
Preciso de outro
Outro coração.
Você chegou e pegou sem permissoão
Um coração que te quis
Não olhe pra mim
Não chore nem olhe para trás
Não diga que por mim não acordava.
Você é sol, e eu só sonho
Quando o sol se põe
Mas por você, sonharia acordado
Não pense que está tudo ok…
Um adeus não basta
Desça as escadas, mas
Desça devagar
Porque quando acordar
Verá
Que foi um sonho
Um sonho bom
Bom demais para ser verdade.
Saudades
Saudades do tempo passado
das escadas da pracinha,
das conversas da madrugada
o riso solto da gurizada,
Do Beco do Graxaim
Onde a vida corria serena e a
preocupação era a espera do nada.
Saudades daquela menina
de saia curta e perna comprida.
Esperar chuva quentinha
cheiro de terra úmida
arco-íris no céu sorria.
Dormir na casa da amiga
Guerra de travesseiro,
onde o cigarro escondido
era o que havia de proibido.
Cheiro de gasolina no
amanhecer do dia,
colocada no Jeep Willys
onde percorreria
estrada de chão batido
para encontrar na fazenda
os primos em correria.
Saudades do tempo de outrora
sem relógio
sem hora.
Saudades de mim agora...
Nossos pés...
São quem constroem as nossas estradas.
Galgam escadas...
E chegam-se aos nossos sonhos!
AGORA SEI
Hoje saí a tua procura
Desci as escadas e na relva caminhei
Ar de outono, envolto em candura,
Olhando para o céu, não te encontrei.
Percebi raios brilhantes de doçura
Que rompiam as nuvens escuras, que avistei.
Um calor intenso, repleto de ternura
E teu corpo inteiro em mim, eu desejei.
Carícias intensas incitando a loucura
Do dia em que em teus braços, estarei
E olhando nos teus olhos, te direi: - Sou tua!
Tu estás em mim, e agora sei
Que o equilíbrio do amor é a formosura
E tua alma o perfume da paz, que aspirei.
Eu sentei aqui nas escadas
Pois eu prefiro ficar sozinho
Se eu não posso te ter agora, eu esperarei, querida
Às vezes eu fico tão tenso
Mas eu não posso apressar o tempo
E você sabe, amor, existem mais coisas a se considerar
Elucubrações.
Eu também gosto
de subir
e descer escadas,
abrir
e fechar cancelas.
A adaptação nos
mantém vivos,
mas é a dúvida
que é o motor da consciência.
Para onde me levais
escadas do mar
a boa onda
ou arrastar
de pensamentos
nem sempre bons
nem sempre isentos
que de minha alma
trazem fragmentos
que me atormentam
sem eu querer
ah
quem me dera esquecer
Você sem mim
Pelas escadas do apartamento eu espero acordada
As horas passam por mim
E eu não sinto mais nada
Quero fugir pelo buraco da fechadura
E te vi outro dia com alguém
Mas, eu queria mesmo era me dar uma surra
Quero fugir pro além
Fui feliz ao teu lado
Só não sabia disso
Meu mundo está machucado
Mas, não morri por isso
Parabéns pela tua nova vida sem mim
Sinto inveja, sinto raiva
Não sabia que te deixar eu ficaria tão infeliz assim
Todos apagaram as luzes e foram dormir
Continuo sentada sozinha
Mas, meu maior desejo é só fugir
Sair desta vidinha
Subir devagar as escadas dessa vez
Com os flash de toda vez que a descemos
A cada degrau uma cena diferente
E em nenhuma dela nos perdemos
Não consigo olhar pra minha sacada
Sem ver o que houve ali entre a gente
Muita coisa mudou, mas esse vazio é novo
Não sei ao certo o que pode ser
Já que isso eu só tento preencher
Festas, bebidas, pessoas vazias
Ou eu dormir muito tempo
Ou esse mundo não da pra se viver
Não quero minha felicidade nos pesos de alguém
Mas sendo assim nunca irei amar ninguém
peço pra que não volte, eu quero aprender
Sempre foi assim e agora não muda
Não precisarei de outra pessoa pra viver.
Subindo as escadas com venda,
tentando não tropeçar nos degraus seguintes,
apoiando-me com a mente,
sentindo o clarão sobre meu corpo
Desperto-me
Eu hoje estou vestida de linho branco.
Subo as escadas, vejo móveis antigos
e escolho uma "namoradeira".
Vejo crianças pelo recanto,
ouço músicas.
Me afogo no teu colo-canto;
beijo, sorvo e amo.
Tarde faceira com vista de orquídeas.
Sinto-me inteira!
"Ouvi ruídos
Subi as escadas
No quarto, você, de costas
E as nossas fotos ao chão
Você está se desfazendo de nós
Deixando pra trás tudo o que vivemos.
Mas, como? Como simplesmente esquecer?
Tantas noites contemplando a luz dos seus olhos
Tantas noites aquecida pelo calor dos seus braços...
E agora você quer que eu simplesmente esqueça?
Eu até entendo que o tempo tenha nos desgastado
Mas, abrir mão da nossa história é a última coisa que posso desejar
Fomos tão sólidos, um dia...
Cultivamos o nosso amor feito pedra que se forma da poeira
No fundo, ainda somos fortes, ainda temos uma chance.
Então, se você acredita, assim como eu, apenas me ouça:
Tudo bem rasgar as fotos antigas, tudo bem!
Se o que quer é uma nova história, tiremos outras
Em outros cenários, com os sentimentos renovados
Eu faço tudo o que preciso for...
Só não me peça pra simplesmente esquecer!".
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Quando ficamos na dúvida entre ir embora ou ficar.
E Então ela subiu as escadas com os olhos cheios de incertezas.Voltou um degrau abaixo e quando ela iria embora a porta dele se abriu.E quando ela o viu não teve mais dúvidas.Correu para os seus braços e ali ficou.
Elevar pelas escadas
caminhos a fio
dei-te de presente
me acompanhar
te olho aos cantos
dos teus próprios olhos
pego sua mão
vamos poetizar.
Um sonho abriu-se em versos:
Subindo as escadas de meu desejo
encontrei você,
sentada e linda,
imagem divina!
Vestida de poesias em traços de rendas.
Em sua alma de ternura,
melodia de encantos.
Sonho que tanto amei
e apenas encontrei
em teu mais sincero sorriso.
E no brilho das estrelas
que brincam em seu olhar
sereno, céu límpido a me guiar.
De seu coração,
colhi a rosa mais pura:
canção feito candura
Entrego-lhe precioso presente,
o que de mais íntimo há em mim:
Meu ser, meu viver, meu querer.
Subi as escadas e me dirigi a uma lanchonete próxima, sentei bem perto das suas margens e fiquei apreciando suas águas prateadas pela luz da lua. Naquela noite conversei com o rio por um bom tempo.
O Tejo continua lá, imponente e orgulhoso pela sua história!
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