Poema de Justiça

⁠A ética não pode ser concebida como simples ornamento retórico ou valor periférico; é, antes, o esteio inabalável que sustenta a integridade da vida pública e privada. Ausente esse princípio, mesmo as mais retumbantes realizações sucumbem ao opróbrio da imoralidade e da degradação institucional. Em uma sociedade tensionada por crises de legitimidade e pelo abalo das estruturas morais, a ética emerge não apenas como virtude, mas como imperativo categórico, luz que dissipa as sombras do desvio e do arbítrio. É ela que confere densidade moral aos atos, dignifica as escolhas e ancora a confiança do corpo social nas instituições. Sem ética, a autoridade se torna tirania, a liberdade vira licença, e a justiça, mero simulacro.

⁠A corrupção, qual veneno que escorre pelos poros do poder, não nasce do nada. É ensinada, legitimada, assimilada — como quem aprende uma profissão, uma rotina, um idioma. Nesse campo fértil, a teoria da associação diferencial encontra terreno propício: onde há convivência com o ilícito, floresce a propensão ao crime. O Brasil, mergulhado num oceano de desmandos, precisa de uma assepsia ética urgente. A limpeza não será fácil, nem indolor. Mas é necessária. Urge construir um novo pacto social, onde o interesse público se sobreponha às vaidades privadas, e onde os não contaminados — aqueles que não se rendem às tentações do desvio — deixem de ser alijados, para ocupar os espaços de decisão. É tempo de erguermos, com sangue limpo e alma reta, os alicerces de um Brasil que volte a respirar a pureza da honestidade. Que do caos surja um novo horizonte. Que da lama se levante a flor da justiça. E que o povo, cansado de ser traído, reencontre o caminho da esperança.

⁠Eleger líderes que conhecem a fome é garantir que a mesa de todos esteja sempre farta.

⁠A visão de quem conhece a carência de cuidados médicos é essencial para uma sociedade mais justa.

⁠Políticas de saúde eficazes são aquelas que emergem da compreensão profunda das necessidades dos marginalizados.

⁠A verdadeira justiça sanitária só é alcançada quando líderes com experiências de vida difíceis guiam nossas políticas de saúde.

⁠Políticas habitacionais eficazes nascem de quem conhece a luta por uma moradia segura.

⁠A moradia é um direito, e só quem já foi privado dele pode compreendê-lo plenamente.

⁠ Eleger líderes que vieram da base é garantir políticas alimentares justas.

⁠Eleger quem veio de baixo é votar por políticas que miram na raiz dos problemas, não apenas nos sintomas.

⁠A dignidade de uma casa começa com líderes que já viveram a humilhação de não tê-la.

⁠O poder é mais justo quando nas mãos de quem já lutou por ele desde o zero.

⁠A construção de políticas justas começa com líderes que vivenciaram as injustiças

⁠A transformação habitacional é mais profunda quando guiada por quem conhece a luta por moradia.

⁠Quem conhece a falta de moradia sabe a importância das políticas públicas justas.

⁠Quem conhece a precariedade habitacional luta por um futuro melhor para todos.

⁠A política para os necessitados é o abrigo contra as tempestades da desigualdade.

⁠A conta bancária pode estar cheia, mas se o coração estiver vazio de Deus, nada vale.

⁠Ser complacente e conivente com aqueles que estão praticando maldades, embrulhadas na falsa piedade, gera mais status, do que lutar por uma causa justa.

Três características que demonstram ações e hábitos baseados em caráter: honestidade, sensatez e senso de justiça.