Poema de Mãos

⁠Benditas são as suas mãos
Que afagam meus cabelos
Que alisam meu corpo
Que acariciam meu rosto
E passam os dedos em meus lábios
E percorrem o antro dos desejos carnais
E benditas sejam as minhas mãos
Que fazem tudo isto
E muito mais
Me levam ao prazer
Sem precisar de ninguém!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020

⁠Em determinadas situações
Ficamos com o coração nas mãos
Ou com as mãos no coração
Depende dos fatos
Com as calças nas mãos
Ou as mãos nos bolsos
Tudo dependerá também
Poderá colocar as mãos na cabeça
Ou nos olhos
E até cobrir a boca
A questão é
A nossa reação
Diante das ocorrências da vida
Desde que as mãos
E a consciência estejam limpas
Não há com o que se preocupar
É só carregar amor
Nas mãos
E no coração
Que ficará tudo bem!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020

⁠Não se tem irmãos por acaso
Então nunca tenha descaso a quem deverias estender-lhe as mãos
Dores todos temos e sem querer nos vemos magoando os irmãos
Caim matou Abel fisicamente
Muito depois que a serpente matou a inocência de Adão
Antes de matar Abel, Caim morreu por dentro ao ter a recusa de sua oferta aos Céus
Sua oferta ao Pai não teve valor, sendo o desejo de vingança maior que o amor.
O ciúme do Pai que por conhecer bem a seus filhos, aceitou de bom grado
o agrado ofertado somente pelo bom filho
A ira cegou a lição que o Pai aplicava por amor
Não liberou o perdão e por isso se envenenou com seu próprio coração
Não há maior serpente que a mágoa que se instala no coração da gente
A serpente do paraíso destruiu de fora para dentro
A ira de Caim destruiu de dentro para fora
Tão letal quanto a serpente é a inveja da gente.

⁠Tira do chão os meus pés e minha cabeça
Me cura de um mundo careta
Me leva em suas mãos

⁠Sua voz aguça meus instintos mais sacanas, minhas mãos desejam tanto tocar todo o seu lindo corpo, e beijar cada parte dele, te deixar de uma forma como nunca beijei ninguém, beijar até cada ruga que tiver em seu rosto, te jogar em algum lugar deslizar calmamente em cada curva sua, beijar o teu corpo , teu sol, passar minhas mãos em teu rosto que não me saí da cabeça o dia todo, seu olhar me faz imaginar mil coisas e uma delas e te imaginar me olhando bem de perto, gostaria de saber o seu cheiro, queria ver o seu jeito de se expressar e falar, seu jeito de andar, sentir você me tocar, sentir suas mãos deslizando sobre meu corpo, ouvir sua respiração e o pulsar do teu coração em meu ouvido, me sentir envolvida nos teus braços, ah como queria teu abraço, queria te fazer parar pra pensar em mim, e te fazer parar de correr tanto e passar seu tempo comigo sem pressa. Fazia tempo que não sentia meu coração bater assim, eu sei que estou me iludindo, eu sei, eu sei...
Também sei que algo aí dentro de você é o que procuro, não sei os teus traumas e nem imagino o que pensas sobre mim, parece que achei uma agulha no meio de um palheiro, seu sorriso não sai da minha cabeça, o que aconteceu comigo pra que eu abrisse está porta tão rápido assim?
Não sei explicar, minha mente diz pra que eu me controle, meu coração diz pra ter calma e ao mesmo tempo devaneia por você, e minha intuição sente algo tão lindo que não sei explicar, já perdi tanto tempo sendo certa em tudo, que agora resolvi perder a cabeça, Ah, prometi a mim mesma tantas coisas e uma delas foi que nunca escreveria sobre ninguém, você fez eu quebrar um promessa. E.B❤️

