Poema de Mãos

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SOB O SIGNO DO PRAZER...

Toca-me com tuas mãos de fogo e cetim
Passeia teus dedos pelo meu corpo
Beija com avidez a minha boca carmim
Sussurra meu nome excitado; louco...

Movimenta-te rápido ao meu compasso
Possua-me já!_Dê à minha volúpia vazão
Ampara-me amabilíssimo nos teus braços
Do meu prazer torna-te senhor da paixão.

Não deixe resvalar os meus pensamentos
Para cousa alguma que não seja o teu dulçor
Quero ser tua sempre, não só momentos...

E quando enfim a manhã descer sobre o dia
Adormecer no teu peito com langor
Saciados, em silêncio, somos amor e poesia!

Quem oferta "Flores"
Deixa aromas de alegrias nas mãos de quem as recebem.
E sobram perfumes nas mãos de quem doou.

Penso que o tempo
é amigo do vento ...
Quando de uma pipa lembro
nas mãos do menino desatento.

Sinto minhas mãos tocarem em seu rosto
Mas percebo que era apenas um sonho
Dos teus lábios sinto o gosto
Mas percebo que era apenas um sonho
Sinto um aperto no meu coração
E minto quando nego que é paixão

Paixão ardente


Tenho em minhas mãos fagulhas de fogos
Pronto para jogar em sua lareira de prazer.

Poucas coisas são necessárias para alcançar a felicidade. Ela está ao alcance das mãos da mesma maneira de que a visão aos olhos. É uma conseqüência do caráter do homem. Aquele que decide-se pelos os outros, pelo amor, em doar-se ao próximo, compreende as palavras que pronuncio.

Aquele que conhece a verdadeira felicidade não acomoda-se com a tristeza. É um difusor de sorrisos. É um acolhedor de pensamentos. Um distribuidor de sabedoria e bem.

Tem as mãos calejadas, mas firmes para ajudar a levantar outras mãos. Tem os joelhos marcados por tantas quedas, mas pernas determinadas a seguir caminhando. Olhos que conseguem ver enxergar corações, compreender sonhos.

Eu queria ter:

Nas mãos o poder de resolver todas as diferenças do mundo, e acabar com todo tipo de intolerância e dificuldades.
E as pessoas aceitarem as outras como elas são e não como elas gostariam que fossem.
E acabar-mos com as guerras e disputas pelas coisas que não são nossas e sim um patrimônio de todos

BANHO

Lá vai pelo ralo teu corpo.
Teus olhos, tuas mãos, teus pés, tua boca.
Tuas tetas, tuas coxas, teu corpo inteiro.
Como se eu me despisse de você.
Lavado.
Mas em você me olho
e no espelho dos teus olhos
me vejo: tão nu
e tão vestido.

Se eu fosse uma garota simples, nós ainda caminhariamos de mãos dadas?
E se eu de repente ficasse cega, você ainda iria olhar nos meus olhos?
O que acontece quando eu ficar velha?
E todas as minhas histórias tiverem sido contadas?
Seu coração ainda irá baterá por mim?
Ou ele irá marchar numa nova batida?
Se eu fosse uma garota simples eu não teria uma casa, eu não possuiria nenhuma terra, você ainda continuaria do meu lado?
E nossa chama ainda iria queimar tão forte?
Eu poderia te fazer entender que não existiria nenhuma razão pra pensar duas vezes!
Você seria meu sol; Você seria minha luz.
Ás vezes eu me pergunto porquê eu sou tão cheia desses ritmos infinitos...
Sobre o jeito que eu sinto por dentro...

Eu queria...Ás vezes...

SONETO (acróstico)

Às vezes penso num discreto amigo
Erguendo as mãos a indicar-me a estrada,
Lembrando de minha alma abandonada,
Vem dar-me a sorte de encontrar contigo.

Irei assim, seguindo sem abrigo,
Na esperança de só te ver, mais nada;
A sombra que me segue na jornada
Oculta a tua imagem quando eu sigo!

Feliz, no entanto, se encontrar-te um dia
Enfeitiçada por cruel magia,
Representando a esfinge do oriente!

Então, eu pediria ao meu destino:
Conceder-me esse dom, também divino,
E ser petrificado eternamente.

Saudade

Ai que saudades de ti amor da minha vida
Saudade do toque de suas mãos percorrendo
meu corpo me tocando suavemente
Do calor dos seus beijos ,do sabor da sua boca

Saudade da sua companhia,de ouvir sua voz
sussurando ao pé do meu ouvido dizendo que me ama
chamando meu nome na hora que nos amamos

Ai que saudade violenta que avalassa meu coração
que me faz sentir incompleta por falta do seu ser
saudade de seus sorrisos ,de sua forma de amar
de sua forma de me querer ,ai que saudade

Saudade de sentir seus braços em volta de mim
apertando meu corpo contra o seu,podendo assim
ouvir as batidas do meu coração,ai que saudade

Sinto tanta saudade ....

