Poema de Mãe pra seu Filho Recém Nascido
O Rio Pelotas une duas fronteiras
nascido na Serra Geral junto
com o Sol, a Lua e as estrelas,
é parte do espírito campeiro.
Um rio que cumpre o destino
para a nossa gente ficar de pé,
se deve guardar com toda fé,
é por isso que lembro e louvo.
O meu sangue gaúcho permite
ignorar sempre quando alguém
chamar cada poema meu de louco.
Minh'alma de pouso, galpão e tropa,
nasceram para falar do que importa:
por isso homenageio o Rio Pelotas.
Rio Grande do Jaó de Pedra
criado por Deus para ser
o meu, o seu e o nosso destino,
Nascido na Serra do Espigão,
é irmão do Sol, da Lua
e das estrelas bem aqui
no magnífico Vale do Itajaí
que é em qualquer estação bonito.
Tornado Rio Itajaí-Açu que traz
a este Vale motivos para seguir
sorrindo pela confluência gentil
entre o Rio Itajaí do Sul
e o Rio Itajaí do Oeste,
nos irriga, sustenta e benze,
Mesmo os mais simples gestos
de preservação ele agradece
mesmo que conosco não converse.
Enfeitando com inspirações
as nossas vidas com tão
lindas e sublimes vistas
generosamente tais dádivas
com louvor sempre concede;
Tomar conta com a fineza
que o Rio Itajaí-Açu merece,
também é agradável prece,
que o Bom Deus também agradece.
Rio de quedas grandes,
nascido em Dionísio Cerqueira,
precioso rincão catarinense
és da nossa Pátria Brasileira.
Divino Rio Peperi-Guaçu
profundo que cruza a fronteira,
e se divide com outra Pátria,
agradeço a sua existência!
Rio de beleza imensa que
merece todo o amor
de mais de um protetor.
Enquanto ele e qualquer
outro rio existir,
a vida seguirá a fluir.
A GAIOLA
O passarinho havia nascido na gaiola, recebia comida diariamente, podia viver repousado. Certa feita, a casa entrou em chamas. A mãe da casa abriu a gaiola, na esperança que o passarinho fugisse sozinho, enquanto isso, foi salvar os seus dois filhos que estavam no quarto. Todos que ali residiam correram para fora, mas o passarinho por lá ficou. De tanto amor que recebeu, se acostumou a não fazer nada, mas quando as circunstâncias da vida o empurrou contra a parede, ele não soube voar, mesmo tendo lindas asas.
O meu brio é herdeiro
de Anahí em resistência,
O meu coração é Ceibo
nascido em plena fogueira.
O meu coração é Ceibo
preservado nas paisagens
da Argentina e cantado
nas canções folclóricas.
Minha Pátria Grande é poesia,
sigo como continuidade
de tudo o quê com a terra liga.
Continuo a mesma que nem
em sonho te dá sossego,
sou o teu amor nascido perfeito.
Quando eu nasci em 1975, eu não sabia que tinha nascido. Depois aos 7, os que já estavam aqui antes de mim, me falaram que todos vamos morrer.
Depois para me sacanear o padre ainda tentou me convenceu que vamos ressuscitar…
A conclusão é que somos seres desamparados quanto a verdade da infinita mentira de tudo.
RIVALIDADE EM MIRÍADE
Agora vou contar pra vocês, a história de um quarteto de três:
João nascido em Guaianases e Abel, filho do japonês.
Conheceram-se na adolescência, João com 37 anos e o nissei, cuja idade não sei.
Um tocava gaita, o outro dirigia ambulância.
O mais alto tomava cerveja, o mais novo gostava de melancia (que por causa do acento, não deu rima com ambulância).
Ensaiavam de madrugada, logo após o almoço.
O que chegava mais tarde ia embora mais cedo; e o mais velho da dupla (que ninguém sabe quem é), saía após o café.
Abel ganhou o nome do tio, e João levou o “til” no nome - ambos com quatro letras, mas João levava vantagem por ter duas vogais e um diacrítico, que indicava a nasalização. Ele costumava repetir isso, mas ninguém entendia a explicação.
Já, na numerologia, Abel era o mais importante, uma vez que o “B” significa 1 e o “L” representa o 8, e assim se forma o dezoito, que no jogo do bicho dá porco.
Suíno simboliza o Palmeiras, que empatou com o Ituano em 1998, o ano em que o Titanic ganhou 11 Oscar; daí a vantagem de Abel, que tem um primo chamado Oscar, que foi candidato a vereador em Itaquaquecetuba e teve 11 votos nas urnas.
Ainda com todas essas evidências, cientificamente comprovadas, João não se dá por vencido, e julga ser ele o mais importante, uma vez que casou-se na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado de Mato Grosso.
Cidade com 28 letras, se multiplicado por 3, dá 84, e 1984 foi imortalizado por George Orwell com um clássico da literatura mundial.
E ainda tem o fato de que João tem um primo chamado George, que trabalha como assessor parlamentar em Brasília (mas isso não conta, porque ele não deu conta de passar em concurso e foi nomeado em cargo comissionado).
Adriano Peralta – Escritor Latino-americano.