⁠Eu tenho
Comigo
Uma música
Que Cantava na igreja
Fica sempre um pouco
De perfume
Nas mãos que oferecem
Rosas......
Esse mês incio da primavera
Só vem provar
Que mesmo que nossas
Mãos sangrem ao colher
Uma rosa
A essência, o perfume
Junto com a seiva, e a terra
Impregna nossas mãos
E enche nosso coração
De alegria
Por tão bela obra da natureza
E ver a alegria de quem a recebe
Do jardim para o coração
Pura emoção
A rosa se faz presente
Em todas as ocasiões
Desde o nascimento
Um aniversário, casamento
Faz parte Até do nosso fim
E com certeza o perfume
Fica em nossas mãos
Em forma de alegria
Ou mera saudades

⁠Estou
Fragilizada
Num escuro
Profundo
Me arrasto
Esfolo meus
Joelhos e mãos
Não tenho
Vontade de erguer
Meus olhos
Para a lua
A dor consome
Meu coração
Que também
Está
Despedaçado
De tanto amor
Amor
Não aceito
Incompreendido
Recusado
Choro
Para essa dor acabar
Não estou aguentando
Não sei o que fazer
Sei que o amor
Ensina
Mas não compreendo
Era tudo tão perfeito
Acho que só eu amei
Nunca fui amada
Como não percebi
Tanto desamor
Lua lua lua
Me consola
Me ampara

⁠Ainda bem que eu tenho a poesia e a música..
Pra falar de vc
Ainda bem que eu tenho as mãos e a boca ..
Para cantar e escrever
O que não cabe em mim
O que vem de vc
Ainda bem ..

⁠FIOS DOURADOS
Morar na mansidão dos teus
olhos.
ter em meu rosto e mãos, o
sol destes teus cabelos.
Deitar o rosto em teus
seios.
Sentir tuas mãos sobre mim.
Viver, te vendo e ouvindo
a todo minuto.
A cada momento de leve sentir
esses lábios, nos meus lábios,
bem de leve, bem devagar, pousar,
bem..assim
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

⁠Um pouco de felicidade
Tento segurar com as mãos um pouco de felicidade...
Mas tudo são saudades.
Passam em minha mente filmes de nossa trajetória... nossa história.
Falas eternizadas no passado
Ruídos arrastados.
Voos de esperança
que vem como ondas do mar...
Espero com toda a esperança que um dia voltes a me amar.

“SEM VOCÊ”

Eu queria que quando estendesse minhas mãos encontrasse logo as suas... eu queria olhar para frente e ceder seus olhos, como eu queria dizer “amor” e ouvir “te amo”, como gostaria de sentir você, de olhar e perceber que você me deseja , amor como gostaria de te dar sem pensar em receber... eu queria amar você é ser feliz sabendo que você é feliz comigo, eu queria olhar para frente e em todas as direções ver você... eu queria parar tudo e ficar diante de você vivendo só para o nosso amor e amar só você, eu queria agora nesse momento dizer “te amo” e ter você para me ouvir ... mas infelizmente meu querer não é tudo...

Imensidão

⁠Meu ilusório mundo se encontra em minhas mãos, e escorrendo entre meus dedos meus pensamentos vão, voam entre muitos universos distintos, e muitas vezes se perdem nesse imensidão...

J.D.M.S

⁠Candidatos que saem as ruas com microfone em mãos, gritando, na falta de respeito à vizinhança, tumultuando o
trânsito, carreatas barulhentas, buzinassos, foguetórios; a única forma de educá-los é reprovando-os nas urnas por essa velha e ultrapassada forma de
fazerem "política". Existem maneiras mais eficientes e educadas de pedirem os nossos votos.

⁠Não tenhas medo, pare de chorar..
Me dê as mãos, venha cá
Vou lhe proteger de todo o mal..
Não tem razão pra chorar..