Um aventureiro ferrenho, desbravador das dores aquelas chamadas rumores.
Tem em mãos apenas o instrumento que busca no lúdico da realidade transformada uma forma engajada de ostentar sua plenitude nas verdades aclamadas.
Desde o breve momento que viu o que olhava em ares pesados presenciados.
Aquela que guia, dita como velha amiga de textos antigos lidos de forma corrida.
Agora transpassa letra a letra de manuscritos,
entre gritos e berros queimados a ferro, sem fogo.
Apenas a chama metafórica pulsando no tutano do osso,
delegado pelo dorço da arte que o anseia.

Êxtase

Ao fechar os olhos
Sinto em meu corpo suas mãos percorrendo suavemente o mundo de emoções que existe em mim.
Encontro-me nesse momento em estado de êxtase
Pétalas de flores nos envolvem
Seu corpo quente
Suado
Feito um anjo alado
Deixa exalar no ar o perfume do amor
Suspiros, olhares profundos
Beijos ardentes
Calientes de desejos
Me entrego
Renego o mundo lá fora
Seu corpo
Suga todas minhas forças
Estou presa, acorrentada
Desprovida
Insana...
Abro os olhos
Relaxo...
Agora só preciso voar!

Quero o teu beijo
Doce, terno, urgente
Quero o teu corpo
Quente, faminto
Quero tuas mãos
Acariciando meu corpo com desejo
Quero a tua boca
Macia e gulosa
Quero teus pensamentos
Para torná-los apenas meus
E fazer de tua existência
O fim de minha eterna busca

EU NOS VI ALI...

Casualmente me chegou às mãos uma foto feita pela sonda "Mars Reconnaissance Orbiter" a partir da superfície de Marte. Mostra a Terra tendo a Lua ao fundo; foto recente... e... ao observá-la me remeteu a uma série de reflexões...

Naquele pálido ponto azul existem 7 bilhões de pessoas, além de outras milhares espécies animais, enfim...fauna, flora, minério, terra, água, vida !!!

Vc consegue visualizar o que estava acontecendo na Terra no momento dessa foto ?

Alegrias pelo nascimento de um filho querido; tristezas pela morte de alguém; aniversários, festas, vitórias, derrotas, frustrações, riqueza, pobreza, decepções, conquistas, a "primeira vez" de milhares de seres... humanos ou irracionais, a "última vez" de outros milhares, expectativas, tristezas, guerras, saúde, o "primeiro amor", o "último amor", a vida sem nenhum amor, a perda, o ganho, a genialidade, a inteligência, o vazio intelecutal, o sorriso, a lágrima, fome, doença, fartura, fé, esperança...

tudo que você possa imaginar e o que não possa imaginar acontece nessa "bolinha" azul... e não em outro lugar...

Os 7 bilhões de pessoas não se encontram durante uma vida... por isso, nada é por acaso.

Os encontros, ainda que em enorme quantidade, são limitados.

O "acaso" nos coloca à prova diariamente, exatamente em função desses encontros serem especialíssimos, necessários, indispensáveis para a realização de cada um de nós, ainda que efêmeros ou duradouros, ainda que conscientes ou insconscientes, ainda que vividos com efervescência ou desprezo, ainda que absorvidos e logo depois descartados...

E ao ver o mundo nessa perspectiva, bem... não importa o que realmente eu possa ter pensado, prefiro apenas verbalizar: "eu nos vi ali..."

O mundo é o que tecemos
juntos todos os dias.

Tecelões e tessitura,
somos mãos e somos linhas.

O mundo é carne e tecido,
seres, fatos e coisas
vestindo o nu existir.

A SERENATA

Uma noite de lua pálida e gerânios
ele viria com boca e mãos incríveis
tocar flauta no jardim.
Estou no começo do meu desespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
Eu que rejeito e exprobro
o que não for natural como sangue e veias
descubro que estou chorando todo dia,
os cabelos entristecidos,
a pele assaltada de indecisão.
Quando ele vier, porque é certo que vem,
de que modo vou chegar ao balcão sem juventude?
A lua, os gerânios e ele serão os mesmos
— só a mulher entre as coisas envelhece.
De que modo vou abrir a janela, se não for doida?
Como a fecharei, se não for santa?

A vida meu amor quer vivê-la
Na mesma taça, erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la
Que importa o mundo e As ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e seus orgulhos vãs?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas

Hoje há somente afagos em minhas mãos
Trago-as molhadas de orvalho
Para que nunca deixam de florescer
E suavemente amanheço poesia.

Sou do tempo...

Que se beijava as mãos dos pais,
Avós, madrinha e padrinho pedindo a benção.
Sou do tempo...
Que tarefa dada era tarefa cumprida.
Sou do tempo...
Que acordava cedo para ir a igreja rezar.
Sou do tempo...
Que o lar era o local respeitoso e harmonioso.
Sou do tempo...
Que se rezava na ceia.
Sou do tempo...
Que se respeitava uma mesa farta,
Onde não existiam sobras, porque a comida era sagrada,
(a dedicação da mãe em prepará-la; não se podia jogar o amor fora e nem chamar de restos o alimento).
Sou do tempo...
Que se respeitava o ser humano, os idosos acima de tudo, que chamávamos de pessoas mais experientes.
Sou do tempo...
Das travessuras, das surras; isso não deixa ninguém revoltado, simplesmente era punido e pedia perdão.
Hoje o tempo meu ultrapassou e nem sei mais quem sou!