Poema de Mario Quintana a Pessoa Errada

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Parafraseando o ballet com Mario Quintana

Eu pessoa que despertas...
Sem nem mesmo
por mão na mão
Apesar do muro de vidro
riscaste um sorriso
no meu sorriso
sem quebrar distancia...

Moço,mais uma vez
tocaste meu coração
to viva
posso morrer
e deixar a moça aparecer
para te roubar beijosss
e te tirar desta castelo invisivel...

⁠Sou Mario Quintana, Sou Pablo Nerruda, Sou Vinícius de Moraes, Sou Fernando Pessoa e tantos em um

Mas sou singular

Sou a noite em silêncio perverso
Sou a intensidade da linhas
Sou a pluralidade caótica da minha personalidade
Sou vastidão do mares
Sou maresias das aventuras mais loucas.

Inserida por kaike_machado_1

Bela, mulher dos meus sonhos.
Não só por ser bela, mas por ser pura beleza.
Encarnação de um poema.
Poesia andante.

10 Motivos para você ser a pessoa que mais amo no mundo

1. Porque você me entende
2. Porque quando estou mal, você está lá.
3. Porque quando eu quis sumir, você foi e me encontrou de novo.
4. Porque quando não queria sorrir, você me fazia rir o mais alto possível.
5. Porque você sempre dizia eu te amo para mim como se fosse o último.
6. Porque você sempre dizia que tudo ia bem, mesmo que a situação ficava complicada.
7. Porque quando eu estava presta a tirar minha vida, você veio é disse que tudo vai ficar bem.
8. por você disse que sou importante.
9. Porque mesmo que estivéssemos longe um do outro, você sempre arrumava um jeito de me ver e matar a saudades.
E
10. Eu te amo, você foi a pessoa mais importante na minha vida.
Agora estou dando um fim na nossa relação.
Motivo?
O motivo é fácil, você sempre esteve lá comigo, mas quando tentei tirar minha vida pela segunda vez... Você nem foi ao meu funeral. Sempre será lembrado, nossos momentos juntos, nossas risadas, nada será esquecido. Você lembrará de mim?

Tal como o espaço vazio numa pintura, o tempo em que nada acontece tem seu propósito.

⁠Compartilhar um laço biológico
Nem sempre é compartilhar um laço afetivo
Ou um laço saudável
Emocional não tem haver com DNA nem é algo lógico
É algo que só o emocional tem, amor, afeto e bem estar

O desejo de igualdade levado ao extremo acaba no despotismo de uma única pessoa.

Um amigo é como uma flor, uma rosa para ser mais exato, ou talvez um gosto novíssimo um portão que nunca vem.
O amigo é como a coruja simultaneamente bela.
Ou talvez um amigo seja como um fantasma, cujo espírito nunca morre.
Um amigo é como um coração que vai até o forte final. Onde iríamos estar nesse mundo se não houvesse um amigo.

Seu sorriso, seu olhar, sua risada, todos os seus jeitos, caras e bocas te tornam uma pessoa especial. Você pode não saber de todo meu amor por você, mas o que importa pra mim é ver você feliz e junto comigo, pois assim o mundo parece que fica mais perfeito e a minha vida fica melhor!


Se isso for um sonho, eu não quero acordar ♥

Nossa Senhora
Das coisas impossíveis que procuramos em vão,

Vem soleníssima,
Soleníssima e cheia
De uma oculta vontade de soluçar,
Talvez porque a alma é grande e a vida pequena,
E todos os gestos não saem do nosso corpo,
E só alcançamos onde o nosso braço chega,
E só vemos até onde chega o nosso olhar.

Vem, dolorosa,
Mater-Dolorosa das Angústias dos Tímidos,
Turris-Eburnea das Tristezas dos Desprezados.
Mão fresca sobre a testa em febre dos Humildes.
Sabor de água sobre os lábios secos dos Cansados.