⁠Uma, algumas palavras para o Brasil...
É que realmente o Altíssimo toma minhas mãos, minha mente, meu coração e meus lábios, claro que sou todo dele por inteiro, ora, que sabedor é o céu, de toda dor, todo sangramento da alma, eis que o vento do Santo Espírito é um adorno de descanso, dado sim, a vós que remete a minha natureza, que mortificado pela ira inimiga, brota, vivifica ousadamente, diariamente, cotidianamente, muito, muito, muito mais vigorosa e reluzente.
Sim, tendes o ânimo de um útero fértil, de uma mente lúcida, de um sentimento equilibrado, de uma vontade, que o anseio e brio, vibram energicamente, sim, povo meu, que a fé resplandeça como nascer radiante e ousado imponente sol, que a perseverança caminhe sem cessar, como a força das águas que continuam a brotar e jorrar nos mares, que o sangue de Cristo, pelo amor, misericórdia e justiça, seja o mais doce e verdadeiro sabor da tua esperança.
Estou aceso e radiante, não tenha medo das faíscas de minhas chamas, por que o fogo da vida não queima, apenas aquece o Espírito Santo, que banha tua, suas vidas, oh povo meu, pode rasgar tua voz a mim, que muito mais inclino a vós, faço tal e de qual forma, que o alfa da vida ainda não se deu, tão formosura é a intensidade e infinita minha natureza.
Giovane Silva Santos

⁠Um tempo que perdi.

Em mãos,
Um envelope minúsculo.
Nele,
Folhas amarrotadas e algumas escritas, quase impossíveis de ler.
Como Poeta,
Analisei minunciosamente.
Nelas continham,
Antigas inúteis declarações de amor.
Já de certa idade e com o coração facetado pela vida,
Até senti vontade de chorar.
Mas foi um tempo que perdi e nele padeci.
Na ilusão ótica,
Um aparelho contundente em pleno funcionamento.
Solucionando assim,
Indevidas palavras que sem precisão tive que ouvir.
Abordagem única com minha própria sanidade mental.
Proativo,
Problemas solucionados.
Cálculo exato foi o meu e não teórico.
Na matemática do amor,
Que ao passar o tempo,
A vida nos surpreende, inusitadamente......

Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠começou com o tocar de mãos
Segui-se com o tocar dos lábios
Como se entre nós houvesse união
E nossos corpos fossem colados
Mas agora nossas mãos não mais se tocam
Meu nome você não está mais a chamar
Nossos lábios não mais se encontram
E longe de mim você quer estar
Me pergunto o que aconteceu
Será que algo eu errei?
Então a medida que anoiteceu
Meus sentimentos eu enterrei
Meu coração não foi suficiente
Meu amor se foi com o ar
" Acabou " disso esteja ciente
Pois nada é feito para durar

À todas as mães

Como são belas
todas as mães,
com suas mãos que afagam,

por todo o amor
e todo carinho.

Se sou passarinho,
voei de tuas belas mãos,
minha velha mãezinha,

e és o meu pouso
seguro e tranquilo
de volta ao ninho.

Como são belas
tuas mãos enrugadas,
minha velha mãezinha,

pois nelas há um mapa,
para cada etapa
dos meus caminhos.

Osman Matos⁠

Gênio meu...

⁠Por três noites afinco bradei,
com a lâmpada nas mãos há esquentar.
Até provar o meu sagrado para um djin se manifestar.
Quando perseverante é o anseio,
o improvável se cumpre.
Como num passe de mágica,
eles dirão: - Foi só a tua sorte há brilhar!

⁠O alvorecer é para ti felicidade
Compreensão com olhar de humildade
Mãos firmes que não prazem euforias
Olhar profundo de quem não se anuvias

Coração como um mundo fascinante
O léxico inebriante e preconcebido
Gentileza com o tom sempre constante
E o Amor que contagia indefinido

O ofício que se faz imprescindível
O fazer que não precisa ser insensível
De amar, de amar, de amar...

Tu és amável, mas alimentas sutil pudor
Quando sempre, de primazia, então agir
Não permitas que o cansaço do teu labor
se transforme em rancor dentro de ti

Pois amor é o que se vê em teu olhar
De tão voraz solta batidas caloroso
Mas é singelo e nobre silencioso
O silêncio ancoradouro de mais amar


(PIRES, F. A. Primor. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 18).