Coisas que eu sei
Sei que nasci numa época errada
queria ter nascido antes
Sei que o que quero é tão difícil de ser achado, talvez impossível
mas eu quero mesmo assim
Sei que devo pensar em coisas que no momento não me importam
Também sei que não devo pensar em coisas que agora me importam
Sei que te quero agora, mas futuramente não mais
Sei que essa fase vai passar, mas puxa, tá tão difícil
Sei que tenho pressa de viver, pressa de amar, pressa de ser amada, pressa de sentir seu corpo junto ao meu, sua respiração e seu calor, sentir suas mãos envoltas em mim, eu sei que deliro muito
Sei que essas palavras são sobre mim, mas você sabe que também são sobre nós
EU SEI, sou nova demais, e daí ? Eu sei que me quero bem.
Nascido para Queimar
(Entre Vesúvio e Kilauea)
te falei hoje mais cedo,
não se espante
comigo,
se estás acostumada,
com a chama das velas
e fogueiras.
não se assuste
com a temperatura
fulgurante,
não se intimide
com a textura
lancinante,
pois sou lava
vulcânica
que cintila.
sou o magma
escorrendo imparável,
do coração em chamas
da Terra.
sou a rocha derretida
em ebulição,
queimando
a mais de mil graus celsius.
se torna impossível controlar
um elemento concebido
pelo fogo,
advindo deste único
propósito,
nascido para queimar.
(Michel F.M. - Trilogia Ensaio sobre a Distração - 10/11/23)
Eu poderia ter nascido surdo.
E nunca ter ouvido as músicas que tanto amo.
Eu poderia ter nascido cego.
E nunca ter visto uma obra de arte de Deus.
Eu poderia ter nascido sem as pernas.
E nunca ter ido em lugares que fui.
No entanto eu nasci normal.
A maior riqueza de todas.
E todo dia que acordo sou mais rico que no dia anterior.
E agradeço a Deus por isso. E você agradece?
Você tem usado seus olhos para fazer algo bom?
Você tem usado seus ouvidos pra ouvir coisas boas?
Você tem usados suas pernas para ir em lugares bons?
A diferença entre viver e sobreviver não é financeira.
É uma questão de percepção e gratidão.
Obrigado senhor por me permitir nascer. E acordar todos os dias. Amén!
Sou um renascentista
Talvez eu tenha nascido fora do tempo,
mas minha alma caminha pelas ruas de Paris.
Não as ruas apressadas do turismo,
mas aquelas onde a madrugada ainda cheira a vinho, tinta e papel.
Onde os músicos tocam como se o destino dependesse de um acorde
e os poetas bebem a lua em silêncio.
É ali que existo — entre o som e a palavra,
entre o piano e o abismo.
Sou um renascentista: músico, poeta, pianista.
Vivo entre o sagrado e o profano, entre o vinho e o verbo.
Cada nota que toco é um pedaço de mim tentando renascer,
cada verso, uma confissão que o tempo não conseguiu apagar.
Não bebo para esquecer, bebo para lembrar —
que a vida, como a arte, é feita de breves eternidades.
Quando sento ao piano, sinto Paris me ouvir.
Os fantasmas de Debussy e Ravel espiam por sobre meu ombro,
e o Sena, lá fora, parece repetir minhas notas nas águas.
O poeta em mim escreve o que o músico sente;
o músico traduz o que o poeta pressente.
É uma comunhão silenciosa entre o som e o pensamento —
a forma mais bela de loucura.
Ser renascentista é não aceitar a indiferença dos tempos modernos.
É crer que a beleza ainda pode salvar,
que o corpo é templo e o amor é arte.
É brindar com o vinho e com o caos,
com a esperança e o desespero,
porque tudo o que é humano é divino quando há música no coração.
Sou um renascentista.
Poeta, músico, homem que vive nas ruas de Paris —
onde o tempo se curva diante de um piano,
e o vinho se torna prece nas mãos de quem ainda acredita
que a vida é, acima de tudo, uma sinfonia inacabada.
Pedir pra namorar
Eu fui na casa dela
Pra me apresentar
Pro pai e a mãe dela
Pedir pra namorar
Mas que filha mais linda
Que aqueles dois tem
Só com ela eu
Eu não preciso de ninguém
Só com ela
Eu não preciso de ninguém
A flor mais linda do jardim
A estrela mais bela do céu
O meu anjo querubim
Deixa eu provar desse mel
mãe é aquela que carrega seu filho nove meses no ventre, dois anos no colo e o resto da vida no coração.
O pai educa o filho pela razão e força, a mãe pelo sentimento e ternura. Às vezes convém a austeridade, outras o amor. Ambos são necessários para o equilíbrio.
Você só começará a aprender algo sobre a vida quando o teu filho, recém-nascido, segurar o dedo da tua mão pela primeira vez...
O recém-nascido pararia de mamar, cresceria, se tornaria o filho mais novo (mas não tão novo), passaria pedindo moedas, cantaria e bateria os pés, tocaria chocalho e depois violão... Pena, a parede do banco continua sendo o abismo entre o chão de granito e a calçada.
Semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de colhermos um futuro fértil e consciente.
Às vezes amamos profundamente sem saber direito por quê. Isto é normal, pois o amor nasce no coração e se espalha por todo o corpo. A razão é a última a saber.
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