Vem, lá do fundo
Do horizonte lívido,
Vem e arranca-me
Do solo de angústia e de inutilidade
Onde vicejo.
Apanha-me do meu solo, malmequer esquecido,
Folha a folha lê em mim não sei que sina
E desfolha-me para teu agrado,
Para teu agrado silencioso e fresco.

Vem sobre os mares,
Sobre os mares maiores,
Sobre os mares sem horizontes precisos,
Vem e passa a mão pelo dorso da fera,
E acalma-o misteriosamente,
Ó domadora hipnótica das coisas que se agitam muito!

Vem, cuidadosa,
Vem, maternal,
Pé ante pé enfermeira antiquíssima, que te sentaste
À cabeceira dos deuses das fés já perdidas,
E que viste nascer Jeová e Júpiter,
E sorriste porque tudo te é falso e inútil.

Vem, Noite silenciosa e extática,
Vem envolver na noite manto branco
O meu coração...
Serenamente como uma brisa na tarde leve,
Tranquilamente com um gesto materno afagando.
Com as estrelas luzindo nas tuas mãos
E a lua máscara misteriosa sobre a tua face.
Todos os sons soam de outra maneira
Quando tu vens.
Quando tu entras baixam todas as vozes,
Ninguém te vê entrar.
Ninguém sabe quando entraste,
Senão de repente, vendo que tudo se recolhe,
Que tudo perde as arestas e as cores,
E que no alto céu ainda claramente azul
Já crescente nítido, ou círculo branco, ou mera luz nova que vem,

A lua começa a ser real.

Não sou eu quem descrevo. Eu sou a tela
E oculta mão colora alguém em mim.
Pus a alma no nexo de perdê-la
E o meu princípio floresceu em Fim.

A Criança Que Ri na Rua

A CRIANÇA que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -

Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

(...)Toda gente que conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida.
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?..."

in Poema Em Linha Reta

A Criança que Fui Chora na Estrada

A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.

Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou
A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.

Se ao menos atingir neste lugar
Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,

Na ausência, ao menos, saberei de mim,
E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.

Nada me explica. Nada me pertence
E sobre tudo a lua alheia verte
A luz que tudo dissipa e nada vence.

Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.

"Sonhar mesmo que seja impossível
Lutar mesmo que o inimigo seja invencível
Suportar a dor, mesmo que seja insuportável
Correr, mesmo onde o bravo não ouse ir
Transformar no bem o que é mal,
mesmo que o caminho seja de mil milhas
Amar o puro e o inocente,
mesmo que seja insistente
Persistir, mesmo quando
o corpo não mais resista
E, afinal, tocar aquela estrela,
mesmo que seja impossível."
-Fernando Pessoa-

“Quando eu quis
tirar a máscara
ela estava pregada à cara.
Quando enfim tirei
e me vi no espelho
já tinha envelhecido muito”.
(Mar Português)

O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Fiquei doido, fiquei tonto...
Meus beijos foram sem conto,
Apertei-a contra mim,
Aconcheguei-a em meus braços,
Embriaguei-me de abraços...
Fiquei tonto e foi assim...

Sua boca sabe a flores,
Bonequinha, meus amores,
Minha boneca que tem
Bracinhos para enlaçar-me,
E tantos beijos p'ra dar-me
Quantos eu lhe dou também.

Ah que tontura e que fogo!
Se estou perto dela, é logo
Uma pressa em meu olhar,
Uma música em minha alma,
Perdida de toda a calma,
E eu sem a querer achar.

Dá-me beijos, dá-me tantos
Que, enleado nos teus encantos,
Preso nos abraços teus,
Eu não sinta a própria vida,
Nem minha alma, ave perdida
No azul-amor dos teus céus.

Não descanso, não projecto
Nada certo, sempre inquieto
Quando te não beijo, amor,
Por te beijar, e se beijo
Por não me encher o desejo
Nem o meu beijo melhor.
(Fernando Pessoa)